domingo, 12 de maio de 2019

Livro: “O Som de Muitas Verdades” de Cláudio Araújo

Um dia desses arrumando algumas caixas com livros, revistas e outros objetos empoeirados na minha casa, encontro uma caixa de livros com diversos livros do meu pai e da minha mãe. Eles sempre foram leitores e sempre incentivaram a leitura aqui em casa. Nesse meio de livros, vários me chamaram a atenção e eu separei alguns para dá uma leitura. Algumas capas e títulos logo me despertaram curiosidade em ler. Um deles foi ''O Som de Muitas Verdades'' de Cláudio Araújo.

 “O Som de Muitas Verdades” de Cláudio Araújo

O livro ''O Som de Muitas Verdades'' tem como autoria Cláudio Araújo, e traz o subtítulo ''Falando aos corações com as poesias que Deus me deu''. Escrita em uma linguagem simples, esta obra aborda temas como a vida, a esperança, a mulher, o cotidiano religioso, a solidão, o amor, o casamento, pais e filhos, o jovem e a sociedade; tudo sob uma visão bíblica e entusiástica. O autor Cláudio Araújo é de origem da cidade de Bacabal, Maranhão (cidade vizinha a minha), é descrito como um jovem profundamente apaixonado pela vida e pelo amor.

A MINHA VIDA É PRECIOSA 
A vida é muito bela
Viver é bom demais
É presente de Deus
Nossa alegria, nossa paz.
Tenho alegria na tristeza
Sinto paz na tribulação
A minha vida é preciosa
Dela não desisto não.
Por que vivo sempre assim
Sorrindo em meio à dor?
É porque Jesus me alegra
Como é lindo o meu Senhor! (...)

A leitura é muito agradável, alguns trechos rimam em forma de sonetos. A sintonia e a intertextualidade com o livro dos livros são perceptíveis em quase todas as poesias. Liberdade é o foco principal neste oceano de palavras, e por isso, encontramos também a sensibilidade do autor com os aspectos sociais, políticos e culturais do ser humano. Recomenda-se uma leitura com muita reflexão, pois essas poesias revelam no íntimo do ser que a verdade liberta.

AME A SUA VIDA 
A vida humana é muito delicada
É tão bela e prazerosa
Tem seus intempéries
Mas é muito valiosa
Ame a sua vida
Com a força do seu coração
Pois é um presente de Deus
Preste muita atenção.
Ame a sua vida
Com a força do saber
Por maior que seja a luta
Não desista de viver
É preciso saber viver
Nesse mundo tão cruel
São mui grandes as afrontas
Mas a vitória vem do céu. (...)

As emoções das palavras deste livro entranham no coração humano e produzem um sabor de alegria e esperança. Leiam-no descobrindo a vida de cada poesia. Se você tiver a oportunidade, leia. Recomendo!

sábado, 11 de maio de 2019

Filme – Pinóquio (Pinocchio, 2002)

"Pinóquio", a fábula escrita por Carlo Collodi em 1882, conquistou várias gerações de crianças, com a saga do menino feito com pedaços de madeira pelo carpinteiro Geppetto. Um menino irreverente, inteligente, cujo nariz crescia a cada vez que ele omitia a verdade ou uma parte dela. O que talvez poucos saibam é que a história se transformou em uma das maiores obras da literatura universal e no livro mais vendido no mundo depois da Bíblia e do Corão. O texto de Collodi foi traduzido em 150 países, da China a El Salvador.

Em 2002, ganhou mais uma adaptação, dessa vez sob o comando de Roberto Benigni (de A Vida é Bela). 

Pinocchio

Nessa versão da história clássica, o velho marceneiro Gepetto (interpretado por Carlo Giuffrè) faz um boneco com um pedaço misterioso de madeira que bateu na sua porta. Chamado de Pinóquio (interpretado por Roberto Benigni), se mostra um boneco terrível e travesso cujo nariz cresce ao contar mentiras, ganha vida, mas seu sonho é tornar-se um menino de verdade. Para isso, ele recorre a Fada Azul (interpretada por Nicoletta Braschi). Suas aventuras moralizantes têm a participação de um grilo falante, a fadinha, vilões e um peixe gigante - personagens que habitam o imaginário de crianças em todo o mundo.

O filme não é ruim, mas também não é nenhuma maravilha. Uma característica positiva seria por ter captado realmente a essência do Pinóquio. Assim como na obra clássica, no filme o Pinóquio nada tem de menino bonzinho. No livro, trata-se de um arrogante e travesso mesmo, que desde os tempos que era apenas uma tora de madeira, já deixava os outros de cabelo em pé. Contudo, mesmo com tais características, é um ser extremamente inocente, até muitas vezes bobo. O grilo falante, não faz aquele tipo encantado, bonitinho que o persegue todo o tempo. Aliás, ele leva logo é uma paulada do Pinoquio no começo no filme. O filme apresenta também uma história de pureza, dinamismo e doçura que realmente faz jus a obra original. O Pinóquio do Roberto Benigni dá asas à sua imaginação sem perder o foco, nem desvirtuar a narrativa. O desfecho é muito bem feito. A cena dele indo para a escola e dessa vez realmente um novo menino, gentil e comportado. Percorrendo pelas paredes a sombra do boneco que nunca deixará de existir.

Assisti esse filme a primeira vez em 2002, quando a operadora de TV Sky vendia para os assinantes. Na época eu era muito novo e algumas das cenas me marcaram muito, quando o Pinóquio se despede do seu amigo Espoleta (até então um burro). Esquecido por mim e por muitos, sempre lembrava desse filme como sendo algo do Pinóquio, mas desconhecia atores ou qualquer outra coisa. Pesquisei muito até descobrir e poder rever pra resenhar aqui. Então, 17 anos depois pude rever o filme.

Visto no dia 05/05/2019 no streaming Looke.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Na Minha Playlist #213: The Afters - I Am Yours

Terminando a semana em bom ritmo com a banda The Afters. É uma banda que eu conheci ouvindo a antiga rádio online Sky.fm (RadioTunes.com atualmente). Tem um som poderoso e muito envolvente.

The Afters é uma banda cristã de rock dos Estados Unidos, criada por Joshua Havens e Matt Fuqua. Havens e Fuqua trabalhavam juntos em um café Starbucks em Mesquiste, Texas, onde tocavam para clientes, antes de decidirem formar a banda. 

The Afters
O grupo amadureceu desde seu humilde início em 2000 quando gravaram um álbum de seis músicas intitulado Blisse. Eles continuaram tocando em estabelecimentos locais até serem descobertos por Simple/INO Records, e eventualmente Epic Records, lançando I Wish We All Could Win em fevereiro de 2005, que foi comparado a Radiohead, Smashing Pumpkins, U2, e até mesmo The Beatles.

A canção ''I Am Yours'' faz parte do álbum Light Up the Sky, sendo esse o quarto álbum de estúdio da banda, sendo lançado em 14 de setembro de 2010. Ouça!


Você está aqui comigo

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Na Minha Playlist #212: Brandon Heath - I'm Not Who I Was

Oi pessoal! Quinta-feira ao som de ''I'm Not Who I Was'' do Brandon Heath aqui na minha playlist de #212. O ritmo e uma batida envolvente.

Brandon Heath

Brandon Heath é um cantor de música cristã contemporânea de Nashville, Tennessee. Ele foi indicado quatro vezes no Dove Awards de 2008 e ganhou na categoria "Novo Artista do Ano". Seu segundo álbum foi indicado ao "Gospel Album of the Year" no 51º Grammy Awards de 2009.

A canção ''I'm Not Who I Was'' além de trazer uma ótima melodia traz uma mensagem forte com ela. A música é sobre o perdão e, de acordo com Brandon Heath, foi inspirada ao ver uma fotografia antiga de alguém com quem ele não estava em contato por um tempo. Isso me faz pensar que não devemos guardar mágoas e nem ressentimentos ao que nos aconteceu. Precisamos evoluir e aprender a perdoar. Não é fácil, mas se consegue!

A canção foi o primeiro single do seu álbum de estreia chamado Don't Get Comfortable (2006). Tornou-se um sucesso número #1 na rádio cristã em meados de 2007, e foi nomeado para dois GMA Dove Awards em 2007: "Canção do Ano" e "Canção Gravada Pop/Contemporânea do Ano". Ouça!



Eu encontrei o meu caminho
Perdoando você
Algum tempo atrás
Mas eu nunca lhe disse isso

terça-feira, 7 de maio de 2019

Filme – Minha Casa Rosa (Little Pink House, 2017)

Susatte Kelo é uma enfermeira que vive no interior em uma humilde casa rosa. Quando políticos gananciosos decidem tomar seu terreno para vender a uma rica organização, ela decide lutar legalmente pelos seus direitos e enfrentar pessoas poderosas. Escrevo sobre o filme ''Minha Casa Rosa'' (Little Pink House, no original).

Com direção de Courtney Balaker e lançado em 2017. Baseado na história real de Susette Kelo, no relato do caso em um livro de 2009 chamado Little Pink House: Uma Verdadeira História de Desafio e Coragem escrito por Jeff Benedict. Susette Kelo (interpretada por Catherine Keener) é uma enfermeira que vive no interior em uma humilde casa rosa. Ela se encontra representando a classe trabalhadora do seu bairro na luta deles de salvar suas casas. Quando políticos gananciosos decidem tomar seu terreno para vender a uma rica organização, ela decide lutar legalmente pelos seus direitos e enfrentar pessoas poderosas do governo e de empresas que querem o espaço para as Incorporações Pfizer.

Little Pink House

O filme inicia contando a história de Susatte Kelo, uma paramédica que retorna para sua cidade natal em Connecticut, New London, compra uma casinha com uma belissíma vista para o rio, então a reforma a casinha em tom cor-de-rosa e logo se ver apaixonada pelo local e por sua casa. Mas logo, ela estará lutando para impedi-la de ser confiscada pelo governo. Acontece que a cidade passa por uma crise financeira e uma grande corporação chamada Pfizer quer implantar um projeto no local a fim de revitalizar o local, para isso alguns terrenos precisarão ser utilizados para a implantação do projeto. Para isso Sussette convoca moradores do bairro e inicia onda de manifestações para salvar suas casas. Kelo então move um processo na área de direitos civis contra a cidade de New London, EUA.

A senhora Kelo morava na localidade de Fort Trumbull, cuja área estava na mira dos planejadores centrais, que pretendiam revitalizá-la. Para isso, a prefeitura criou a “New London Development Corporation”, cujo objetivo era comprar o bairro inteiro, de nove hectares, além de encontrar um empreendedor privado para reurbanizá-lo, a fim de atrair investidores e turistas para a cidade.

O caso Kelo realmente aconteceu e no filme tudo é bem executado, me conquistando facilmente e nos fazendo torcer pela Sussatte. Infelizmente, nem tudo é como queremos. E a justiça é muitas vezes é injusta. As maiores atrocidades da história foram cometidas em nome do "bem comum."

O eixo do filme é que um alegado benefício para a maioria pode alterar drasticamente a vida de indivíduos. Esse questionamento levou Kelo a ser involuntariamente líder de um grupo de humildes moradores de simples casas (daí o título do filme) localizadas em uma área que o governo local cedeu para erguer uma fábrica.

O argumento governamental é que a empresa traria riqueza para o município. A polêmica decisão da Suprema Corte por 5-4 foi uma derrota, mas despertou um sentimento de revolta nos mais variados espectros políticos e resultou em reformas em diversas localidades americanas de proteção a cidadãos em situações semelhantes.

A Verdadeira Sussette Kelo

O direito à propriedade talvez seja tão importante quanto o direito à liberdade. Sem a possibilidade de opor a propriedade contra todos, inclusive e principalmente contra o Estado, ninguém é livre. O filme nos ensina a lutar por nossos direitos, mesmo diante de poderosos. Coragem é não ter medo de lutar pelo que é certo, Sussette foi essa essa voz! Ela lutou, sendo reconhecida depois internacionalmente e fazendo tribunais e câmaras legislativas norte-americanas a votar leis fortalecendo a proteção aos direitos de propriedade. Super recomendo o filme!

sábado, 4 de maio de 2019

O Rock'n'Roll

A mistura da música dos brancos com a dos negros. Esse foi o começo do ritmo mais famoso do mundo: o Rock and Roll. Tudo iniciou na década de 50 na cidade de Memphis, nos Estados Unidos. Lá, a música negra, que era o Blues, começou a se misturar com a música branca, o country. Desse "casório", surgiu o Rock and Roll, que além de um ritmo, representava uma mudança no comportamento dos jovens da época. Roupas de couro, cabelo com gel, rebeldia e muito estilo.

O Rei do Rock, Elvis Presley!

Os cantores mais famosos no início eram Jerry Lee Lewis, Chucky Berry, Litlle Richards e o Rei Elvis Presley. As bandas eram simples e tinham basicamente uma guitarra, um baixo, uma bateria e um piano. Só que para compensar a falta de instrumentos, esses caras tinham muito carisma e marcaram para sempre a história da música.


A geração da década de 50 influenciou bandas famosas dos anos 60 como os Beatles e os Rolling Stones e outros grandes grupos da década de 80 como o Queen e os caras-pintadas do Kiss.

Grandes nomes do Rock and Roll: Elvis Presley, Bill Halley, Beatles, Rolling Stones e muitos outros. Desde os anos 50, ele passou a ser um espelho da sociedade, refletindo a moda, o comportamento e as atitudes dos jovens. Aumenta o som!

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Na Minha Playlist #211: Jars of Clay - Frail

Novamente ao som de Jars of Clay chegamos em #211 com ''Frail''. Uma canção que eu costumo ouvir antes de dormir. A melodia dessa canção me faz pensar e refletir sobre tantas coisas.

Jars of Clay

Jars of Clay é uma das minhas bandas favoritos no estilo rock cristã. Foi formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz).

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

  Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já tem 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A canção ''Frail'' faz parte do álbum Much Afraid, lançado em 16 de setembro de 1997. Com este álbum, a banda ganhou o seu primeiro Grammy Award, na categoria de Best Pop/Contemporary Gospel Album. O disco atingiu o nº 8 da Billboard 200 e o nº 2 do Top Contemporary Christian. Ouça!


Curtiu? Fique ligado nas próximas postagens!

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Livro: “As 21 Indispensáveis Qualidades de um Líder” de John C. Maxwell

Se interiormente você puder se tornar o líder que deve ser, será capaz de se tornar exteriormente o líder que deseja. Esta é a ligação que transcorre esse livro, num convite a uma auto-reflexão.

O autor, John C. Maxwell é especialista em liderança e fundador do grupo INJOY, uma organização dedicada a ajudar pessoas a maximizar seu potencial de liderança. É conhecido internacionalmente por seu trabalho na formação de líderes e seus seminários sobre o tema. Maxwell é autor também de ''As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança'', entre outros.

''As 21 Indispensáveis Qualidades de um Líder'' de John C. Maxwell

Em as 21 Indispensáveis Qualidades de um Líder, Maxwell desenvolve uma argumentação objetiva, organizada em blocos de discussão breves e incisivos, sem descuidar da prática. Para tanto, utiliza-se de exemplos tirados da experiência de líderes bem-sucedidos e de renome internacional, como Ronald Reagan, Margareth Thatcher, Charles Chaplin e outros grandes nomes das diversas áreas de conhecimento e do mundo dos negócios. 

Os lideres são eficientes por aquilo que são interiormente - pelas qualidades de seu caráter. Para chegar ao nível mais elevado de liderança, é preciso desenvolver esses traços de dentro para fora. Esta eficiência começa, segundo Maxwell, em seu próprio interior: ele deve possuir visão, carisma, coragem, discernimento, iniciativa, mas também ser comprometido, prestativo, competente, generoso e seguro. Estes elementos ilustram apenas algumas qualidades que separam os líderes teóricos dos líderes eficientes e bem sucedidos no mundo real. 

Parece paradoxal falar de qualidades do caráter em meio ao mundo dos negócios, onde o individualismo impera. A sabedoria popular usa a expressão "cobra comendo cobra" para definir ambientes como estes, onde a Lei de Gerson é a lei magna, onde para a consecução de resultados vale tudo.

Ainda que pareça uma descrição utópica de um líder, o Autor defende que tais características podem ser desenvolvidas por todos aqueles que verdadeiramente lançarem-se ao desafio de melhorar a qualidade de sua liderança. Uma marca de As 21 Indispensáveis Qualidades de Um Líder é a abordagem do caráter como a chave para o sucesso. 

Uma recomendação feita por Maxwell, fruto da experiência de um amigo seu, é que este material não seja somente um livro, mas um manual, algo que venha a conviver com o leitor por algum tempo, até que cada uma das ferramentas e qualidades apresentadas sejam completamente dominadas. Ainda que sua leitura seja extremamente agradável, deve-se evitar ler este livro de uma "sentada só". Há muita coisa a ser mastigada pelo cérebro a fim de entrar na corrente sanguínea de nossas ações diárias. 

Com um trabalho editorial de qualidade, um texto coeso e bem equilibrado, uma argumentação clara, evitando os clichês, e linguagem acessível, Autor e Editora produziram um livro que, com certeza, tem lugar garantido nas estantes tanto dos iniciante da arte de liderar quanto dos que militam a muito neste campo. Recomendo e boa leitura!

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Na Minha Playlist #210: Steven Curtis Chapman - Fingerprints of God

Manhã de sábado, #NaMinhaPlaylist mais uma vez ao som de Steven Curtis Chapman, dessa vez com ''Fingerprints of God'', canção que fala que todos nós temos as ''digitais'' do Deus Criador. Lembrando que somos a imagem e semelhança dEle. Tem uma melodia envolvente e que eu gosto muito.

Steven Curtis Chapman

Steven Curtis Chapman é um cantor estadunidense de música cristã contemporânea. Chapman iniciou sua carreira nos anos 80 como compositor. Logo depois, se tornou um dos mais promissores cantores do gênero, lançando mais de 20 álbuns até hoje.

Ele ganhou cinco Grammy Awards e outros 51 prémios da Associação da Música Gospel, mais do que qualquer outro artista. Steven Curtis Chapman lançou 16 álbuns produzidos em studio. No total, são mais de 20 álbuns na carreira, incluindo dois especiais de Natal, coletâneas de maiores sucesso e gravações ao vivo. Ao todo, SCC já vendeu mais de 10 milhões de cópias. Como recompensa, ganhou dois Discos de Platina e sete Discos de Ouro, além de ter emplacado 46 músicas que estiveram em primeiro lugar nas rádios cristãs.

A canção ''Fingerprints of God'' faz parte do álbum Speechless, lançado em 15 de Junho de 1999.

O disco foi reconhecido por muitos críticos como um dos melhores álbuns cristãos de todos os tempos. O disco atingiu o nº 31 da Billboard 200 e o nº 1 do Top Contemporary Christian. Com este álbum, Chapman ganhou mais Grammy Awards, na categoria "Best Pop/Contemporary Gospel Album" em 2000.

Ele dedicou a música "Fingerprints of God" à sua filha Emily, que tinha 13 anos na época do lançamento. Ouça!


Nunca haverá outro como você
Formado pelas mãos de Deus
E perfeitamente planejado
Para ser justamente como você é
E o que Ele criou
Desde a primeira batida do seu coração
É uma vida sem preço, uma obra de arte (...)

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Meus Discos #05 – CD “Rise” Building 429

A história da banda Building 429 é inspiradora. O seu nome é derivado de uma passagem bíblica conhecida como Efésios 4:29 (Nova Versão Internacional da Bíblia): “Não deixe sair da vossa boca nenhuma palavra insalubre, mas só aquilo que é útil para edificação, de acordo com suas necessidades, e, assim, transmita graça aos que ouvem.”

Começou a se esboçar com o lançamento de um CD de apenas seis canções. Porém, neste pequeno preview havia uma música chamada “Glory Defined”, que se tornou instantaneamente num dos principais hits pop dos últimos tempos, chegando a figurar entre as canções mais tocadas em diversas emissoras americanas por sete semanas consecutivas.

Capa do álbum ''Rise'' da banda Building 429

Resenho sobre o álbum “Rise”, o segundo álbum completo da banda, com 11 canções, que confirma a inegável qualidade sonora do quarteto, que já foi vencedor do prêmio Dove Award como grupo revelação do ano, liderado pelo carismático vocalista Jason Roy. Esse novo projeto é mais voltado para um estilo de rock mais pesado, um som mais agressivo.

Integrantes do grupo são Jason Roy (Vocal e Guitarra), Scotty Beshears (Baixo), Michael Anderson (Bateria) e Jessé Garcia (Guitarra e Teclados).

Pode vir como um surpresa Building 429 com este projeto, o produtor da banda dando uma nova remodelada ficou a cardo de Monroe Jones (Third Day, Paul Colman Trio) e a somatória do novo guitarrista Jesse Garcia (substituindo Paul Bowden). Há mais extremidade ao estilo de neo-grunge deles, como ouvido na expressão de punchy de desejo universal, "Searching for a Savior" traduzindo "Procurando um Salvador" que fala sobre a viagem de que todos nós entramos em nossas vidas enquanto procuramos respostas.



"Fearless" (Destemido), traz uma melodia bem feito que trata da fé de como nós temos que se levantar em nossas convicções quando estamos enfrentando algo em nossas vidas.




"Home" (Casa) oferece um som diferente no começo da canção onde podemos ouvir a levada do piano lembrando vagamente o som de Coldplay, mas seguindo a canção podemos ouvir mais peso na canção.



"I Belong To You" (Eu pertenço a Ti) com o som elevado do baixo muito bem trabalhado, foi colocado na canção como melodia.



''Because You're Mine" (Porque você é meu) também é outra balada canção que facilmente você vicia.



"I Believe" (Eu Acredito) é outra canção vencedora e empolgante. As transições musicais nela colocadas, trazem emoções sinceras. Todas estas com um rock bem balada.



"Empty" (Vazio) está impressionante, contou com um convidado que ao ouvirmos a canção quase se não dá pra perceber pois a voz de Michael Tait ficou quase que irreconhecível, mas não ficou nada a desejar.



"Fighting To Survive" (Lutando para Sobreviver) é uma canção que balança, pela entrega vocal que podemos ouvir na canção, com uma letra bem clara, com o som bem pesado do driver da guitarra com efeitos na introdução e na condução da canção.



Os vocais de Jason Roy melhoraram muito, amadureceu, tanto nisso quanto como compositor de canções de rock. A banda Building 429 declarou vitória de Cristo sobre este mundo, uma vitória que liberta fiéis para enfrentar os desafios através da adoração, um caminho de fé que qualquer um pode seguir. Recomendo a banda a todos!

Ouça o álbum completo no Spotify.

sábado, 27 de abril de 2019

Livro: “Anne Frank: Uma Biografia” de Melissa Muller

A pessoa por trás do mito

Anne Frank, a jovem autora de "O diário de Anne Frank" - o mais conhecido documento sobre as atrocidades perpetradas pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial - estava na clandestinidade já há um ano e meio, quando, tentando exprimir o estado de suspensão em que se encontrava, escreveu: "O sol brilha, o céu está muito azul, sopra um vento magnífico e eu anseio tanto - anseio tanto - por tudo... Tenho saudades de conversar, de liberdade, de amigos, de estar sozinha. Tenho tanta saudade... de chorar!" (em "Anne Frank: uma biografia", p. 304).

O livro Anne Frank: uma biografia foi publicado, originalmente, em alemão, com o título de Das Mädchen Anne Frank: die Biographie. Sua autora é a jornalista austríaca Melissa Müller, que mergulhou no passado da alemã-judia Annelies Marie Frank e, após cerca de três anos de meticulosas pesquisas e um trabalho minucioso de investigação, revela, nesta marcante obra, a biografia comovente do símbolo maior de resistência aos horrores nacional-socialistas, na Segunda Grande Guerra.

Anne Frank transformou-se, com o passar dos anos, na vítima mais famosa dos assassinatos de Adolf Hitler, o chanceler do Reich alemão que, formalmente, tinha o domínio total da Alemanha; no entanto, o passado dessa adolescente e inúmeros outros segredos a respeito de sua verdadeira história, de sua prisão por homens do serviço secreto alemão e de sua morte no campo de concentração alemão de Bergen-Belsen eram praticamente desconhecidos e permaneciam um mistério.

''Anne Frank: Uma Biografia''

O que Melissa Müller faz, em seu absorvente livro publicado pela Editora Record (em 2000), é desvendar quem foi a mítica Anne Frank e como eram a personalidade e a vida - antes de se ver obrigada a viver escondida dos nazistas e depois de ser traída e capturada - desta jovem que, mesmo com pouca experiência de vida - ela morreu aos quinze anos de idade, após ter passado quase três anos confinada (primeiro, em um esconderijo e, depois, em campos de concentração) -, foi capaz de deixar escrito um emocionante testemunho de tolerância e de humanidade que a tornou uma das mais conhecidas figuras do século 20.

A autora diz, na Dedicatória, que "Este livro pertence aos sobreviventes" (p. 5). No Prefácio, escrito em Munique, em junho de 1998, ela lembra que o historiador Yehuda Bauer afirmou que "um pesquisador em história é alguém que não apenas analisa a história, mas também conta histórias verdadeiras" (p. 14). E, um mês antes de completar quinze anos, Anne Frank escreveu, no seu diário: "Enquanto toda a humanidade sem exceção não passar por uma grande metamorfose, a guerra vai grassar, tudo que é construído, criado e cultivado, será cortado e exterminado de novo, para em seguida começar outra vez!" (p. 14).

Disse Voltaire que "a história não se repete", entretanto o ser humano faz a história se repetir: desde o fim da Segunda Grande Guerra Mundial, houve, no mundo inteiro, exatamente apenas quatro dias nos quais não foi desencadeada uma guerra, em algum lugar do planeta Terra! Destarte, Müller procurou narrar a história de Anne Frank, de sua família e do seu círculo de amigos de tal forma que o maior número possível de pessoas a lesse e "com a esperança de que, se possível, muitas delas se inteirassem dos crimes inconcebíveis que o regime nazista praticou, se inteirassem dos fatos históricos e das causas sociais sobre cujo pano de fundo pôde ocorrer o massacre, tomando assim consciência de sua responsabilidade" (p. 14).

A obra em questão, após a Dedicatória e o Prefácio, está dividida em dez capítulos, depois dos quais possui um Epílogo em biografia, um Posfácio de Miep Gies (escrito em Amsterdã, em janeiro de 1998), um Agradecimento e um Anexo contendo: Quadro cronológico (de 3 de julho de 1869 a 14 agosto de 1945), Árvore genealógica (das famílias Frank e Holländer), Fontes, Bibliografia e Índice Onomástico.

O primeiro capítulo conta como se deu a prisão, pelos alemães, de Anne Frank e das outras sete pessoas (inclusive sua irmã e seus pais) que, juntamente, com ela, dividiam, há dois anos e um mês, um refúgio em uma casa nos fundos do prédio onde funcionava a firma de Otto Heinrich Frank, pai de Anne, em Amsterdã, na Holanda, cidade para a qual a família Frank havia ido, ao fugir da Alemanha.

Do capítulo 2 até o 7, é narrada a vida de Anne, desde o momento de seu nascimento, em Frankfurt am Main, na Alemanha, em 12 de junho de 1929, até o dia (6 de julho de 1942) em que, com a sua família, teve de ir esconder-se nos "aposentos que estavam vazios no anexo atrás do escritório" (p. 187) da empresa de Otto Frank.

Menos de um mês antes, quando completara treze anos, Anne recebera de presente de seu pai um "pequeno livro, quase quadrado, encadernado num tecido de linho bruto, enxadrezado em vermelho e delicado verde-claro. Na quarta capa, uma peça curva de tecido com uma estreita tranca de metal que se encaixava na parte da frente como um botão de pressão num pequeno fecho... " (p. 167). Na verdade, era um álbum de poesias, todavia como que confeccionado para ser um diário íntimo, e, para aquela menina-moça que gostava tanto de escrever, tornou-se um bom amigo, com quem ela pôde compartilhar suas intimidades - e também algumas futilidades - e conservar seus pensamentos, seus ideais e suas fantasias.

O capítulo 8 mostra como era o dia-a-dia dos oito clandestinos, no esconderijo da "casa dos fundos", e o 9 lembra os últimos sete meses de vida de Anne Frank, primeiramente no campo de passagem de Westerbork, na Holanda, depois no campo da morte de Auschwitz-Birkenau, na Alemanha, e por fim no campo de Bergen-Belsen local onde, "em algum momento entre o fim de fevereiro e meados de março de 1945" (p. 303), o corpo enfraquecido de Anne, atingido por uma epidemia de tifo, capitulou.

O décimo e último capítulo fala dos anseios de Anne, que queria "ter diversão e rir até dar dor na barriga... andar de bicicleta, dançar, namorar e sei-mais-lá-o-quê" e tinha "uma necessidade terrível de ficar sozinha" (p. 305); que, embora quisesse casar e ter filhos, "pretendia levar uma vida diferente de outras meninas e, mais tarde, uma vida diferente das donas-de-casa normais" e que registrou: "Oh, sim, não quero ter vivido para nada como a maioria dos homens. Quero ser de utilidade e alegria para as pessoas que vivem à minha volta e que não me conhecem... E por isso sou tão grata a Deus porque me concedeu já no nascimento uma possibilidade de me desenvolver e de escrever..."" (p. 307).

No Epílogo em biografia, Müller revela a vida dos parentes e amigos de Anne Frank, desde o dia em que ela se refugiou na "casa dos fundos" até o ano de 1998. No Posfácio de Miep Gies, a antiga primeira assistente de escritório de Otto Frank que pôde salvar o diário de Anne diz que este "dá esperança a milhões de pessoas no mundo inteiro e faz um apelo para mais compreensão e respeito" e que "Anne continua realmente a viver através de seu diário. Ela responde pela vitória do espírito sobre o mal e a morte." (p. 348).

E no Agradecimento, a autora Melissa Muller registra sua gratidão às várias testemunhas da época - que nunca haviam sido consultadas -, parentes e amigos da família Frank que lhe concederam permissão para olhar cartas, fotografias e outros documentos inéditos, "em parte bastante privados e que nunca antes tinham sido tornados acessíveis ao público" (p. 349).

"Anne Frank: uma biografia" é uma obra bem apresentada, em uma forma precisa e clara. Há um Sumário; um pouco após a primeira metade da obra, várias fotos em preto e branco de Anne Frank, seus parentes e amigos, bem como de outros documentos; e, na capa, uma bonita fotografia de Anne. Vale a pena ser lido!