O terceiro filme da franquia Deus Não Está Morto. God's Not Dead: A Light in Darkness (Deus Não Está Morto: Uma Luz na Escuridão, título brasileiro) foi lançado em 2018, volta abordando a liberdade religiosa como uma batalha egos. Já comentei sobre o primeiro e o segundo aqui.
Dando continuidade a acontecimentos do segundo filme, a trama mostra que uma pequena “chama” pode iluminar o caminho para a cura e a esperança. O personagem Dave (interpretado por David A. R. White), um evangelista, se vê diante de um incêndio que devasta o prédio onde ele administrava a igreja de Saint James há anos.
God's Not Dead: A Light in Darkness |
O terreno que fazia parte de uma universidade estatal passa a ser motivo de embate. Os diretores da Hadleigh University questionam a presença do evangelista e de sua igreja no campus e usam a tragédia para tirá-lo dali. Rapidamente, a batalha se estende pela comunidade local.
Entre as cenas que ilustram os momentos difíceis, a fragilidade humana e a força que se deve buscar em Deus, há também momentos de reflexão quando alguns personagens questionam sua fé. Como o próprio subtítulo já diz ''Uma luz na escuridão'' a igreja precisa verdadeiramente ser isso. Depois do incêndio que destrói templo, uma chama de esperança se acende.
Às vezes basta uma fagulha, que se torna chama.
Se a chama espalha, o poder pode ser tão avassalador
que transforma tudo ao seu redor.
Além da luta igreja x universidade, há tramas paralelas, só que não foram muito exploradas. A relação entre o pastor e seu irmão, Pearce (interpretado por John Cobertt), advogado convocado para ajudar Dave no processo, é bem desenvolvida e traz um emocionante ar familiar para a história. O próprio reverendo admite a falta de um irmão em sua vida, e após a perda da igreja – e de uma amizade construída ao longo dos três filmes – se vê obrigado a pedir ajuda ao seu irmão advogado, já há muito distante.
Mas o mesmo não se pode dizer dos outros personagens. Adam Richterson (interpretado por Mike C. Manning), que se envolve no incêndio da Igreja Saint James, merecia um desenvolvimento melhor, juntamente com sua namorada, Keaton (interpretada por Samantha Boscarino), que inicia o filme promissoramente, como uma menina com a fé questiona, buscando respostas, mas o filme erra em não explorar isso.
Enfim, apesar do filme não ser impactante como os anteriores, passa uma grande mensagem e que merece reconhecimento pela mesma. Trouxe um tema importante a ser discutido, e evidencia como ambos os lados cometem erros grosseiros. Apesar de abordar a religião de maneira rasa, acerta nos sentimentos que envolvem o caso e mostra literalmente que igreja é muito mais do que um terreno e uma construção de tijolos. Recomendo.
O melhor pra mim é o primeiro, sem sombra de dúvidas.
ResponderExcluirBoa semana!
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O blog está em HIATUS DE VERÃO até o dia 23 de fevereiro, mas tem post novo. Comentarei nos blogs amigos nesse período.
Até mais, Emerson Garcia