quinta-feira, 25 de abril de 2019

Livro: “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter

Ganhar dinheiro sempre foi a ambição de milhões de pessoas em todo o mundo. Por que será que alguns conseguem tanto e outros vivem tentando e nunca chegam lá? Isso sem considerar os miseráveis, ou seja, aqueles que nunca deixarão a condição de necessitados.

Para responder a estas perguntas um imenso volume de livros foi produzido em todos os tempos dentro das mais diversas vertentes: o rico que rouba do pobre; o capitalismo imperialista que oprime os países pobres para que os países do Primeiro Mundo sejam ricos; a luta de classes, tese marxista, que define os rumos da história a partir do fator econômico; oportunidades diferentes e outras considerações que têm lógica e razão.

“Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter

Pai rico, pai pobre é um livro que conhece tudo isso e, portanto, abandona todas as justificativas para ensinar o segredo dos ricos. Os autores, pessoas de sucesso que têm em suas contas alguns milhões de dólares, não estão preocupados com nenhuma doutrina sobre o capital; eles se dispõem a contar o que fizeram e como entendem o funcionamento do mundo, lugar de atuação de ricos e pobres, mostrando como os ricos inventam o dinheiro.

Os ricos têm as regras do jogo do dinheiro? Sim. Mas as regras não foram dadas, ofertadas, foram produzidas por comportamentos que atravessam histórias, filosofias de vida de famílias, mentalidade de culturas, currículos de escolas, sem excluir os que já têm e os que querem ter. É bom lembrar que nem todos os ricos nasceram ricos e nem ganharam suas fortunas de presente. Muitos vieram de profunda e difícil pobreza.

Partindo de uma experiência de vida, um dos autores teve um pai intelectual, professor universitário, que nunca conseguiu organizar a vida financeira e nem guardar dinheiro e a ajuda de um homem sem estudos, que não gostava de escola, mas era dono de uma grande fortuna, exercia influência na sociedade e sabia os caminhos do dinheiro, a história do texto ganha ares muito simples e atraentes.

Os ricos compram ativos, ou seja, aquilo que vai gerar dinheiro, renda, livrando a pessoa da escravidão do trabalho; os pobres compram dívidas; a classe média compra passivos pensando que está comprando ativos. Tudo depende de uma inteligência financeira, verdadeira alfabetização para aprender a ler os números. Os ricos aprendem isso e inventam o dinheiro.

Leitura sedutora, advertência deve ser feita aqueles que gostam de "teorias": o livro não é técnico; é relato de uma filosofia de vida capaz de livrar os alfabetizados financeiramente a sair da corrida dos ratos. Como é isso? A resposta está no livro. Vale a pena!

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