sábado, 13 de abril de 2019

Mundo Alternativo Recomenda #03 – Toad the Wet Sprocket

Mundo Alternativo Recomenda em #03: Toad The Wet Sprocket. O quarteto surgiu em Santa Barbara, Califórnia em 1986 e ganhou certo prestígio na cena do rock alternativo dos anos 90, gerando uma boa quantidade de singles, e foi uma das bandas que gerou o "Modern Rock", um subgênero do rock alternativo mais voltado para as rádios. 

A banda é formada por Glen Philips nos vocais e guitarra rítmica, Todd Nichols na guitarra solo e backing-vocals, Dean Dinning no baixo e backing-vocals e Randy Guss na bateria, e hoje a banda conta com o tecladista Jonathan Kingham.

Toad the Wet Sprocket

A banda começou em 1986, com os membros se conhecendo um ao outro na escola San Marcos, que fica na região metropolitana de Santa Barbara, Califórnia. Na época da formação da banda, o vocalista/guitarrista Glen Philips tinha apenas 16 anos, enquanto que o guitarrista Todd Nichols e o baterista Randy Guss tinham 19 anos, e o baixista Dean Dinning tinha 20 anos. A primeira aparição pública da banda foi num concurso de jovens talentos, em Setembro daquele ano. Apesar disso, a banda perdeu a competição.

Na época, a banda ainda não tinha nome, mas após verem uma esquete chamada "Rock Notes" do comediante Monty Phyton (Na qual um jornalista dá uma notícia falsa da turnê de uma banda na Finlândia e "futuros planos" para uma turnê na Islândia), a banda pegou o nome da banda fictícia e assim, o nome "Toad The Wet Sprocket" foi adotado pelo grupo.

Após alguns shows em bares locais de Santa Barbara, a banda logo produz por si mesma e grava seu primeiro álbum, chamado de Bread & Circus, e o lança de forma independente em 1988. O álbum fez seu caminho pelas lojas de álbuns da cidade até chegar aos executivos da gravadora Columbia Records, que ouviram o álbum e dando a luz verde para eles, o que gerou um contrato da banda com a Columbia com a condição de que relançassem Bread & Circus sem remixá-lo. O acordo foi feito e o álbum foi relançado em Julho de 1989.

Um dos meus álbuns favoritos é Dulcinea de 1994. A banda alcança um novo nível de sucesso com Dulcinea graças aos singles Fall Down e Something's Always Wrong. Além de Inside, uma das minhas favoritas desse álbum. Abaixo ouça no Spotify.


A banda ainda continua na estrada. Para mais informações acesse ao site oficial deles toadthewetsprocket.com.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Filme – Regras da Vida (The Cider House Rules, 1999)

Um menino protegido por um gentil médico que dirige um orfanato no Maine descobre o mundo, mas a realidade logo se torna uma intrusa em seu idealismo juvenil e certeza moral. ''The Cider House Rules'' (Regras da Vida, título no Brasil) é o filme de #77 no blog.

Baseado no best-seller de John Irving, a história de Homer Wells (interpretado por Tobey Maguire), um garoto sem parentes que passa a ter como mentor um médico de um orfanato, Dr. Wilbur Larch (interpretado por Michael Caine). o Dr. Larch ensina a Homer tudo o que sabe sobre medicina e a diferença entre certo e errado, mas nunca o ensinou as regras da vida propriamente ditas. Quando Homer sai para descobrir o mundo, ele mais excitante do que jamais imaginara, especialmente quando se apaixona pela primeira vez. Entretanto, quando forçado a tomar decisões que irão influir para sempre em sua vida, percebe que no final das contas a vida pode não ser tão bela quanto imaginava, e que não pode fugir de seu passado.

Homer cria-se em um orfanato do Maine, tendo por pai adotivo o médico da instituição, Wilbur Larch, na mente, histórias de Charles Dickens sobre crescer, tornar-se homem, tomar o destino em suas mãos. Temos então um filme de grandes temas: a orfandade, a descoberta da vida, o desejo e suas surpresas. Também haverá temas menores, que na verdade seriam os mais interessantes - como o aborto, as drogas (e seu uso por médicos).

The Cider House Rules (1999)

Homer é também assistente de Larch e convive com a realidade deprimente do orfanato: mães que abandonam os filhos após dar à luz, crianças adotadas por estranhas criaturas, outras que sucumbem às próprias fraquezas etc. Já adulto, Homer decide pegar carona com Wally (interpretado por Paul Rudd), um tenente do exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial, e a namorada dele, Candy (interpretada por Charlize Theron), uma das "aliviadas" (fez aborto) do dr. Larch, e vai se tornar colhedor de maçãs. Enquanto no orfanato as paredes e as normas o protegiam, fora dele Homer vai descobrir que o mundo exige que as pessoas criem suas próprias regras todos os dias para poder sobreviver e que, mesmo assim, viver não é seguro.

Ao acompanhar as aventuras de Homer, somos colocados em um ambiente sedutor, pois aprendemos junto com o personagem e sentimos a vida passar por nossos olhos, presenciamos coisas ruins e coisas boas, sofremos e nos alegramos, tudo em seu tempo. A graça da premissa, está no fato de nos identificarmos com a vida de um homem diferente, que nunca deixou um orfanato até sua idade adulta, mas que no fim passa pelas mesmas coisas que nós, ou até mais marcantes. O roteiro também nos coloca frente a situações complicadas, difíceis de serem definidas apenas como certo ou o errado, pois assim como nós, os personagens também são hipócritas de certo modo, e portanto não são perfeitos. E essa imperfeição é talvez a maior perfeição do filme e sua história. Além de conter uma linda trilha sonora. O que é aquele instrumental que introduz o filme e o acompanha durante todo o filme? Perfeito. Recomendo!

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Music Box #43: M83 - Midnight City

Uma mistura de sons, M83 com Midnight City é a #43 do Music Box. Bom, para quem não conhece, M83 é um projeto do músico francês Anthony Gonzales que conta também com outros músicos. A banda tem um som bastante interessante, que acaba focando muito na melodia da música, que acaba por ser tocada muito mais alta que os vocais.

M83

O nome do projeto é uma homenagem à galáxia Messier 83, que também é conhecida no mundo científico como M83.  A canção ''Midnight City'' faz parte do álbum Hurry Up, We're Dreaming, lançado em 2011. O videoclipe dirigido por Fleur & Manu temos um grupo de crianças, que possuem poderes paranormais e por isso estão num tipo de internato. Mas eles fogem em busca da liberdade e promovem, com seus poderes, algo espetacular que ilustra o título. Assista!


Curtiu? Até o próximo #MusicBox!

terça-feira, 9 de abril de 2019

Filme – O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain, 2001)

Amélie é uma jovem do interior que se muda para Paris e logo começa a trabalhar em um café. Num belo dia, ela encontra uma caixinha dentro de seu apartamento e decide procurar o dono. A partir daí, sua perspectiva de vida muda radicalmente. Le fabuleux destin d'Amélie Poulain (O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, título no Brasil) é o filme de #76 do blog.

O filme conta a história de uma jovem chamada Amélie Poulain (interpretada por Audrey Tautou) que encontra uma razão diferente para sua existência. Quando criança, Amélie recebe uma educação fria e distante de seus pais o que faz com que na vida adulta ela seja uma pessoa isolada. Porém, isso muda quando descobre em seu apartamento uma caixa com recordações da infância de um antigo morador. Amélie decide devolvê-la ao seu dono e, a partir de então, começa a se sentir diferente quando percebe que seu propósito na vida é ser um diferencial na vida dos outros. Isso ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain

Amélie é uma personagem extremamente singular e curiosa, que se vê atraída por detalhes do dia a dia que, muitas vezes, passam despercebidos pelas outras pessoas. O filme capta bem a simplicidade das coisas, como por exemplo, o prazer de Amélie em colocar as mãos em sacos de grãos e seu pai, que adora arrancar tiras do papel de parede. São coisas simples, mas que, como um todo, constroem detalhes significativos para a narrativa.

Enfim, as atitudes de Amélie começam a ser um diferencial na vida das pessoas, até que ela se abre o suficiente para se apaixonar. No entanto, o foco principal da história não gira em torno do amor entre ela e Nino (interpretado por Mathieu Kassovitz), mas da questão de encontrar um propósito para a vida.

Ao ajudar os outros, Amélie ajuda a si mesma, abrindo-se para o mundo e, enfim, quebrando a barreira de solidão que a separa da vida. No fim das contas, tudo se resume a encontrar um propósito, algo que te preencha e te faça entender que há uma razão para a sua existência. E esse propósito pode vir das coisas mais banais, que poderiam passar despercebidas.

O filme como um todo é incrível: trilha sonora, fotografia, figurino. Mas o que mais prendeu minha atenção foi Amélie, justamente por ser diferente em todos os aspectos. Ela repara em detalhes que quase ninguém mais nota, não se joga na realidade tão facilmente e é atraída pela simplicidade corriqueira das coisas que a cercam. Ela é uma raridade de pessoa.

Querida Amélie, você não tem ossos de vidro. Você aguenta as pancadas da vida.

E quantas vezes achamos que não aguentamos as pancadas da vida e, por este motivo, nos esquivamos daquilo que pode causar dor? O problema é que, assim como Amélie, dessa forma também fugimos da felicidade. Mas a vida é isso: um punhado de tristezas e alegrias que se interligam e, na maioria das vezes, são dependentes umas das outras. Isto porque, assim como não existe felicidade que em certo ponto não possa causar dor, também não há dor que em algum momento não possa se desdobrar de forma inusitada e levar à felicidade. Recomendo o filme!

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Filme – A Vida é Bela (La Vita è Bella, 1997)

Um garçom judeu-italiano enviado a um campo de concentração nazista protege a inocência de seu filho fingindo que seu cativeiro é um elaborado jogo. Em #75 filme escrevo sobre ''La Vita è Bella'' (A Vida é Bela, título no Brasil) dirigido e protagonizado por Roberto Benigni. Sendo vencedor de três prêmios Oscar: melhor filme estrangeiro, melhor ator e melhor trilha sonora em 1999.

Este filme é inspirado na obra Alla fine ho sconfitto Hitler de Rubino Romeo Salmoni, um sobrevivente de Auschwitz que narra sua experiência nesse livro. O filme é sobre a história de Guido Orefice (interpretado por Roberto Benigni), um judeu-italiano que se muda para Arezzo para trabalhar no hotel de seu tio. Em breve, ele vai se deparar com Dora (interpretada por Nicoletta Braschi), uma professora de uma família rica que simpatiza com o regime fascista. Guido fará todo o possível para conquistar Dora. Ele sempre aparece inesperadamente e tentará surpreendê-la de todas as maneiras possíveis.

Bom Dia, Princesa!
- Guido

La Vita è Bella 

Finalmente, o amor entre os dois triunfa e eles terão um filho, Giosuè (interpretado por Giorgio Cantarini);  parece que a vida sorri para Guido. No entanto, a Segunda Guerra Mundial fará com que toda a sua vida se desmorone e acabe em um campo de concentração.

‘A Vida é Bela’ nos leva a uma Itália submersa no fascismo e aos horrores dos campos de concentração. Ele faz isso de uma maneira diferente, nos apresenta esta história como um tipo de conto com um final adocicado.

Esta é uma história simples, mas não é fácil de contar. Como em uma fábula, há dor, e como uma fábula, é cheia de maravilhas e felicidades

- Giosuè

O filme começa com um tom alegre, engraçado e divertido; na verdade, nas primeiras cenas dificilmente podemos adivinhar que estamos enfrentando um drama, apesar de ver o surgimento do fascismo na Itália desde o início.

A comédia em ‘A Vida é Bela’ é encontrada em pequenos detalhes, em pequenos momentos que levam a um piscar de olhos cômico. No entanto, o que é realmente interessante é como, a partir de uma situação desagradável e assustadora, consegue nos fazer dar um sorriso.

La Vita è Bella 

Guido burla todas essas crenças, desmantela toda a ideologia racista com comentários espirituosos e engraçados. É um personagem que nos conquista desde o início. Despreocupado, muito criativo, e sua luta para conquistar Dora nos fascina. Nada o detém, nem mesmo o fascismo.

Guido não sabe se vão sobreviver, não sabe quanto tempo eles vão permanecer no campo, mas sua disposição para sobreviver é mais forte do que qualquer incerteza. Não deixou seu filho vê-lo devastado, triste ou sem vontade de viver. ‘A Vida é Bela’ nos mostra que muitas vezes a felicidade está em nossa maneira de ver a vida, de aceitar e enfrentar as adversidades.

O filme é um exemplo de superação, nos faz ver a beleza no horror e na liberdade, mesmo quando não existe, nos faz rir e chorar. Guido teve um motivo, uma vontade, e conseguiu criar esse sentimento em seu filho. Desta forma, apesar da crueza do filme, poderíamos dizer que sua luta e seu esforço valeram a pena. Recomendo a todos!

Esta é a minha história, este é o sacrifício que meu pai fez, este foi o seu presente.

- Giosuè, A Vida é Bela.

sábado, 6 de abril de 2019

Coldplay: músicas para ouvir com o coração

Coldplay é uma banda inglesa formada em 1996 e liderada pelo vocalista Chris Martin, que também é pianista. A banda foi catapultada ao sucesso com o single Yellow, de 2000. Coldplay já ganhou vários prêmios e abraça causas sociais e políticas. Mas o que importa, aqui, é a melodia que sai desses músicos, quando tocam juntos, o som que envolve o coração de seus inúmeros fãs e ouvintes.

Coldplay

O carisma de Chris junto ao público é inconteste, sua voz se ajusta perfeitamente àquilo que a banda propõe e os clipes inovadores tornaram suas músicas ainda mais próximas dos ouvintes. E, quem não assiste à MTV, acaba gostando do que ouve por aí. Não há muitas rádios que não toquem Coldplay. Não há muitas novelas em que não toquem Coldplay. Não há muitas séries em que não toquem Coldplay. Em algum momento, ouviremos uma música deles.

Existem canções que mexem com o coração da gente, mesmo que não entendamos a letra, por desconhecermos a língua em que ela é cantada. A melodia toca a alma da gente de uma forma tão intensa, que parece entendermos o que o cantor está dizendo. É assim com o Coldplay: os arranjos musicais são densos e fortes e casam perfeitamente com a voz suave de Chris Martin. Parece que ele está conversando conosco.


Há quem não goste da banda, pois não existe unanimidade na música e em nenhum outro setor da vida, mas a quantidade de fãs e o alcance mundial do grupo demonstram a capacidade esmagadora de arrebatar ouvintes pelo mundo que as canções carregam. Isso se dá com todas as formas de manifestação artística, essa leitura de mundo especial que traduz em palavras, melodias, imagens e cores, nossos sentimentos mais profundos, nosso afeto, aquilo que ninguém consegue explicar direito, mas que quase todo mundo sente.

Quando um artista consegue atingir tantas pessoas, em tantos lugares espalhados pelo globo, é sinal de que sua obra mexe com a alma, com a essência de cada um, de uma forma especial e única. Somos tão diferentes uns dos outros, que, para sermos atingidos por algo, ao mesmo tempo, dentro de nós, é sinal de que a arte conseguiu êxito. Podemos até não apreciar, não entender, nem gostar de determinada música, mas, caso ela alcance um público que ultrapassa fronteiras territoriais e linguísticas, é porque ela está cumprindo seu objetivo de tocar a alma e a esperança das pessoas. E o Coldplay faz isso com muita gente. Muita. E “viva la vida”!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Old Is Cool #35: Michael Jackson - Gone Too Soon

Michael Jackson de volta ao blog. Uma canção que gosto muito é Gone too Soon e gostei mais ainda depois de ver a história por trás dela. É a canção de #35 do Old is Cool.

Michael dispensa comentários. Lembro quando o Michael faleceu, toda a mídia anunciando sem parar, contando sua história de forma limitada, me fez ir então atrás de mais informações sobre ele, descobri o quanto ele foi incrível, um talento sem igual, foi a partir daí que comecei a gostar mesmo dele, mesmo já conhecendo antes ele.

Michael Jackson

Lançada como single no Dia Mundial da AIDS, em 01 de dezembro de 1993 presente no álbum Dangerous, ‘‘Gone Too Soon’’ foi inspirada em Ryan White, um adolescente americano diagnosticado com HIV/AIDS.

Um garoto comum de Kokomo, Indiana, Ryan contraiu o vírus da Aids através de transfusão de sangue contaminado. Ryan era um hemofílico. Posteriormente, ele foi rejeitado, escarnecido, intimidado e ameaçado pela violência de seus colegas de classe e comunidade.

Quando Michael soube a respeito daquele garoto, se aproximou para oferecer sua amizade e apoio. Eles rapidamente se tornaram próximos.

Eu gostaria de tomar um momento desta cerimônia pública para falar sobre algo muito pessoal. Se trata de um querido amigo que não está mais entre nós. Seu nome é Ryan White. Ele era um hemofílico que foi diagnosticado com o vírus da AIDS quando tinha onze anos. Ele morreu pouco depois de seu aniversário de 18 anos, o tempo que as pessoas mais jovens estão começando a explorar as possibilidades maravilhosas da vida. Meu amigo Ryan era um rapaz muito jovem e brilhante, corajoso e normal. Ele nunca quis ser um símbolo ou um porta-voz de uma doença mortal. Ao longo dos anos, eu tenho compartilhado muitos momentos bobos, felizes e dolorosos com Ryan. Eu estive com ele no final de sua breve, porém intensa jornada. Ryan se foi e como alguém que perdeu um ente querido para AIDS, sinto a sua falta profunda e constantemente. Ele se foi, mas eu quero que sua vida tenha um significado para além da sua morte.
Michael Jackson

 A letra fala sobre a beleza, a transitoriedade e a fragilidade da vida. As palavras poderiam facilmente cair em um clichê e sentimentalismo nas mãos de um intérprete comum, mas Michael não era um desses. Michael colocou a alma nessa canção. Ouça!



Nascido para alegrar, inspirar, encantar
Aqui um dia
Partiu à noite
Partiu cedo demais

terça-feira, 2 de abril de 2019

Livro: “A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se” de Mark Manson

Mais um livro para compartilhar aqui no blog, dessa vez ''A Sutil Arte de Ligar o Foda-se'' do autor Mark Manson que ficou muito famoso no Brasil por conta do seu estilo anti autoajuda e pelos conselhos nada convencionais do autor. A verdade nua e crua pode parecer ruim, mas fará um bem enorme. O livro ajuda a pensar de uma forma diferente, através de uma outra perspectiva. 

Capa do livro ''A Sutil Arte de Ligar o F*da-se''

Coaching, autoajuda, desenvolvimento pessoal, mentalização positiva — sem querer desprezar nada disso, a grande verdade é que às vezes nos sentimos quase sufocados diante da pressão infinita por parecermos otimistas o tempo todo. É um pecado social se deixar abater quando as coisas não vão bem. Ninguém pode fracassar simplesmente, sem aprender nada com isso. Não dá mais. É insuportável. E é aí que entra a revolucionária e sutil arte de ligar o f*da-se.

O autor Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. Como um verdadeiro amigo, Mark se senta ao seu lado e conta umas piadas aqui, dá uns exemplos inusitados ali, joga umas verdades na sua cara e pronto, você já se sente muito mais alerta e capaz de enfrentar esse mundo cão.

Para os céticos e os descrentes, mas também para os amantes do gênero, enfim uma abordagem franca e inteligente que vai ajudar você a descobrir o que é realmente importante na sua vida, e f*da-se o resto.

Não devemos procura a resposta ‘certa’, e sim tentar eliminar nossos erros de hoje para estarmos um pouco menos errados amanhã.

Livros de auto-ajuda as vezes são bons e as vezes são um saco. Eu me interessei por essa leitura depois que minha amiga Irailde Abreu recomendou. Lendo a obra entendi que autor defende que muitos dos parâmetros de sucesso existentes na nossa sociedade são falsos e superficiais – pra não dizer inalcançáveis (alguns). São para esses valores que nós devemos ligar o foda-se, pra que possamos dedicar nosso tempo e energia para as questões que são importantes de verdade.

 O que Mark Manson quer dizer é: pare de sofrer pelas coisas que não estão ao seu alcance, busque a simplicidade e valorize o que você tem e quem você é. Não é uma ideia original, mas funciona no livro.

O segredo para uma vida melhor não é precisar de mais coisas, é se importar com menos, e apenas com o que é verdadeiro, imediato e importante.

Manson usa uma linguagem bem jovial, cheia de piadas, gírias e palavrões, tornando o texto leve e bem humorado, mesmo nos momentos mais sérios. Pra exemplificar suas teorias, o autor usa personagens reais como o escritor Charles Bukowski e Pete Best, o primeiro baterista dos Beatles.

Como todo livro do gênero, A sutil arte de ligar o f*da-se busca expor fórmulas generalizantes que permitem o desenvolvimento pessoal do leitor, embora se destaque pelo bom humor e por certa rebeldia. Continuo acreditando que essas fórmulas não são 100% eficazes, uma vez que as pessoas são muito diferentes umas das outras.

Mas, pela primeira vez, me identifiquei com um livro de autoajuda e me diverti bastante durante a leitura. Gostei e recomendo!

sexta-feira, 29 de março de 2019

Old Is Cool #34: Mike & The Mechanics - Silent Running

Hoje compartilhando uma canção que há muito tempo não ouvia. Acho que descobri ela na antiga Sky.Fm (agora chamada de RadioTunes.com), costumava ouvir muita canção e foi por lá que conheci o Mike & The Mechanics. Inclusive já compartilhei a canção Over My Shoulders aqui no blog. Hoje chegou a vez de Silent Running, uma das minhas favoritas do grupo, dessa vez no Old is Cool.

Mike & The Mechanics

Mike and the Mechanics é um banda inglesa de pop rock formada em 1985 como um projeto paralelo de Mike Rutherford, um dos membros fundadores do Genesis, que se tornou um sucesso. 

A canção ''Silent Running'' ou melhor ''Silent Running (On Dangerous Ground)'' foi escrita por Mike Rutherford e BA Robertson, lançada em 4 de novembro de 1985 no álbum de estreia auto-intitulado da banda. 

Sobre o significado da canção, Mike descreve ''é sobre um cara que viajou anos-luz de distância, no espaço em algum lugar, e está à frente no tempo. Portanto, ele sabe o que vai acontecer com sua esposa e filhos, de volta para casa, na Terra. E ele está tentando levar a mensagem a eles para dizer o que vai acontecer, o tipo de anarquia, o colapso da sociedade, para dizer-lhes para estarem preparados''.

A canção foi proibida pela BBC durante a Guerra do Golfo devido a seu discurso de guerra, nacionalismo e religião. Bem, ouça abaixo!


Curtiram? Até o próximo Old is Cool!

segunda-feira, 25 de março de 2019

Music Box #42: Cold - No One

E aí galera, depois de um tempo de hiatus o #MusicBox volta ao blog em #42 ao som de ''No One'' da banda Cold. Conheci a banda através do filme A Walk to Remember, que por sinal No One faz parte da trilha sonora. Desde então passei a curtir muito o som dos caras e conhecer outras canções. 

Cold

Cold é uma banda de rock dos Estados Unidos formada na cidade de Jacksonville, Flórida em 1986. Com o lançamento do seu primeiro álbum de estúdio, Cold, em 1998, a banda se tornou conhecida.

A canção ''No One'' faz parte do segundo álbum de estúdio da banda, foi chamado de 13 Ways to Bleed on Stage lançado em 12 de setembro de 2000. Conseguindo a posição #1 no Top Heatseekers, EUA.

Na época os membros da banda eram Scooter Ward (Vocal, guitarra, piano, teclados), Kelly Hayes (Guitarra), Terry Balsamo (Guitarra), Jeremy Marshall (Baixo) e Sam McCandless (Bateria). 


Aumenta o som, amigos! Indo nessa. Até a próxima!

sábado, 23 de março de 2019

Na Minha Playlist #209: Salvador - With God

Salvador apareceu no blog em #30 com uma das minhas canções favoritas ''Shine''. Dessa vez eles voltaram ao som de ''With God'' em #209. É uma excelente banda que coleciona inúmeras canções de adorações, e eu super recomendo! É ótima!

Salvador

Salvador é uma banda cristã que começou com Art, Nic, e Josh Gonzales como parte de um banda de louvor em sua igreja local situado no nordeste de Austin, Texas.

Nick Gonzales (vocal e violão), seu irmão, Josh Gonzales (baixo), Robert Acuñaa (tambores), Eliot Torres (percussão), Damián Martín (guitarra), Chris Bevis (teclados), Pablo Gabaldón (trompete) e Billy Greigo (trombone) formam a banda Salvador, com uma essência rítmica de música gospel latina.

Para quem não conhece as raízes latinas da banda Salvador, estão presentes em seus álbuns com músicas muito cativantes, que misturam pop e sons imensamente populares e alegres. Tem a reputação de ser uma das mais agitadas bandas gospel e músicas bilíngues são características fortes que marcam o estilo do grupo.

Hoje compartilho uma canção mais tranquila e extremamente agradável ao ouvidos, ''With God'' que faz parte do álbum homonimo da banda, sendo esse o primeiro estudio, lançado em 2000. Ouça.


Com Deus, eu estou protegido
Com Deus, estou livre
Com Deus, ninguém poderá me prejudicar
Com Deus...


EM MEMÓRIA
Antonio Manoel Araújo Junior