segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

O Espirito do Natal Deveria Ser Algo Permanente

Uma das melhores coisas no período natalino é a comunhão e demonstrar afeto entre as pessoas. O que deveria ser permanente, tem um caráter e um espírito provisório. Estou me referindo aos festejos natalinos, dias em que as pessoas procuram praticar a compaixão, a solidariedade e a piedade, mas que passado esse tempo, as pessoas voltam a ser pessoas egoístas, pouco ou nada solidárias, sem compaixão e vivendo no seu mundo particular.

Ilustração

O espírito do natal existe! Agora, não sei se é algo espontâneo ou criado pelo mundo dos negócios. Só sei que no mês de dezembro, respira-se um ar festivo, uma alegria contagiante, com cada pessoa procurando demonstrar afeto e carinho para com a outra pessoa, mesmo sem senti-los.

Passada as festividades do Natal e com a entrada de um novo ano, as pessoas deixam aquele mundo ideal e caem no mundo real, onde as pessoas tem que lutar diariamente pela existência e pelas suas sobrevivências - e isso nos remete ao nosso verdadeiro “eu”, ao nosso individualismo, egoísmo racional, o que faz de cada pessoa um ser extremamente egoísta.

Vem o mês de janeiro, em seguida vem o mês de fevereiro e numa rapidez impressionante, eis que logo chega o mês de novembro que é o começo dos preparativos das festividades natalinas do mês de dezembro. O último mês do ano que é visto como o mês da reconciliação com nós mesmos e com o nosso próximo; com as pessoas se confraternizando e augurando um feliz Natal e um próspero Ano Novo.
O espirito do Natal deveria ser algo permanente
 Tomazia Arouche

Créditos: Dom Severino

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