Oi pessoal! Aproveitando os bons acessos que esses posts nostálgicos garantem ao blog, venho com mais uma lista e dessa vez com séries brasileiras. Pois é, é isso mesmo hahaha, apesar de compartilhar a maioria das vezes só séries norte-americanas aqui, eu acompanhei algumas séries de outros países, inclusive do meu Brasil que produz e produziu muita coisa de qualidade. Porém quero justamente falar das séries produzidas no passado e que de uma forma ou outra marcou minha infância, meu crescimento e assim vai, rs. O post também serve também para mostrar a qualidade e a capacidade do Brasil em produzir ótimas atrações. Então vamos lá!
1. Tudo Que É Sólido Pode Derreter (2009)
Tudo Que É Sólido Pode Derreter |
A série contou a história de Thereza (interpretada por Mayara Constantino), que é uma adolescente comum, e como uma grande parcela de jovens brasileiros, estuda em um colégio estadual. Ela acabou de perder seu tio, que era escritor e ator de peças teatrais, então ainda se recuperando da perda da pessoa que ela mais amava, acaba entrando de cabeça nos livros que o professor de literatura passa no colégio. Os livros mais o amor pela leitura, faz com que tudo da vida de Thereza vire uma releitura moderna dos livros que estão presentes na maioria dos vestibulares do país.
O mais legal da série é que você aprende se divertindo, já que cada episódio é sobre um dos onze livros que caem em vestibulares e provas de colegial. Eu mesmo adoro ler, mas confesso que desses livros só consegui ler uns quatro, são muito enfadonhos e muitas vezes eu dormi durante a leitura.
Vocês não tem noção como eu fui viciado nessa série, foi lá por 2009. Um fato curioso é que ela foi exibida em vários canais após seu término na TV Cultura, daí foi reprisada no Sony Spin e TV Ra-Tim-Bum (acredite ou não, acompanhei em todos). Eu realmente curtia muito a série e foi uma pena que teve poucos episódios.
2. Confissões de Adolescentes (1994-1995)
Outra série marcante da TV Cultura (uma rede aberta brasileira que tem uma programação voltada a educação e entretenimento de qualidade). E vão se acostumando tem mais duas séries deles na lista. Confissões de Adolescentes foi produzida nos anos 90, mas mesmo após o término da exibição original, continuou a ser reprisada. E então foi aí que fui assistir a série já um pouco crescido, e curtia muito os episódios. Era a típica galera jovem dos anos 90.
Confissões de Adolescentes |
Os episódios retratavam as histórias cotidianas e os conflitos de quatro jovens irmãs no Rio de Janeiro, vividas por Maria Mariana, Georgiana Góes, Daniele Valente e Deborah Secco. A série também apresentou uma trilha sonora de excelente qualidade, com direito a ''Stand by me" do Ben E. King e os grandes clássicos da MPB (música popular brasileira).
Não foi por menos que a série conseguiu uma indicação ao Emmy Internacional de melhor programa infanto-juvenil em 1995. Em 2013, a série ganhou uma adaptação contemporânea para o cinema (mas não conferi ainda).
Não foi por menos que a série conseguiu uma indicação ao Emmy Internacional de melhor programa infanto-juvenil em 1995. Em 2013, a série ganhou uma adaptação contemporânea para o cinema (mas não conferi ainda).
3. Mundo da Lua (1991-1992)
Mais uma produção da TV Cultura. Ahhhhhhh e por incrível que pareça talvez seja a única série dessa lista que ainda vejo uma vez ou outra, pois até os dias de hoje ela é reprisada pela TV Rá-Tim-Bum.
Mundo da Lua |
A série foi produzida de 1991 a 1992 e eu nem sonhava em nascer hahahaha. O seriado apresenta Lucas Silva e Silva (interpretado por Luciano Amaral), um garoto que ganha um gravador de seu avô paterno Orlando (interpretado por Gianfrancesco Guarnieri) ao completar dez anos. Em meio aos problemas típicos da passagem da infância para a adolescência, Lucas cria no gravador histórias a partir de como gostaria que as coisas fossem. Ele vive na casa do avô com os pais, Rogério (interpretado por Antônio Fagundes), professor que se desdobra para conseguir trabalhar em três empregos, e Carolina (interpretada por Mira Haar), que trabalha em uma boutique; a irmã mais velha, Juliana (interpretada por Mayana Blum); e a empregada Rosa (interpretada por Anna D'Lira), que enquanto namora Marcelo, conversa com apresentador Ney Nunes em seu rádio.
Alô? Alô? Planeta Terra, Planeta Terra, Planeta Terra chamando... Alô? Esta é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva & Silva falando diretamente do mundo da lua onde tudo pode acontecer....
...sem dúvidas foi um marco!
4. Castelo Rá-Tim-Bum (1994-1997)
Sim, também da TV Cultura haha. Talvez a série com maior visibilidade da lista. E que também já falei dela no blog na lista As 6 Séries Que Me Provocaram Medo. Parece ser meio bobo uma série adorável dessa provocar medo, mas como disse lá se trata de alguns personagens peculiares que provocaram o medo hahaha.
Castelo Rá-Tim-Bum |
Castelo Rá-Tim-Bum apresenta Nino (interpretado por Cassio Scapin) é um garoto de 300 anos que vive com seu tio, o Dr. Victor (Sérgio Mamberti), um feiticeiro e cientista, e com sua tia-avó Morgana (Rosi Campos), uma feiticeira de 6.000 anos de idade. Os três moram em um castelo em algum bairro implícito na cidade de São Paulo.
Aprendiz de feiticeiro, Nino nunca frequentou uma escola, por causa da idade nada comum de 300 anos. Seus pais o deixaram morando com Victor e Morgana, porque precisavam viajar numa expedição no espaço sideral, levando seus dois irmãos mais novos. Apesar de ter amigos animais sobrenaturais no Castelo, Nino, sentindo falta de amigos como ele, resolve fazer um feitiço que aprendeu com seu tio Victor, e acabou trazendo para o Castelo, três crianças que tinham acabado de sair da escola, o que rende muita aventuras. Também apresentou o Luciano Amaral (do Mundo da Lua).
A série foi um sucesso enorme, tanto é que ganhou um filme homônimo em 1999.
5. Sitio do Picapau Amarelo (2001-2007)
Vocês devem conhece bem os memoráveis livros do Monteiro Lobato, especialmente da galera do Sitio do Pica Pau Amarelo. A Marquesa de Rabicó, Narizinho, Pedrinho e entre outros personagens inesquecíveis. Em 2001 mais uma adaptação do sitio ganhava vida, era Sitio do Picapau Amarelo nas manhãs da Rede Globo. E vocês não tem noção o quanto eu gostava da série.
Sitio do Picapau Amarelo |
As histórias do Sítio do Picapau Amarelo são ambientadas no sítio de Dona Benta (interpretada por Nicette Bruno), uma velha senhora que vive afastada da correria e do barulho da cidade grande. Ela conta com a amizade da Tia Nastácia (Dhu Moraes), que cozinha quitutes para ela e sua neta, Lúcia, mais conhecida como Narizinho (interpretada por Lara Rodrigues). Vivendo sozinha e tendo apenas as duas mulheres idosas como companhia (além de Rabicó, seu bicho de estimação), a menina vive brincando com sua boneca Emília (interpretada por Isabelle Drumond), feita por Tia Nastácia com restos de retalhos de pano de sua saia velha. Também vive no Sítio o velho Tio Barnabé, responsável pela manutenção do Sítio. Além de Pedrinho (interpretado por César Cardadeiro) e outros personagens do Sitio.
Nessa nova versão de 2001, a série rendeu 7 temporadas, mas as que marcaram foram as temporadas iniciais. Depois parei de acompanhar a série, principalmente a última temporada que teve seu elenco todo modificado, resultando em seu cancelamento. Mas a série foi muito marcante, vibrava a cada episódio.
6. Hoje é Dia de Maria (2005)
Ah, Hoje é dia de Maria... lembro que assistia isso sempre antes de ir dormir, era exibida logo após a telenovela do horário nobre da Rede Globo. A série chamou muito a atenção na época pois tinha uma linguagem diferenciada, teatral e lúdica e por transpor o universo de cultura popular para uma sofisticada produção televisiva.
A fábula infantil de uma menina chamada Maria (interpretada por Carolina Oliveira) órfã de mãe, cuja madrasta a seduziu com favos de mel para depois lhe dar o fel. Sua madrasta a enterrou nas terras do pai viajante e lá cresceu um capim muito verde. Quando o pai retornou, ao passar por aquele terreno, ouviu o canto da menina e a desenterrou, ressuscitando-a. Cansada do inferno no lar, causado pela madrasta, Maria foge em busca das franjas do mar, e faz um longo passeio pelos contos populares brasileiros.
Em sua viagem, se encontra com vários personagens fantásticos e é amparada pela imagem de Nossa Senhora da Conceição, que dá alento. Ao defender o amigo Zé Cangaia do demônio Asmodeu, que queria lhe comprar a sombra, Maria desafia o Diabo, que, irado, lhe rouba a infância. De um dia para o outro, Maria acorda já adulta, e conhece o seu amado, um jovem vítima de uma maldição: durante a noite é homem, mas ao raiar do dia é transformado num pássaro que sempre a seguiu e protegeu desde menina. O amor de Maria tem dois inimigos: o Diabo Asmodeu e o saltimbanco Quirino, que apaixonado por ela e louco de ciúme, aprisiona seu amado.
Com poucos episódios a série marcou bastante. Teve uma continuação, porém não lembro de ter acompanhado.
Ah, Hoje é dia de Maria... lembro que assistia isso sempre antes de ir dormir, era exibida logo após a telenovela do horário nobre da Rede Globo. A série chamou muito a atenção na época pois tinha uma linguagem diferenciada, teatral e lúdica e por transpor o universo de cultura popular para uma sofisticada produção televisiva.
Hoje é dia de Maria |
A fábula infantil de uma menina chamada Maria (interpretada por Carolina Oliveira) órfã de mãe, cuja madrasta a seduziu com favos de mel para depois lhe dar o fel. Sua madrasta a enterrou nas terras do pai viajante e lá cresceu um capim muito verde. Quando o pai retornou, ao passar por aquele terreno, ouviu o canto da menina e a desenterrou, ressuscitando-a. Cansada do inferno no lar, causado pela madrasta, Maria foge em busca das franjas do mar, e faz um longo passeio pelos contos populares brasileiros.
Em sua viagem, se encontra com vários personagens fantásticos e é amparada pela imagem de Nossa Senhora da Conceição, que dá alento. Ao defender o amigo Zé Cangaia do demônio Asmodeu, que queria lhe comprar a sombra, Maria desafia o Diabo, que, irado, lhe rouba a infância. De um dia para o outro, Maria acorda já adulta, e conhece o seu amado, um jovem vítima de uma maldição: durante a noite é homem, mas ao raiar do dia é transformado num pássaro que sempre a seguiu e protegeu desde menina. O amor de Maria tem dois inimigos: o Diabo Asmodeu e o saltimbanco Quirino, que apaixonado por ela e louco de ciúme, aprisiona seu amado.
Com poucos episódios a série marcou bastante. Teve uma continuação, porém não lembro de ter acompanhado.
7. A Diarista (2004-2007)
Mais uma série marcante brasileira, A Diarista era muito divertida. Lembro quando tinha uma chance assistia aos episódios nas noites de quinta (não lembro exatamente o dia da semana, mas era por aí).
Marinete ou Nete (interpretada por Cláudia Rodrigues), como é chamada por suas amigas, não tem medo de trabalho. Ela é uma diarista e cada dia trabalha numa casa diferente com vários tipos de patrões (a maioria são malucos ou pães duros), durante suas diárias ela conhece novas pessoas e arranja muitas confusões. Suas amigas, Dalila (Cláudia Mello), Ipanema (Helena Fernandes), Solineuza (Dira Paes) e o chefe Figueirinha (Sérgio Loroza) sempre estão na área para ajuda-la ou tirá-la de uma confusão, que eles mesmos a colocaram. A série tem a Abolição como bairro do apartamento de Marinete.
8. A Grande Família (2001-2014)
E por último, mas não menos importante que as outras é A Grande Família. Talvez a série com maior tempo no ar da lista, foram 14 temporadas produzidas. Lembro que as temporadas iniciais foram bem marcantes e divertidas, porém com o passar dos anos deixei de acompanhar a série, mas nem por isso não iria incluir ela na lista.
A adaptação de um grande sucesso da década de 1970 foi retrato bem-humorado do cotidiano de uma família suburbana. Alcançando todo o país, foi acompanhado por gerações de brasileiros que viam em Lineu, Nenê e companhia um reflexo de suas próprias vidas em família.
E por último, mas não menos importante que as outras é A Grande Família. Talvez a série com maior tempo no ar da lista, foram 14 temporadas produzidas. Lembro que as temporadas iniciais foram bem marcantes e divertidas, porém com o passar dos anos deixei de acompanhar a série, mas nem por isso não iria incluir ela na lista.
A adaptação de um grande sucesso da década de 1970 foi retrato bem-humorado do cotidiano de uma família suburbana. Alcançando todo o país, foi acompanhado por gerações de brasileiros que viam em Lineu, Nenê e companhia um reflexo de suas próprias vidas em família.
Então... finalizo a lista!
A maioria dessas séries foram mais destinadas ao público infantil ou juvenil. Atualmente o Brasil produz muitas séries de qualidade, um exemplo é a Netflix e a HBO investindo cada vez mais em nosso território. Tem também as telenovelas produzidas pela Rede Globo que ganham o mundo com seu padrão de qualidade. Enfim, o Brasil merece ser mais prestigiado até mesmo por nós brasileiros, que costumamos não valorizar muitos nossos produtos. Fico por aqui, até mais!