sexta-feira, 26 de abril de 2019

As 30 Atrações do Cartoon Network que Marcaram Minha Infância

Sem dúvidas um dos canais que acompanhei muito por uns anos da minha infância foi o Cartoon Network Brasil (ou Cartum Netiuorque, como preferir hahaha). Sim, foram diversas atrações, desenhos e séries exibidos ao longo dos anos que pude acompanhar. Decidi listar alguns que eu pude acompanhar nas manhãs, tardes e noites do canal (sim, eu era uma criança que assistia muita TV). Foram desenhos que educaram, ensinaram valores e lições importantes e me divertiram muito. São 30 atrações que guardo com carinho na minha memória.

As 30 Atrações do Cartoon Network que Marcaram Minha Infância

O canal apresentava vários blocos legais e que mantinha a programação organizada, entre eles o Toonami (exibição de animes), Sin Toon Ize (exibição de desenhos variados), os Cartoon Cartoons (os originais do canal), o VotaToon (as crianças votavam e decidir qual atração ia ao ar) e a Hora ACME (para a exibição de desenhos clássicos da Warner-Bros ou da Hanna Barbera). Se eu esquecer de algum bloco daquela época, complete aí nos comentários (você que é das antigas). Então vamos lá para a lista?!

1. As Meninas Super-Poderosas
(The Powerpuff Girls)

Quando o perigo ronda Townsville, só existe uma uma solução: Florzinha, Lindinha e Docinho - as Meninas Super-Poderosas! Sob o olhar atento de seu mentor, o Professor, as três meninas voam pelos céus da cidade, salvando os moradores dos vilões malvados que ameaçam a todos. Criados pelo cartunista Craig McCracken, a série ganhou vida depois de ser apresentada no bloco Estréia Mundial de Toons, do Cartoon Network.

As Meninas Super-Poderosas


O criador do desenho Craig McCracken foi questionado sobre onde surgiu a ideia do desenho, se a três garotinhas foram moldadas de acordo com alguém que ele conhecia. Ele respondeu: "Não, ninguém em particular. Elas surgiram da minha cabeça." Um gênio mesmo, não é?

Com certeza é o primeiro da lista porque foi um dos cartoon cartoons que mais assisti naquele tempo. Lembro que foi lançado o filme contando um pouco da origem das meninas, então o Cartoon Network decidiu fazer uma mega maratona do desenho. Bom demais!

2. Coragem, o Cão Covarde
(Courage the Cowardly Do)

"Coragem, o Cão Covarde", é o nome de uma série que conta as aventuras de um cachorrinho muito tímido chamado Coragem. Constantemente, ele precisa defender seus donos -- um casal de velhinhos que mora numa fazenda nas proximidades da pequena cidade de Lugar Nenhum. Ali, ele enfrenta tudo e todos que constituem uma ameaça aos seus donos e sua vida no campo. Criado por John R. Dilworth, a série foi produzida pela Stretch Films. Coragem, o Fazendeiro Eustácio Resmungão e sua mulher, Muriel, apareceram pela primeira vez no aclamado "The Chicken From Outer Space", lançado no bloco "Estréia Mundial de Toons", no Cartoon Network.

Coragem o Cão Covarde

Perguntado sobre seu episódio favorita, o criador John Dilworth: "Meu episódio favorito é "Sombra". É a história de uma personalidade mal-compreendida que eventualmente descobre a si mesma e parte para uma nova vida. Quando meu irmão viajou para "onde o mar encontra o céu", encontrei muitos paralelos temáticos entre sua vida e esse desenho animado. O Sombra, o vilão convidado para a história, cumpria obrigações que simplesmente não combinavam com o que ele realmente queria para a vida dele. No fim, o Sombra acaba conseguindo viver a vida que sempre sonhou. Infelizmente, o escritor que concebeu a história de Jimmy não estava disposto a deixá-lo viver a vida que ele sempre quis ter aqui. Quem sabe talvez Jimmy também finalmente teve sua chance. Como diria Coragem: "cada coisa que faço por amor..."

Sem dúvidas um dos meus favoritos também, porém me deixava com o medo danado acompanhando alguns episódios. Coragem era um dos desenhos que saiam daquele convencional infantil. Ainda hoje sempre que posso vejo alguns episódios, ele não se tornou 'besteirol' como outros desenhos animados acompanhados naquela época.

3. Du, Dudu e Edu
(Ed, Edd n Eddy)

Du, Dudu e Edu são três garotos vizinhos em um bairro de classe média, que têm um objetivo comum na vida - montar esquemas para ganhar dinheiro e comprar balas de caramelo. Os três são inseparáveis e a toda hora envolvem-se em confusão com outros meninos do bairro. Du é grandão e meio fedido. Dudu ("2Ds" para os amigos) é o cérebro por trás dos planos e um verdadeiro mago quando se trata de inventar engenhocas e brinquedos. Edu, que se auto-proclama líder do grupo, é tão convencido que constantemente se envolve em problemas por causa disso. Criado pelo cartunista Danny Antonucci, o programa é produzido pelo a.k.a CARTOON em Vancouver, no Canadá. Du, Dudu e Edu estrearam no Cartoon Network em janeiro de 1999.

Du, Dudu e Edu

O criador Danny Antonucci respondeu sobre de onde surgiu a idéia para a série Du, Dudu e Edu? "A 
história vem da minha infância e de tudo que eu me lembro da vida nos bairros de classe média e das 
minhas férias quando estava sem nada organizado pra fazer. Veio dessa ideia de ter de criar a sua 
própria diversão..."

Lembro que assisti muito nas noites do CN. Era muito divertido acompanhado esses três loucos, me identificava muito com o Dudu, por ele ser o mais preocupado e centrado dos três hahaha.

4. O Laboratório de Dexter
(Dexter's Laboratory)

Para Dexter, todo dia é um grande dia para a Ciência e para fazer experiências! Dexter é um garotinho de cabelos ruivos, extremamente inteligente, que vive num bairro de classe média tranquilo, ao lado da mãe, do pai e da irmã mais velha, Dee Dee. Ele vive preocupado em usar suas habilidades tecnológicas para resolver todo tipo de problema, desde como salvar o mundo até confusões com os valentões da escola. "O Laboratório de Dexter" foi criado pelo cartunista Genndy Tartakovsky e estreou no Cartoon Network no bloco "Estréia Mundial de Toons".

O Laboratório de Dexter

Marcante também. Com certeza merece entrar nessa lista!

5. Mike, Lu e Og
(Mike, Lu & Og)

Mike, Lu & Og é um programa de meia-hora sobre as aventuras de uma sofisticada garota de Nova York chamada Mike. Ela deixa a casa dos pais na cidade e viaja em busca de aventuras em mar-aberto como estudante de intercâmbio. Na jornada, ela encontra uma ilha, com uma população muito esquisita, e logo fica amiga de dois nativos, Lu e Og. Criado por Chuck Swenson, a série Mike, Lu & Og é produzida pela Kinofilm.

Mike, Lu & Og

O Criador do desenho Chuck Swenson respondeu por que ela usava personagens infantis em vez de adultos para contar suas histórias: ''Costumo usar crianças porque elas têm uma inocência natural e são muito engraçadas quando provocadas. Mike se acha numa espécie de paraíso e imediatamente trata de melhorá-lo trazendo para ali as coisas de casa de que sente saudades. Lu vê a si mesma como o próprio centro do universo. Og põe a mão na massa e é capaz de fazer ou construir qualquer coisa. Quando eles estão diante de um problema, eles reagem com aquela inocência infantil, nenhum deles vacila em expor o que acha ou o que pensa. Misture isso com um pouco do cinismo e jeito de ser de Nova York e você tem um belo conjunto de personagens engraçados. Em contraposição, na série, os adultos são mais infantis do que as crianças.''

Um dos originais do CN que acompanhou por muito tempo, até esquecer completamente. Pude rever vários episódios, acompanhando no Tooncast. Bom demais!

6. Johnny Bravo
(Johnny Bravo)

Não importa em que tipo de situação esteja, Johnny sempre acha que pode se dar bem usando sua boa aparência e golpes de caratê. Sua pretensão é compensada pelo profundo amor que ele tem pela mãe e sua paciência com a Pequena Suzie, a única menina apaixonada por Johnny. Dirigido por Gary Hartle, Johnny Bravo estreou no bloco Estréia Mundial de Toons.

Johnny Bravo

Gary Hartle foi o criador do desenho. Perguntado sobre algum fato dos bastidores a respeito de Johnny Bravo? Ele respondeu "Nós buscamos o céu e, às vezes, atingimos a Lua."

Lembro que tinha também umas chamadas promovendo os cartoons do canal, misturando Johnny Bravo com outros personagens tipo Daphne (do Scooby Doo). Algumas chamadas podem até aparecer uma vez ou outra no Tooncast também. O mesmo revive o CN naqueles tempos de ouro!

7. A Vaca e o Frango
(Cow and Chicken)

"Mãe tinha um Frango. Mãe tinha uma Vaca. Pai tinha muito orgulho! Você nem imagina quanto! Vaca. Frango. A Vaca e o Frango!" A música de abertura diz tudo: Vaca e Frango, irmã e irmão, são criados por Mãe e Pai num bairro confortável de classe média. Eles enfrentam os problemas normais para crianças da sua idade: dificuldades na escola, desavenças com colegas de classe, alguns marginais e, principalmente, um garotinho vermelho com chifres e rabo em forma de seta - o Bum Defora. Cartunista David Feiss criou essa história, lançada originalmente no World Premiere Toons, do Cartoon Network.

A Vaca e o Frango

Me divertia muito com esses dois. O desenho foi um baita sucesso muito pela sua excelente dublagem brasileira. Uma vez ou outra também costumo rever no Tooncast.

8. Eu sou o Máximo
(I Am Weasel)

A extrema inteligência de O Máximo contrasta dramaticamente com a extrema estupidez de Babão. Os dois nasceram para competir entre si. E competem em tudo que for possível, seja ao transformar-se em astronautas, seja ao construir pontes, ou ainda ao operar todo tipo de geringonça. Por outro lado, Babão tem frequentes ataques de ódio ou ciúme, enquanto O Máximo mantém a cabeça fria criando mais contrastes nesse frenético show animado. Eu Sou o Máximo foi criado pelo cartunista David Feiss. Originalmente, destinava-se a servir de desenho reserva para a série A Vaca e o Frango, que estreou no Cartoon Network em 1997.

Eu sou o Máximo

Tanto A Vaca e o Frango como Eu Sou o Máximo foram criados por David Feiss. Perguntado sobre os desenhos ele disse: ''No começo, A Vaca e o Frango eram histórias que inventei para contar para minha filha Sara, de 6 anos, antes de ela dormir. Eu Sou o Máximo foi uma idéia que começou com um único desenho do Máximo, com a frase Eu Sou o Máximo. Foi um ponto de partida para muitas histórias. Uma coisa que jamais pensei que seria aprovada É o Bum Defora. O simples fato de ele não usar calça foi um problema para muita gente e fiquei satisfeito pelo Cartoon Network ter aceitado o personagem - ele é o meu favorito''.

9. Dragon Ball Z
(ドラゴンボールZ, Doragon Bōru Zetto, DBZ)

A história de Dragon Ball Z começa em um planeta distante do cosmos chamado Vedeta - um lugar habitado apenas por guerreiros ferozes conhecidos como Saiyadins. O líder guerreiro Bardock envia seu filho recém-nascido, Goku, à Terra com a missa de conquistar o planeta e dominar a humanidade quando crescer. Servindo de exército mercenário para um ser ainda mais maligno chamado Friza, os guerreiros Saiyadins e seu planeta Vedeta acabam sendo aniquilados durante uma guerra interplanetária. Sobrevivem apenas Goku e três Saiyadins, que também tinham sido enviados a outros planetas com o objetivo de conquistar novos domínios para Vedeta.

Dragon Ball Z


Logo no primeiro episódio, O filho de Goku é um pequeno mestre. Seu nome é Gohan. Goku e Chichi vivem tranquilamente com seu pequeno filho Gohan. Um homen do espaço chega à Terra em busca de um homem chamado Kakarotto, o qual supostamente possui poderes extraordinários. Ele consegue localizar o intenso poder com o detector e o testa para ver se é o que procura. Piccolo é perseguido pelo tal homem do espaço e fica nervoso porque descobre que ele também possue poderes extraordinários. No entanto, ao encontrarem um poder mais intenso, eles acabam deixando Piccolo.

Sem dúvidas um dos mais assisti na tela do CN. Todos os finais de tarde estava lá com meu irmão acompanhando vários episódios das exibições diárias de DBZ. As vezes até chamava uns amigos da rua pra acompanhar também. Bons tempos!

10. Samurai Jack
(Samurai Jack)

Criado pelo desenhista Genndy Tartakovsky, o mesmo de "O Laboratório de Dexter", o desenho conta a história de um grande guerreiro medieval que tem como maior objetivo destruir o reinado diabólico do mago mutante chamado Abu.

Ele é enviado ao futuro, se transforma em Samurai Jack, e começa a estudar as mais variadas formas de combate e artes marciais. O pior é que ele descobre que este futuro foi dominado pelo malévolo Abu e seus perigosos soldados.

Quem espera por muita ação, pode se preparar! Samurai Jack consegue lutar com toda a sua força e inteligência para desfazer esta realidade sombria e ainda encontrar um portal que o leve de volta ao seu tempo.

Samurai Jack


Um dos favoritos do meu irmão. Assisti muito por causa dele também, até eu acabar gostando. Mas confesso que não era um dos meus favoritos. Mas merece entrar nessa lista. 

11. Franklin
(Franklin)

Baseado nos livros Franklin the turtle (Franklin, a tartaruga) criado por Brenda Clark e Paulette Bourgeois. Franklin é uma tartaruga que vive experiências, dificuldades e sentimentos comuns às crianças nos seus primeiros anos de vida. Seu dia típico envolve ir à escola, fazer as lições e ajudar seus pais, além de brincar com sua irmãzinha Harriet e com os amigos: Urso, o Coelho e o Caracol.

Como todos os personagens vivem em uma floresta, as crianças podem aprender bastante sobre o meio ambiente. Franklin sempre recorre aos pais quando não sabe fazer algo. O desenho é educativo e agrada os adultos e as crianças, algo raro hoje em dia.

Franklin
Um desenho bem infantil, mas que ilustrava muitas lições de moral e conceitos familiares. É uma pena não ser reprisado hoje em dia, pois não mais desenhos que ensinem boas ações as crianças.

Geralmente era exibido nas manhãs do Cartoon Network. Meu irmão e eu adorávamos muito. Teve uma outra versão do desenho, mas eu não acompanhei. Porém essa primeira versão é muito marcante. Inclusive consegui achar alguns episódios dublados daquela época. Nostalgia total, né? 

12. As Trigêmeas
(Les Tres Bessones)

As Trigêmeas conta as aventuras das trigêmeas chamadas Anna, Teresa e Helena, que quando se comportavam mal, eram punidas pela Bruxa Onilda que as mandava para dentro de histórias infantis, e contos de fadas.

A série de desenho infantil que costumamos ver na TV foi baseada na série de livros da escritora catalã Roser Capdevila, escritora que tinha filhas trigêmeas, e baseou-se nelas para criar a história.

As Trigêmeas

A história foi criada em 1983, quando as filhas da autora tinham 14 anos. As histórias dos livros foram bem-sucedidas, e imediatamente começaram a ser publicadas em muitos países. No começo eram apenas as garotas, mas em 1985 foi adicionada uma nova personagem, a tia das trigêmeas “Bruxa Onilda”, que passou a mandar as três para dentro de clássicos da literatura infantil, ou acontecimentos históricos envolvendo Marco Pólo, Cristóvão Colombo, Cleópatra, entre outros.

É fato que muitos de nós nos divertimos com as aventuras de Anna, Teresa, Helena, Bruxa Onilda, Coruja e até com os Ratos. Sem contar que aprendemos muito sobre a história do mundo, de uma forma divertida.

Acompanhei naquela época As Trigêmeas tanto nas manhãs do Cartoon Network, como também no Canal Futura. Era muito divertido as aventuras das meninas em contos de fada. Geralmente eu esperava muito os episódios delas em contos como Chapeuzinho Vermelho, Três Porquinhos e Cinderella. Um dos meus favoritos de infância.

(Bônus) A Bruxa Onilda
(La Bruixa Avorrida)

Depois do sucesso da série As Trigêmeas, a personagem Bruxa Onilda, ganhou também sua própria série animada. Nela a Bruxa Onilda conta suas aventuras vividas desde seu nascimento até sua idade atual, para suas primas, Beth e Lavínia, sempre que algum fato ocorrido em sua casa, lembre alguma aventura.

A Bruxa Onilda


Eu também adorava demais esse, nessa versão só dela, a Bruxa Onilda é mais legal e menos malvada do que em As Trigêmeas

Além do Cartoon Network, outro canal que exibiu foi o próprio Canal Futura e lá eu também acompanhei por uns bons anos da minha infância e adolescência. Sem dúvidas desenhos que um dia apresentarei para meus filhos.

13. X Men Evolution
(X Men Evolution)

Em algum lugar no futuro, seres humanos nascerão com estranhos poderes. Eles serão mutantes, diferentes de todos nós. Esses humanos diferentes serão forçados a esconder seus poderes pelo medo da rejeição ou perseguição. Por sorte, existirão pessoas dedicadas a auxiliá-los, ensinando como controlar suas emoções e consequentemente, seus poderes. O Instituto Xavier será um desses refúgios. Outros mutantes encontrarão maneiras sinistras de lidar com seus novos dons. Una-se ao Professor Xavier, Storm, Cyclops, Jean Grey, Vampira, Noturno, Kitty, Spyke and Wolverine em suas novas aventuras!

X-Men: Evolution

X-Men: Evolution mostrou os alunos de Charles Xavier como nunca vistos antes. Em vez de repetir o que já foi feito, tanto nos quadrinhos quanto na televisão, a Marvel decidiu retratar as personagens ainda adolescentes e não acostumadas a seus poderes. Nem todos, porém, serão jovens. Wolverine, Professor X e Tempestade continuam adultos como nos gibis.

A série reimagina os personagens como jovens, em sua maioria adolescentes, tendo vidas normais, mas mesclando isso com o combate contra o mal. Tipo uma formula de ''Buffy A Caça-Vampiros''. E deu super certo.

Geralmente era exibido nos finais de tarde do CN. Com certeza um dos meus desenhos favoritos mesmo depois de ''velho''. Os primeiros episódios do desenho são um pouco parecidos com as temporadas iniciais de Smallville (uma das minhas séries favoritas), onde os 'mutantes' estão descobrindo seus superpoderes, além de ter que lidar com a adolescência, escola e amores. Bem bacana!

14. Garfield e seus Amigos
(Garfield and Friends)

O gato mais famoso e preguiçoso da TV também esteve durantes anos na grade do Cartoon Network. Em “Garfield e seus Amigos” era baseado nas histórias de sucesso do gato Garfield, desenho com histórias envolvendo Garfield, Jon e Odie. Foram feitos também episódios com outra série de Davis, “A Fazenda do Orson”, estrelada por um porquinho com imaginação fértil. O animal adora ler e tem que lidar com as confusões criadas por outros animais da fazenda. O programa durou sete anos.

Garfield e seus Amigos

Até hoje é possível encontrar tirinhas do Garfield em jornais, livros escolares e na internet. Quem nunca respondeu uma prova da escola com uma tirinha do Garfield pra interpretar? hahahah.

Uma vez ou outra o desenho reprisa no Tooncast, e eu pude acompanhar alguns episódios.

15. O Que Há de novo, Scooby Doo?
(What's New, Scooby-Doo?)

Scooby-Doo, um cãozinho dinamarquês não muito valente, junta-se a quatro jovens adolescentes metidos a detetives - Fred, Daphne, Velma e Salsicha - para investigar fenômenos sobrenaturais. Nas suas aventuras, eles usam uma van tremendamente incrementada: a Máquina do Mistério. Surgiu assim a série "Scooby-Doo, Onde Está Você?", que ia ao ar todo sábado de manhã na CBS entre 1969 e 1970. A série foi um sucesso e deu origem a vários outros programas ao longo dos anos.

Scooby Doo

Scooby Doo é um clássico absoluto. Sou fã desde criancinha e ainda hoje ainda acompanho as aventuras dessa turma. Uma versão que mais gostei foi ''O Que Há de novo Scooby Doo?'' exibido no ínicio da década de 2000 pelo SBT e pelo Cartoon Network. 

Ainda hoje o desenho é reprisado pelo SBT e atualmente no Boomerang, sempre que posso vejo um episódio ou outro. É o tipo de desenho que não te deixa infantil por ainda acompanhar.

16. O Máskara
(The Mask)

O atrapalhado bancário que vive sozinho com seu cachorro e não consegue fazer nada direito. Até que um dia, ele encontra uma máscara mágica que o transforma no Máscara. Com agilidade para correr e corpo quase elástico, o Máscara toma conta do corpo de Stanley Ipkiss - que também teve um filme e é protagonizado por Jim Carrey - e se torna um brincalhão que passa o dia pregando peças nas pessoas, principalmente em sua vizinha.

O Máskara

Acompanhei no CN e também nas manhãs do SBT. Tem uns episódios que são memoráveis, como quando o Máscara tem que lidar com uma doutora maluca e que há uma volta no tempo e a mesma cena se repete várias vezes (me corrijam se eu estiver errado, mas lembro de alguma assim).

17. KND - A Turma do Bairro
(KND - Kids Next Door)

Toda infância que se preze teve pelo menos algumas horas de KND em seu currículo. O desenho se tratava de crianças treinadas para combater o autoritarismo dos adolescentes e adultos. Para isso, eles criavam equipes e as distribuíam pelo mundo a fora. A história da série foca nos agentes do "Setor V", liderado pelo número Um e com outros 4 integrantes: Dois, Três, Quatro e Cinco. A partir disso, as crianças enfrentam aventuras e batalhas diárias em prol de ajudar a população infantil.

KND - A Turma do Bairro

Embora o desenho seja voltado para crianças, os temas abordados nas batalhas que a Turma enfrenta são bem contundentes. Claro que, não se tratam de problemas universais, mas sim, preocupações das crianças que muitas vezes são ignoradas pelos adultos, justamente por serem apenas crianças. Por isso a permanência da Turma do Bairro é tão importante no decorrer, pois eles lutam pelos direitos da infância.

O desenho ainda hoje é reprisado no bloco ''Cartoon Zaum''. Foi um dos últimos Cartoon Cartoons que eu realmente gostei de acompanhar.

18. Capitão Planeta
(Captain Planet)

“Terra, fogo, vento, água, coração!” A união desses cinco elementos fez surgir na década de 90 um novo super-herói. Criado por Ted Turner, o fundador da rede de televisão CNN e do canal Cartoon Network, o Capitão Planeta tinha como função principal livrar o mundo de vilões que o desejavam destruir por meio de ações contra a natureza. A ideia, com o desenho, era ensinar crianças sobre a consciência ambiental e fazer com que elas pudessem levar a mensagem desse cuidado até pais e outros amigos.

Capitão Planeta

A intenção, por meio do desenho, era ensinar crianças sobre a consciência ambiental e fazer com que elas pudessem levar a mensagem desse cuidado até pais e outros amigos.

Passou anos na grade do Cartoon Network, mas o que eu desconhecia era que o gênio por trás desse desenho fosse Ted Turner (o fundador do CN). Sem dúvidas foi um desenho que marcou uma geração, e apesar de eu não fazer parte dessa geração, eu ainda cheguei a acompanhar no inicio da década de 2000.

19. Megas XLR
(Megas XLR)

Descrito pelos criadores como "basicamente, robôs gigantes se esmurrando". Trata-se de um desenho de ação, que funde animação inspirada no estilo japonês e narrativa ocidental. O desenho conta a história de Cara, um fanático por videogames que encontra e conserta um robô gigante que veio do futuro. Enquanto ele aprende a usar a geringonça, Kiva, a piloto original do robô, chega do futuro para recuperar sua máquina. Porém, agora, só Cara pode pilotá-la, graças a algumas modificações que ele fez. Cara conta com a ajuda de seu grande amigo Jaime, um pessimista de plantão. Agora, o trio tem que salvar a Terra de uma invasão alienígena.


Um baita desenho genial. Curtia muito e acho que até daria um bom live action (que tal?). Pois é, foi um dos originais do CN que marcaram muito também, acho que tinha a mesma vibe de Transformers.

Não posso esquecer de mencionar uma chamada que ia ao ar nos intervalos do CN, os personagens de Megas XLR dividiam espaço com o Scooby Doo tentando apostar uma corrida (hahaha). Acho que o Tooncast chegou a exibir também. 

20. As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy
(The Grim Adventures of Billy and Mandy)

As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy conta a história de duas crianças excêntricas que se tornam as melhores amigas do mensageiro da morte. E esse trio bizarro lidará com os típicos problemas mundanos: escola, família e... espíritos.

Mandy e Billy são dois destemidos pestinhas que têm como amigo um temível representante da morte, o Sr. Puro-Osso. Por outro lado, o mega milionário Heitor sofre um acidente fatal onde as duas únicas partes do seu corpo que restaram foram o cérebro e o estômago. Furioso e com planos de vingança, ele encontra um urso chamado Bosco, não muito inteligente, o qual carregará seus restos até que um dia ele possa conseguir um corpo definitivo. Só tem um problema, Bosco não entende muito bem o que o Heitor quer dizer. Que plano de conquistar o mundo poderá ser viável a este excêntrico milionário sendo que seu cérebro e estômago estão anexados ao corpo de um urso?


As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy

O desenho foi ao ar no SBT com o nome de ''Diabólico e Sinistro'' e também pude acompanhar lá em uma noite de insônia. Pois é, pois é! Achava bem maluco esse desenho, mas eu assistia mesmo assim, mesmo sem entender algumas coisas (pra idade que eu tinha, rs). Enfim, dia desses estava reprisando no Tooncast. Vale a pena!

21. Sheep na Cidade Grande
(Sheep in the Big City)

Sheep na Cidade Grande é um desenho sobre um carneiro chamado Sheep que foge da fazenda onde mora e se esconde na cidade grande. Ele está fugindo da Organização Militar Secreta. Sheep acaba tendo problemas sérios como encontrar um apartamento, equilibrar o trabalho e sua vida social, além de tentar evitar uma socialite que está sempre atingindo ele com uma peruca para lá de dura. A série de meia hora foi criada por Mo Willems e produzida pela Curious Pictures.

Sheep

A animação possuía clima de sitcom, com ênfase no humor "sofisticado", usando muito do literal, usando várias formas de retórica para os personagens no enredo, era mais popular entre os públicos mais antigos. Também ficou famoso por apresentar várias referências inusitadas ao lado por trás das câmeras dos mundos do cinema e da televisão.

Sheep foi inspirado na ovelha "Dolly", que foi a primeira clonagem animal bem sucedida.

Os Militares de Sheep na Cidade Grande

Geralmente assistia muito os curtas do desenho que ia ao ar nos intervalos de um programa para outro. Achava até legal. 

22. Super Choque
(Statick Shock)

Virgil Hawkins é um garoto que ganha poderes extraordinários após sofrer um acidente químico. O super-herói é "descolado" como um adolescente de sua idade, o que não o impede de proteger os mais fracos.

Super Choque

Uma curiosidade do desenho é o fato que boa parte dos personagens eram negros. O desenho também tratou basicamente de desigualdades sociais, envolvimento com ''drogas'' e brigas com grandes corporações.

Sem dúvida um desenho que é recomendado para todas as idades. Gostaria de ver um live action, se fosse bem parecido com o desenho poderia vingar. É uma baita história!

Acompanhei o desenho por anos no SBT também, na hora do almoço. Bons tempos!

23. Luluzinha
(The Little Lulu Show)

O programa centra-se na vida e aventuras de Lulu Moppet (Luluzinha) e Tubby Tompkins (Bolinha). Em cada exibição, o programa consiste em três histórias principais nomeadas de LuluToons e duas historinhas curtas e sem falas chamadas de Lulu-Bite com duração média de trinta e cinco segundos cada. Cada história é intercalada por uma exibição de Lulu em um palco de comédia stand-up.

Luluzinha
As Lulu-Bites foram inspiradas nas tiras finais das revistas em quadrinhos clássicas de Marjorie que consistiam em uma mini-historinha de apenas três quadrinhos localizados sempre nas últimas páginas dos gibis dos personagens. O seriado foi produzido em comemoração ao aniversário de criação da personagem Luluzinha, que em 1995 completou 60 anos.

Ia ao ar nas manhãs do Cartoon, foi ali que virei fã da Luluzinha e realmente não sabia que o desenho era originado dos quadrinhos. Muito bom saber. Foi exibido também por anos na Rede Globo.

24. Historinhas de Dragões
(Dragon Tales)

Um desenho que marcou minha infância. Logo nos primeiros episódios são mostradas as aventuras de Max e Emília com os dragões Ord, Cacau, Zak e Zica pela Terra dos Dragões. Os personagens principais são justamente os irmãos Max e Emília que são capazes de se teletransportarem para a Terra dos Dragões apenas usando a escama mágica encontrada em seu quarto. Além deles existem outros protagonistas como o enorme dragão Ord, a jovem dragão Cacau e os dragões de duas cabeças Zak e Zica que são irmãos e músicos. Os três estudam juntos numa escola de dragões conhecida como a Escola no Céu da qual trabalha o professor dragão Quetzal que sempre os ensina valores de aprendizagem.

Historinhas de Dragões

O criador Ron Rodecker decidiu que o desenho seria voltado para as crianças menores enfatizando temas de amizade e lições de vida buscando os sentimentos das crianças.

Assim como acompanhava no Cartoon Network eu também assistia no Canal Futura. Todo mundo curtia acompanhar, era irmão, prima. Além de cantar junto com eles as canções que eram exibidas de um episódio para outro. Era muito bom!

...Cada um seu lugar, vocês pra lá e nós pra cá, aqui na Terra dos Dragões, ões!
 Saudades!

25. Hamtaro
(とっとこハム太郎, Tottoko Hamutarō)

As histórias de "Hamtaro", um hamster valente e curioso, marcou a infância de muita gente que cresceu na década de 2000. As histórias são baseadas no livro de Ritsuko Kawai sobre as experiências que teve com seu hamster de estimação.

Hamtaro

"Hamtaro", conta a história do bichinho de estimação de Laura, que une-se aos amigos hamsteres em aventuras durante a ausência da dona. Alguns personagens são Fofuxo, Bijou, Aurélio, Chefe, Soninho, Pashmina, Tureco, Jojô, João, Mauricinho, Panda, Jingle, Penélope e Touquinha são os Ham-Hams amigos de Hamtaro. Cada um deles tem seu próprio dono ou vive sozinho.

O desenho foi um grande sucesso de público nos Estados Unidos e no Japão, e por aqui no Brasil não foi diferente. Foi um sucesso também. Lembro até que meninas da escola usavam cadernos com ilustrações do desenho.

Acompanhei primeiramente nas manhãs do Cartoon Network. Depois na Rede Globo, que quando estreou foi um verdadeiro sucesso. Todo mundo acompanhava e gostava. E você, ainda lembra? Aquela música da abertura ainda ecoa na mente. rs

Hamtaro, vem aí...

26. Projeto Zeta
(The Zeta Project)

O personagem principal da história, Zeta, é um robô humanóide (sintozóide) projetado para realizar assassinatos secretos em nome da NSA. No entanto, quando Zeta descobre que um de seus alvos é inocente, ele experimenta uma espécie de crise existencial sobre a bondade e o valor da vida, seguindo essa epifania, Zeta acha que ele não pode mais matar. O Zeta recém-iluminado se recusa a continuar como uma unidade de infiltração e abandona a sua missão, fugindo. Zeta é perseguido por uma equipe de NSA, liderados pelo agente obcecado Bennett.

Projeto Zeta
Em meio à fuga, Zeta conhece Rosalie Rowen, uma adolescente órfã e delinquente, que passa a ser sua melhor amiga, e ambos saem em busca de Eli Selig, arquiteto do "Projeto Zeta" e único que pode provar sua inocência.

Assisti por vários anos com meu irmão. Infelizmente a série foi cancelada depois de sua segunda temporada e, para o desespero de quem se tornou fã, ficou sem final. O último episódio de Projeto Zeta foi ao ar em Agosto de 2002, não revelando a origem da consciência do robô ou fechando as tramas existentes.

Interessante é o que faz parte do universo da DC Comics, poderia ter um live action, acho que funcionaria. Enfim, um baita desenho que merecia um final pra fazer jus ao que ele foi.

Espero que um dia possam produzir novamente, ainda mais nessa era de super heróis que toda série e filme dão certo.

27. As Aventuras de Tintin
(Les aventures de Tintin)

Para crianças e adultos de gosto mais apurado, loucos por uma boa história de aventura, o personagem Tintin é uma daquelas lembranças da infância que ficam ainda mais saborosas com o tempo, pois Tintin é dotado de uma sofisticação que se valoriza com o amadurecimento.

As Aventuras de Tintin

Misturando fantasia, ficção científica, espionagem, mistérios e humor, a série consegue prender a atenção de pessoas de todas as idades. Em todos os episódios, Tintim e seus amigos enfrentam vilões sempre dispostos a fazer maldades, e viajam a lugares bonitos e exóticos, desde o Tibete até a Lua ou do Egito às profundezas do oceano, perseguindo a verdade e a justiça.

Passou alguns anos na grade do Cartoon Network, depois foi exibido também pela TV Cultura e posteriormente pelo canal Futura. Foi produzido também um filme em 2011, que por sinal ainda não assisti, mas pretendo. 

28. As Aventuras de Tiny Toons
(Steven Spielberg presents Tiny Toon Adventures)

Produzida por Steven Spielberg, Perninha e Lilica (Buster e Babs Bunny) são as versões infantis do próprio Pernalonga. Ao lado dos coleguinhas Plucky Duck, Presuntinho, Frajuto, Felícia e muitos outros, eles estudam as artes dos desenhos animados na Acme Acres Looniversity com os grandes mestres dos Looney Tunes. – Quando o relógio da Universidade toca é aquela correria, e essa turma cheia de energia vai viver grandes aventuras e aprontar mil confusões.

As Aventuras de Tiny Toons

Lembro que eu costumava assistir nas manhãs do CN, apesar de não ser muito fanzão do desenho, eu sempre acompanhava. Por isso, de uma certa forma, ele me marcou e decidi incluir na lista.

29. Tom e Jerry
(Tom and Jerry)

Poucos personagens da era de ouro dos cartoons sobreviveram ao teste do tempo como Tom e Jerry. A dupla apareceu pela primeira vez em "Puss Gets the Boot", curta da MGM lançado nos cinemas em 1940. Até 1958, todos os episódios de "Tom e Jerry" foram dirigidos por William Hanna e Joseph Barbera, supervisionados pelo produtor Fred Quimby, da MGM. A química da dupla Hanna-Barbera manteve o alto nível de qualidade da animação, música, ritmo e humor.

Tom e Jerry
Criado por William Hanna e Joseph Barbera, o sucesso foi tão grande que eles foram escolhidos para trabalhar nessa série por 16 anos. A série ganhou 7 Academy Awards por seu incrível efeito de animação. A produção da série original terminou em 1957 quando o MGM fechou seu departamento de desenhos animados e incentivaram Hanna e Barbera a criar outras series como o Zé Colméia, Dom Pixote e os Flintstones.

Clássico absoluto. Tom e Jerry é o tipo de desenho que você pode envelhecer, mas não vai cansar de assistir. É para todas as idades. Acompanhei inúmeros episódios. Os meus favoritos são as versões mais antigas, com certeza!

30. Os Flintstones
(The Flintstones)

Os Flintstones são uma família moderna da Idade da Pedra e dispensam apresentações. Sem dúvida, são os personagens de cartoons para a TV mais reconhecidos. A série foi a base para a Hanna-Barbera Productions e permanece como marco da animação para a televisão. A série original foi exibida em horário nobre de 1960 a 1966, período durante o qual foram produzidos 166 episódios de meia hora. Continuações da série incluem outros cartoons, filmes, livros, discos, brinquedos e muito mais.

Os Flintstones

Outro clássico e para encerrar essa lista com chave de ouro. Lembro que curtia muito o desenho e depois descobri os filmes em live action e gostava muito. Também pode entrar na lista dos desenhos que não envelhecem com o tempo. É para todas as idades.

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Enfim, meus amigos. Lembrei de muitos outros, mas decidi fazer só essa listinha para guardar na memória essas produções que estiveram comigo na minha infância. Personagens únicos e adoráveis que além de entreter, me divertiram muito e ensinaram boas lições.

Atualmente dá pra sentir uma vibe de outrora assistindo algumas dessas animações no Tooncast (canal irmão do CN), além de termos chamadas que eram vinculados naquela época também. Bem bacana.

Já sobre o Cartoon Network, eu não acompanho mais. Já são outros desenhos e outras produções que não chamam muito minha atenção. Apesar de que a última coisa que assisti por lá foi a MAD TV, mas já velho. Essa lista se resumiu ao que assistia no inicio da década de 2000. E você? Também acompanhou o Cartoon BR naquela época? Qual produção te marcou? Diz aí nos comentários! Vou ficando por aqui. Até mais!

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Livro: “Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter

Ganhar dinheiro sempre foi a ambição de milhões de pessoas em todo o mundo. Por que será que alguns conseguem tanto e outros vivem tentando e nunca chegam lá? Isso sem considerar os miseráveis, ou seja, aqueles que nunca deixarão a condição de necessitados.

Para responder a estas perguntas um imenso volume de livros foi produzido em todos os tempos dentro das mais diversas vertentes: o rico que rouba do pobre; o capitalismo imperialista que oprime os países pobres para que os países do Primeiro Mundo sejam ricos; a luta de classes, tese marxista, que define os rumos da história a partir do fator econômico; oportunidades diferentes e outras considerações que têm lógica e razão.

“Pai Rico, Pai Pobre” de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter

Pai rico, pai pobre é um livro que conhece tudo isso e, portanto, abandona todas as justificativas para ensinar o segredo dos ricos. Os autores, pessoas de sucesso que têm em suas contas alguns milhões de dólares, não estão preocupados com nenhuma doutrina sobre o capital; eles se dispõem a contar o que fizeram e como entendem o funcionamento do mundo, lugar de atuação de ricos e pobres, mostrando como os ricos inventam o dinheiro.

Os ricos têm as regras do jogo do dinheiro? Sim. Mas as regras não foram dadas, ofertadas, foram produzidas por comportamentos que atravessam histórias, filosofias de vida de famílias, mentalidade de culturas, currículos de escolas, sem excluir os que já têm e os que querem ter. É bom lembrar que nem todos os ricos nasceram ricos e nem ganharam suas fortunas de presente. Muitos vieram de profunda e difícil pobreza.

Partindo de uma experiência de vida, um dos autores teve um pai intelectual, professor universitário, que nunca conseguiu organizar a vida financeira e nem guardar dinheiro e a ajuda de um homem sem estudos, que não gostava de escola, mas era dono de uma grande fortuna, exercia influência na sociedade e sabia os caminhos do dinheiro, a história do texto ganha ares muito simples e atraentes.

Os ricos compram ativos, ou seja, aquilo que vai gerar dinheiro, renda, livrando a pessoa da escravidão do trabalho; os pobres compram dívidas; a classe média compra passivos pensando que está comprando ativos. Tudo depende de uma inteligência financeira, verdadeira alfabetização para aprender a ler os números. Os ricos aprendem isso e inventam o dinheiro.

Leitura sedutora, advertência deve ser feita aqueles que gostam de "teorias": o livro não é técnico; é relato de uma filosofia de vida capaz de livrar os alfabetizados financeiramente a sair da corrida dos ratos. Como é isso? A resposta está no livro. Vale a pena!

domingo, 21 de abril de 2019

Filme #84 – Histórias Cruzadas (The Help, 2011)

No Mississipi dos anos 60, uma jornalista escreve um livro contando as histórias de mulheres negras e, que trabalham nos lares das famílias ricas, expondo como elas sofrem preconceitos ao mesmo tempo em que amam as crianças das quais cuidam. Em #84 escrevo sobre o filme ''Histórias Cruzadas'' (The Help, no original).

The Help

Baseado no livro The Help (A Resposta, no Brasil) o filme narra a produção de uma obra pelo ponto de vista das empregadas domésticas do anos 60. O filme é ambientado na pequena cidade de Jackson, no Mississipi, no mesmo período. É onde mora Skeeter (interpretada por Emma Stone), uma garota recém-formada, que sonha em ser escritora. Ela apresenta o desejo de escrever uma coluna em um jornal sobre as histórias das empregadas domésticas. Após observar e ouvir algumas histórias, ela conclui que a coluna não seria suficiente e expressa o desejo de escrever um livro contando do trabalho dessas mulheres e denunciar a falta de valorização além dos maus tratos sofridos.

A garota consegue o apoio de Aibileen Clark (interpretada por Viola Davis), que trabalha na casa da melhor amiga de Skeeter, e concede a primeira entrevista à futura escritora. Apesar de isso ter desagradado a sociedade, elas seguem trabalhando juntas e encontrando outras mulheres com muita coisa para contar. Ao longo do filme, conhecemos mais da vida das domésticas e de escândalos que acontecem em seu trabalho.

O estopim do filme foi quando as madames brancas proíbem as negras domésticas de utilizarem o mesmo banheiro que os donos da casa, alegando que elas possuíam germes e bactérias que poderiam contagiar os moradores. A partir deste momento, elas se unem e contam as histórias que posteriormente foram publicadas. A própria jornalista, inclusive, foi criada por uma empregada negra. No decorrer do filme mostra a verdade sobre um episódio de sua vida que até ela mesma desconhecia. A mulher que a criara na verdade também foi alvo de racismo pela mãe da jornalista e por isso foi mandada embora de sua casa.

É um filme que comove facilmente e revolta os espectadores com as personagens racistas e a discriminação das empregadas. Rimos também bastante com várias ironias soltas em diversas cenas da trama e torcemos quando vemos algum personagem cruel receber o que merece. Podemos afirmar que o filme, apesar de mostrar uma realidade da década de 60, nos leva a pensar em como a sociedade intervem ou não, quando o assunto é preconceito racial, e infelizmente vemos que este mal ainda está presente nos dias de hoje, muitas vezes de forma não tão explicita como no filme, mas ela existe.

Histórias Cruzadas é um filme para chorar, torcer, rir e vibrar junto com os personagens. Altamente comovente e cativante, nos faz refletir sobre injustiças e a procurar saídas para os mais sombrios problemas. Recomendo!

sábado, 20 de abril de 2019

Filme – Extraordinário (Wonder, 2017)

Inspirado no best-seller do The New York Times, o filme ''Extraordinário'' conta a inspiradora e emocionante história de August Pullman. Ele é um garoto que nasceu com uma deformidade facial, o que fez com que passasse por 27 cirurgias plásticas. Aos 10 anos, ele irá frequentar uma escola regular, como qualquer outra criança, pela primeira vez. No quinto ano, ele precisa se esforçar para conseguir se encaixar em sua nova realidade.

Tem dias que a gente acorda se achando feio, para baixo e sem muita perspectiva, ainda mais quando somos/estamos fora dos padrões, afinal, beleza é algo relativo. Baixa autoestima e consciência das limitações estético-midiáticas são coisas diferentes, ocorre porém, que muita gente as misturam.

Este não é exatamente o caso do protagonista de Extraordinário (Wonder, título original). Auggie (interpretado por Jacob Tremblay) nasceu com uma grave deformação no rosto. Depois de tantas cirurgias ao longo dos 9 anos de idade, ele consegue ter uma vida normal, fisiologicamente falando, entretanto, a vida social é um desastre, já que sua aparência o faz ser tratado como uma berração pelos colegas da escola.

Wonder

Consciente da péssima impressão que causa nas pessoas, Auggie não se coloca no lugar de vítima, pelo contrário, no geral, leva o barco com serenidade, e às vezes até com um otimismo que parece possível somente no cinema. Apesar da difícil situação exposta, o filme narra a história com elementos dignos de comédia romântica. O roteiro é bastante inteligente ao não vitimizar Auggie. Ele é um garoto inteligente e sabe que é diferente de outras crianças, mas não busca tratamento desigual. Auggie quer apenas ser uma criança comum. Para todos nós, em geral, a aparência física é um assunto delicado. Para Auggie, o drama é real. O feriado favorito do garoto é o Dia das Bruxas, quando ele sente-se “normal” ao usar fantasias com máscara e seu brinquedo favorito é um capacete de astronauta que cobre o rosto todo.

A grande surpresa do filme é a forma como a história é contada. O roteiro mostra o ponto de vista de outros personagens além do protagonista. Isto dá ao filme um ótimo recurso narrativo. O normal, em um drama desse tipo, seria apresentar o esforço dos pais em torno do problema do filho e, embora isto também seja abordado, o diretor do filme opta por apresentar o ponto de vista de pessoas que orbitam ao redor de Auggie, como Via (interpretada por Izabela Vidovic), a irmã mais velha. Assim, o espectador enxerga o quanto as questões do menino afetam a vida de quem está ao seu redor, como também cria empatia para com os personagens que fazem parte da história do menino. No caso de Via, sem poder se dar ao luxo de reclamar atenção dos pais devido aos cuidados constantes com o caçula, a jovem sofre perdas difíceis em uma fase que é conturbada para qualquer adolescente.

Bom, não é um longa que te obriga a chorar, mas é difícil chegar ao final sem derramar nenhuma lágrima com a história de Auggie. Enfim, um filme que consegue transmitir o alerta sobre o bullying dentro e fora do ambiente estudantil e como as pessoas são diferentes umas das outras, mas que o respeito e a aceitação são sempre mais importantes. Isso deveria ser mais trabalhado nas escolas. Recomendo!

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Filme – Coração de Corredor (1 Mile to You, 2017)

Depois que os melhores amigos e sua namorada morrem em um trágico acidente, Kevin acha que correr permite que ele se lembre deles perfeitamente. A corrida, no entanto, também lhe traz uma certa notoriedade, e ele logo se vê preso entre manter vivo o passado e fazer novas lembranças no presente. O filme de #81 é Coração de Correr (1 Mile to You, no original).

Lançado em 2017, o filme apresenta uma historia dramática onde uma equipe colegial de atletismo participa de um campeonato e o jovem Kevin (interpretado por Graham Rogers) consegue escapa do trágico acidente que levou todos seus amigos de equipe e sua namorada. Com isso o jovem atleta com um grande potencial tenta se afastar do esporte, mas para manter sua bolsa de estudos tem que participar das atividades esportivas do novo colégio, durante os treinos e competições ele usa a perda de seus amigos como uma arma para superar a dor do corpo e com isso se torna um grande corredor.

1 Mile to You

É um filme que leva a reflexão que por mais talentoso que você possa ser, haverá momentos conturbados, em que terá que lutar contra você mesmo, com seus sentimentos, e buscar forças para superar os problemas do dia dia. 

O interessante do filme é que o protagonista não demonstra uma superação repentina, tão típica de outros filmes do gênero, mas sim algo mais real, como o modo que cada um encara o luto e a dor da perda, seja na figura do protagonista ou do pai de um de seus amigos que morreram. A abordagem emocional do filme é bem profunda. Não é uma história romântica, é uma história de luto e empatia. Não consegui não me colocar no lugar dele, pois nunca passei por algo semelhante. 

Perder seus amigos de forma tão trágica é uma marca profunda que ele sempre vai carregar. Algumas pessoas superam rápido, outras levam mais tempo e algumas nunca superam. Talvez por isso eu tenha gostado tanto. É tão triste e bonito ao mesmo tempo. Nos faz pensar o quanto a morte é, muitas vezes, repentina, e o quanto de sequelas psicológicas tal situação pode deixar, às vezes para sempre, na vida daqueles que ficam. Cada um se agarra em alguma coisa para superar problemas, principalmente a morte de um ente querido, no caso de Kevin foi a corrida que o fez ficar mais forte para superar tudo e todos. Filme disponível na Netflix Brasil. Recomendo a todos!

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Filme – Milagres do Paraíso (Miracles from Heaven, 2016)

Annabel passou grande parte de sua infância sem poder levar uma vida normal, devido a um grave problema digestivo. Certo dia, quando tem a oportunidade de sair para brincar com suas irmãs,ela cai e bate com a cabeça em uma árvore. No entanto, ela não morre. Voltando a consciência, ela afirma ter visitado o paraíso para, em seguida, descobrir estar curada de sua doença crônica. ''Milagres from Heaven'' (Milagres do Paraíso, título no Brasil) é o filme de #80 no blog.

Baseado em uma história real de Christy Beam que lançou o livro de mesmo nome, o filme é sobre acontecimentos na vida de sua filha Annabel Beam, Milagres do Paraíso relata o drama vivido pela autora depois que uma de suas filhas foi diagnosticada com uma rara e excruciante doença, cujo tratamento é penoso e custoso. Desenganada pela medicina, o destino da menina foi alterado graças a uma suposta intervenção divina. No filme, Christy é vivida por Jennifer Garner, enquanto a garota doente, Annabel, é encarnada pela atriz mirim Kylie Rogers.

Miracles from Heaven

Uma família típica, pai, mãe e tres filhas que vivem no interior e vão todos os finais de semana a igreja. Aparentemente fiéis a Deus. A mãe, Christy Beam, sente sua fé abalada e questiona a existência de Deus quando descobre que uma de suas filhas, Anna, está com uma doença incurável. Ela luta, corre atrás de ajuda, consulta vários médicos e consegue um tratamento em Boston para amenizar as dores da filha. Mas foi em uma brincadeira no quintal de casa que tudo mudou.
Como devemos agir quando a vida nos traz problemas que não conseguimos resolver?

O filme me levou a refletir de quantas vezes precisamos chegar no fundo do poço para conversarmos seriamente com Deus? Quantas vezes questionamos o por que dos sofrimentos que enfrentamos na vida? Assim como a mãe no filme desesperada, muitas vezes tentamos agir por conta própria, quando não sabemos como proceder, o que fazer e o que pensar. Nos sentimos inúmeras vezes nesta mesma posição, esquecemos que temos um Deus cuidando de tudo, somos fracos na fé, vacilamos e tomamos outro rumo em nossas vidas. 

Este não é um filme que tenta persuadir alguém a mudar de religião. Ele nos leva a refletir sobre este poder maior, sobre o que é humanamente difícil de explicar. No fim a mãe cita uma frase de Albert Einsten:

Só há duas maneiras de viver a vida: A primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse um milagre.

Eu acredito em MILAGRES, acredito que a vida pode ser muito mais bonita e leve quando não queremos ser o dono do caminho, quando confiamos nosso trajeto ao Deus que tudo pode! Você acredita em milagres?

Sem dúvidas foi um dos melhores filmes que vi esse ano. Que realmente me tocou e me fez ficar pensando horas e horas sobre como os milagres estão presentes em coisas simples de nossas vidas, nos pequenos detalhes, gestos e como Deus consegue usar pessoas ao nosso redor e até nós mesmos para fazer Suas vontades. É preciso ter fé, acreditar é o primeiro passo. Uma história belíssima que reafirma a essência de nossa existência. Recomendo a todos!

terça-feira, 16 de abril de 2019

Filme – Um Olhar do Paraíso (The Lovely Bones, 2009)

Eu tinha 14 anos quando fui assassinada, em 6 de dezembro de 1973...

Esta é a história de uma menina que cuida de sua família e observa a todos, mesmo depois de morta. ''The Lovely Bones'' (Um Olhar do Paraíso, título brasileiro), lançado em 2009 é o filme de #79. 

Baseado no livro Uma Vida Interrompida - Memórias de um Anjo Assassinado de Alice Sebold e com direção de Peter Jackson (da trilogia Senhor dos Anéis) o filme apresenta uma sensibilidade enorme e mostra que o amor é além da vida.

Susie Salmon (interpretada por Saoirse Ronan) é uma garota de 14 anos que mora num bairro do subúrbio da Pensilvânia e queria ser uma fotógrafa quando crescer. Como toda garota dessa idade com sonhos, paixões e planos, ela é apaixonada por Ray um garoto da sua classe e tem pais e irmãos que a amam.

Em 6 de dezembro de 1973, Susie foi violentada e morta por George Harvey (interpretado por Stanley Tucci) seu vizinho, um tarado psicótico, que a convida a entrar num porão encravado em meio à um terreno ermo, a fim de mostrar-lhe um projeto, ao qual, segundo ele, se dedicou durante muito tempo.

Com o desaparecimento da filha, seus pais Jack (interpretado por Mark Wahlberg) e Abigail (interpretada por Rachel Weisz) demoram a acreditar que possa ter acontecido algo de mais grave. Porém, logo a polícia encontra um pedaço do braço da menina, o que indica que há poucas chances dela estar viva. Enquanto a família sofre com a notícia, Susan acompanha todas as mudanças desencadeadas com a sua morte, e não terá paz enquanto o crime não for solucionado. 

The Lovely Bones

Neste momento, o Espírito de Susie é visto por Ruth Connors (interpretada por Carolyn Dando), "a garota estranha", que "via coisas que os outros não viam" (médium). Susie, não consegue ir para o céu já que quer vingança e não se conforma com a morte, então ela está numa espécie de limbo ou purgatório junto com outras assassinadas do vizinho. O lugar se transforma de acordo com os pensamentos e sentimentos da garota. Em alguns momentos, o espectador tem a impressão de estar vendo um quadro animado de Salvador Dalí. Folhas viram pássaros e imensos barcos engarrafados navegam pelos mares, entre outras imagens surrealistas.

Além de acompanhar o que acontece com sua família e amigos, Susie é assombrada por pesadelos como o momento de sua própria morte. A família da protagonista foi abalada pela trágica morte da garota. O pai busca vingança e se intromete muito nas investigações da polícia. A mãe não consegue chegar perto do quarto da filha morta e, por isso, mantém o local fechado. O irmão e a irmã de Susie tentam seguir em frente. A avó amalucada Lynn (interpretada por Susan Sarandon), que é viciada em bebidas e cigarros, acaba assumindo o comando da casa e da família. George Harvey, o vizinho e serial killer, guarda como troféu um tufo de cabelo da vítima em sua casa e acredita piamente em sua impunidade e já planeja cometer outro assassinato. A irmã mais nova de Susie, Lindsey Salmon (interpretada por Rose McIver) está bem desconfiada do vizinho e procura provas para incriminar Harvey.

The Lovely Bones

O filme não se trata bem do "paraíso", como sugere a tradução brasileira, mas do limbo (purgatório?) que separa a vida material na Terra do "céu" espiritual. É de lá que Susie conta o que lhe aconteceu por aqui e também o que ainda a ocupa como "alma". 

O diretor Peter Jackson provou mais uma vez ter muita versatilidade, capaz de passar pelo terror, fantasia e também o drama de qualidade. Os atores são muito bons também e a naturalidade com que os sentimentos são expressos sensibilizam até mesmo os corações mais resistentes quando assistem ao filme. Nada nesta história nos soa forçado, muito pelo contrário. Até o sobrenatural é um elemento que se torna comum, mesmo para quem não esteja tão acostumado a isto.

A grande lição deste filme é que precisamos aprender que amar às vezes é deixar ir, que precisamos aprender a seguir em frente para honrar aqueles que nos amaram, que a morte é um fator natural à vida e por isso não devemos teme-la tanto assim e que pessoas que nos amem de verdade nunca vão querer nos ver presos à uma semi-vida, pois o universo continua com suas belezas, suas dores e tudo o mais. Viver é um ato de passagem, um rito transitório, e por isso temos que fazer com que valha a pena. Eu recomendo a todos!

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Filme – Desafiando Gigantes (Facing the Giants, 2006)

Durante seis anos como técnico, Grant Taylor jamais ganhou um campeonato. Quando descobre que vão dispensá-lo, perde de vez a esperança. Mas ao lado do time, descobre como a fé em Deus joga a favor dentro e fora das quadras. Em #78 escrevo sobre o filme ''Facing the Giants'' (Desafiando Gigantes, no Brasil). 

Lançado em 2006, dirigido e estrelado por Alex Kendrick. O filme conta a história do treinador de futebol americano colegial Grant Taylor (interpretado por Alex Kendrick) e de seu time Shiloh Eagles. O treinador Taylor trabalha duro mas não consegue ter sucesso com o seu time, que é um dos mais perdedores do campeonato colegial. Para piorar os pais dos alunos perdem a confiança no seu trabalho e passam a pressionar a escola para que ele seja substituído por um treinador melhor, além disso ele passa por problemas financeiros e assim como sua vida profissional, a sua vida pessoal não deslancha e passa por problemas também.

Facing the Giants

Tudo parece dar errado quando o Eagles perde 3 partidas seguidas e o campeonato já parece estar ameaçado, e os seus alunos e jogadores parecem apáticos e sem intenção de mudar o jogo. Alguns pais se reúnem para pressionar a escola a substituir Grant e ele ouve tudo, e vê ainda que um de seus auxiliares do time está com o grupo. Por fim, após anos tentando ter filhos, Grant vai ao médico e descobre que o problema de fertilidade é com ele, e que as chances são remotas de reversão e que deveria pensar em inseminação e adoção.

Através de algumas pessoas, ele recupera Ele cria uma filosofia nova e decide treinar para louvar a Deus depois de cada jogo, não importa o resultado. Ao mesmo tempo, ele orienta e convida cada um de seus jogadores a dar o máximo de esforço, e motiva-los a acreditar que podem ganhar sob a orientação de Deus. A partir desse ponto, ele perde apenas um jogo, mas vai acabar por ganhar o campeonato estadual.

Com Deus, todas as coisas são possíveis...

Confiar no tempo de Deus é ter a certeza de que alguma hora e de alguma forma tudo vai dá certo. É fazer a minha parte, confiar que a mudança virá e que existe um Deus maravilhoso agindo ao meu lado. É saber que se algo ainda não aconteceu do jeito que eu queria é porque Deus tem algo bem melhor pra mim.

Foi assim com o casal Grant Taylor e Brooke Taylor (interpretada por Shannen Fields). Há quatro anos o eles tentavam engravidar, sem confiar que Deus podia agir. Mas tudo mudou quando eles passaram a acreditar no tempo de Deus!

Ao ver todo o time desmotivado, o treinador Grant Taylor chama dois jogadores e passa-lhes um desafio pedindo para que ele dê o melhor de si. Ele coloca vendas nos olhos do jogador que deve carregar outro jogador nas costas, e diz que faz isso para que ele não desista. Enquanto isso os colegas de time riem e duvidam que ele vá conseguir atingir a meta, porém, o jogador vai além da meta estipulado pelo treinador e consegue atravessar todo o campo com o colega nas costas. E os colegas ficam fascinados com isso.

Com essa cena eu pude ver o quanto as vezes é necessário uma venda diante dos nossos olhos para que possamos acreditar no quanto somos capaz. É preciso muitas vezes passar pela dor para crescer e acreditar o quanto podemos. Com esse trecho, aprendi que precisamos mais confiar em nós mesmo e que a perseverança é uma grande aliada dos que alcançam seus objetivos.

Alex Kendrick interpreta Grant Taylor

A partir deste pensamento tudo que era impossível começa a se realizar, e o treinador Grant e seu time chegam as semifinais do campeonato colegial e se ganharem o jogo podem chegar a final do estadual. Eles perdem o jogo, mas como por um milagre o time adversário é desclassificado por estarem irregulares, e o Eagles vai avança mais um jogo. Conseguem ganhar e vão para a grande final com o melhor time na sua categoria. Melhor que eles, maior que eles, mais forte que eles e mais preparado que eles. Eles não teriam chance alguma, certo?

Eles nem acreditam que estão no jogo mais importante de futebol colegial e contra os Gigantes da categoria. Taylor não deixa ninguém desanimar, e faz com que todos acreditem que é possível vencer, e que apesar de serem mais fracos podem ser mais inteligentes. O jogo começa fácil para os Gigantes, mas logo o time do treinador Grant começa a marcar, os Eagles seguram os ataques dos Giants e marcam no último segundo do jogo. Eles viram o jogo, ganham e provam que o impossível não existe quando se acredita, e que nada é impossível para Deus.

Mesmo quando tudo parece não fazer sentido, mesmo quando não tiver mais forças físicas e psicológicas, a decisão mais sábia que podemos tomar é a de continuar ouvindo as palavras encorajadoras dAquele que conhece o nosso verdadeiro potencial e que nos convidou a darmos o primeiro passo, o nosso Deus. Ainda que abandonados por todos no meio do percurso… nosso Treinador não desiste de nós, Ele continua andando ao nosso lado e dizendo “vamos, só mais um pouco, eu sei que você pode”.

Desafiando Gigantes apesar de ser um filme religioso, considero ele destinado a todos os públicos, pois se trata de fé. E a fé é uma competência fundamental para todos. Tanto na vida pessoal, como na profissional. Sendo que o filme é muito indicado no meio empreendedor. Acreditar no que se faz e no que se quer é importante para se obter bons resultados. A trilha sonora ainda traz Bebo Norman, Third Day, Casting Crowns, Ana Laura e outros, é um primor também. Recomendo o filme a todos. Está disponível na Netflix Brasil.

domingo, 14 de abril de 2019

De olho em " Game of Thrones"

Desde que Game of Thrones surgiu em 2011, o domingo à noite nunca foi mais foi o mesmo. A série se tornou um fenômeno por trazer uma narrativa fora do comum, com diversos núcleos e protagonistas, guerras que lembram os tempos medievais e elementos de fantasia, como dragões e "zumbis congelados".

Adaptado das histórias dos livros homônimos escrito pelo norte-americano George R. R. Martin e lançado em 1996. O primeiro episódio da série só foi exibido em abril de 2011. Contando a saga de sete nobres famílias em luta pelo controle da mítica terra de Westeros, dividida depois de uma guerra. Num cenário que lembra a Europa medieval, reis, rainhas, cavaleiros e renegados usam todos os meios em nome do poder.

O Começo

Para ter um norte do que acontece na série, é preciso começar pelo... Norte! A região é maior de toda Westeros — continente fictício, formado por Sete Reinos —, possui florestas e montanhas cobertas de neve. A área é governada pela Casa Stark de Winterfell, umas das mais importantes da trama. 

É lá se que inicia a história, quando a família Stark recebe a visita do Rei dos Sete Reinos, Robert Baratheon. Ele quer que Eddard (Ned) Stark, responsável por governar o Norte, seja seu conselheiro. 

Bem, é aí que tudo começa acontecer. Entretanto, Catelyn Stark (esposa de Ned), recebe uma carta avisando que a família Lannister — da esposa do rei Robert — pode não ser confiável. Mãe zelosa e articuladora implacável, a rainha Cersei Lannister mantém um caso extraconjugal com o próprio irmão gêmeo, Jaime, e mostra que Catelyn tem motivos para desconfiar de sua família. 

Mesmo sob aviso, Ned Stark vai para Porto Real, sul do continente e capital dos Sete Reinos. Durante a trajetória, ele descobre segredos dos Lannisters, que involuntariamente irão desencadear guerras, assassinatos e reviravoltas na série. 

Depois das revelações chocantes sobre os Lannisters e da morte do rei Robert, é dada a largada no verdadeiro jogo pelo Trono de Ferro — daí vem o título da série. É por aqui também que a série começa a apresentar outros núcleos, mostrando que o eixo Stark-Lannister não é o principal. 

As Casas Targaryen, Greyjoy, Tyrell e Martell são algumas das que tentam governar os Sete Reinos — sendo que os Targaryen, representados por Daenerys (interpretada por Emilia Clarke), se julgam os legítimos merecedores da coroa, uma vez que o pai de Daeny, o rei louco, foi morto por Jamie Lannister. 

É nesse contexto que Daenerys ressurge em terras muitos distantes, onde, durante as primeiras temporadas, ela reúne um exército forte com a intensão de recuperar seu lugar no Trono de Ferro, ao lado de seus três dragões. Dura mas benevolente, ela evita que os bichos causem mortes desnecessárias, tornando-os armas surpresa de guerra. 

Com tantas intrigas, batalhas e guerras, GoT é uma referência perfeita à política de modo geral. Vários dos conflitos pelo poder fazem paralelo tanto com a política internacional quanto a nacional. 

John Snow e Daenerys, interpretados por Kit Harington e Emilia Clarke, respectivamente.

''Winter is coming''

"O Inverno está chegando", em português, é a frase que marca GoT. Acima de todas as disputas políticas, paira sob Westeros o perigo dos White Walkers. Essa ameaça é tida como duvidosa, uma vez que ninguém sabe direito se essas criaturas são reais, mostrando que a magia na série nunca é óbvia. 

Também chamados de Os Outros, esses mortos-vivos congelados habitam regiões inexploradas além da Muralha — estrutura que protege o Norte (e toda Westeros) dos riscos que os White Walkers oferecem, visto que eles podem congelar os locais por onde passam e matar os humanos.

Ao bastardo Jon Snow (interpretado por Kit Harington), então comandante da Muralha, cabe a tarefa de defender Westeros dessas criaturas. Quando é alçado a rei do Norte, Snow precisa convencer os outros reinos de que existe uma ameaça em comum que todos precisam lutar — numa espécie de referência ao aquecimento global. Mas a tarefa não é nada fácil. 

Com sete temporadas já produzidas, a série estreia hoje sua oitava e última temporada extremamente aguardada. Acho que demorei muito falar sobre GoT aqui no blog. É uma série que inovou a TV e inspirou muitas produções atualmente aí bombando também. Com certeza a série também amadureceu muito meu gosto por seriados de TV. Eu recomendo a série a todos. E que venha a batalha final!