Alemanha, 1940. Bruno tem oito anos e vive com sua família em Berlim. Quando seu pai, um oficial nazista, é promovido, ele é obrigado a abandonar seus amigos e se mudar para uma região deserta onde não há nada para fazer. Um dia, o menino ignora a proibição da mãe e anda até um misterioso local cercado, onde todos usam roupas listradas. Lá, ele conhece Shmuel, um garoto de sua idade que vive do outro lado da cerca. Os dois desenvolvem uma amizade proibida, que terminará por introduzir Bruno no terrível mundo dos adultos.
O filme aborda temas políticos, sociais e, principalmente, Históricos, não expondo nenhuma vítima, mas trazendo uma mensagem de uma emocionante trajetória relatada pelo cinema, sobre um dos maiores massacres da história da humanidade.
O filme aborda temas políticos, sociais e, principalmente, Históricos, não expondo nenhuma vítima, mas trazendo uma mensagem de uma emocionante trajetória relatada pelo cinema, sobre um dos maiores massacres da história da humanidade.
Asa Butterfield interpreta Bruno |
Logo que chega à nova casa, essa fazenda que ele avista do quarto passa a ser a possibilidade que ele tem de alterar a rotina solitária do lugar e arranjar alguém para brincar. E é isso que ele busca quando desobedece as orientações de sua mãe e vai até o jardim dos fundos, de onde sai em direção àquelas pessoas de pijamas listrados. Lá, ele conhece Shmuel (interpretado por Jack Scanlon), que também tem oito anos, mas vive do outro lado da cerca. As visitas ficam cada vez mais frequentes e, curioso, ele passa a perguntar a seus pais e à sua irmã o que é esse lugar e quem são aquelas pessoas, mas as respostas, ora evasivas, ora negativas, não têm nada a ver com o que seu coração lhe diz.
O Menino do Pijama Listrado (The Boy in the Striped Pyjamas, 2008) |
O tal campo de concentração, como chamam, não tem nada de belo e de alegre como ele vê nos vídeos mostrados a seu pai, e o menino judeu não se parece em nada com o monstro desenhado por todos. Então por que ele tem que ser inimigo? Essa é uma das coisas que Bruno não consegue entender. Mas se o amigo Shmuel não pode vir para o lado de cá da cerca, por motivos que ele também não compreende, então talvez seja mais fácil que ele mesmo passe para o lado de lá. E é exatamente essa decisão que ele toma quando Shmuel pede ajuda para encontrar o seu pai que não voltou de um ''serviço''.
O filme é baseado na obra homônima do irlandês John Boyne, escrito em 2007. Consigo definir o filme em uma palavra: inocência. É uma história que mexeu muito comigo e com certeza permanecerá na minha memória por um bom tempo. Levanta o debate que nenhuma criança nasce preconceituosa, são os adultos que colocam a maldade no coração das crianças. Já o desfecho deixa a lição que não importa status ou riqueza, no final somos todos iguais. Recomendo!
Eu vi o filme quando foi lançado e gostei muito, por isso decidi ler o livro, mas ficou muito aquém das minhas expectativas...
ResponderExcluirVi esse filme numa aula de português.. com cerca de 11/12 anos! Gostei imenso! Passa uma mensagem incrível.
ResponderExcluirEu li o livro, ainda não vi o filme. Gostei muito do livro, tem uma leitura fácil, fluida e uma mensagem muito importante. Eu li já com meus 19, 20 anos, mas acho um bom livro para jovens leitores de 12 anos.
ResponderExcluirO final desse filme é chocante. Adorei a resenha.
ResponderExcluirBoa semana!
O blog JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE INVERNO, de 20 de julho à 29 de agosto. Mas tem post novo. Nesse período comentaremos nos blogs amigos.
Até mais, Emerson Garcia
Jovem Jornalista
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Assisti o filme e me emocionei, é lindo. A história é pesada e transmitida de uma maneira muito delicada.
ResponderExcluirBeijos.
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