Oi pessoal! Mais uma semana começou e entra a contagem regressiva para o ano novo, só que eu não tô animadão. Espero mudar até lá, mas está difícil. Hoje trouxe uma canção que reflete um pouco sobre a minha vida. Trazendo hoje ao blog a banda Mazzy Star com 'Fade Into You', espero que curtam.

Hope Sandoval e David Roback, as mentes melancólicas por detrás dos Mazzy Star


No começo da década de 1990, a expansão do Rock Alternativo e o posterior fenômeno iniciado pelo Nirvana levaram diversas gravadoras e selos independente à caça. Todos queriam ter seu próprio exemplar desse novo universo musical que estava nascendo, efeito que fez a britânica Rough Trade (gravadora que apresentou os Smiths) e a norte-americana Capitol a investirem pesado no trabalho da dupla californiana Mazzy Star.

Vieram assim os adoráveis She Hangs Brightly (1990) e So Tonight That I Might See (1993), obras que mesmo sob baixa repercussão do público e da crítica serviram para alicerçar a proposta de Hope Sandoval e David Roback, eixo do Dream Pop que só viria a ser compreendido em totalidade anos mais tarde.

A primeira vez que ouvi falar em Mazzy Star foi quando escutei uma rádio online onde tocava justamente Fade into You. Escutei e gostei. Não tem como não gostar da bela melodia, da doce tristeza e ritmo lento que vai embalando a música. Gostei, mas ficou nisso mesmo.

Mazzy Star é aquele tipo de banda de banda que conta com uma belíssima cantora extremamente talentosa e que tem um estilo único, inconfundível, e que marca um determinado momento da vida.

A banda encerrou em 1997. Em 2000 fez alguns trabalhos juntos, porém logo depois disso ficaram em um hiatus por um tempo indeterminado. Em 2010 voltaram a ativa, logo em 2013 foi o lançamento do álbum Seasons of Your Day para a alegria dos fãs.

Fade into You acabou virando a canção de assinatura da banda. Se tornou bastante conhecida por tocar em séries de tv norte-americana, como Gilmore Girls, CSI, Cold Case, The Following, Person of Interest, True Blood, Mistresses, Felicity e American Horror Story - para citar algumas.

Conseguiu a posição #44 no U.S. Billboard Hot 100 e o #3 U.S. Billboard Modern Rock Tracks, em geral a banda se posicionou bem nos rankings da Billboard e foi bem aclamado pela crítica.

Aumenta o som!


Isso é tudo. 
Ei, nessa noite de natal vem a sensação nostálgica de rever alguns filmes que andam sendo reprisados nos canais da TV paga, hoje sem muita paciência e ânimo para rever alguns deles, diferente de outrora que vibrava só de pensar que iam ser exibidos na melhor época do ano: o natal e o ano novo.

Vamos lá! São os 7 filmes que marcaram minha infância. Claro que não foram apenas esses filmes, foram vários, mas não quero estender o post.

1 - ESQUECERAM DE MIM

(Home Alone, 1993)

Poster/Divulgação

Não importa quantas vezes a televisão brasileira tenha reprisado: Esqueceram de Mim é tão sinônimo de Natal quanto o especial do Roberto Carlos. Lançado há 25 anos, o longa conta a história do garoto Kevin, que é esquecido pela família durante os feriados e precisa defender a casa de dois bandidos bem atrapalhados.

Hoje, qualquer acontecimento deste filme seria incabível e impossível de acreditar. O jovem Kevin – é interpretado pelo então prodígio Macaulay Culkin (que na época eu adorava todos os seus filmes).

Assistir Esqueceram de Mim ainda proporciona o mesmo sentimento leve de uma época onde a nossa única preocupação no fim de ano era terminar o ano letivo sem recuperação, comer muita comida gostosa nas reuniões da família e ganhar a nova um presente de natal.

2 - UM HERÓI DE BRINQUEDO

(Jingle All the Way, 1996)

Poster/Divulgação

Superdivertido, o clássico “Um Herói de Brinquedo” traz o ator Arnold Schwarzenegger e o comediante Sinbad em uma busca desenfreada pelo brinquedo de ação “Turbo-Man” às vésperas das festividades. 

Assisti pela primeira vez na Rede Globo, ainda muito novo, depois foram diversas reprises do filme sempre nessa mesma época e claro eu já aguardava ansiosamente para assistir.

Quando a gente é criança nem percebe, mas o filme é uma crítica ao consumismo da época Natalina!

3 - MILAGRE NA RUA 34 

(Miracle on 34th Street, 1994)

Cena/Filme

Remake de um filme de 1947, este é um ótimo filme para assistir nesta época do ano. Mara Wilson, atriz de Matilda, é uma garotinha crédula sobre a existência do Papai Noel. Como o próprio título do filme diz, em algum momento ela passa a acreditar e isso afeta diretamente sua vida e as pessoas ao seu redor. 

Milagre na Rua 34 é um filme mágico, atemporal e contém uma delicadeza inexplicável em seu roteiro e direção. John Hughes, um gênio em retratar sentimentos e angústias juvenis, escreveu o roteiro e produziu este filme, assim como fez em Esqueceram de Mim.

A última vez que assisti esse filme foi no Corujão da Globo e foi nessa época também. Sem dúvidas, é uma boa história e um excelente filme para toda a família.

4 - O GRINCH

(How the Grinch Stole Christmas, 2000)

Poster/Divulgação

Inspirado no livro de Dr. Seuss, de muito sucesso nos Estados Unidos, O Grinch conseguiu, inclusive, popularizar o personagem fora da América. O Grinch é um sujeito mal humorado, estranho e que odeia o Natal. Ele cria um plano mirabolante para "roubar o Natal" e impedir que moradores da cidade vizinha celebrem a data.

O filme é bem divertido e possui um visual marcante. A direção é de Ron Howard Jim Carrey protagoniza o personagem que faz de tudo para sabotar as festividades. Com suas piadas, rimas e um visual incrível, o filme foi a maior bilheteria dos anos 2000.

A primeira vez que pude assistir ao filme foi em 2001, quando a operadora de TV por assinatura Sky vendia o filme em seus canais premiere, tínhamos que comprar para poder assistir. Meu pai infelizmente nunca chegou a comprar o filme, porém tínhamos direito de assistir pelo menos cinco minutinhos do filme antes do sinal ser bloqueado. Depois em outra oportunidade acabei assistindo o filme por completo.

5 - NATAL EM FAMÍLIA

(I'll Be Home for Christmas, 1998)

Poster/Filme

O filme, conta a história de um estudante que resolve, na última hora, voltar para a casa dos seus pais durante o feriado de natal. Enquanto se mete em muitas confusões no caminho de casa, ele aprende uma série de lições sobre o significado da vida e da data. Foi protagonizado por Jonathan Taylor Thomas e ainda tem Jessica Biel no elenco.

A primeira vez que assisti foi no SBT em suas sessões de filmes e depois foi parar na Sessão da Tarde da Globo. Sem dúvidas é um ótimo filme para rever nesse natal, mesmo já adulto.

6 - UMA NOITE MÁGICA

(Jack Frost, 1998)

Cena/Filme

No filme, Charlie, 12 anos, adora seu pai, Jack Frost, embora ele gaste a maior parte do tempo tentando “emplacar” sua carreira de cantor de rock.

Ao chegar de uma turnê, seu pai o presenteia com uma gaita mágica e os dois combinam uma viagem, mas que, por motivos profissionais, tem que cancelá-la. O que deixa Charlie triste e desapontado com o pai que morre em um acidente. 

Um ano após a morte do morte do pai, no Natal seguinte, o menino toca a gaita mágica com o sincero desejo de rever seu pai. Em seguida, Charlie resolve fazer um boneco de neve, como costumava fazer com o pai. O boneco ganha vida, que tem a alma de Jack, buscando suprir o grande pai que não fora. 

Com Joseph Cross, Michael Keaton e Kelly Preston no elenco. É um ótimo filme, assisti muito nas noites do SBT.  

7 - ELOISE NO PLAZA

(Eloise at Plaza, 2003)

Poster/Divulgação

Esse talvez seja o filme menos 'velho' da lista, estreou em 2003, mas acredito que em menos de dois anos a Globo ja tinha estreado na Sessão da Tarde.

Sempre dava as caras nessa época do ano e lá estava eu assistindo aquela menininha divertida aprontando altas confusões no hotel onde vivia (isso pareceu uma narração do narrador da Sessão da Tarde).

O filme é estrelado pela iniciante Sofia Vassilieva que interpreta Eloise, uma menina de seis anos que mora em um hotel de alto padrão chamado "Plaza" na cidade de Nova York. O filme é baseado na série de livros infantis "Eloise", escrito e ilustrado por Kay Thompson e Hilary Knight.

A história é tão famosa que o luxuoso hotel Plaza, em Manhattan, construiu uma suíte especial no 18º andar, com dois quartos, inspirada na personagem, uma das mais ilustres residentes do hotel. 

Vale destacar a participação de Julie Andrews no filme.

E para encerrar...



A infância foi uma época mágica, onde só tinha a preocupação com os estudos mesmo e quando chegava o final do ano com o Natal e tudo mais era só alegria. Hoje, me animo é com os dias de folga mesmo e os feriados que chegam com essas datas comemorativas.

Ressalto aqui que não foram apenas esses filmes natalinos que marcaram, foram muitos outros! Porém, não quero estender o post com centenas de filmes (hahaha).

Os filmes acima marcaram a minha infância, mas e a sua? Quais são seus filmes favoritos daquela época? Deixa aí nos comentários. Isso é tudo!
Ei! Hoje é noite de música boa, por isso trouxe ''Every Breth You Take'' do The Police para o Music Box. Vamos entrar por dentro da história que originou a canção e sua real interpretação. Vem comigo!

The Police

The Police foi uma banda inglesa de rock, formada pelo baixista e vocalista Sting, o guitarrista Andy Summers e o baterista Stewart Copeland na cidade de Londres em 1977. A banda, que teve influências do reggae, punk e do jazz, é considerada uma das melhores bandas da história do rock com uma enorme influência no rock da década de 1980 e gravou grandes sucessos. 

"Every Breath You Take" é uma canção da banda The Police do álbum Synchronicity de 1983, escrita por Sting e Andy Summers (oficialmente atribuída apenas a Sting). . A canção foi classificada como a No. 84 na lista da Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos e No. 25 na Billboard Hot 100. 

A canção é considerada a assinatura do The Police e foi a sétima música mais tocada nas rádios brasileiras em 1983.

A canção que tem o estilo New Wave e rock foi lançada oficialmente em 20 de maio de 1983, doze anos antes do meu nascimento (em 1995). Isso só comprova que música não envelhece, quem envelhece são as pessoas. É uma canção que passa de geração em geração, conquistando novas pessoas.

Single

A canção “Every Breath You Take” é um dos casos mais interessantes de interpretação errônea sobre o real significado e a mensagem que ela pretendia passar. Muitos pensam em se tratar de uma linda história de amor, mas não foi bem isso que o vocalista e compositor da canção, Sting, revelou anos mais tarde em uma entrevista para a BBC Radio 2, chegando a dizer que se divertia quando ela era escolhida para tocar nas cerimônias de casamento: “É uma canção fruto da experiência de ciúme e possessividade. Uma canção sinistra, perversa, disfarçada em um contexto romântico”.

Frances Tomelty e Sting

A musa inspiradora foi a sua primeira esposa, a atriz Frances Tomelty, com quem se casou em 1976, dois anos após se conhecerem nos bastidores de um musical natalino chamado “Rock Nativity”, onde ela interpretava a Virgem Maria e ele tocava na banda Last Exit. Tiveram dois filhos, Joseph e Kate, mas logo após o nascimento de Kate, Sting abandonou o casamento de 6 anos e foi morar com a vizinha, a também atriz, Trudie Styler, que se tornaria a sua segunda esposa, e juntos, teriam quatro filhos.

“Every Breath You Take” ganhou um Grammy Awards como melhor canção do ano de 1983, além de permanecer no topo da Billboard Hot 100 durante oito semanas, e no UK Singles Chart durante quatro semanas.

Aumenta o som!


É isso! Até o próximo Music Box! ;)
Oi! Neste dia especial trazendo uma canção ainda mais especial Carried Away, da banda Sonicflood, na qual eu estava em uma grande dúvida em qual música deles começar aqui, são tantas que ouço na playlist! Mas cada qual em seu post. Vamos lá!

O Na Minha Playlist de #60 é: ''Carried Away'' do Sonicflood


A banda Sonicflood

Sonicflood (às vezes estilizado como SONICFLOOd) é uma banda norte-americana de rock cristão contemporânea de Nashville, Tennessee.

Seus atuais membros são: Rick Heil (vocal principal, guitarra), Ron Robinson (guitarra principal, vocais, diretor de música), Phil Snowden (baixo), Chris Bevins (teclados, vocais) e Dango Cellan (bateria).

O nome da banda Sonicflood é uma referencia a Apocalipse 19:6 onde a Bíblia diz que todo o céu e toda terra vão se unir para adorar ao Senhor: 'O som poderoso de águas correndo'.

Nota do Tradutor: A tradução literal do nome "Sonicflood" significa: Enchente Sônica.

A banda que surgiu em 1997, veio dentro de um verdadeiro "BOOM" de bandas com o intuito de produzir músicas de adoração modernas, entre elas, Delirious, Fusebox, Mercy Me, By The Tree, entre outras bandas e artistas (se podemos chamá-los de "artistas"). 

O primeiro álbum foi lançado em 1999, na qual a música Carried Away faz parte.

Capa do álbum 'Sonicflood'

Sonicflood é o primeiro álbum da banda, lançado em 1999. O álbum traz um pop e rock moderno com canções de louvor e adoração. Musicalmente, o lançamento do álbum foi comparado a uma combinação de bandas, Third Eye Blind e Radiohead pelos críticos.

Esse primeiro disco lançado pela Gotee Records foi auto intitulado, teve grande repercussão no mundo musical cristão, apresentando arranjos diferenciados para hinos/cânticos já conhecidos do público, além de participações especiais como a de Kevin Max (integrante da banda "dc Talk") na música "Something About That Name" (linda por sinal). 

A banda começou a receber cada vez mais "status" no mercado. Em pouco tempo já estavam promovendo suas próprias turnês, vendendo cerca de 500.000 unidades de CDS. Alcançou o segundo lugar no ranking de vendagens de CDS de louvor e adoração durante o ano de 1999, permaneceu por dois anos consecutivos entre os Top 10 no ranking de música Rock/Alternativo além de outros títulos. 

Vale destacar que na época do lançamento do disco, eram seus membros originais: Jeff Deyo (vocais), Jason Halbert (teclado), Aaron Blanton (bateria) e Dwayne Larring (guitarras).

Em uma entrevista da banda por um site brasileiro, eles deixaram um recado para nós fãs brasileiros:

Por favor nos mantenham em suas orações para nos dar saúde e que Deus continue nos usando nesse chamado. E nunca se esqueça, não importa o que você está passando em sua vida, Deus está sempre no comando e Ele é o nosso bom Pai. 

A canção ''Carried Away'' é a faixa de n. 8 no álbum, foi escrita por Jeff Deyo e Jason Halbert e fala sobre o arrebatamento e a intimidade com Deus.

O álbum completo está disponível no Spotify ou Youtube.

Vamos lá. Aumenta o som!


Oi! Sabe quando uma canção consegue ser animada e ainda traz uma boa sensação pra gente? É a canção de hoje. Começo o dia com Your Love Never Fails da consagrada banda Newsboys, uma das minhas favoritas e claro, fazendo estreia aqui no blog.

Newsboys

Newsboys é uma banda cristã de pop rock. A banda foi formada na Austrália em 1985, sendo hoje uma das bandas cristãs mais populares e performáticas da Música cristã contemporânea.

Após a entrada de Michael Tait (de outra banda DC Talk, que também curto muito) a banda lança o álbum Born Again em 2010, o qual foi bem aclamado pelo público e pela crítica como sendo um dos melhores trabalhos do grupo, alcançando o primeiro lugar dos Top Christian Albums.

Nos últimos tempos a banda ganhou popularidade também por participar dos filmes God's Not Dead (Deus Não Esta Morto, no Brasil) com sua canção de mesmo nome ''God's Not Dead'' lançada em 2011.

Capa do álbum God's Not Dead

O álbum God's Not Dead foi lançado em 15 de novembro de 2011, sendo o décimo quinto álbum da banda. Sendo o segundo álbum lançado desde que o Michael Tait entrou na banda, em 2009 como vocalista.

O álbum contou com músicas de  Jared Anderson, Daniel Bashta, Jason Ingram, Reuben Morgan, Jennie Lee Riddle, Jonathan Lee, Sarah Hart, Ben Cantelon, Ben Glover, Norm Miller, além de várias composições e arranjos de Seth Mosley do Me in Motion.

Alcançou o N. 1 no Billboard Christian Albums Chart, e o single ''Gods Not Dead (Like a Lion)'', originalmente escrito por Daniel Bashta, foi certificado Gold pela RIAA. O álbum já vendeu mais de 428.000 cópias.

Já a canção de hoje ''Your Love Never Fails'' que também faz parte do álbum, foi escrita por Anthony Skinner e Chris McClarney.

Antes do Newsboys, a banda cristã Jesus Culture também lançou em 2008 sua versão da música.

Já a versão do Newsboys foi lançada como single em 1 de novembro de 2012. A canção tem um estilo animado e cativante. Eu normalmente gosto de músicas assim, ainda mais quando se tem uma letra tão positiva e inspiradora.

No Brasil, a canção ganhou uma regravação pela cantora Nívea Soares, chamado ''Teu Amor Não Falha'', também bastante conhecida.

Aumenta o som:


Nada pode separar
Mesmo se eu fugir
Seu amor nunca falha
Eu sei que ainda vai cometer erros
Você tem misericórdia de novo de mim todos os dias
Porque seu amor nunca falha
Ah, não, não, não

Você sempre é o mesmo através dos tempos
Seu amor nunca muda
Pode haver dor durante a noite
Mas a alegria vem pela manhã

O vento é a tempestade e a água é profunda
eu não estou sozinho aqui nestes mares sem fim
Porque seu amor nunca falha
O abismo é muito grande
eu nunca pensei que eu ia chegar ao outro lado
Seu amor nunca falha
Oh não, oh não

(...)


Gostou de Your Love Never Fails? Então baixe a canção em formato MP3.
Oi pessoal, boa noite. Não poderia terminar esse dia sem passar por aqui e trazer essa canção ao Music Box. Hoje trazendo a banda The Smiths. Um tempão atrás ouvia uma rádio online e a canção tocou, logo vi que era familiar, já tinha ouvido antes, porém acabei esquecendo. E hoje, deixo aqui registrado. É uma canção que me identifico e resolvi compartilhar.

The Smiths

O The Smiths foi uma banda inglesa que já acabou, faz um tempo, em 1987, mas existe um legado que nunca vai se apagar.

Seus membros foram Morrissey (vocalista, compositor), Johnny Marr (guitarras, teclados, baixo), Andy Rourke (baixo) e Mike Joyce (bateria).

There is a Light That Never Goes Out” talvez seja a maior obra prima dentro do CD mais consagrado do The Smiths, o histórico “The Queen Is Dead” (1986). Normalmente a música mais famosa de uma banda não significa que ela seja a mais incrível de todo seu conjunto (até mesmo porque isso varia de gosto pessoal), mas no caso do The Smiths podemos dizer sem medo que “There is a Light…” representa muito bem a banda.

Todos os elementos que consagraram os Smiths estão presentes nela. Primeiro aquela melodia feliz com uma letra melancólica, característica “Joy Divisioniana” que é amada por muita gente. Em segundo lugar a união perfeita entre uma composição musical deliciosa de Johnny Marr com uma letra poética e bonita de Morrissey. Muitas vezes a balança é um pouco desequilibrada para um dos lados, mas em “There is a Light…” existe uma união perfeita entre ambos os elementos. Por fim, aquele sentimento que temos quando ouvimos Smiths de querer ao mesmo tempo dançar, chorar e cantar bem alto é intensificado milhões de vezes com esse clássico.

Capa do álbum The Queen Is Dead

The Queen is Dead foi o terceiro e penúltimo álbum lançado pelo The Smiths, seu lançamento ocorreu em 1986. A capa é uma foto do ator Alain Delon, datada de 1965, como se estivesse morto. Para os Smiths significava o fim de um período marcado pelo tédio, seria a libertação das tradições aristocráticas da Inglaterra.

The Queen is Dead marca o auge criativo da banda, sendo aclamado até hoje como um dos melhores discos de todos os tempos.

Em 2013, The Queen is Dead foi classificado em #1 na lista dos melhores 500 discos de todos os tempos pelo semanário New Musical Express.

There is A Light That Never Goes Out fala sobre alguém que precisa viver, se apaixonar, conhecer pessoas (ir para algum lugar onde exista música, gente jovem e com vida). O contexto dessa personagem é difícil saber, mas sentimos aquela angústia de alguém que precisa encontrar uma chama para se motivar a encarar este mundo. E no icônico refrão (“And if a double-decker bus / crashes into us / to die by your side / oh such a heavenly way to die”) notamos que a pessoa não se importaria nem mesmo com a morte caso tenha alcançado essa felicidade.

A batida da música é melancólica, mas é animada o suficiente para ser dançante, e a voz do Morrissey é triste sem ser. O refrão é um dos melhores ever, um pouco mórbido, mas extremamente romântico.

Vamos ouvir!


E qual seria essa “luz que não se apaga” do título da música? Bem, o próprio Morrissey já falou que é a esperança de encontrar alguém para amar, fazer companhia, dividir uma cama. Fica a curiosidade: o primeiro nome da música seria “Existe uma luz em seus olhos que nunca se apaga”. É sempre sobre o amor, não é mesmo?

Bem, isso é tudo! Espero que assim como eu, vocês também possam gostar e se identificar ;)
Ei! Mais uma noite por aqui, agora em contagem regressiva para o final do ano, um ciclo que se encerra. Estão ansiosos? Eu estou, mas sei que não deveria. Sinceramente, temos que aproveitar o máximo disso aqui chamado presente, eu mesmo passo muito tempo pensando no futuro, no que vou fazer ou deixar de fazer. O momento é o agora, está aqui, o amanhã a Deus pertence.

Por isso, hoje trouxe Happy Is a Yuppie Word, de uma das minhas bandas favoritas Switchfoot!

O Na Minha Playlist de #58 é: ''Happy Is A Yuppie Word'' do Switchfoot


A Banda Switchfoot

O Na Minha Playlist de hoje traz Switchfoot, considerada uma das melhores bandas cristãs contemporâneas e, até por críticos seculares, como uma excelente escolha de rock alternativo. Uma das grandes curiosidades é que ela é uma das bandas cristãs mais tocadas em trilhas de filmes, ao lado de Sixpence None The Richer, com canções que já apareceram em filmes como Um Amor para Recordar, Homem-Aranha, O Presente, As Crônicas de Nárnia e nas séries Smallville, One Tree Hill e várias outras. O nome, Switchfoot, é uma expressão utilizada pelos praticantes do surf e faz todo sentido para os integrantes da banda que o praticam.

"Nós gostamos de surfar e surfamos a vida toda, então para nós, esse nome faz sentido." (Jon Foreman responde durante entrevista a Jesus Freak Hideout)

São originários de San Diego, Califórnia. A banda é formada por Jon Foreman (vocais, guitarra), Tim Foreman (baixo, vocal), Chad Butler (bateria, percussão), Jerome Fontamillas (guitarra, teclados, vocal), e Drew Shirley (guitarra).

As letras do grupo são poemas que trazem consigo experiências pessoais e experiências de fé, como as de Jon Foreman.  É frequente encontrá-los em rádios não cristãs, assim como TVs não cristãs, pois a música deles tem rompidos barreiras além dos muros da igreja por apresentarem temas que refletem Deus em suas canções, através de letras que expressam a sua natureza por poesia, questionamentos e a razão do mundo a nossa volta. Suas músicas e refrões são tão envolventes com o nosso eu e ao mesmo tempo tão particularmente íntimos que geram uma interpretação pessoal ao ouvinte da música. Precisamos realmente entender que a banda são pessoas que buscam a Deus, e isso é visto em suas canções, mesmo que em alguns refrões Deus não pareça ser o centro. Ao que tudo indica, o autor do poema pretende alcançar pela música assim como a natureza expressa o Criador, como descrito em Romanos 1.20. Por esta razão, podemos obter várias interpretações das músicas para diversos momentos da nossa vida, sejam eles alegres, tristes, devocionais ou de culto a Deus.

Capa do álbum Nothing Sound

Nothing Is Sound é o quinto álbum de estúdio da banda, lançado em 13 de Setembro de 2005.

Estreou direto no #3 no Top 200 da Billboard 200.

Nothing Is Sound é caracterizada por ser um álbum "mais escuro" comparado com outros lançamentos do Switchfoot. O compositor, Jon Foreman, até deu a dica que o álbum poderia ser criticado como sendo "um capítulo escuro revelando até mesmo mais mistérios a serem solucionados". Liricamente, as canções exploram tópicos que variam entre solidão e o fim do mundo, antientropia, e a comercialização de sexo. A banda sempre viu o álbum como sendo mais esperançoso do que qualquer outra coisa, apresentando canções como, "The Shadow Proves the Sunshine" como um aparentemente escuro tema pode na verdade ser positivo. Jon diz, "eu posso escrever sobre como nada importa, mas é algo muito esperançoso para mim poder ser provado errado.”

Happy Is a Yuppie Word faz parte do álbum, foi lançado seu videoclipe em 2008.

Vamos conferir essa grande canção!



todo mundo ama uma briga
nada é perfeito
nada está no lado certo
a noite vem quando o sol se põe
nada é calmo
quando toda essa briga irá terminar?

feliz é uma palavra Yuppie
nada no mundo poderia me derrubar agora
é vazio como um argumento
eu estou correndo em direção a uma vida que não se paga

tudo falha
tudo corre, é claro
um tempo e um espaço para todo esse amor e guerra
todo mundo compra, todo mundo tem um preço
nada é novo, quando todos os fracassados se levantam...

(...)

estou procurando o reino que está vindo
tudo é sem sentido
eu quero mais do que um simples dinheiro pode pagar
feliz é uma palavra yuppie
nada é perfeito

Gostou de Happy Is A Yuppie Word? Então baixe a canção em formato MP3.
Ei pessoal! Começa mais uma semana, que por sinal será bem agitada, acredito que para todos, final de ano é uma correria só. Agora aqui, nesta tarde de segunda-feira, com o tempo nublado praticamente o dia todo e agora caindo uma chuva lá fora, escolhi a canção ideal para escutar em tempos assim. Fazendo estreia no blog, a banda Telecast com The Beauty of Simplicity.

O Na Minha Playlist de #57 é: ''The Beauty of Simplicity'' do Telecast



Capa do álbum, The Beauty of Simplicity

Telecast é uma banda de louvor cristão. A banda começou em Spokane, Washington, EUA.

Os membros da banda que inicialmente estiveram envolvidos no álbum The Beauty of Simplicity foram Josh White (vocal, violão), Marquis Ashley (guitarra, baixo), Adam Breeden (guitarra), Zach Hodges (teclados), Brian Ortize (guitarra, vocais) e Nick Tibbetts (bateria).

The Beauty of Simplicity foi também o nome do álbum (capa acima), lançado pela gravadora BEC Records em 2003, foi seguido pelo álbum Eternity, lançado em 2005. Em 2008, a banda lançou seu terceiro e último álbum, chamado Quiet Revolution.

O vocalista Josh White, gravou um projeto solo na BEC Records, chamado Achor, que foi lançado em novembro de 2010.

A banda afirmou em uma de suas entrevistas ''...a principal coisa no Telecast foi colocar Jesus na centralidade da letra.''

O Telecast tem o som próximo do forte rock alternativo e o pop. As letras de suas canções são simples palavras de adorações. Eles conseguiram melhorar tudo o que as faixas de adorações modernas pretendem fazer.

Em geral, o ''The Beauty of Simplicity'' do Telecast é uma música maravilhosa, assim como outras contidas no álbum homônimo. As letras são honestas, simples e livres de clichês cristãos. O som da banda se assemelha com outras bandas como Coldplay, Switchfoot.

Agora, vamos ouvir!


É a beleza da simplicidade
Isso me deixa de joelhos
Eu te louvarei pela eternidade
E senhor eu te amo
Porque você
Você me amou primeiro
É a beleza da simplicidade
Que me enche de eternidade
Eu provei sua divindade
E, Senhor, eu te amo
Porque você
Você me amou primeiro

E todo o povo de Deus diz:
Nós te amamos
Nós te amamos Senhor
nós te amamos
E nós, nós te amamos
Nós te amamos, Senhor
nós te amamos
Nós te amamos

(...)

Você se libertou
Só que eu poderia ficar
Você tomou meu lugar na morte
E o que eu poderia dizer
Que você é santo
E Tu mereces o meu louvor


Gostou de The Beauty of Simplicity? Então baixe a canção em formato MP3.
Oi! Mais uma noite aqui atualizando o Na Minha Playlist, sempre trazendo as canções que geralmente ouço quando estou fazendo algo, quando quero encerrar meu dia! Aqui compartilho o melhor do meu gosto musical, isso claro se você gostar também! Hoje tem The Afters, fazendo estreia no blog. A canção Live on Forever, foi lançada recentemente pela banda, acabei que descobri ela escutando uma rádio online norte-americana e claro, de imediato eu aprovei. Vamos lá.

A Banda The Afters

A banda teve início em um Starbucks em Mesquite – Texas, onde os futuros colegas de banda trabalhavam, quando algo engraçado aconteceu: eles descobriram interesses comuns e começaram a fazer música para os clientes em conjunto com mocha frappuccinos e lattes.

O grupo amadureceu desde seu humilde início em 2000 quando gravaram um álbum de seis músicas intitulado ainda como Blisse. Eles continuaram tocando em estabelecimentos locais até serem descobertos por Simple/INO Records, e eventualmente a gravadora Epic Records, lançando I Wish We All Could Win em fevereiro de 2005, que foi comparado a Radiohead, Smashing Pumpkins, U2, e até mesmo The Beatles.

O gênero musical da banda é de contemporary christian, a de música cristã contemporânea.

Seus membros são Joshua Havens (vocal, guitarra), Matt Fuqua (vocal, guitarra), Brad Wigg (guitarra, baixo, vocal) e Marc Dodd (bateria).

Capa do álbum

''Live on Forever'' é o quinto álbum de estúdio da banda, lançado em 9 de setembro de 2016. O álbum tem o gênero musical de música cristã contemporânea e pop rock.

A faixa título do álbum, Live on Forever, conseguiu uma boa colocação no no Top 5 na parada da Billboard Christian Hot

Para os críticos, o álbum foi bem aceito, alguns descreveram como ''álbum inspirador, bonito, cheio de encorajamento e esperança''.

A canção é muito edificante e muito inspiradora, mais uma vez o The Afters acertou e trouxe sua qualidade em mais um disco inovador. Quem não conhece a banda, passe a conhece-la, eu super recomendo.

Vamos lá, aumenta o som!


Dias sombrios vão desaparecer
Eles não terão a palavra final
Estes ossos irão desaparecer
Porque fomos feitos para um outro lugar
O momento de nosso último suspiro
Quando todos os nossos medos
São colocados para descansar
Cada lágrima vai desaparecer
O céu é real

Nós vamos viver para sempre
Para sempre (...)

Nós não somos onde nós pertencemos
Temos a esperança de que vamos viver (...)

Respirar o ar que nunca respiramos
Vamos ver cores que nunca vimos
Cada som como uma sinfonia
Erguendo-se enquanto os anjos cantam
Os braços da graça estão abertos
A face do amor diante de nossos olhos
Onde cada lágrima vai desaparecer
O céu é real

Nossos corações foram postos em movimento
Para algo mais, algo mais
Do que poderíamos imaginar
Há muito mais, há muito mais

Gostou de Live On Forever? Então baixe a canção em formato MP3.
Ei pessoal! Mais um Music Box de sexta-feira! Hoje fazendo estreia no blog, The Cranberries! Isso mesmo, essa banda que coleciona inúmeros hits que marcaram toda uma geração! Vem, hoje vamos de Linger!

The Cranberries

Tudo começou na década de 90, na Irlanda, quando os irmãos Noel (guitarra) e Mike Hogan (baixo) se juntaram com o baterista Fergal Lawler para formar a banda batizada de "The Cranberry Saw Us". Não demorou muito e Dolores O'Riordan passa a integrar a banda como principal vocalista. Para ser aceita, Dolores teve que participar de um teste e ganhou compondo a letra de "Linger". Sua voz é fundamental para sonoridade e sucesso da banda. Com a formação completa eles começaram a fazer shows e gravar fitas demo com intuito de assinar contrato com alguma gravadora.

A primeira demo da banda era composta por seis canções, todas compostas por Dolores e Noel, que firmaram uma excelente parceria desde o início. Em 1991, a Island Records se interessou pelo material e fechou um contrato que previa o lançamento de seis discos da banda. No ano de 1993 eles fizeram lançamentos de dois grandes sucessos. O single "Linger", além do álbum de estréia, "Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?", que se tornou um grande sucesso nos Estados Unidos e no Reino Unido. O single "Dreams", lançado em 1992, também se tornou um sucesso, alcançando a 14ª posição nas paradas dos EUA.

Single

"Linger" é um single composto pelos músicos irlandenses Dolores O'Riordan e Noel Hogan.

A música, que tem um arranjo acústico característico, transformou-se no primeiro grande sucesso da banda, tendo alcançado o oitavo lugar nos charts dos Estados Unidos da América e o décimo quarto lugar nos charts da Inglaterra. No Brasil, foi a quarta música mais tocada nas rádios em 1994.

No documentário '99 Love Life & Rock 'n' Roll, Dolores O'Riordan (a vocalista) disse que a música é sobre seu primeiro beijo.

Na cultura popular, Linger está listada em 86º lugar na lista VH1's 100 Greatest Songs of the 90s.

A canção também fez parte da trilha sonora de várias filmes, como Click e The Road to Paradiso, e da trilha sonora internacional da novela A Viagem.

Bom, aumenta o som!




Isso é tudo! Até a próxima ;)
O respeitável e aclamado clássico de Alfred Hitchcock ganhou sua versão digna de aplausos para a TV. Bates Motel veio cheio de personagens intrigantes, histórias que nos fazem prender a respiração e, se você ainda não começou a assistir, aconselho que comece agora!

Poster/Reproduçao

Para ser sincero, na época em que a primeira temporada estreou no Canal Universal, eu não me empolguei lá essas coisas porque, como muita gente que admira Hitchcock e tem um xodó especial por Psicose, eu tive medo da série não atingir as expectativas e não ser nem de perto tão boa quanto à obra que lhe inspirou. Mas eu estava enganado. Assisti alguns episódios da primeira temporada, porém depois abandonei legal a série, só agora pude voltar a acompanhar novamente.

Sim, Bates Motel superou minhas expectativas e me cativou de uma forma até inesperada. Por isso, já que coisa boa a gente divide, vou lhe conceder alguns motivos para começar uma maratona o mais rápido possível.

“Acho que quem é diferente não sabe que é, pois não tem nada com o que se comparar.” Norman Bates



Todo mundo sabia que trazer Norman Bates de volta, imerso em um cenário contemporâneo, não seria nada fácil e as consequências poderiam ser catastróficas. Mas, depois de sermos apresentados a um tímido Norman (interpretado por Freddie Highmore), vemos uma entrega total do ator ao personagem, o que deixa o expectador ainda mais preso à história.

É também fantástico observar os contrastes do tempo, quando vemos o adolescente ora ouvindo músicas em seu celular, ora preferindo o clássico LP. Em um momento ele está navegando na internet, no outro está assistindo um programa antigo em sua TV com tela de cores preto e branco. Contudo, fora esses hibridismos temporais, Norman Bates é um jovem do século XXI como qualquer outro, que tenta ter uma vida normal, fazer amigos e tirar boas notas na escola. O momento em que o adolescente se transforma no adulto psicótico parece que está um pouco longe de chegar e não parece ser tão previsível quanto pensamos.

Na verdade, logo no início, vemos que esse passado da família Bates ainda tem muitas pendências a serem resolvidas, o que vai nos ajudar a entender a origem psicótica de Norman e também o comportamento doentio de sua mãe, Norma, essencial para o desenvolvimento da história e do personagem.


E por falar em Norma…

“O Importante é que estamos juntos. Enquanto estivermos juntos nada de ruim acontecerá.” Norma Bates


Eu sei que acabei de falar que Norma Bates era uma personagem essencial para a construção do caráter do Norman Bates que conhecemos em Psicose, mas ela é muito mais que uma personagem de apoio. Norma também rouba a cena na série e cativa os fãs, além disso, a atuação impecável de Vera Farmiga, intérprete da personagem, nos faz mergulhar ainda mais no mundo obscuro de White Pine Bay e do estranho motel que a família adquiriu.

Norma também tem suas dores e passa por inúmeras provações desde o episódio de estreia. Ela precisa lidar com seus próprios problemas, além de ter de cuidar do filho que, embora ela faça o possível para que tenha uma vida normal, é visivelmente perturbado. Mas a senhora Bates também tem sua dose psicótica, e a série nos explica isso contando sua história, nos apresentando a mulher dura na queda e que tem uma relação patológica com o filho, beirando talvez um complexo de Édipo.

“Algumas coisas têm consequências, Norma. Você está olhando para uma. Sou uma consequência.” Dylan Massett


É claro que para contar o passado de uma história seríamos apresentados a novos personagens. Dylan (interpretado por Max Thieriot) é o irmão mais velho de Norman e não é muito bem quisto por sua mãe. A relação entre os dois está sempre por um fio, embora os irmãos se deem muito bem.

É por meio do destemido rapaz que conhecemos mais a fundo White Pine Bay e seus habitantes turvos, misteriosos e, muitas vezes, perigosos. Além disso, Dylan parece não despertar bons sentimentos na mãe, o que nos dá mais uma pista de que Norma Bates é uma complexa personagem e que ainda existe muito, mas muito mesmo para ser revelado sobre a personagem.

Assim, ainda que seja um coadjuvante, Dylan parece ser uma peça essencial para entendermos mais sobre a família Bates.

“Eu nunca me sinto bem, Norman, mas a vida segue.” Emma Decody


Embora Norman seja do tipo que não faz muitos amigos, logo de cara ele e Emma (interpretada por Olivia Cooke) constroem uma grande amizade que, se dependesse da garota, seria mais que isso.

Abandonada pela mãe e filha de um apaixonado por taxidermia, a garota que não pode desgrudar um segundo do cilindro de oxigênio não deixa que isso a impeça de fazer o que quiser e ter uma vida como a de qualquer outro adolescente. Ela logo conquista a amizade de mãe e filho e mostra que também tem um papel fundamental na série e no desenvolvimento da história dos Bates.

Bem, acompanhando até aqui, ouso dizer que Hitchcock tiraria o chapéu para Bates Motel e, se ele faria isso, garanto que você também o fará. Além de personagens cativantes e atuações fantásticas, o enredo é daqueles que não nos deixa respirar, mantendo a história sempre interessante e inusitada, claro, sem deixar de lado a atmosfera densa e turva de uma cidade que parece esconder muito, e de uma família que tem mais problemas do que podemos imaginar.


Então, pessoal, por hoje é isso! Boa maratona de Bates Motel pra vocês e até semana que vem!

Créditos: CitaçãoDeHéroi