Agora tudo vai mudar.
Assim como o primeiro filme, também foi dirigido por Howard Zieff. Nesta sequência do filme anterior, Vada (interpretada por Anna Chlumsky) agora está com 13 anos. Há um feriado próximo e Vada precisa fazer um trabalho da escola a tarefa de escrever sobre alguém que não conheça e que teve uma grande conquista. Enquanto os amiguinhos vão escrever sobre as celebridades, Vada escolhe escrever sobre sua mãe, já que nunca a conheceu. Todas as pistas que Vada tem cabem em uma caixa de metal e com a ajuda de Shelly (interpretada por Jamie Lee Curtis), Vada consegue convencer o pai Harry (interpretado por Dan Aykroyd) a deixa-la ir para Los Angeles, cidade natal de Maggie (sua mãe que faleceu). Assim que chega na casa do tio, Vada conhece Nick (interpretado por Austin O'Brien), um adolescente também de 13 anos. Nick é filho de Rose, a namorada/esposa do tio. E é Nick quem serve de guia para que Vada possa andar por Los Angeles e descobrir tudo que pode sobre a mãe. Juntos, eles ficam cada vez mais unidos nessa procura. E assim vai sai à caça dos amigos com quem Maggie andava no tempo da escola, quanto descobre quem era essa mulher e quais suas conquistas. Vada se depara com algumas surpresas sobre suas raízes e sobre si mesma, ao mesmo tempo que enfrenta as incertezas da adolescências: o primeiro amor, os primeiros beijos e o seu lugar em uma família prestes a mudar.
Jamie Lee Curtis, Dan Aykroyd e Anna Chlumsky em My Girl (1994) |
Austin O'Brien e Anna Chlumsky em My Girl 2 (1994) |
Na segunda parte, não é muito diferente, novamente Vada se depara com outra inquietação, buscar a verdadeira identidade de sua mãe. A trama se passa neste cenário onde a busca pelo “ser” de seu ente querido leva a menina novamente a encontrar, inesperadamente, um outro amor. A diferença principal entre os dois filmes está no fato de que no primeiro Vada descobria sobre si mesma. Não de uma forma tão literal como faz no segundo. O primeiro filme era sobre as impressões dela do mundo ao seu redor. Já o segundo filme é sobre a mãe de Vada, que é pouco falada no primeiro. Pouco sabemos dela, do que gostava, o que fazia. E Vada sente um vazio por não saber quem é a própria mãe. Pelo menos ela tirou da cabeça a ideia de que foi culpada por sua morte. Mas Vada mantém os pés no chão enquanto vai descobrindo que Maggie não era perfeita, mas vivia com tudo que a vida podia oferecer.
Eu gostei bastante da sequência, acho que dá um rumo novo para Vada que cresceu cercada de perdas, ainda mais morando em uma funerária. É o ápice de dar a volta por cima, mostrando o quanto a vida pode mudar sem precisar esquecer para sempre o passado. É boa a ideia. Parece estranho o título como sendo o primeiro amor novamente, mas vale lembrar que o primeiro mesmo que era o Thomas morreu no primeiro filme. E de certa forma não estamos todos vivenciando um primeiro amor, mesmo que ele seja novo. Além de uma boa história, essa sequência trouxe uma linda fotografia, muitas gravações fora de estúdio e eu gostei muito de presenciar a cidade de Los Angeles daquela época. Fica devendo um pouco do primeiro, mas confesso que gostei muito da continuação. A Vada é uma personagem tão carismática, com uma personalidade linda, então é sempre bom ver ela novamente.
A canção clássica ''My Girl'' dos The Temptations marca presença também nessa sequência. Recomendo numa tarde de sábado. Até mais!
Não sabia que o filme tinha continuação.
ResponderExcluirBoa semana!
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Até mais, Emerson Garcia