segunda-feira, 7 de maio de 2018

Filme – Shiloh 2: Amigos Para Sempre (Shiloh 2 - Shiloh Season, 1999)

Oi! Mais um post de filme essa vez com Shiloh 2: Shiloh Season ou Shiloh 2: Amigos Para Sempre (título no Brasil). Trata-se de um filme que marcou minha infância e decidi rever dia desses e quero compartilhar aqui o filme que traz uma ótima mensagem.

Com direção de Sandy Tung. O filme é uma sequência dos eventos ocorridos no filme Shiloh (1996). Nesse segundo filme de 1999, a amizade entre Marty e o cãozinho Shiloh está novamente em perigo, depois que o rancoroso Sr. Judd está querendo de volta seu antigo animal. Mas somente a amizade entre o garoto e o pequeno beagle vai provar que o homem sem coração está errado.

Shiloh 2: Shiloh Season

Em ''Shiloh 2: Amigas Para Sempre'' traz os mesmos personagens e de certa forma os mesmos problemas do primeiro filme, mas leva a mensagem final um pouco mais longe. O primeiro filme focou em um menino que acaba adotando um cachorro (Shiloh) e que quer protegê-lo de seu cruel dono - mesmo que isso signifique mentir para seus pais. Já no segundo filme foca como as pessoas podem ser cruéis e como você pode fazer para ajudá-las a se redimir.

Ambos os filmes são baseados no romance de Phyllis Reynods Naylor, com questões éticas difíceis com as quais as crianças acabam identificando. O cachorro de um menino inspira um amor único e de proteção, e se o menino acha que os adultos (até mesmo seus pais) podem ser uma ameaça para o cãozinho, ele instintivamente fará o que puder para protegê-lo, até mesmo mentir. Não é mesmo?

Quem vai dizer que ele está errado? Sim, ''mentir'' é errado, mas e se for a única opção a sua disposição para proteger alguém que depende de você? Sinceramente eu não acharia legal meu filho trair seu cãozinho. Por outro lado, eu não acho que o deixaria saber disso, deixaria que ele descobrisse de outras maneiras, às vezes pais e filhos têm que conhecer essas peças de paixão para aprender lições que são mais profundas do que palavras.

Shiloh 2: Shiloh Season

''Shiloh 2" ocorre mais uma vez em uma área rural isolada, povoada apenas pelos Prestons, seu vizinho alcoólatra Judd Travers e os amigos próximos. Mais uma vez Marty Preston (agora sob interpretação de Zachary Browne) à beira da adolescência, conseguiu comprar o cachorro Shiloh, do senhor Judd Travers (interpretado por Scott Wilson, de The Walking Dead). Isso agrada seu pai e sua mãe (interpretados por Michael Moriarty e Ann Dowd). Os problemas no segundo filme são causados pelo mal comportamento do sr Judd. Muita bebida, caçando fora de temporada e invadindo terras dos Prestons. E alguém está provocando ele - arranhando seu carro, derrubando sua caixa de correio, libertando os cachorros restantes. Quem pode ser? Há uma linha de diálogo que nos dá uma boa ideia, mas o Judd acha que é o Marty. Isso leva a vários confrontos entre o caçador e o pai de Marty. Depois, há algumas emergências - uma séria, uma de alarme falso - e Shiloh desempenha um papel nas duas vezes.

Scott Wilson mais uma vez traz uma humanidade para o papel complicado de Judd Travers, que é um ser patético. Sim, ele faz mal aos seus cãos, principalmente quando era dono de Shiloh, se tornando nesse segundo filme um homem solitário e vivendo na pobreza.

Enfim, no geral o filme Shiloh 2 passa uma mensagem positiva e que é preciso ser ensinado a ser gentil as crianças e que pessoas cheias de ódio e rancor podem sim ser curadas pelo poder da bondade. O filme marcou minha infância, tanto é que comprei o DVD para minha coleção. Inesquecível.

Para encerrar o post, a canção tema do filme.


''I Just Needed A Friend'' por Rita Coolidge.

Fico por aqui! Até a próxima meus amigos.

2 comentários:

  1. Não tinha ouvido falar desse filme ainda, Walterlan. Gostei da resenha.
    Boa semana!

    Jovem Jornalista
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    Até mais, Emerson Garcia

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  2. Tanto tempo procuro algum lugar que tenha o filme (já que perdi a chance de comprar) e me deparei com esse site que, querendo ou não, me saciou um pouco das boas lembranças que o primeiro e segundo filme me trouxeram nas boas e velhas épocas da tarde. Obrigado pelo incrível texto e toque que trouxe, certamente me deixou com vontade de ter um para mim também!

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