O Old is Cool desta semana é sobre uma banda que marcou a história do rock nacional, Legião Urbana. Considero muito Legião, apesar da indiscutível qualidade poética de suas músicas, está longe de ser uma unanimidade entre os adoradores do rock. Em qualquer mesa de bar não é difícil encontrar tanto quem ama como quem odeia o grupo liderado por Renato Russo.

Eu, embora esteja um pouco saturado, sou do time que, sem pestanejar, os coloca entre os principais nomes do rock nacional. E isso, independentemente de gostar ou não, é um fato que não tem como negar.

Legião Urbana

As letras depressivas de Renato são apontadas, por alguns, como um dos principais defeitos da Legião. Entretanto, discordo completamente. Para mim, esse é justamente seu ponto forte.

Sou fã da melancolia e acho que uma música boa é aquela que consegue afetar seus sentimentos. Quando fico indiferente diante de uma canção, parece que ficou faltando alguma coisa.

Composta por Renato Russo, a canção Monte Castelo traz citações do poeta português Luís Vaz de Camões em seu soneto 11, além do capítulo 13 de Coríntios, livro da Bíblia.

A letra desta canção fala da importância do amor, do amor entre os seres humanos. Monte Castelo é o nome do local onde a FEB (Força Expedicionária Brasileira) ganhou sua principal batalha durante a Segunda Guerra Mundial - ou seja, uma alusão a um ato de heroísmo contra o desamor da humanidade. O título, ao contrário da maioria dos títulos, é uma referência antagônica a mensagem da letra.


Até o próximo #OldIsCool. 
Oi! Devo confessar aqui que nunca cheguei a ler um livro de Arthur Conan Doyle. Porém, conheço apenas o Sherlock Holmes que, acredito eu, seja o mais comum na mente da maioria das pessoas: aquele detetive de meia idade, lento, sempre acompanhado de seu fiel escudeiro Watson. Assim, foi de forma descompromissada que assisti a ''Sherlock Holmes'' de 2009, dirigido por Guy Ritchie e estrelado por Robert Downey Jr. e Jude Law, dando vida, respectivamente, a Sherlock Holmes e a Watson. O bom de não ter muitas expectativas é poder ser surpreendido por uma obra leve, bem humorada e realizada de forma bastante competente, por isso é o filme de #45.

Sherlock Holmes

Acompanhamos nessa história o possível último caso da dupla de detetives, já que Watson planeja deixar o parceiro para se casar com a jovem Mary (interpretada por Kelly Reilly). Interessante notar que a relação de Holmes e Watson é tão íntima, que poderíamos considerá-los um casal, não fosse o fato de tratar-se de dois homens heterossexuais. A implicância de Sherlock com o romance de Watson, claramente incomodado em perder o parceiro para Mary, dá todo um charme à história. Os momentos deles discutindo sobre a posse de Gladstone, o cachorro de ambos, são impagáveis.

Mas, o que seria o último trabalho dos dois detetives, transforma-se num intricado quebra-cabeças quando Lord Blackwood (interpretado por Mark Strong), um assassino em série envolvido com magia negra, parece ressuscitar dos mortos e ter um plano maior para dominar o mundo. Nesse meio de história é que surge Irene (interpretada por Rachel McAdams), uma velha conhecida de Sherlock, que os ajudarão a decifrar o mistério.

Numa história ágil e envolvente, vamos acompanhando e conhecendo um novo perfil de conhecidos personagens. O Sherlock de Robert Downey Jr. e o Watson de Jude Law são lutadores rápidos e competentes; a história tem belas lutas coreografadas e um ritmo envolvente. Claro que não é só de força física que vive essa releitura de Sherlock, já que sua memória prodigiosa é um caso à parte no filme, que tem tiradas bem interessantes e um humor afiado e bem utilizado.

Guy Ritchie tem uma direção segura, com planos interessantes e uma boa direção de atores. Claro que ter nomes como Robert Downey Jr., Jude Law, Mark Strong e Rachel McAdams deve ajudar, mas um mau diretor consegue fazer até mesmo bons atores saírem-se mal. Não é o que acontece nesse filme.

Envolvente, dinâmico e divertido, Sherlock Holmes é um filme para ser conferido e saboreado. Mas, não pisque durante o filme, já que ele cobrará de você uma certa percepção que, se for do tipo desatento, poderá não conseguir acompanhar a trama que, ao contrário de muitas produções atuais, não é pra ser assistida com o cérebro em off.

Com um final que deixa um super gancho para o próximo filme, envolvendo o nome de um dos maiores inimigos de Sherlock Holmes, Professor Moriarty, resta conferir a sequência e ver no que vai dá. Enfim, um filme que vale a pena conferir. Os telespectadores merecem mais do que filmes pipoca para serem assistidos e esquecidos. Gostamos de boas histórias mas, convenhamos, isso é elementar, não é mesmo, meus queridos leitores?
Jars of Clay mais uma vez #naminhaplaylist, já estiveram por aqui com ''Flood'' em #43. Ao som de Crazy Times, do Jars of Clay encerro meu domingão e pronto pra começar mais uma semana. Compartilho esse som que além de uma melodia bacana traz uma ótima mensagem.

NA MINHA PLAYLIST DE #179 É: ''CRAZY TIMES'' DO JARS OF CLAY

Jars of Clay

Jars of Clay
é uma das minhas bandas favoritos no estilo rock cristã. Foi formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz). 

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já tem 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A canção ''Crazy Times'' faz parte do segundo álbum de estúdio chamado ''Much Afraid'', sendo lançado em 1997, porém já era o terceiro lançado por eles. Com este álbum, a banda ganhou o seu primeiro Grammy Award, na categoria de Best Pop/Contemporary Gospel Album. O disco atingiu o nº 8 da Billboard 200 e o nº 2 do Top Contemporary Christian.

Ouça!


Ótima semana a todos. Até a próxima!
Mais uma vez #NaMinhaPlaylist ao som de U2. Tem já algum tempo que ouvi esta canção, mas lembro bem da sensação de ouvi-la e ver este clipe pela primeira vez... você só pensa uma coisa: "Deus é Magnífico!". Por isso, a canção de #178 é ''Magnificent'' do U2.

NA MINHA PLAYLIST DE #178 É: ''MAGNIFICENT'' DO U2

U2

O U2 é uma banda de rock da Irlanda que ganhou o mundo e além de sua influência é uma das grandes bandas ainda em atividade, se apresentando em shows gigantescos. Seu vocalista Bono Vox compõe todas canções com temas sobre política, guerra, sentimentos, relacionamentos e é conhecido pelo seu ativismo nas causas em prol de países pobres da África, tendo usado sua influência para estar com diversos líderes mundiais para debater soluções contra a fome e a miséria e sendo ele co-fundador de diversas instituições com este fim, além de indicado à um Prêmio Nobel por estas atividades.

Bono e sua turma tem espalhado palavras de paz pelo mundo e tem feito multidões exaltarem o Nome de Deus através da música "Magnificent". O clipe rodado no Marrocos é de "arrepiar".

Ouça!


Só por amor incondicional Jesus fez o que fez pela humanidade. E Ele fez isso porque sabe que o nosso melhor ainda é insuficiente. Por amor Deus justifica quem crê nEle. Por amor Ele se deu por nós e nos justificou gratuitamente. Por isso Ele é “Magnificent”.
Dois meninos unidos pelas dificuldades e deficiências formam The Mighty, uma entidade poderosa capaz de enfrentar e vencer qualquer desafio é o filme de #44

Lançado em 1998 e baseado no livro Freak the Mighty, de Rodman Philbrick. “Sempre Amigos” (The Mighty, no original) conta a história de parceria entre Kevin e Max. Kevin (interpretado por Kieran Culkin), um garoto extremamente inteligente que sofre de uma doença degenerativa e, por isso, tem dificuldades de locomoção e acaba ficando isolado do convívio social, passando a viver mais no mundo da imaginação do que na realidade. Ele se muda com sua mãe, Gwen Dillon (interpretada por Sharon Stone) para um novo bairro. Sua mãe que sempre exerce uma postura de apoiar o garoto, acaba se envolvendo nas histórias imaginárias de Kevin, dando ao mesmo subsídio para superar as suas dificuldades. Mergulhado num mundo de palavras, Kevin é louco por literatura se fascina com as histórias do Rei Arthur e sua Távola Redonda.

The Mighty

Kevin então acaba conhecendo Max (interpretado por Elden Henson), um garoto que aos 13 anos de idade tem dificuldades de aprendizagem e pelo seu mau desempenho escolar, a ponto de já ter sido reprovado na escola várias vezes e por ser um garoto obeso e tímido, sofre bastante com o bullying dos colegas. Max vive com os avós e sofre muito com a perda dos pais. Ele ainda revive todos os dias o trauma da morte de sua mãe. Talvez, grande parte dos problemas de Max se deva ao fato de seu pai ter assassinado sua mãe. Com a chegada de Kevin, surge uma bela amizade entre os dois, que passam a enfrentar juntos as suas dificuldades e se apoiar mutuamente, lidando com o preconceito e as injustiças à sua volta.

A partir daí nasce uma grande amizade, e vemos ao lado da historia a junção perfeita de inteligência e forças vêm isso na fala de Kevin, “você precisa de inteligência eu preciso de pernas”. Aos poucos, os dois amigos que, aparentemente não têm nada em comum, descobrem que podem unir forças, cada um suprindo a deficiência do outro.  Com sua força, Max passa a carregar Kevin em seus ombros.  Assim, os dois podem aproveitar as vantagens comparativas sem carregar as deficiências de cada um:  Kevin será a cabeça pensante, enquanto Max será a força motriz com a qual eles se locomovem.

Entretanto, após cumprir a pena a que fora condenado, o pai de Max retorna. O tempo passado na prisão não o modificou em nada. Ele continua o mesmo homem violento e cínico.  Logo a seguir, ele viola a liberdade condicional em que se encontra e decide sequestrar seu próprio filho para ameaçá-lo sem nenhum motivo. Nessas circunstâncias, quem poderá ajudar Max? Certamente que é Kevin, a cabeça pensante.

The Mighty

O filme nos ensina a termos um amigo sempre nos nossos momentos difíceis. Muitas vezes, esse amigo pode se encontrar em situações até piores do que as suas, mas, te ajuda, e luta com você. Se não fosse por isso, Max e Kevin não estariam juntos. Outro ensinamento é que devemos aplicar a força que aprendemos com esse amigo em nossa vida. A tragédia que ocorreu no final do filme mostrou a Max de que ele tinha que continuar. E antes de Kevin partir, deu a ele um livro para escrever a história dos dois. E deu-lhe com o seguinte ensinamento: “Cada palavra é parte de um quadro, e cada frase é um quadro. É só usarmos a imaginação para juntar os quadros”. Frase que eu gostei muito.

"Sempre Amigos" é um filme bem interpretado, tem ótimas lições de vida mas não posso negar que é altamente previsível. Tem um roteiro simples, o diretor Peter Chelsom traz uma trama correta e agradável, apesar do uso de alguns clichês.  Na trilha sonora, temos a ótima canção "Freak, the Mighty", de Sting. Enfim é um drama sensível, com boas atuações e um final emocionante que leva às lágrimas. Recomendo a todos.


Bem, isso é tudo. Até a próxima!
É com grande tristeza que faço esse post aqui no blog, registro meu adeus a revista Mundo Estranho, publicada pela Editora Abril. Há alguns dias, a Editora Abril encerrou várias publicações devido a uma crise, entre essas publicações estava a ME (Mundo Estranho). A revista que era especialista em curiosidades científicas e culturais, publicada pela Abril desde agosto de 2001. Uma parte da minha infância e adolescência também vai embora. Cresci lendo a ME, pois meus pais fizeram a assinatura por alguns anos. Por isso sinto profundamente o encerramento dela, pois de uma certa forma ela contribuiu com meu desenvolvimento ao decorrer dos anos.

A Mundo Estranho instigou o adolescente que buscava conhecimento geral, tornando-se uma ponte entre as revistas infantis e as adultas. Com uma leitura rápida, clara e objetiva, tratando assuntos complexos de maneira simples e divertida. Foi a primeira e única revista mensal do Brasil voltada para O GAROTO de 13 a 18 anos (orgulho de ter feito parte). Seu conteúdo foi apresentado de foma simples, em perguntas e respostas, do jeito que nós leitores gostamos. E foi também a revista que melhor usou infográficos no Brasil – linguagem que pode ser usada também pelo anunciante. Além de ter tido um ambiente editorial jovem e descontraído.

Não é novidade alguma que o setor impresso está em declínio há anos. Acredito que o diferencial para sair da crise nesse setor seria se reinventar, coisa que a Editora Abril não fez. Ao redor do mundo acontece o mesmo, grandes publicações estão deixando as bancas e saindo de cena, como a revista Interview, lançada por Andy Warhol em 1969. Algumas ainda conseguem sobreviver em versão digital, porém sem a mesma magia de outrora.

Algumas das edições da revista Mundo Estranho

Acho que li de tudo um pouco na ME, curiosidades de modo geral, histórias curiosas e até umas pra lá de macabras e até um livrinho que veio junto com uma edição que eles ensinavam sobre sexo passo a passo (vocês lembram disso?). Bom, a revista de uma certa forma me ajudou muito no período escolar. Meu modo de escrever, no desenvolvimento do meu senso crítico, objetividade e claro... tudo isso ligado a diversão, mas com aprendizados. Quero agradecer a todos os envolvidos na construção da revista. Vocês tiveram um papel muito importante na minha formação, no conhecimento adquirido e até mesmo pelo meu interesse pelas coisas, pelas minhas curiosidades de onde surgiu isso ou aquilo. Obrigado por tudo! #RipMundoEstranho
Ei! #NaMinhaPlaylist ao som de ''Anybody out There?'' do Burlap to Cashmere, um som realmente que me faz feliz ao ouvir.

NA MINHA PLAYLIST DE #177 É: ''ANYBODY OUT THERE?'' DO BURLAP TO CASHMERE

Burlap to Cashmere

Burlap to Cashmere é uma banda das antigas bem conhecida do pessoal, um grupo americano de música cristã, mas com influência totalmente espanhola na maioria de suas musicas. Uma mistura de folk, world music que puxa muito para o flamenco, cantando em inglês o grupo estourou nos anos 90 e conquistou o mundo.

Seus integrantes incluem Steven Delopoulos (Vocal, Guitarra), John Philippidis (Guitarra, Vocal), Josh Zandman (Teclados), Theodore Pagano (Bateria), Roby Guarnera (Baixo, Back vocal), Mike Ernest (Guitarra, Back vocal) e Scott Barksdale (Percussão).

A canção ''Anybody Out There?'' faz parte do álbum homonimo lançado em 1999. Bom de se ouvir quando se quer ficar quieto e meditar, quando estamos animados ou precisando nos animar.

É uma banda muito boa de se curtir independente do seu estado de espírito. O som do Burlap é ao mesmo tempo calmo e agitado, difícil explicar, só ouvindo mesmo para entender. 


Até o próximo #NaMinhaPlaylist. 
Martin Luther King foi um pastor evangélico da Igreja Batista, ele foi conhecido principalmente por ser um dos maiores líderes do movimento por direitos civis e direitos dos negros nos Estados Unidos, durante os anos 1950 e 1960. Deixou grandes lições, por isso vale a pena revisitar algumas de suas frases mais famosas – indiscutivelmente um dos maiores oradores do século 20.

A não-violência é a resposta para as questões políticas e morais cruciais de nosso tempo: a necessidade de o homem superar a opressão e a violência sem recorrer à opressão e à violência. O homem deve evoluir para todo o conflito humano um método que rejeite a agressão, a vingança e a retaliação. O fundamento de tal método é o amor.

– De seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel em Estocolmo em 1964.

Digo a vocês que se um homem não descobriu algo pelo qual ele morreria, ele não está preparado para viver.

– De um discurso em Detroit em 23 de junho de 1963.

… E eu olhei e vi a Terra Prometida. Posso não chegar lá com vocês, mas quero que vocês saibam esta noite que nós, como um povo, chegaremos à Terra Prometida. Então, eu estou feliz esta noite. Não estou preocupado com nada. Não temo qualquer homem.

– Parte de um discurso em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968, um dia antes de ser assassinado.

A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar.

– Da “Carta da Prisão de Birmingham” em 16 de abril de 1963.

Que nenhum homem o rebaixe a ponto de você odiá-lo.

– De um sermão proferido em 1956.

A última medida de um homem não é onde ele se encontra em momentos de conforto e conveniência, mas onde ele se encontra em tempos de desafio e controvérsia. O vizinho verdadeiro arriscará sua posição, seu prestígio e até mesmo sua vida pelo bem-estar dos outros.

– De seu livro de 1963, “Força para amar”.

Todos nós temos o instinto maior do rufar dos tambores. Todos queremos ser importantes, superar os outros, alcançar distinção, liderar a parada. … E a grande questão da vida é domar este instinto. É um bom instinto se você não distorcê-lo e pervertê-lo. Não desista. Continue sentindo a necessidade de ser importante. Continue sentindo a necessidade de ser o primeiro. Mas eu quero que você seja o primeiro no amor. Quero que você seja o primeiro em excelência moral. Quero que você seja o primeiro em generosidade.

– Do sermão “O instinto maior do rufar dos tambores”, na Igreja Batista Ebenezer em Atlanta em 4 de fevereiro de 1968.

A escuridão da injustiça racial será dissipada apenas pela luz do amor que perdoa. Por mais de três séculos, negros norte-americanos têm sido frustrados durante o dia e confusos à noite pela injustiça insuportável e oprimidos sob o peso hediondo da discriminação. Forçados a viver com estas condições vergonhosas, somos tentados a nos tornarmos amargos e a retaliar com um ódio correspondente. Mas se isso acontecer, a nova ordem que buscamos será pouco mais do que uma duplicação da velha ordem. Devemos, com força e humildade, responder ao ódio com o amor.

– De “Amando seus inimigos”, proferido na Igreja Batista da Avenida Dexter em Montgomery, Alabama, em 17 de novembro de 1957.

Eu tenho um sonho de que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de sua crença: ‘Consideramos estas verdades autoevidentes: Que todos os homens são criados iguais.’ Eu tenho um sonho de que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de ex-senhores de escravos poderão se sentar juntos à mesa da fraternidade. Eu tenho um sonho de que um dia, até mesmo no Estado de Mississippi, que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor da opressão, este Estado será transformado num oásis de liberdade e justiça. Eu tenho um sonho de que minhas quatro pequenas crianças um dia viverão numa nação onde não serão julgadas pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje.

– De “Eu tenho um sonho”, pronunciado no Lincoln Memorial em 28 de agosto de 1963.

Nada no mundo é mais perigoso do que a ignorância sincera e a estupidez consciente.

– De “Força para amar”, de 1963.

Bônus: O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. 

Martin Luther King Jr.
Protagonistas adolescentes, sociedade isolada… Esses são alguns elementos de boa parte dos filmes baseados em livros para jovens adultos nos útimos tempos.Várias adaptações de livros consagrados ganharam as telas do cinema, baseado na obra de Lois LowryO Doador de Memórias (no original The Giver). Um filme que leva a reflexão sobre o futuro da humanidade é o #43.

Lançado em 2014 com direção de Phillip Noyce. Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (interpretado por Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.

The Giver

No começo do filme, somos levados a um futuro “ideal”. Um lugar onde as pessoas vivem sobre regras, tendo seus sentimentos controlados e sem o poder de escolha para todas as situações, como a profissão que vai seguir ao se formar, que é dada a você de acordo com suas características, quando ainda é jovem. Jonas então recebeu a missão de ser o futuro guardião das memórias da sociedade e, aprendendo a tarefa com o atual guardião, começa a descobrir as verdades sobre o passado da humanidade.

Interessante mencionar que a transição da mudança de vida de Jonas é que o filme vai mudando esteticamente no decorrer da história. Começando tudo em preto e branco e tudo começa a ganhar cores durante o aprendizado do protagonista. E esse é um dos pontos positivos do filme. Nas cenas das lembranças que o protagonista recebia, pensava acerca do ser humano: suas qualidades, defeitos, esperanças, anseios... tudo que envolve o campo das emoções, no final percebi que somos todos ligados por um laço invisível que conecta todas as nossas vidas, nos unindo nas adversidades, nos fortalecendo em meio as crises.

Apesar de não conhecer o livro, um outro ponto positivo ao meu ver foi o elenco escolhido. Meryl Streep, Jeff Bridges, Katie Holmes (eterna Joey de Dawson's Creek) e Alexander Skarsgard (para os fãs de True Blood) ajudam a atrair justamente quem não sabe tanto sobre o filme. E Meryl, mostra mais uma vez que é incrível e consegue fazer qualquer papel bem, esse filme é mais uma prova disso.

Não é um grande filme, mas eu gostei muito. Tem seus momentos e gera reflexões boas (a cena dos bebês gêmeos é ótima). Mostra o que nós somos, e como seríamos sem a nossa natureza de ter emoções e o poder da decisão. A forma como ele termina deixa o gosto de "quero mais", e de fato poderia ter mais continuações. Vejo positivamente o final, sendo que não temos um "final" exato, por isso muitos podem achar esse filme mediano. Mas assim, temos de abrir nossas mentes e criar nosso próprio final para este através de uma reflexão. Recomendo o filme.
Oi pessoal! Quero compartilhar um excelente livro que comprei ano passado e que serviu de inspiração para mim: O Livro das Listas, de Renato Russo lançado pela editora Campanhia das Letras em 2017. O livro como o próprio nome diz vem com suas referências musicais, culturais e sentimentais. Nele está presente várias listas, como os seus filmes favoritos, seus atores/atrizes favoritos, entre outros.

O Livro das Listas

O livro em forma de caderno escolar norte-americano resgata através de diversos cadernos que o cantor possuía uma gama de listas que parecem nos ajudar a refazer os caminhos pelos quais Renato Russo percorreu para se tornar um talento reconhecidamente habilidoso e inteligente no que se propunha a fazer.


Com o livro mergulhamos no universo dos gostos do cantor, como suas referências musicais e cinematográficas e até listas mas pessoais, como listas de coisas para fazer ou de ideias novas para canções. A variedade de conhecimento cultural, o qual é resquício da intelectualidade do cantor, tornou esse livro um verdadeiro presente aos seus admiradores e às pessoas que cultivam o interesse de ampliar seu conhecimento de mundo através da arte. Sem dúvidas, qualquer leitor que tenha acesso ao Livro das Listas sairá com alguma dica ou referência de música, livro ou filme.

Renato Russo

Há mais de 20 anos que o maior ídolo do rock brasileiro de todos os tempos, Renato Russo, nos deixou. O carisma incomparável e a forma contagiante de se apresentar nos palcos, o tornaram admirado pelos mais diversos públicos. As letras de suas canções, de tão geniais, o imortalizaram como líder de gerações. Porém, deixou um legado acompanhado até hoje por uma legião fiéis de fãs, e é para essas pessoas que "O Livro das Listas" pode ser uma ótima leitura que aproximará ainda mais desse grande artista. 

A obra é uma verdadeira relíquia, composta por muitas ilustrações e fotográficas que completam as informações que não vêm apenas de Renato Russo. Os organizadores tiveram um trabalho cuidadoso em contextualizar algumas das listas e nos informam sobre autores, bandas e filmes que o artista tanto gostava, fazendo também referências aos momentos em que estiveram presentes na trajetória dele. Deixando a leitura mais completa ainda. Um livro essencial para compreender as referências do cantor e o quanto essas obras influenciaram em seu trabalho. Recomendo a leitura a todos, mergulhe no universo de Renato e divirta-se!
Começo de semana e temos Old is Cool! Escolhi a banda The Moody Blues, um som agradável e que faz jus a expressão ''Música boa não envelhece, vira clássico!''.

The Moody Blues

The Moody Blues era originalmente uma banda britânica de rhythm and blues; posteriormente eles tornaram-se conhecidos através da música psicodélica e do rock progressivo.

A banda foi formada em 1964 em Birmingham, Inglaterra, por Ray Thomas, Mike Pinder, Denny Laine, Graeme Edge e Clint Warwick. Depois de algumas mudanças na formação e alterações no estilo sonoro, o Moody Blues conseguiu alcançar sucesso com suas apresentações bombásticas e um característico som orquestral.

A canção ''Candle of Life'' faz parte do álbum To Our Children's Children's Children, um álbum conceitual sobre viagens espaciais, tendo sido lançado em novembro de 1969. Foi escrita pelo baixista John Lodge, e conta com ele e Justin Hayward nos vocais.

Ouça!


A banda ainda está na ativa, apesar de o único integrante original a continuar com seja Graeme Edge. Alguma sugestão de banda para o Old is Cool? Manda aí! Até a próxima.