Filme – As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe, 2005)

Falar sobre As Crônicas de Nárnia – The Chronicles of Narnia (2005) é sempre muito bom. É um universo que me apaixonei a primeira vez que assisti quando criança aos 10 anos de idade. Bom, devido recentemente anunciarem que os livros ganhariam uma nova adaptação, eu decidi falar um pouco do primeiro filme pelo qual me apaixonei. Vamos lá!

As crônicas de Nárnia – The Chronicles of Narnia é uma série de sete livros de fantasia escrito por C.S. Lewis, que narram um mundo mágico e fantástico em que vivem belas criaturas, cada um dos livros relatam uma nova aventura. Alguns desses livros ganharam adaptações cinematográficas. Na verdade, a primeira adaptação feita dos livros foi a produção da BBC, como uma espécie de série produzida para tv, aproximadamente, nas décadas de 1980-1990. Eu consegui essa adaptação em DVD dublado distribuído no Brasil pela BV Films.

Mas só foi em 2005 que essa grandiosa história ganharia o mundo pelo estúdio Walt Disney Pictures lançou uma das mais belas adaptações das crônicas, a qual iremos tratar mais especificamente aqui, The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe – As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. Sendo que as sequências foram lançadas mais tarde, Prince Caspian – O príncipe Caspian (2008), ainda pela Disney, e The Voyage of the Dawn Treader – A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010), pela 20th Century Fox.

As Crônicas de Nárnia

As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, do diretor Andrew Adamson (de “Shrek”), abre com uma cena de um bombardeio aéreo em Londres. Em pânico, a família Pevensie vê as casas ao seu redor pegando fogo. Com a ausência do patriarca, que está lutando na guerra, a matriarca toma uma decisão drástica e envia os seus quatro filhos – Peter (interpretado por William Moseley), Susan (interpretada por Anna Popplewell), Edmund (interpretado por Skandar Keyne) e Lucy (interpretada por Georgie Henley, uma verdadeira revelação) – para a casa de um parente no interior da Inglaterra – um local, definitivamente, bem mais seguro.

Os irmãos Pevensie deixaram o ambiente nada liberal da Londres em plena II Guerra Mundial e acabaram indo parar em outro igualmente reprimido. Peter, Susan, Edmund e Lucy nada podiam fazer na casa de seu parente, o professor Digory Kirke (interpretado por Jim Broadbent). Eles só brincavam ao ar livre. Depois de quebrarem uma das muitas regras impostas pela governanta da casa do professor, os irmãos Pevensie decidem se esconder em um guarda-roupa, cuja magia só era conhecida por Lucy e Edmund.

O guarda-roupa continha uma passagem secreta para o mundo mágico de Nárnia, um local que, apesar da sua infinita beleza, escondia uma história muito triste. Há mais de 100 anos, desde que Jadis, a Feiticeira Branca (interpretada por Tilda Swinton) ascendeu ao poder, Nárnia se tornou um local frio e carente do calor humano. Em Nárnia, os irmãos Pevensie irão embarcar em uma fantástica e perigosa viagem para tentar salvar o reino da Feiticeira Branca – com a ajuda do sábio leão Aslan, os irmãos irão descobrir que eles não foram para Nárnia por acaso.

As Crônicas de Narnia

O longa foi indicado ao Oscar (em quatro categorias), sendo: Melhor direção de arte, Melhor Maquiagem (ganhador), Melhores Efeitos Visuais e Melhor Mixagem de Som; duas indicações ao Globo de Ouro e; três indicações ao BAFTA. A adaptação, do diretor Andrew Adamson, encanta e emociona seus espectadores por meio de uma fotografia de tirar o folego, narrando uma história aparentemente simples, que, na verdade, esconde uma grande crítica e faz analogia às ideologias cristãs.

A trilha sonora, de Gregson-Williams, é simplesmente impecável, não é à toa que ganhou o Globo de Ouro, as músicas combinam perfeitamente com as cenas e, mais do que isso, as tornam mais vivas e emocionantes. Os efeitos são, para época, extremamente modernos e muito bem feitos, como podemos ver ao longo do filme, principalmente na construção dos cenários e das criaturas mágicas, destacando o leão, Aslam.

Outro ponto que não poderíamos deixar de comentar é a escolha dos atores, que mesmo não sendo muito conhecidos, dão um verdadeiro exemplo de interpretação. O roteiro é muito bem focado e pontuado, podemos dizer que é digno do livro de Lewis.

Por fim, As crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa é um filme, sem dúvidas, que vale a pena ser visto, pois ele desperta não só nossas lembranças da infância e o desejo de ainda ser criança para poder brincar pelos maravilhosos campos de Nárnia, mas também nossa imaginação e nossa sensibilidade. Por isso, ASSISTAM!

Comentários

  1. Não vejo a hora de lançarem mais um filme.
    Boa semana!

    Jovem Jornalista
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    Até mais, Emerson Garcia

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  2. Oi Walterlan, tudo bem?
    Eu sou muito fã de As Crônicas de Narnia, tanto os filmes quanto os livros. Estou ansiosa por mais uma adaptação. Pena que eles demoram demais! >.<
    Adorei seu blog! Já estou seguindo!
    Beijos;

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Walter Segundo
Lago da Pedra, Maranhão, Brazil
Aspirante a jornalista que é formado em Administração, um rapaz do bem e blogueiro nas horas vagas. Tenho 28 anos e faço mil e uma coisas ao mesmo tempo. Curto músicas, fotografias, séries e muito mais. Criei esse blog com a intenção de compartilhar pensamentos, ideias e meus gostos. Se você se identificou com o blog: Seja bem vindo. Let's go! ;)

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