Grunge não é só Nirvana, Pearl Jam e Alice In Chains. Apesar de que estes tenham sido os nomes mais falados quando se fala do gênero. Bom, existiu um "grande" do grunge dos anos 90. Apresento aqui no Old is Cool, Soundgarden e trago um dos maiores hits deles: Black Hole Sun.

Acho que a primeira vez que ouvi foi em uma tarde assistindo na MTV Brasil (nos tempos que era comandada pela Editora Abril). Bom, o tempo passou e acabei pegando gosto pelo som do Soundgarden e de Chris Cornell (clique e veja mais dele no blog).

Soundgarden

Soundgarden
foi uma banda de rock norte-americana formada em 1984. Pioneiros do movimento que viria a ser conhecido como grunge, o Soundgarden foi influência para muitas bandas que surgiram logo após. No entanto, só atingiu sucesso comercial no começo dos anos 90, devido à popularização do estilo. O grupo foi colocado como 14º na lista dos 100 Maiores Artistas do Hard Rock, da VH1. Ainda no auge, terminaram em 9 de abril de 1997. No início de 2010 a banda volta a ativa, participam do festival Lollapalooza e no mesmo ano lançam uma nova compilação. Infelizmente em 2017, Chris Cornell faleceu e assim, deu fim definitivamente a banda.

Black Hole Sun foi lançada em 1994 no estilo de rock psicodélico, ao contrário do normal numa música grunge, aqui não se encontram vozes carregadas de raiva e revolta, simplesmente se ouve a boz do saudoso Chris Cornell que canta até de uma certa maneira melancólica, frases sem grande sentido que no entanto soam bem. E muito bem. E perto do fim desta música, surge um grande solo que pode ser considerado o clímax da mesma. Ouça Black Hole Sun.


That's All folks. Até a próxima!
Não há dúvidas que a mitologia do Superman foi inspirada na história de Jesus Cristo. E foi nessa premissa que surgiu a série Smallville em 2001 para contar um pouco dos perrengues que Clark Kent passou até se tornar o incrível homem de aço. Um dos pontos fortes da série foi sua trilha sonora que prezava qualidade e bom gosto.  Não é de hoje que falo que a série de TV ''Smallville'' é uma das minhas favoritas. Cresci assistindo todas aquelas aventuras de Clark Kent antes de se tornar o Superman, só que poucos sabem é que a trilha sonora da série contribuiu muito na formação do meu gosto musical. Diversas bandas cristãs tocaram ao decorrer das 10 temporadas da série. Selecionei 6 músicas cristãs contemporâneas que estiveram presentes nos episódios da série.

6 Bandas Cristãs Na Trilha Sonora de Smallville

1. Sixpence None The Richer - Don’t Dream It’s Over

Onde? 2a Temporada: Episódio 14 ''Rush''

Ahh, Sixpence, já esteve várias vezes aqui no #NaMinhaPlaylist do blog. É uma das minhas bandas favoritas. A voz da Leigh Nash é tão bom de se ouvir, ela acalma a alma.

A canção Don't Dream It's Over é na verdade é da banda australiana de pop rock chamada Crowded House. Foi regravada pelo Sixpence e lançada como single em 2003 fazendo parte da trilha da série "Smallville".


Leigh Nash conta que aprendeu a não se incomodar com o rótulo de "christian rock" que envolve o Sixpence None the Richer, cujos membros são cristãos praticantes. "Para mim, não faz sentido, nós não fazemos música para pessoas especificamente de uma religião. Mas acho que é besteira ligar para isso. Mas se querem nos chamar de "grupo cristão", para mim está tudo bem", diz.

2. Thousand Foot Krutch - Rawkfist

Onde? 3a Temporada: Episódio 13 ''Velocity''


Thousand Foot Krutch (ou TFK) se consagrou como um dos grandes nomes da musica cristã dos últimos anos. Canadenses que conquistaram admiração norte-americana com estilo próprio, Hardrock/NuMetal com identidade, e sem manias que ultimamente estão afundando com o estilo. 


A canção "Rawkfist" é uma música de hard rock com guitarra e baixo deles e esteve presente em ''Smallville''.

3. Bebo Norman - Our Mystery

Onde? 4a Temporada: Episódio 04 ''Devoted''

Bebo Norman, que na verdade se chama Jeffrey Stephen Norman, é um músico cristão contemporâneo, residente em Columbus na Georgia, EUA.  Inicialmente, ele ganhou popularidade durante um tour com outra banda cristã, Caedmon's Call (que também é muito boa).


''Our Mystery'' tocou em um momento especial da série, em um dos finais do episódio, onde foi dedicado a Christopher Reeve (quando o mesmo faleceu). Costumo ouvir muito. Sem falar que esteve presente aqui #NaMinhaPlaylist.

4. Switchfoot - This Is Your Life

Onde? 4a Temporada: Episódio 19 ''Blank''

Switchfoot é considerada uma das melhores bandas cristãs contemporâneas e, até por críticos seculares, como uma excelente escolha de rock alternativo. Uma das grandes curiosidades é que ela é uma das bandas cristãs mais tocadas em trilhas de filmes, ao lado de Sixpence None The Richer, com canções que já apareceram em filmes como Um Amor para Recordar, Homem-Aranha, O Presente, As Crônicas de Nárnia e nas séries Smallville, One Tree Hill e várias outras. O nome, Switchfoot, é uma expressão utilizada pelos praticantes do surf e faz todo sentido para os integrantes da banda que o praticam.



''This is Your Life'' tem um som muito agradável. Além de Smallville, a música tocou em Charmed, outra série que eu curto muito. Esteve presente #NaMinhaPlaylist.

5. Hawk Nelson - California

Onde? 4a Temporada: Episódio 04 ''Devoted''

O quarteto punk-pop cristão Hawk Nelson se formou em 2003, em Peterborough, Ontario, Canadá. Os meninos chamaram atenção de Trevor McNevan, vocalista do grupo “Thousand Foot Krutch”, da gravadora “Tooth & Nail” que ajudou a banda a assinarem contrato com a mesma gravadora, lançando seu segundo álbum “Letters to the President” em meados de 2004. Massa, né?


''California'' faz o estilo música cristã contemporânea alternativa. Pois é, com estilo único a banda continua na ativa e muito bem! 

6. Relient K - Sadie Hawkins Dance

Onde? 1a Temporada: Episódio 15 ''Nicodemus''

Relient K é uma banda de rock alternativo, rock cristão e punk rock de Ohio, Estados Unidos. Foi fundada em 1998. A banda está associada à cultura da Música cristã contemporânea e ao punk cristão. Apesar de ser uma banda de rock cristão, já atuaram com outros gêneros musicais, tendo mesmo tido sucesso nas críticas do pop punk e o rock alternativo. A banda possui uma sonoridade que inclui piano e elementos acústicos; sendo que os termos mais usados nas letras são os de Deus e Jesus. Desde a sua formação a banda já editou cinco álbuns de estúdio, sete EPs, dois álbuns de Natal e uma coleção de raridades. A banda já recebeu diversos prêmios, incluindo uma nomeação ao Grammy Award em 2003, na categoria Best Rock Gospel Album e dois Dove Awards (o Grammy da música cristã).


A canção ''Sadie Hawkins Dance'' faz parte do álbum The Anatomy of the Tongue in Cheek, lançado em 2001 com o gênero christian pop punk.

Bônus: Lifehouse - Everything

Onde? 1a Temporada: Episódio 01 ''Pilot''


Apesar de não ser abertamente uma banda cristã, seus membros tem raízes e isso acaba refletindo nas letras das músicas lançada por eles. Lifehouse é uma das minhas bandas favoritas e foi através de Smallville que pude conhece-los. 

Iniciamos pelo nome da banda: LIFEHOUSE, que em português quer dizer Casa da Vida e sugere muito com a religiosidade e música da banda. Segundo Jason Wade (vocalista da banda) as músicas se relacionam com a sua vida e experiências.

Em 2001 a banda começou a fazer sucesso graças justamente a Smallville (2001-2011), a canção "Everything" tocou no final do episódio piloto, assistido por mais de oito milhões de norte-americanos, e várias outras fizeram parte da trilha sonora do seriado.

"Everything" (em tradução, Tudo) é uma canção sobre o amor de Deus, escrita durante os dias de juventude do vocalista da banda. Jason disse que a banda cristã Delirious? (que também já apareceu aqui no blog) teve uma grande influência em sua música.


Acredito que a canção seja ambígua, você interpreta do seu modo. Vejo que há fé no que a Lifehouse faz. Eu também percebo que eles querem viver dignamente e com moral, algo raro no mundo da música secular. Se não te incomoda que Lifehouse não se intitule "cristã", então você vai querer escutar.

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Bem, meus amigos, gostaram? Cada uma dessas canções trazem um gênero, sonoridade e ritmo diferente, porém todas tem um objetivo em comum. Você saberia me dizer? Fico por aqui. Até a próxima!
Sabe quando você está assistindo aquela série ou filme e rapidamente consegue se identificar com aquele(a) personagem? Pois é, isso acontece comigo algumas vezes. Seja pelos seus drama, medos e até jeito peculiar. Eu tiro como base ter acompanhado esses personagens na infância e adolescência e de uma certa forma ter crescido e vendo na pele o que eles passaram. Por isso resolvi listar 5 personagens de filmes e séries da TV que já assisti que de uma forma ou outra conseguem representar um pouco da minha personalidade.

5 Personalidades de Personagens que Me Identifico

1. Dawson Leery (Dawson's Creek)

Dawson Leery é interpretado pelo ator James Van der Beek na série Dawson's Creek. Ele é o eterno adolescente sonhador que parece não querer crescer (seria a síndrome de Peter Pan de Spielberg tão discutida no início da série?). Ele deseja ser cineasta, daí tantos filmes serem usados como referência em episódios na série. O quarto de Dawson, repleto de posters de filmes e elementos da sétima arte geralmente é o ponto de partida da maioria dos episódios e isso funciona como uma metáfora, já que é de um ambiente seguro e familiar que o jovem deve partir para enfrentar o mundo.

Na adolescência um dos personagens que me identifiquei com o Dawson, muitos o rotulavam de um personagem chato, mas eu gostava e torcia por ele. Nessa época eu fazia gravações caseiras com meus amigos e fazia exibições pra minha família. Tem também o fato de gostar de filmes e todo esse universo desde muito novo, já cheguei até a montar uma revista com cortes de outras revistas chamada de ''Conte a Nova''. Enfim, o tempo passou. Mas ainda me identifico com ele em fase jovem-adulto.

2. Dan Humphrey (Gossip Girl)

Eu realmente acompanhava a série Gossip Girl, mas não é uma das minhas favoritas. O personagem Dan Humphrey é interpretado pelo ator Penn Badgley era o que mais me identificava. Dan não era popular, era bolsista e um escritor talentoso e não fazia questão de se enturmar. Era chamado de ''Garoto Solitário''. Mas no decorrer da série se revelou um grande personagem capaz de mudar a vida de todos, inclusive sendo o próprio criador do 'gossip girl'. Quem diria, não? Acho que já tive um momento parecido na época do colégio e na fase Orkut (hahaha).

3. Leigh Ann Watson (Teaching Mrs. Tingle).

Leigh Ann Watson interpretada pela atriz Katie Holmes no filme Teaching Mrs Tingle. Sim, apesar dela ser uma personagem feminina, temos a personalidade como semelhança. Ela é uma aplicada estudante que no filme faz um projeto para ganhar a nota máxima e ganhou uma bolsa para a faculdade, mas isso não era o suficiente, uma professora pegou no seu pé impossibilitando isso. Leigh no decorrer do filme se revelou uma personagem cheia de sonhos para seu futuro. Uma personagem que não gostava de arriscar, muito certinha. Mas ao longo do filme ela acaba se 'liberando' diante de toda a situação de um mal entendido. No final, Leigh consegue seu objetivo, mas com um olhar de peso na consciência (seria esse o mal quando você sai da linha?)

Resolvi colocar a personagem na lista, pois esse filme era um dos meus favoritos de adolescência.

4. Clarke Griffin (The 100)

Clarke Griffin é um dos personagens principais de The 100, interpretada pela atriz Eliza Taylor. Quem já assistiu The 100 sabe que é uma personagem que evolui muito e de descobre mais ainda no decorrer das temporadas. Sendo destaque na primeira e segunda temporada, sempre tomando decisões, e sendo de uma certa forma a “Líder” do grupo. Clarke é obstinada, determinada, confiável e inteligente. Como uma líder natural que é capaz de inspirar todos ao seu redor, Clarke vai contemplar e fazer perguntas antes de agir. Ela também é justa, altruísta, atenciosa e leal. Bem, eu realmente me identifico.



5. Scott McCall (Teen Wolf)

Scott McCall é o personagem principal da série Teen Wolf, interpretado pelo ator Tyler Posey. Scott é geralmente visto como um rapaz orgulhoso, porém muito leal aos amigos e a família. É muito brincalhão e extrovertido no seu grupo o que o torna um ótimo amigo. As vezes apresenta problemas na escola, já que sua vida não é nada normal, mas ele parece não se importar com esse fato.



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Então é isso. Sabe, esses personagens acima podem ter algumas semelhanças, porém também há diferenças que resolvi não mencionar no texto. E pra vocês, qual personagem de filme ou séries que você costuma se identificar? Diz aí nos comentários! Até mais.
Mais uma vez o som da dupla Across the Sky invade o blog! Já falei muito sobre eles aqui, então segue o link e veja mais!

NA MINHA PLAYLIST DE #181 É: ''MASQUERADE'' DO ACROSS THE SKY

Across the Sky

A banda Across the Sky foi formada no ano de 2003 na cidade de Nashville, Tennessee , USA, no ano de 2003 por Ben Kolarcik e Justin Unger, onde foram destaque na nomeação do Dove Awards desde mesmo ano de 2003.

A banda fez grandes turnês para a Europa, Asia e Estados Unidos e América Latina (inclusive no Brasil), tendo também uma de suas canções inseridas no "WOW Hits 2004" uma coletânea de vários artistas da musica cristã que ganhou o disco de Platina.

No ano de 2005 a banda acaba com o Justin Unger seguindo sua carreira solo e se tornando líder de louvor de uma mega igreja em Prescott, AZ, e o Ben Kolarcik mudou-se para California onde se dedica a compor canções.

Seu primeiro e único álbum homônimo foi composta por ótimas e memoráveis canções, uma delas é Masquerade. Inclusive tenho o CD da banda em casa, um dia posso falar mais sobre o disco aqui. Gosto muito!


Bem, é isso. Até a próxima
Você já foi pego com aquele pensamento de que pareceu estar repetindo situações, traumas e eventos já antes vivenciados enquanto fazia alguma coisa? Já aconteceu algumas vezes comigo. É como se já tivéssemos vivido aquele momento, só não sabemos como. Depois de alguns meses na minha lista de séries pra assistir, separei as férias de julho pra conferir Dark, depois que um amigo recomendou assistir. Bom, acho que foi uma das séries bem diferentes que assisti nos últimos anos e posso dizer que gostei muito.

Aparentemente é uma série complexa e confusa, principalmente em seus três primeiros episódios, o que faz muita gente desistir. Não vou mentir, a principio achei a série arrastada. Mas no decorrer dos episódios vai se criando um clima de tensão e mistério em torno do desaparecimento de um garoto chamado Mikkel. É aí que a série consegue decolar e realmente prender o espectador. Passamos a entender o que realmente se passa. É uma trama muito boa e só perde quem não dá uma chance.

Dark

A história é centrada no desaparecimento de duas crianças na pequena cidade de Winden, na Alemanha. No entanto, a grande reviravolta não gira em torno de quem sequestrou a crianças ou como, mas sim de quando isso aconteceu. Temos quatro famílias (os Kahwald, os Tiedeman, os Nielsen e os Doppler), a série faz questão de que seus sujeitos sejam pessoas frias, sem emoção em termos de motivação e personalidade, pois estão todos mergulhados na angústia de viver na cidade Winden sendo parte de algo que sentem ser importante e grande, mas não compreendem (assim como nós, à princípio).

A trama é ambientada em três épocas – 1953 • 1986 • 2019 – não coincidentemente separadas por 33 anos entre si. Coincidência, inclusive, é algo que não existe na cidade de Winden e logo descobrimos que tudo e todos estão “interligados” pelos relacionamentos, traumas, tragédias, acontecimentos e, é claro, segredos. O tempo, como a própria série faz questão de martelar, é o que liga tudo.

Dark é uma produção alemã original da Netflix. E diferente do estilo das séries norte-americanas, a série se desenrola com cadência e um cuidado, o que pode deixar o espectador de ocasião perdido em meio aos conceitos e revelações que são apresentados desde o 1º episódio. Mas como disse, perde é quem não dá uma chance. Preciso mencionar também a fotografia da série que é incrível. Enfim, Dark mostra que existe muito mais coisa a ser explorada fora desse meio televisivo EUA/Reino Unido. Recomendo!
Ei! #NaMinhaPlaylist de #180 mais uma vez com a excelente banda Casting Crowns, que é uma das minhas favoritas no gênero cristão contemporâneo. Bom, eles já estiveram aqui em outros posts, confira aqui.

NA MINHA PLAYLIST DE #180 É: ''GLORY'' DO CASTING CROWNS

Casting Crowns

O Casting Crowns começou em 2001 no ministério de jovens de uma igreja. A banda foi formada pelo pastor Mark Hall, que além de vocalista é compositor. O grupo de soft rock começou de forma independente, sem nenhum tipo de ambição.

Como dizem: "Tudo que começa com o  certo dá certo", maior confirmação que eles poderiam receber de Deus para continuar o projeto musical foi a cura de Mark Hall. O pastor da banda sofria de dislexia (distúrbio de memória que impacta a aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração) desde a infância. 

Como uma extensão da igreja e com muitas experiências pessoais com Deus, o Casting Crowns realizava apresentações em Atlanta com o intuito de evangelizar jovens universitários até serem descobertos pela lenda da música cristã contemporânea, Steven Curtis Chapman.

A canção ''Glory'' faz parte do álbum homonimo da banda, lançado em 7 de outubro de 2003. Até o final de 2009, o álbum tinha vendido mais de 1,7 milhões de cópias.

Ouça!

 

As músicas de Casting Crowns se adaptam ao dia-a-dia do cristão atual e tenta resgatar, mesmo em meio a tantas “ideologias”, o verdadeiro evangelho tão esquecido e negligenciado pelas “igrejas da moda” e pela geração “Fast-Food”.  Até mais!
Começando a semana ao som de "In This World" do músico norte-americano de música eletrônica Moby aqui no Music Box. Curto muito esse som do Moby, outro que costumo ouvir é Everloving

Pra quem não conhece, Moby é um cantor, músico, DJ e fotógrafo estadunidense. Seu nome deriva da obra Moby Dick de Herman Melville, e é o apelido pelo qual seus pais o chamavam na infância. Moby cita que o autor supostamente seria um de seus ancestrais na família Melville, de forma que escolheu o nome como um tributo.

Single

In this World foi lançado em 4 de novembro de 2002. Com vocal de Jackie Verdell em "Lord, Don't Leave Me" do The Davis Sisters. O videoclipe (que você confere abaixo) foi dirigido por Style Wars. Apresentando alienígenas de um pequeno asteroide, que planejam uma missão tripulada à Terra trazendo cumprimentos costumeiros da Terra, incluindo saudações como "Hello", "Hi" e " Hola". Três alienígenas e sua criaturinha parecida com um cachorro então embarcam em um disco voador a caminho da Terra. Eles pousam e percebem rapidamente que as pessoas, habitantes de Nova York, são muito maiores do que esperavam - tão grandes que os alienígenas passam despercebidos, apesar dos seus melhores esforços para chamar atenção deles. No final do vídeo, um homem (interpretado pelo próprio Moby) percebe, mas se afasta. Eles então voltam para o seu planeta natal e fazem um sinal gigante, com a palavra "Olá".

Essa historinha do clipe é bem legal e os alienigenas são adoravéis. E até ganhou uma espécie de continuação em outra música de Moby, chamada de ''Sunday (The Day Before My Birthday)''.

Ouça!


Bem, é isso. Uma ótima semana a todos. Até mais!
Quantos livros você lê por ano? Será que você está na média do brasileiro? A resposta é: cerca de dois livros por ano. Pode parecer pouco, mas ler dois livros por ano já é um hábito de leitura muito mais evoluído do que 50% da população brasileira.

Bom, chega uma hora que precisamos deixar as séries de TV, redes sociais de lado e focar em ler uma boa história. Se você está procurando novos livros para ler e completar a estante, essa lista pode ajudar.

10 Livros Que Você Precisa Ler

1. 1984 – George Orwell

Winston, herói de 1984, último romance de George Orwell, vive aprisionado na engrenagem totalitária de uma sociedade completamente dominada pelo Estado, onde tudo é feito coletivamente, mas cada qual vive sozinho. Ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão, a mais famosa personificação literária de um poder cínico e cruel ao infinito, além de vazio de sentido histórico.

A obra magistral de George Orwell ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre os excessos delirantes, mas perfeitamente possíveis, de qualquer forma de poder incontestado, seja onde for.


2. Orgulho e Preconceito – Jane Austen

Jane Austen inicia “Orgulho e Preconceito” com uma das mais célebres frases da literatura inglesa: “É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico deve precisar de uma esposa”.

O livro é o mais famoso da escritora — traz uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroína irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy.

O enredo aborda múltiplos aspectos: o orgulho encontra o preconceito e a ascendência social; equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. Porém, muitos desses conflitos conduzem os personagens ao autoconhecimento e ao amor.

O livro pode ser considerado a obra-prima da escritora que, com sua refinada ironia, equilibra comédia e seriedade a uma observação meticulosa das atitudes humanas.


3. O Diário de Anne Frank – Anne Frank

12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante.

Eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz. E mais tarde para Bergen – Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento.

Seu diário já foi traduzido para 67 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento.

Um retrato da menina por trás do mito.


4. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald

Obra-prima de F. Scott Fitzgerald, este clássico do século XX retrata a alta sociedade de Nova York na década de 1920, com sua riqueza sem precedentes, festas nababescas e o encanto das melindrosas ao som do jazz.

O sol em ascensão desse universo cintilante e musical é o enigmático milionário Jay Gatsby, ao redor do qual orbitam três casais glamorosos e desencontrados, numa trama densa, repleta de intrigas, paixões e conflitos que precipitam o trágico eclipse.

Recriação soberba de um dos períodos mais prósperos da história dos Estados Unidos, O grande Gatsby é uma crítica mordaz à insensibilidade e imoralidade revestidas de ouro da chamada Era do Jazz, e um dos melhores romances — talvez o melhor — já escritos nesse país.


5. O Conto da Aia – Margaret Atwood

Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países.

Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, o a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump.


6. A Casa no Cantinho do Puff – A. A. Milne

The House at Pooh Corner (A Casa no Cantinho do Puff) é um livro do Ursinho Puff escrito por Alan Alexander Milne. É a sequência de Winnie-the-Pooh e ficou famoso por introduzir o personagem Tigrão.

Alguns capítulos do livro foram adaptados juntamente ao livro anterior no famoso filme The Many Adventures of Winnie the Pooh da Disney. O final do livro, no qual Cristóvão está indo para um colégio interno e se despede de Puff, foi adaptado pela Disney no final do filme Pooh’s Grand Adventure: The Search for Christopher Robin.


7. O Sol É Para Todos – Harper Lee

Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista.

O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça.


8. Muito Longe de Casa – Ishmael Beah

Este clássico contemporâneo faz um retrato espantoso da guerra civil do ponto de vista de um menino-soldado. As crianças se tornaram presença constante nas guerras de nossos dias. Nos mais de cinquenta conflitos em curso na atualidade, estima-se que haja cerca de 300 mil crianças envolvidas diretamente. Ishmael Beah era uma delas.

Como é a experiência da guerra aos olhos de uma criança? Como elas se tornam assassinas? Como abandonam o crime? As crianças do campo de batalha já foram objeto de reportagens e romances. Mas até este livro, ainda não existia um relato em primeira pessoa de alguém que enfrentou esse inferno e sobreviveu.

Em “Muito Longe de Casa”, Beah conta uma história pungente: aos doze anos de idade, fugiu do ataque de rebeldes e vagou por uma terra arrasada pela violência. Aos treze, foi recrutado pelo Exército do governo de Serra Leoa e descobriu que era capaz de atrocidades inimagináveis.

Este é um relato raro e hipnotizante, contado com força literária e uma honestidade de cortar o coração.


9. Tudo Depende de Como Você Vê As Coisas – Norton Juster

Só porque não via graça em coisa nenhuma, Milo acaba fazendo uma viagem durante a qual não passa por nenhum lugar-comum. Ele conhece, por exemplo, uma cidade cuja economia se baseia na produção e no comércio de palavras. Conhece a Doce Rima e a Razão Pura. Cruza com personagens um tanto desagradáveis: a Dúvida Atroz, a Desculpa Esfarrapada…

Tem contato com uma figurinha cuja família é especializada em pontos de vista: “Meu pai prevê as coisas, minha mãe revê as coisas, meu irmão entrevê as coisas, meu tio vê o outro lado de todas as coisas e minha irmã Alice vê o que existe por debaixo das coisas”.
Nessa história em que o arquiteto Norton Juster usa jogos de palavra para mudar as idéias de lugar, Milo, o garoto entediado, não tem como não ver as coisas de outra maneira.


10. A Coragem de Ser Imperfeito – Brené Brown

Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.

Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.

Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena.

Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.

Neste livro, ela apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.



Garanto que a leitura dessas obras irá ser bem produtivo. A lista está bem limitada. Então que tal incluir mais obras que você sabe que vale a pena a leitura? Mandem suas sugestões aí nos comentários.
O Old is Cool desta semana é sobre uma banda que marcou a história do rock nacional, Legião Urbana. Considero muito Legião, apesar da indiscutível qualidade poética de suas músicas, está longe de ser uma unanimidade entre os adoradores do rock. Em qualquer mesa de bar não é difícil encontrar tanto quem ama como quem odeia o grupo liderado por Renato Russo.

Eu, embora esteja um pouco saturado, sou do time que, sem pestanejar, os coloca entre os principais nomes do rock nacional. E isso, independentemente de gostar ou não, é um fato que não tem como negar.

Legião Urbana

As letras depressivas de Renato são apontadas, por alguns, como um dos principais defeitos da Legião. Entretanto, discordo completamente. Para mim, esse é justamente seu ponto forte.

Sou fã da melancolia e acho que uma música boa é aquela que consegue afetar seus sentimentos. Quando fico indiferente diante de uma canção, parece que ficou faltando alguma coisa.

Composta por Renato Russo, a canção Monte Castelo traz citações do poeta português Luís Vaz de Camões em seu soneto 11, além do capítulo 13 de Coríntios, livro da Bíblia.

A letra desta canção fala da importância do amor, do amor entre os seres humanos. Monte Castelo é o nome do local onde a FEB (Força Expedicionária Brasileira) ganhou sua principal batalha durante a Segunda Guerra Mundial - ou seja, uma alusão a um ato de heroísmo contra o desamor da humanidade. O título, ao contrário da maioria dos títulos, é uma referência antagônica a mensagem da letra.


Até o próximo #OldIsCool. 
Oi! Devo confessar aqui que nunca cheguei a ler um livro de Arthur Conan Doyle. Porém, conheço apenas o Sherlock Holmes que, acredito eu, seja o mais comum na mente da maioria das pessoas: aquele detetive de meia idade, lento, sempre acompanhado de seu fiel escudeiro Watson. Assim, foi de forma descompromissada que assisti a ''Sherlock Holmes'' de 2009, dirigido por Guy Ritchie e estrelado por Robert Downey Jr. e Jude Law, dando vida, respectivamente, a Sherlock Holmes e a Watson. O bom de não ter muitas expectativas é poder ser surpreendido por uma obra leve, bem humorada e realizada de forma bastante competente, por isso é o filme de #45.

Sherlock Holmes

Acompanhamos nessa história o possível último caso da dupla de detetives, já que Watson planeja deixar o parceiro para se casar com a jovem Mary (interpretada por Kelly Reilly). Interessante notar que a relação de Holmes e Watson é tão íntima, que poderíamos considerá-los um casal, não fosse o fato de tratar-se de dois homens heterossexuais. A implicância de Sherlock com o romance de Watson, claramente incomodado em perder o parceiro para Mary, dá todo um charme à história. Os momentos deles discutindo sobre a posse de Gladstone, o cachorro de ambos, são impagáveis.

Mas, o que seria o último trabalho dos dois detetives, transforma-se num intricado quebra-cabeças quando Lord Blackwood (interpretado por Mark Strong), um assassino em série envolvido com magia negra, parece ressuscitar dos mortos e ter um plano maior para dominar o mundo. Nesse meio de história é que surge Irene (interpretada por Rachel McAdams), uma velha conhecida de Sherlock, que os ajudarão a decifrar o mistério.

Numa história ágil e envolvente, vamos acompanhando e conhecendo um novo perfil de conhecidos personagens. O Sherlock de Robert Downey Jr. e o Watson de Jude Law são lutadores rápidos e competentes; a história tem belas lutas coreografadas e um ritmo envolvente. Claro que não é só de força física que vive essa releitura de Sherlock, já que sua memória prodigiosa é um caso à parte no filme, que tem tiradas bem interessantes e um humor afiado e bem utilizado.

Guy Ritchie tem uma direção segura, com planos interessantes e uma boa direção de atores. Claro que ter nomes como Robert Downey Jr., Jude Law, Mark Strong e Rachel McAdams deve ajudar, mas um mau diretor consegue fazer até mesmo bons atores saírem-se mal. Não é o que acontece nesse filme.

Envolvente, dinâmico e divertido, Sherlock Holmes é um filme para ser conferido e saboreado. Mas, não pisque durante o filme, já que ele cobrará de você uma certa percepção que, se for do tipo desatento, poderá não conseguir acompanhar a trama que, ao contrário de muitas produções atuais, não é pra ser assistida com o cérebro em off.

Com um final que deixa um super gancho para o próximo filme, envolvendo o nome de um dos maiores inimigos de Sherlock Holmes, Professor Moriarty, resta conferir a sequência e ver no que vai dá. Enfim, um filme que vale a pena conferir. Os telespectadores merecem mais do que filmes pipoca para serem assistidos e esquecidos. Gostamos de boas histórias mas, convenhamos, isso é elementar, não é mesmo, meus queridos leitores?
Jars of Clay mais uma vez #naminhaplaylist, já estiveram por aqui com ''Flood'' em #43. Ao som de Crazy Times, do Jars of Clay encerro meu domingão e pronto pra começar mais uma semana. Compartilho esse som que além de uma melodia bacana traz uma ótima mensagem.

NA MINHA PLAYLIST DE #179 É: ''CRAZY TIMES'' DO JARS OF CLAY

Jars of Clay

Jars of Clay
é uma das minhas bandas favoritos no estilo rock cristã. Foi formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz). 

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já tem 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A canção ''Crazy Times'' faz parte do segundo álbum de estúdio chamado ''Much Afraid'', sendo lançado em 1997, porém já era o terceiro lançado por eles. Com este álbum, a banda ganhou o seu primeiro Grammy Award, na categoria de Best Pop/Contemporary Gospel Album. O disco atingiu o nº 8 da Billboard 200 e o nº 2 do Top Contemporary Christian.

Ouça!


Ótima semana a todos. Até a próxima!