quarta-feira, 17 de julho de 2019

25 Séries Memoráveis da Nickelodeon Brasil

Hey hey... olha aqui mais uma listinha de séries que pude assistir quando era mais novo. Podem julgar, eu fui uma criança que assisti muuuuita TV. Eu devorava horas e horas frente a TV, apesar de minha mãe brigar muito comigo por causa disso (hehehe). Agora chegou a vez do canal Nickelodeon (nick, nick, nick, nick... nickelodeon. Captou?). Sim, eu cresci assistindo a programação do canal na década de 2000. Talvez tenha descoberto ele entre 2000 e 2001 quando tive acesso a TV paga. Muitas dessas séries da lista foram produzidas e exibidas nos anos 90, mas eu consegui pegar as reprises desses programas.

Ilustração: OPlanetaAlternativo.com
Tem tantos anos que eu assisti esses programas que eu precisei ativar a memória, mas vendo algumas cenas e personagens parece que foi ontem que eu estava lá assistindo no quarto dos meus pais. Era uma época que em vez de procurar entretenimento na internet, bastava ligar a televisão, se sentar todos os dias no mesmo horário e sintonizar no mesmo canal para assistir às nossas séries favoritas. Muitas delas permaneceram na minha memória, tanto que até hoje posso até repetir algumas piadas e relembrar algumas cenas. Mas há também outras séries, aquelas que vimos uma vez ou que talvez saibamos completas, mas por algum não nos lembramos tão claramente como outras. Eu criança achava a programação da Nick assim como da Discovery Kids (antes de virar pré-escolar) muito bem parecida. Ambas apresentavam séries interessantes e comédias legais, além de desenhos super divertidos. Inclusive já falei dos Nicktoons favoritos (aqui). 

Bem, então vamos lá!

1. Kenan e Kel

Kenan e Kel
Quem gosta de refrigerante de laranja? KEL GOSTA DE REFRIGERANTE DE LARANJA! ''Kenan e Kel'' foi estrelado por Kenan Thompson e Kel Mitchell. Eles eram da série ''All That'' também da Nickelodeon, porém eu não lembro de assistir essa série. Kenan e Kel era um dos melhores programas de comédia da antiga Nickelodeon, trazendo uma dupla de amigos extremamente engraçados, quase uma versão humana de Pinky e Cérebro.

A série era divertida e realmente tinha graça, fazia jus ao gênero comédia. Kenan e Kel estavam sempre tramando alguma coisa. Kenan acreditava que ele podia conseguir o que quisesse, desde que tivesse duas coisas: seu amigo Kel e algum plano mirabolante! Infelizmente, essa combinação letal geralmente significava problemas para os dois. 

Sem dúvidas, uma das minhas favoritas e que merece ser a primeira citada aqui. Nos últimos anos a Nickelodeon até chegou a exibir a série dentro do ''Nick at Nite''. Além de ter rodado na maioria dos canais abertos da TV brasileira. Vale a pena acompanhar as trapalhadas desses dois!

Dan Schneider (grave esse nome, você vai ler ele mais vez aqui nesse post) foi o produtor da série assim como de outras que você vai ler aqui.

2. Drake e Josh

Drake & Josh
Outra série com dois caras muito loucos. Drake e Josh estudam na mesma classe, mas não têm nada em comum. Imagine a reação deles quando descobrem que vão dividir o mesmo quarto! Drake Parker (interpretado por Drake Bell) e Josh Nichols (interpretado por Josh Peck) são dois adolescentes que vivem em San Diego, Califórnia. Eles estudam na mesma escola, e nunca se falaram muito, mas quando a mãe de Drake, Audrey Parker (Nancy Sullivan), e o pai de Josh, Walter Nichols (Jonathan Goldstein), decidem se casar, eles terão que se tornar meio-irmãos.

Drake é um descontraído, com sorte, menino preguiçoso, popular e atraente adolescente que toca guitarra e se lida facilmente com as meninas. Enquanto Josh é diligente, adolescente, azarado, sarcástico que constantemente é alimentado pelo comportamento malicioso de seu irmão Drake. Ambos os irmãos são muitas vezes torturados por sua pequena irmã má, Megan Parker (interpretada por Miranda Cosgrove, de iCarly), que muitas vezes é pega pelos seus pais abraçando ou beijando Drake e Josh, fazendo com que eles achem que ela é um "anjinho", que ama seus irmãos.

Ao longo da série, Drake e Josh passam por muitos conflitos, desventuras e infortúnios. Os conflitos são principalmente sociais, muitas vezes, lidar com o relacionamento entre os dois irmãos, enquanto os outros temas são escola, trabalho, namoro, e as coisas que sua irmã Megan faz. Eles nunca se dão bem, sempre ficam de castigo enquanto a irmã deles sai na melhor.

Uma das melhores da Nick, até pouco tempo atrás seguia em reprise. A série foi um verdadeiro sucesso e eu até gosto muito!

3. Clarissa Sabe Tudo
(Clarissa Explains It All)

Clarissa Sabe Tudo
Quando você pensa em todas as coisas ridículas que você tem que tolerar na escola, em encontros e até mesmo em sua própria família, não é de admirar que você nem sempre saiba como lidar com tudo de uma só vez. Felizmente, há Clarissa. Clarissa é uma estudante do ensino médio que tem que lidar com um par de pais ex-hippies e um irmão mais novo desagradável chamado Ferguson. E um amigo que sempre entra na casa dela pela janela. E junto com sua melhor amiga Sam, Clarissa de alguma forma consegue manter sua sanidade através de tudo isso - assim como seu senso de humor, seu olho para a moda e seu talento para dar sentido à vida.

Lembro que comecei a ver Clarissa pois achava bem diferente de outras atrações, ela basicamente conversava com a câmera e falava sobre sua vida, seus amigos, sua escola, e sua família. E também por conta da atriz Melissa Joan Hart, eu já conhecia ela de Sabrina (apesar de que ela já estava mais velha nessa série). A série também chegou a ser exibida na Band dentro do bloco ''Pick Nick Band'', nesse período eu fiquei sem tv paga em casa e pude acompanhar alguns desses clássicos na Band.


4. Sabrina, A Feiticeira
(Sabrina, the teenage Witch)

Sabrina, A Feitceira
Sabrina (interpretada por Melissa Joan Hart) era uma adolescente normal até que, ao completar 16 anos, descobriu que era herdeira de um poder muito especial: Magia! Enquanto passa por um aprendizado para saber como usar seus poderes e como levar a vida em uma nova cidade, com novos amigos em sua nova escola, Sabrina vive se metendo nas maiores confusões. Ainda bem que as tias Hilda e Zelda, duas feiticeiras experientes, estão sempre por perto para dar uma providencial ajuda. Alem das tias, Sabrina pode contar também com a ajuda de Harvey, seu namorado, que apesar de não saber dos tais poderes, já a salvou de muitas aventuras no "outro plano", lugar que as bruxas vão através do armário de toalhas. Uma figurinha que faz parte do seriado é o gato das tias de Sabrina. Salem era um bruxo mas tentou dominar o mundo e foi pego e condenado a passar 100 anos como um gato. Ele é engraçado e esperto. Está sempre querendo passar a perna nas pessoas. É meio covarde mas no fundo ele é um gato do bem.

Confesso que sempre me diverti com o irreverente Salém. Entre a amargura aparente em suas piadinhas sarcásticas, uma ou outra latinha de atum e um cochilo em sua almofadinha, ele ajuda Sabrina a se meter em encrencas e, de vez em quando, a escapar delas também.

Sabrina e o gato Salém em cena
As primeiras temporadas focaram nas aventuras da protagonista em se equilibrar entre os dois mundos, com seus dramas adolescentes de uma aluna bruxa no colegial. Nas últimas temporadas, ela vai para faculdade, se forma, começa a trabalhar conquistando sua independência. Novos personagens são inseridos e antigos saem de cena, como a tia Zelda. Particularmente acho que as últimas temporadas foram as melhores, talvez pelo fato de ter acompanhado mais elas na época.

O sitcom obteve bastante popularidade, rendeu 7 temporadas até 2003. Ao longo dos anos, contou com participações de diversas celebridades como Backstreet Boys, Britney Spears, Avril Lavigne, entre outros.

5. As Patricinhas
(Clueless)

As Patricinhas
Outro seriado pseudo adolescente que ia ao ar Nickelodeon. A série mostra as paixões e aventuras de Cher Horowitz (interpretada por outra atriz, Rachel Blachard), uma descolada (e complicada!) patricinha que adora ir ao shopping, fazer muitas compras e frequentar festas badaladas. Além dela, sua amiga Dionne Davenport e a exagerada Amber Mariens fazem parte do grupo das garotas populares do colégio.

Eu assistia a série, apesar de que eu preferia a Alicia Silverstone no papel de Cher - ela fez o filme com o mesmo título, mas no seriado quem fazia esse papel era a Rachel Blanchard, que também era muito linda. Já falei da série aqui em outras listas.

Eu até tinha esquecido dela totalmente, anos depois que fui assistir no Sony Spin (legendado) e pensei: ''pera aí, eu lembro dessa série'' hahaha.

6. Irmã ao Quadrado
(Sister, Sister)

Irmão Ao Quadrado
Depois de se conhecerem e serem confundidas em loja de roupa, Tia e Tamera (interpretadas por Tia & Tamera Mowry) reúnem-se sem conhecer a existência de cada uma anteriormente, acompanhadas pelos seus pais adotivos (ambos solteiros). As meninas decidem morar juntas para criar uma família, embora tanto a mãe de Tia quanto o pai de Tamera não concordem, porque são tão opostos quanto água e óleo. Depois de se mudar para sua nova casa, eles conhecem Roger, um vizinho que é completamente obcecado por elas e se torna uma tarefa difícil mantê-lo fora de casa.

Vi poucos episódios, mas até que era divertida. Anos depois pudemos ver essas duas gêmeas em outras inúmeras atrações, né? Aquele filme por exemplo que as duas interpretam duas bruxinhas. 

7. Zoey 101

Zoey 101
Zoey 101 foi uma série de televisão, uma mistura de comédia e drama juvenil, criado por Dan Schneider (olha ele aqui novamente). Zoey (interpretada por Jamie Lynn Spears) é uma das primeiras garotas a estudar em uma escola que até pouco tempo era só para garotos: a PCA (Pacific Coast Academy). Seu irmão mais novo, Dustin, também estuda na PCA. Zoey tem colegas de quarto que são completamente opostas. Dana é dura e fechada. Nicole é louca por garotos e é relaxada. A galera de Zoey tem jovem de todos os tipos. Um de seus melhores amigos é Chase, que secretamente tem uma "quedinha" por Zoey, mas é muito tímido para falar sobre isso. Seu colega de quarto e melhor amigo é Michael. O colega de quarto de Chase e Michael, é Logan, que é super alto-confiante e rico. Quinn é uma gênia da ciência e é muito leal à Zoey.

Ajustar-se a uma escola nova já é bastante difícil, mas ir para um colégio interno e viver por conta própria, com treze anos, pode ser uma loucura. A série foi um grande sucesso, tanto é que a série recebeu uma indicação ao prêmio Emmy, em 2005, na categoria “Outstanding Children´s Program”. Com o decorrer das temporadas novos acontecimentos passam a ter lugar, até o encerramento da série em 2008, não por baixa audiência, mas sim por causa da gravidez da atriz principal da série, Jamie Lynn Spears. O seriado também contou com a participação de diversas celebridades convidadas como Drake Bell, Chris Warren Jr., Patrick Bristow, Miranda Cosgrove e Alyson Stoner, entre outros.

Foi uma das minhas favoritas, pois saiu daquela atmosfera de comédia pastelão da Nickelodeon com aqueles risos de fundo, sabe? Uma época que eu ja estava crescendo e procurava assistir algo mais pra minha idade (na época). 

8. Os Arquivos de Shelby Woo
(The Mystery Files of Shelby Woo)

Os Arquivos de Shelby Woo
Esqueça Nancy Drew, pelo menos por enquanto. Shelby Woo está na area! Ela era a solucionadora de mistérios que você precisava acompanhar. Esta série criminalmente subestimada também seguiu as façanhas da detetive adolescente Shelby (interpretada por Irene Ng), que resolveu mistérios com a ajuda de seu avô e amigos.

Ok, talvez resolver mistérios não seja realmente seu trabalho - tecnicamente, ela é uma assistente especial da polícia, que é um nome oficial para um aprendiz. Então, e se ela tiver apenas 17 anos e continuar sendo reclamada por se envolver? Se os mistérios continuassem caindo no seu colo, você não iria querer resolvê-los? Quando não estava envolvida com suas tarefas usuais, Shelby fazia estágio na delegacia de polícia local e acabava se envolvendo em investigações criminais e solucionando altos mistérios. Era uma série deliciosa que juntava aquele clima de “mistério jovem” com uma ambientação típica dos anos 1990. 

Pois é. Shelby Woo instigava a sermos curiosos e solucionar o mistério de cada episódio. Era bem legal. Eu lembro de acompanhar as vezes nas noites, enquanto esperava meus pais chegarem.

Curiosidade: o avô de Shelby foi interpretado por Pat Morita (1932-2005), também conhecido como Mr. Miyagi da franquia Karate Kid.

9. Lendas do Templo Perdido
(Legends of the Hidden Temple)

A competição ''Lendas do Templo Perdido''
Um gameshow que era um competição de equipes ambientada num cenário todo mitológico, uma coisa selvagem, antiga, enfim, super exótica, nem sei explicar... Com crianças competindo em provas de agilidade e conhecimento, para ver quem visitava a grande estátua asteca Olmec. As equipes tinham nomes engraçados (Macacos verdes, Cobras prateadas, e por aí vai) e as provas eram bem mirabolantes... Com certeza foi o sonho de muita criança participar da competição da Nickelodeon! Você queria ser do time das Barracudas Azuis, dos Macacos Verdes ou das Iguanas Laranjas?

Comecei a assistir um episódio e outro e fiquei empolgado com a competição. Sempre que podia via um episódio ou outro. Em 2017 o gameshow ganhou um telefilme pela própria Nickelodeon, mas ainda não conferi. Vou procurar pra baixar e assistir (haha).

10. S Club 7

S Club Seven
Seriado que passava na Nickelodeon (assisti por volta de 2002) sobre uma banda (realmente de verdade!), mas com situações ficcionais (claro). Os cantores interpretavam eles mesmos e passavam por várias situações cômicas, e sempre havia clipes musicais com aquele pop despretensioso.

Para quem não conhece, S Club 7 foi um grupo pop criado pelo ex-empresário das Spice Girls, Simon Fuller, composto pelos integrantes Jo O'Meara, Bradley McIntosh, Jon Lee, Rachel Stevens, Paul Cattermole, Tina Barrett e Hannah Spearritt. A banda foi formada em 1998 e ficou rapidamente conhecida após estrelar sua própria série de TV na BBC, Miami 7, em 1999.

Descobri a série zapeando mesmo e esperando algum desenho da Nick começar, enquanto isso rodava um videoclipe deles e eu até que acabei curtindo o som da banda. A época em que os grupos assim ainda estavam em alta. Eu até que curti essa série mesmo que hoje seja muito desatualizada. No entanto, a música ainda está lá, bom humor também.

11. Taina

Taina
Série de comédia que foi ao ar lá por 2002, contava a história de Taina Morales (interpretada por Christina Vidal) que gostaria de ser famosa. Acho que Taina foi uma das primeiras séries da Nick baseados em música. Cada episódio apresentava um elaborado devaneio de Taina. Todas as adolescentes desejam ou desejaram em algum momento ter fama. Mas para Taina Morales, o sonho estava mais perto do que se imaginava, somente um quarteirão da Escola de Artes de Manhattan, onde ela e sua melhor amiga, Renee, estudam. Em toda a cidade grande, como Nova York, é difícil de se destacar na multidão, mas Taina consegue a façanha, por ser latina, com uma voz poderosa, um talento especial para danças rítmicas e uma imaginação muito ativa.

Taina sempre soube que seria famosa, desde os três anos de idade. Até mesmo a sua família já tinha um pressentimento que ela seria destinada para o sucesso. Mas para isso, ela já percebeu que o caminho da fama não é fácil, envolve algumas decepções e muitos erros a serem cometidos. Felizmente, sua família, de raízes e valores porto-riquenhos; está sempre ao seu lado, apoiando e auxiliando tudo o que Taina venha a precisar. Quando ela se sente desmotivada e cheia de dúvidas do seu próprio sucesso, sua família sempre a ampara, característica do filme.

A Nickelodeon divulgava muito a série ao longo da programação. Me peguei vendo a série em uma zapeada. Tenho uma breve lembrança, acompanhei apenas alguns episódios. A série teve duas temporadas somente e teve a participação de vários famosos, entre eles Kelly Rowland, Shakira, 3LW, Nick Cannon, Joe e Jaci Velasquez (que eu gosto muito).

12. Primo Skeeter
(Cousin Skeeter)

Primo Skeeter
Foi estrelado por Robert Ri'chard como Bobby, um menino cuja vida mudou quando seu primo estranho Skeeter veio morar com sua família. Skeeter é um temerário, DJ, artista de rap, personal trainer e agente secreto, tudo em um. E ele está se mudando para Nova York para morar com Bobby e seus pais. Skeeter é como a fada madrinha pessoal de Bobby, e ele tem um plano de como consertar todos os problemas de Bobby. De vez em quando seus planos até funcionam. Outras vezes, bem, Bobby vai desejar que ele nunca tenha conhecido seu primo Skeeter.

Era divertido e o interessante dessa série é que os produtores foram Mike Tollin e Brian Robbins (os mesmos de Kenan e Kel e Smallville), fato que eu desconhecia completamente.

13. As Aventuras de Pete e Pete
(The Adventures of Pete & Pete)

As Aventuras de Pete & Pete
Série dos anos 90 e que mostrava a rotina bem humorada e surreal de dois irmãos chamados Pete. A série se concentra nos irmão "Pete", onde temos o Pete Wrigley mais velho (interpretado por Michael Maronna) que é o narrandor da série e tenta agir como a voz da razão em contraste com os estranhos acontecimentos da série.

O Pete mais jovem (interpretado por Danny Tamberelli) é quatro anos mais novo que seu irmão, por várias vezes encrenca-se por tentar se igualar aos mais velhos.

Os meninos viviam em um bairro suburbano em Wellsville, E.U.A., habitado exclusivamente por pessoas estranhas, excêntricos, desajustados, e paranormais. O pai dos irmãos Don (Hardy Rawls) aparentemente não tinha mais nada para fazer na vida do que manter seu gramado impecável; a mãe Joyce (Judy Grafe) Tem uma placa de metal na cabeça por causa de um acidente de infância; pode receber sinais de estações de rádio.

As Aventuras de Pete & Pete foi criado por Will McRobb e Chris Viscardi e começou como uma série de curtas de um minuto em 1990 a ir ao ar entre os programas normais. Com o sucesso das curtas, cinco especiais de meia-hora foram produzidos, e, depois, uma série de episódios de meia-hora que seguiu por três temporadas (de 1993 e 1996) e continuou a ser reprisada até 1998. A série foi uma das poucas a ser filmado inteiramente em locações na exótico e sedutora Nova Jersey.

14. Manual de Sobrevivência Escolar do Ned
(Ned's Declassified School Survival Guide)

Manual Escolar do Ned
A série mostra a vida de Ned Bigby (interpretado por Devon Werkheiser) e seus amigos Cookie e Moze em suas aventuras malucas na escola de James K. Polk Middle School. Ned usa um manual do qual dá dicas para sobreviver aos desafios encontrados na escola como os valentões, os professores malucos e as comidas servidas na cantina. Ao mesmo tempo que dá dicas Ned, Cookie e Moze entram em várias confusões.

Ned é conhecido na escola inteira pelos seus conselhos aos seus amigos e também para os espectadores sobre diferentes temas e situações que ocorrem no dia-a-dia na escola, nos clubes, com os professores, namoradas, amizades, entre outras. Os melhores amigos de Ned são Jennifer Ann Mosely, conhecida apenas por “Moze” e Simon Nelson Cook ou somente “Cookie”.

Ned é uma vítima de muitas circunstâncias próprias da adolescência e é retratado como um garoto normal. E eu curtia muito as dicas do Ned, apesar de que a escola americana é bem diferente da escola brasileira, mas o comportamento dos alunos se assimilava com o nosso. Tinha um humor bem diferente e que poderia ser acompanhado tanto por crianças como os mais jovens. Vale a pena!

15. Normal Demais
(Unfabulous)

Normal Demais
O programa conta a vida de Addie Singer (interpretada por Emma Roberts), uma garota adolescente que está no ginásio e por meio de músicas conta a história do seu dia-a-dia.

Addie faz letras de músicas que refletem seus pensamentos e sentimentos, suas conquistas e decepções nessa fase tão conturbada que é a passagem da infância para a adolescência. Ela não almeja coisas refinadas, na verdade ela só quer passar de ano. Addie não deseja ser famosa, tudo que ela quer é que Jake Behari (o ''crush'' da Addie) saiba seu nome.

Cada episódio da série começa com algum incidente constrangedor para Addie. Em seguida, a história volta atrás no tempo para explicar como ela foi parar naquela situação embaraçosa. 

Assisti a série por volta de 2007 aí esqueci dela totalmente rsrs, apesar de ter gostado da Emma Roberts. Em 2012 a Nick começou a exibir dentro do bloco ''Nick at Nite'' e aí comecei a assistir quase todas as madrugadas (bons tempos!).

16. True Jackson V.P.

True Jackson VP
Acho que foi a última série da Nick que eu realmente assisti. True Jackson V.P.! Me divertia bastante com as trapalhadas dela lá na empresa que ela começou a trabalhar como V.P. (vice presidente). 

True Jackson (interpretada por Keke Palmer) vendia sanduíches na porta do prédio de uma famosa empresa de roupas, a MadStyle junto com seu amigo Ryan (Matt Shively). Enquanto ela vendia os sanduíches, foi descoberta por Max Madigan (Greg Proops) que se encantou com a roupa de True, pois era uma das roupas que estava em seu projeto. Então Max contrata True para ser a vice-presidente da empresa, True aceita e chama sua melhor amiga Lulu Jonhson (Ashley Argota) para ser sua secretária. 

Lulu e Ryan fazem a maior a bagunça na empresa, fazendo True o alvo das criticas de Amanda (Danielle Bisutti) que tem inveja de True por suas ideias serem bem sucedidas. Mas no final Amanda sempre sai na pior. Enquanto True trabalha na MadStyle ela se apaixona por Jimmy Madigan (Robbie Amell), sobrinho de Max, ele é o entregador de cartas da empresa. Os dois tem uma queda um pelo outro, mas não admitem isso. O recepcionista da MadStyle, Oscar (Ron Butler) é exagerado nas suas piadas e sempre ajuda True, Lulu e Ryan a se livrar de confusões.

Assisti muito por volta de 2012 e gostava demais. Como disse, foi talvez foi uma das últimas séries da Nick que eu realmente acompanhei.

17. Galidor: Guerreiros de Outra Dimensão
(Galidor: Defenders of the Outer Dimension)

Galidor: Guerreiros de Outra Dimensão
Série que assisti por volta de 2003 nos sábados da Nick. Sábado era o dia de passar o dia em frente a TV literalmente. Acompanhei as aventuras de Nicholas e Allegra os protagonistas da série "Galidor: Guerreiros de Outra Dimensão". 

Nicholas Bluetooth é um adolescente normal, criado pelo avô paterno desde que era bebê. Mas quando faz 15 anos, Nick vê sua vida mudar ao receber de presente um misterioso mapa futurista. Junto com sua melhor amiga Allegra Zane, ele é conduzido até uma caverna, onde encontra uma nave que os transportam para a "Outra Dimensão". 

Neste novo mundo, Nick descobre possuir poderes especiais. Ele e Allegra exploram a nova dimensão e descobrem que precisarão destes poderes para se defender do malvado Gorm, ex-conselheiro político da rainha Riana. Ele traiu a rainha, roubou seu poder e escravizou os moradores da Outra Dimensão. 

Para complicar ainda mais, Gorm prendeu a rainha Riana no reino de Galidor. Apenas o mapa que Nicholas possui pode localizar os fragmentos da chave para libertar Riana.

A sorte de Nick e Allegra é que eles contam com a ajuda dos três companheiros Troika, que também são inimigos de Gorm: Jens, ex-conselheiro da Corte Real, Nepol, ex-guerrilheiro do reino gelado de Elta-Siktar, e o sapo Eurípides, ex-filósofo da corte de Galidor. Todos eles têm contas a acertar com Gorm. A busca de Nick, Allegra e Os Troika pelos fragmentos da chave perdida garate muita emoção! 

A série é bem desconhecida, mas vale a recordação aqui na lista.

18. Alexandra, Princesa do Rock
(The Elephant Princess)

Alexandra, Princesa do Rock
A série conta a história de Alexandra Wilson (interpretada por Emily Robins), uma garota que ama escrever músicas e participa de uma banda de rock na escola.

A vida de Alexandra é bastante normal, até que um dia um homem estranho aparece na porta de sua casa vestindo uma roupa estranha e ao lado de um elefante. A garota descobre então que, na verdade, é uma princesa do reino mágico chamado Manjipoor. Agora, ela tem que aprender a lidar com seus poderes mágicos que estão começando a desabrochar e tomar uma decisão que pode alterar toda a sua vida: continuar a ser uma simples garota do subúrbio, com aspirações à música, ou abandonar tudo para viver no mundo da magia. Junto com seus melhores amigos, Amanda (Maddy Tyers) e JB (Sebastian Gregory) ela vai viver as mais loucas aventuras usando magia.

Assisti por volta de 2009 e algumas reprises. Se não me engano em 2012 a série foi exibida dentro do ''Nick at Nite'' pois eu acompanhava Kenan e Kel nessa época e a série vinha depois e eu acabava assistindo também até pegar no sono.

19. Animorphs

Animorphs
Bem, essa série eu decidi incluir na lista apesar de ter visto pouquíssimos episódios, se não me engano eu cheguei a ver uns 2 episódios devido uma zapeada. E acredito que poucos lembram. Não foi muito longa, mas tinha sua cota cativa de fãs. O horário que ia ao ar eu geralmente assistia atrações de outros canais infantis e lembro que eu achava parecida um pouco com os Power Rangers.

A premissa é bem interessante. Eles podem parecer crianças normais, mas não são - eles são os Animorphs e esta é a história deles. 

''Você vê, nós estávamos todos saindo no fliperama quando, de repente, o cachorro de Jake, Homer, decolou. No momento em que nos encontramos com ele, o céu escureceu e esta espaço nave pousou bem na nossa frente. Um alienígena moribundo, um andaluz, tropeçou e nos contou sobre esses alienígenas malignos, chamados Yeerks, que estão tentando dominar o universo, rastejando no cérebro dos humanos e transformando-os em controladores. Antes da morte do Andalite, ele nos dava um poder - a capacidade de se transformar em qualquer animal apenas tocando-o e adquirindo seu DNA. Mas os Yeerks estão em nós - o navio deles pousou depois dos Andalite, e eles sabem que algumas crianças estavam lá, eles simplesmente não sabem quem somos.''

Foi baseada em uma série de livros de mesmo nome de autoria de Katherine Applegate e seu marido Michael Grant, escrevendo juntos sob o nome K. A. Applegate e publicado pela Scholastic, onde seis jovens podiam se transformar nos animais que tocassem. Vale a pena incluir ela aqui para relembrar. 

20. Clube do Terror
(Are You Afraid of the Dark?)

Clube do Terror
Agora uma das minhas favoritas e que merece um post só dela aqui no blog, ''Clube do Terror''. A cada semana, as emoções e os arrepios começam quando um grupo de crianças chamado Sociedade da Meia-Noite se reúne em torno de uma fogueira na floresta para compartilhar histórias arrepiantes repletas de mistério e suspense. Como cada conto assustador é contado, somos transportados para a história enquanto a ação se desenrola. Mas cuidado! A cada temporada de "Are You Afraid of the Dark?" a série fica mais o mais assustador ... mais esquisito ... mais diabolicamente assustador de todos (para nós crianças na época né? hahaha) Caramba! Apenas escrevendo sobre isso nos dá arrepios! (hahaha) como era bom ser criança. Porque isso realmente me dava medo, mas eu estava lá sempre acompanhando.

Mas, deixa eu explicar direito: A história gira em torno de um grupo de adolescentes autodenominados "Midnight Society" ("Sociedade da Meia-Noite"), que se juntam para contar várias histórias de terror. A cada semana, num local secreto na floresta, um membro conta uma história de terror ao grupo, a qual é mostrada ao telespectador, entre a chegada do grupo ao local e a sua partida.

Cada narrador começa a sua história dizendo "Submitted for the approval of the Midnight Society, I call this story…" ("Submetida à aprovação da Sociedade da Meia-noite, chamo a esta história…"), momento no qual atiram pedaços de cortiça para a fogueira, aumentando a intensidade das chamas e produzindo um estranho e assustador fumo branco. O contador anuncia então o título da história: "The Tale of…" ("O Conto do…").

Além da Nickelodeon, a série foi exibida por anos pela Rede Record. E tenho uma boa notícia: Recentemente a série ganhou um sinal verde para um possível revival. Apesar de que eu já tô velho para assistir, mas vale a pena dá uma olhada.

21. Allen Strange
(The Journey of Allen Strange)

Allen Strange
Se você acha que mudar para uma nova escola é difícil, imagine mudar para um novo PLANETA! A série é sobre como é estranho ser Allen Strange, um alienígena adolescente que entrou em uma nave espacial Xelan e ficou preso na Terra. (Você não odeia quando isso acontece?) E como se estar encalhado não fosse estressante o suficiente, agora ele tem que lidar com a escola da Planeta Terra enquanto ele descobre como voltar para casa. Os novos amigos da terra de Allen, Robbie e Josh, cobrem-no e ajudam-no a procurar um caminho de volta para Xela, e ele mostra-lhes novas maneiras de olhar para o seu próprio planeta. Allen sente muita falta de Xela, mas sair com seus novos amigos faz com que a casa não pareça tão distante.

Outra série criminalmente subestimada, The Journey of Allen Strange. Depois de ficar preso em nosso planeta, Allen fez amizade com a família Stevenson, que ajudou a manter sua identidade em segredo. Lendo essa premissa me lembrou do Alf, né? hahaha Mas a série era uma boa comédia. Assisti poucos episódios, mas lembro que eu curtia.

22. iCarly

iCarly
Outra série que temos Dan Schneider por trás. Simplesmente uma das maiores séries do canal e praticamente a única que passou da quarta temporada. ELA TEVE SETE, S-E-T-E. Com um elenco super talentoso nos papéis da Carly (Miranda Cosgrove), Sam (Jennette McCurdy), Freddie (Nathan Kress), Spencer (Jerry Trainor) e Gibby (Noah Munck), a série fala sobre esses jovens super engraçados e o programa da internet, o ICarly.com. O seriado recebeu diversos prêmios e teve várias participações especiais. 

Na série, Carly e sua melhor amiga Sam se juntam para fazer um programa exibido ao vivo e on line, com ajuda de Freddie (vizinho e apaixonado por Carly) na produção técnica. Pode-se dizer que eles foram os pioneiros nesse assunto de vlog, né? Eles mesmos filmavam, editavam, criavam os quadros e escreviam os roteiros. Eu achava isso bem bacana e até queria fazer com alguns amigos, mas faltava a coragem mesmo rs.

A série gerou um spin-off chamado ''Sam & Cat'' a personagem Sam de iCarly e Cat a personagem de Victorious (Brilhante Victoria, mas eu não assisti). Que por sinal foi bem ruim e eu nem acompanhei direito. Era uma comédia que não fazia rir. 

23. Charlie Brown

Charlie Brown
Um dos meus favoritos até os dias de hoje, pois é aquele típico desenho destinado para todas as idades. Era muito legal a relação de Charlie Brown com seu fiel cachorrinho, o Snoopy, e também com um passarinho descabelado, o Woodstock. Havia outros personagens, que geralmente eram os amigos do Charlie Brown: a Lucy, o Lino (com seu lençol inseparável), a Paty Pimentinha (que pegava muito no pé do ''Minduim''.

A turma de Charlie Brown teve uma passagem também pela Nickelodeon. Foram episóidos com histórias muito divertidas sobre os primeiros romances, lembranças das ultimas férias e os sonhos dos pré-adolescentes mais populares do planeta, as tirinhas do Peanuts. Na animação os destaque ficam por conta de Snoopy, quer quer casar com uma adorável cadelinha, deixando a turma toda preocupada: acham que ele ainda não está preparado para uma experiência tão importante. 

Era um desenho bastante poético, cheio de situações do cotidiano que eram mostradas com muita sensibilidade. Sem mencionar as famosas frases que davam nome aos episódios, sempre destinadas ao Charlie Brown, como se ele estivesse falando consigo mesmo: "Você é um bom homem, Charlie Brown", "Você está apaixonado, Charlie Brown", "É dia da árvore, Charlie Brown!"... E a clássica: "Que puxa!"

24. As Pistas de Blue
(Blue's Clues)

As Pistas de Blue
No programa infantil As Pistas de Blue, o apresentador Steve (interpretado por Steve Burns na fase inicial do programa) possui uma cachorrinha azul de estimação chamada Blue. Junto com ela age num cenário virtual animado, e segue as pegadas deixadas pela cachorrinha Blue. Cada episódio Blue deixa pistas para o amigo humano Steve ajudá-la a desvendar inúmeros desafios. Com a ajuda dos espectadores eles vão descobrindo, através de pistas, aquilo que o animal quer fazer ou o que quer jogar. Trata-se de uma série educativa para crianças dos dois aos cinco anos, onde há informação e aprendizagem de todos os tipos, desde como se prepara uma festa de aniversário, até a preparar a criança para ter um irmão.

Apesar de ser direcionados a crianças menores, meu irmão e eu gostávamos muito de assistir (hahaha, principalmente ele). Era muito bom. A fase inicial com o apresentador Steve Burns foi a melhor. Não acompanho a atração há anos por motivos óbvios, mas vale a menção aqui na lista, pois eu gostava muito.

25. Martin Mystery

Martin Mystery
A série é estrelada por Martin Mystery e sua meia-irmã Diana Lombard. Eles trabalham para a organização secreta "O Centro", a qual misteriosamente protege as pessoas da Terra dos extraterrestres e ameaças sobrenaturais. Mas nem todo mundo que trabalha na organização é humano. O pequeno Billy, de pele verde, é um dos melhores amigos de Martin na organização "O Centro", e infelizmente não acompanha Martin e Diana em seus casos. Quem dá uma força é Java, um homem das cavernas de 200 mil anos, que trabalha na cafeteria da escola, onde Diana e Martin estudam. A menos paciente desta equipe é Diana, ela tem opiniões diferentes de Martin e isso faz o trabalho da dupla tornar-se um tanto hilário em alguns momentos. No entanto, Diana admite que Martin consegue alcançar bons resultados, pois somente ele mantém o seu fascínio em descobrir melecas e outras coisas nocivas, tudo para salvar o mundo e continuar na rotina da escola.

Era bem legal, o Martin era bem engraçado e deixava o desenho bem divertido por isso. Um pouco imaturo e vivia colocando todas as suas energias nas missões antes de pensar no perigo. Por outro lado, tinha a irmã dela no estilo mais racional e séria. Ela traz lógica e inteligência para as missões, no entanto, ela é bem severa com as coisas estranhas e as vezes se estressava com as atitudes de Martin, que garantia muitas risadas para quem acompanhava o desenho.

A série foi produzida pela companhia francesa Marathon Production (que também produziu Três Espiãs Demais) e assim como as outras produções da empresa, Martin Mistery imita o estilo visual da animação Japonesa, sendo considerado um Pseudo-Anime. Curtia muito!

(Menção Nostálgica) 26. Sobras de Renford
(Renford Rejects)

Dos primórdios da Nickelodeon BR: Os Sobras de Renford. O enredo era bastante simples: um bando de adolescentes rejeitados pela equipe de futebol da escola. Retratando de forma ficcional o cotidiano de um grupo de estudantes de subúrbio que haviam sido recusados no time de futebol da escola. Renegados, viraram os ''sobras'' entre os craques da escola, e resolveram assumir o nome.


O time era formado por cinco jogadores. Cada um tinha características bem distintas, tornando cada personagem um tanto quanto complexo. Tínhamos, o Jason Summerbee, o capitão, era o bom-moço, mas acreditava ser um astro em potencial. Barry Grady, por sua vez, incorporava o astro italiano Bruno Di Gradi, inclusive adotando um sotaque na pronúncia. Ben Phillips era o goleiro míope e desengonçado, amante de poesia e balé. 

Hoje em dia o seriado é totalmente esquecido pela Nick. Mas quem assistiu na época, com certeza guarda na memória. Isso porque foi um dos poucos que abordou o tema de futebol e adolescentes que buscavam uma identidade. Aquelas cenas finais nos episódios, onde a equipe está junta, rindo e se abraçando, em um campo de futebol ficaram na memória!


(bônus) 27. Nick at Nite

Nick At Nite
Não poderia deixar de mencionar o saudoso bloco de fim de noite da Nickelodeon: o Nick at Nite. Que eu amava demais. E por isso pretendo fazer um post somente para ele, pois é merecido! Assisti algumas séries de comédia muuuuuuuito antigas, mas que era muito legal de ver e que vale a pena serem relembrados.

Para quem não lembra, eu refresco a memória: A Nick at Nite exibiu sitcoms clássicas dos anos 60, anos 70, anos 80 e anos 90. Inicialmente o slogan do bloco foi Comédias e Comédias, se referindo ao conteúdo de séries de comédia, ou seja, sitcoms. Um das séries foi Um Maluco no Pedaço, Alf O ETeimoso, A Família Addams, entre outros.

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Chego ao fim da lista. Ufa! Gostei de ter relembrado essas séries, apesar de ter anos que não as acompanho mais. Muitas são raras de se encontrar, por mais que você tente, da até pra encontrar, porém no idioma original da produção. Só que assistir dublado se torna melhor por conta da nostalgia contida nisso tudo. 

Enfim, que a Nickelodeon é uma das maiores emissoras infanto-juvenil, não se pode negar. Muita série bacana e personagens únicos que passaram pelo canal. Na real, sinto muita falta da velha Nick, que arriscava trazendo séries bem diferentes e uma programação variadas para todos os gostos.

Algumas das séries que eu acompanhei na infância que eu mais gostei vieram do canal e com certeza muita gente irá concordar com o que direi agora: A Nick quebrou o esteriótipo de que série infanto-juvenil é feita para “menininhas”. O que quero dizer, é que muitas das séries da emissora não têm meninas como protagonistas, fazendo assim com que os garotos possam se identificar, inclusive agora como adultos. 

E você, quais séries da Nick mais te marcaram? Deixa aí nos comentários.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Meus Discos #10 – CD “Redemption Songs” Jars of Clay

Ouvir Jars of Clay é muito bom, começo a mergulhar profundamente naquela sensação de paz absoluta. Para quem cresceu na igreja pode se identificar muito com esse álbum do Jars of Clay.

"Redemption Songs" é um disco com versões de alguns hinos tradicionais. A intenção é aquela mesma... De dar a hinos antigos uma linguagem musical mais atual, mais acessível para as pessoas de hoje. São hinos que possuem grandes valores e verdades espirituais em suas letras e que não devem cair no esquecimento. Não contentes em apenas criar versões para os hinos, eles se apropriaram dos mesmos e reconstruíram cada um ao estilo Jars of Clay. 

Capa do álbum ''Redemption Songs'' do Jars of Clay

O tipo do som é ditado pela atmosfera que envolve o disco anterior da banda, Who We Are Instead, disco este que marcou profundamente sua carreira por reestruturar todo o som da banda saindo de um pop rock [de alto bom gosto] para influências country e southern, abusando dos violões e elementos acústicos. 

De início você pode ouvir o hino "God, Be Merciful to Me", canção escrita em 1853, mas que com os novos arranjos, parece ter sido escrita nos dias atuais. Já o hino "I Need Thee Every Hour", conhecido aqui no Brasil como "Necessitado", recebeu um arranjo bem próprio e atual. 

A maioria das músicas segue a linha country/southern, outras porém, como "God Will Lift up Your Head" [um dos grandes destaques do cd] possuem uma veia mais pop, mas sem se apartar muito dos arranjos acústicos. "On Jordan's Stormy Banks I Stand" e "Nothing But The Blood" contam com a participação do conceituado grupo gospel The Blind Boys of Alabama, enquanto "I'll Fly Away" e "Let Us Love And Sing And Wonder" contam com as participações da cantora pop Sarah Kelly e do vocalista da banda Delirious, Martin Smith, respectivamente. 

"It is Well With My Soul" [Sou Feliz Com Jesus] pode ser a grande surpresa do disco, com um arranjo um tanto quanto diferente, cheio de dissonâncias características da música vinda do sul dos EUA. Eu particularmente gostei muito, mas as opiniões são bem divergentes. Ouça e tire suas próprias conclusões. 

Jars of Clay nunca lançou um disco ruim, e este não é diferente. Com certeza a banda atingiu seu objetivo de atualizar hinos antigos e torná-los tão agradáveis ao ouvindo contemporâneo quanto se você estivesse ouvindo canções de louvor e adoração atuais. No final das contas, "Redemption Songs" se mantém no mesmo patamar dos outros álbuns da banda, o que é ótimo, mas não é novidade. É mais música de altíssima qualidade para se ouvir!

Ouça!

Old Is Cool #39: The Beach Boys - Wouldn't It Be Nice

Animando minhas tardes ao som de ''Wouldn't It Be Nice'' do The Beach Boys enquanto espero alguns clientes entrarem na loja. ''Wouldn't It Be Nice'' é aquela canção que todo mundo parece conhecer, mas não sabem o nome da música e muito menos o artista ou banda que canta, pois já sentem que escutaram em algum lugar, seja na TV ou em alguma cena de filme, né? haha

The Beach Boys é uma banda de rock americana formada em Hawthorne, Califórnia, em 1961. A formação original do grupo consistia dos irmãos Brian, Dennis e Carl Wilson, seu primo Mike Love e seu amigo Al Jardine. Desde 1961 o grupo está em atividade.

The Beach Boys 

"Wouldn't It Be Nice" é a faixa de abertura do clássico álbum de 1966 dos BEACH BOYS, "Pet Sounds". Após ouvir o álbum "Rubber Soul", dos BEATLES, Brian Wilson, o principal compositor do grupo, resolveu criar a sua "obra-prima" também, repleta de sonorizações e melodias inovadoras. Daqui, reza a lenda, Paul McCartney tomou inspiração para o também clássico, "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", de 1967.

Além de ser escrita por Brian Wilson, Tony Asher e Mike Love também contribuiram. A letra da música descreve um casal apaixonado lamentando sobre ser muito jovem para fugir para se casar, fantasiando sobre como seria bom se eles fossem adultos.

Em 2006, a Pitchfork Media colocou "Wouldn't It Be Nice" no número #7 em sua lista de "As 200 melhores canções dos anos 1960".

Aumenta o som!



Aprecie sem moderação. Até o próximo #OldIsCool!

Music Box #48: Jake - Believer

Ei meus amigos! Tudo bem? Para mais um #MusicBox decidi compartilhar a canção ''Believer'' do trio Jake. Jake foi uma banda que ouvi muito na minha adolescência. Inclusive já falei deles aqui no blog, foi na lista 7 Bandas Cristãs Internacionais Que Deixaram Saudade, vale a pena conferir.

Bem, Jake, foi formado por três irmãos - nenhum cujos nomes são "Jake" - tentou trazer de volta aquele som para o novo milênio. Em sua estréia auto-intitulada, os irmãos Penner (Marty, Josh e Toby) têm toda a imagem da boyband, um excesso de vocais melódicos e um extremo excesso da palavra "baby". E eu gostava muito, principalmente da canção que compartilho aqui. Senti necessidade de escrever sobre eles, visto pela escassez de informações sobre a banda na internet. 

Jake


Formada pelos irmãos Toby Penner (voz, guitarra, teclados, percussão), Marty Penner (baixo, teclados, vocais) e Josh Penner (guitarra, vocal), criados em um lar cristão em Three Hills, Alberta, Canadá, os pais dos rapazes, Jake e Marie Penner, incutiram em seus filhos a necessidade do cristão de fazer a diferença para o reino de Deus, uma lição que Toby admite que ainda está aprendendo. "Quando nós pensamos em 'nos tornar' Jake, nós tínhamos o objetivo de tocar música legal sem bater na cabeça das pessoas com qualquer mensagem grande. Mas agora, à medida que nos envolvemos mais na indústria da música, vemos o impacto de nossas músicas. tem sobre as pessoas e a oportunidade que temos de criar consciência na vida das pessoas.''

Então, por que esse nome "Jake"? ''Jake é o nome do pai, vovô, bisavô, tataravô e no futuro. Teria feito sentido para um de nós ser chamado de Jake, mas acho que nosso pai achava que as coisas estavam ficando confusas demais. Então, basicamente, nomear o grupo Jake foi uma tentativa de dar um aceno à influência que nossa família e nosso pai e meu avô tiveram sobre nós. Nós crescemos em uma família muito musical, e nós sentimos que herdamos um pouco desse espírito musical.'' os garotos responderam.

"Isso tem sido uma grande mudança na minha mente no ano passado e isso me desafia a falar sobre as coisas pelas quais sou apaixonado", continua ele. "Com tudo o que aconteceu no mundo nos últimos meses, sei que nossas vidas foram repriorizadas. Temos uma missão totalmente nova."

Jake

A banda teve seu auge no inicio dos anos 2000. Compartilho a canção ''Believer'' que foi lançada no álbum homônimo da banda. Sendo escrita por Toby Penner e Eldon Winter. Esteve presente na trilha sonora do filme Deixados Para Trás (Left Behind: The Movie, 2000) , e claro foi por lá que conheci o som da banda.

Jake não estão mais em atividade. O grupo parou de cantar por volta de 2003. Uma coisa eu sei, eles conseguiram conquistar muitas pessoas pelo pouco tempo que estiveram cantando juntos. Conseguiram um sincero desejo de usar suas canções pop modernas para ajudar a animar a fé de todas as crianças e jovens (eu por exemplo, ouvi muito e ficava encantado com as traduções).

''Believer'' foi uma música que estava presente na minha adolescência. É um apelo à fé em momentos de sérias dúvidas. Além da música ter feito parte da trilha sonora ''Deixados Para Trás'', os irmãos fizeram uma participação no filme como guardas de seguranças. Em 2002, a canção ''Believer'' ganhou na categoria “Song of the Year” do Soundsalive Vibe Awards. Ouça!


As coisas nunca acontecem como eu desejo que aconteçam
Só nos meus sonhos
Eu nunca estive disposto a dar meu coração
Ou deixar-me acreditar
Eu tenho esperado toda minha vida
Só por essa noite...
Agora estou esperando, esperando por você
Deixe-me ver a luz

sexta-feira, 12 de julho de 2019

As 6 bandas nacionais mais marcantes da história da MTV Brasil

Ao longo de toda sua existência a MTV Brasil (1990-2013) serviu como palco para nos apresentar inúmeras bandas grandiosas. E não é surpresa para nenhum amante de música a importância da MTV Brasil para a história da música brasileira. O canal revolucionou o consumo de música e é responsável pela origem de muitos dos padrões seguidos até hoje por artistas.

 As 6 bandas nacionais mais marcantes da história da MTV Brasil

Na lista também aproveito para mencionar o Acústico MTV: De 1992 a 2011, a MTV Brasil empreendeu essa ideia de grande sucesso no mercado da música brasileira, o Acústico MTV, que consistiu em levar nomes de relevância a um palco circundado por plateia, onde executavam suas músicas com instrumentos não elétricos, apresentando grandes nomes.

1° Capital Inicial


O Capital Inicial surgiu nos anos 1980, mas a verdade é que a banda fez consideravelmente menos sucesso que seus contemporâneos de rock na época e até passou por maus bocados na década seguinte (chegou a ficar sem gravadora e ter Murilo Lima, ex-Rúcula, como vocalista). 

Um dos mais rentáveis da série, foi quando a MTV deu a oportunidade para a banda no Acústico MTV que vendeu tanto que não só fez “Primeiros Erros (Chove)” encher o saco de um país inteiro por tanto tocar, como também foi definitivo para a banda brasiliense se estabelecer no mainstream — e, consequentemente, para a consolidação desse pop rock altamente inofensivo no nosso imaginário popular. É por causa dele que o Capital Inicial está por aí até hoje tocando “Natasha” com um balão imenso da protagonista da música no palco e enchendo o mundo de acústicos.

Capital Inicial

Saídos de Brasília no início dos anos 80 e sendo até hoje uma referência do rock brasileiro, o Capital Inicial toma fôlego e está aí em atividade fazendo o sabe fazer de melhor: uma vigorosa música urbana. 


2° Sepultura

Como muitos sabem o SEPULTURA nasceu como uma brincadeira no começo dos anos 80 na cidade de Belo Horizonte. Mas o destino foi generoso, e não brincava, quando colocou no caminho do metal Paulo Jr. (bx), Jairo Guedez (g), Max (g) e Igor Cavalera (bt).

Max e Iggor Cavalera, fundadores do Sepultura

Em 1993 a banda lançou seu álbum "Chaos A.D." que já trazia uma mudança significativa no som da banda que incorporava sons tribais nas suas músicas. O álbum também traz o destaque "Refuse/Resist" que foi incluída na 26ª posição na lista das 40 melhores músicas de metal feita pela VH1 e a música "Territory" que teve seu clipe eleito o clipe do ano pela MTV Brasil naquele ano. O álbum também ocupa a 46ª posição na lista dos 100 melhores álbuns de música brasileira feita pela revista Rolling Stones. O álbum assim como seu antecessor vendeu mais de 1 milhão de cópias ao redor do mundo.

Sepultura é um nome que eu e meu irmão (Max Cavalera) inventamos com 13 anos de idade. Como a gente morava em Belo Horizonte, uma cidade super conservadora, com uma igreja em cada esquina, achamos que um jeito de chocar na época era chamar a banda de Sepultura. Tiramos o nome de uma música do Motorhead, "Dancing on Your Grave". Lembro que fizemos até um teste, nem existia a banda ainda, mas a gente falava que sim. Aí chegamos na minha avó: 'Vó, nossa banda chama Sepultura'. Ela ficou apavorada! Daí, pronto, deu certo. Não tivemos nenhuma visão nem sonho para escolher o nome da banda. Foi mesmo uma coisa de dois moleques idiotas em BH.

Igor Cavalera, baterista.

Hoje, misturar música brasileira com Heavy Metal ou qualquer outro estilo é uma atitude normal. No início da década de 1990, porém, essa realidade estava longe de ser assim. Existia um abismo entre as raízes dos ritmos brasileiros e, principalmente, os estilos mais extremos. Coube ao Sepultura a missão de derrubar essa barreira.

3° Paralamas do Sucesso

Quebrando o padrão das bandas de rock brasileiras que fizeram sucesso ao longo da década de 80, os Paralamas do Sucesso foram responsáveis por mudar a percepção do gênero. Misturaram elementos do reggae e do ska em suas músicas, e o resultado foi muito bem aceito pelo público.

Os Paralamas do Sucesso


Os Paralamas do Sucesso é uma das maiores bandas da MPB e faz parte da história do rock brasileiro. A banda é conhecida por suas músicas agitadas, mas a capacidade de Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone é tão boa, que músicas mais calmas e lentas são feitas e tocadas de forma primorosa, Lanterna dos Afogados é justamente um exemplo, uma música triste, que se tornou um dos maiores hits nacionais.

A banda esteve presente no Acústivo MTV. Por sinal, foi também nesta ocasião que foi tocada a versão do grupo para “Que País É Este“. A música, de autoria de Renato Russo, passou a estar presente na maioria das setlists dos Paralamas desde então.

4° Legião Urbana

A Legião Urbana foi formada em 1983 por Renato Russo (baixo e vocal), Marcelo Bonfá (bateria), Eduardo Paraná (guitarra) e Paulo Paulista (teclados). No mesmo ano os dois últimos deixaram a banda. Ico Ouro Preto, que havia tocado com Renato Russo no grupo punk Aborto Elétrico, assumiu a guitarra por algum tempo, até que foi substituído por Dado Villa-Lobos. A banda começou tocando em festivais, com músicas do repertório do Aborto Elétrico, como ''Que País é Esse" , "Geração Coca-Cola" e outras.

Legião Urbana

As letras depressivas de Renato são apontadas, por alguns, como um dos principais defeitos da Legião. Entretanto, discordo completamente. Para mim, esse é justamente seu ponto forte. Em 2010, a Legião Urbana foi o segundo grupo musical da gravadora EMI que mais vendeu discos de catálogo em todo o mundo, com uma média de 350 mil cópias por ano.


A banda é uma das recordistas de vendas de discos no Brasil incluído premiações da ABPD com dois Discos de Diamante pelos álbuns Que País É Este de 1987 e Acústico MTV de 1999 e faz parte do chamado quarteto sagrado do Rock brasileiro, juntamente com Barão Vermelho, Titãs e Os Paralamas do Sucesso.

5° Charlie Brown Jr.

Quem conhece Charlie Brown Jr sabe que muitas das músicas da banda são verdadeiras poesias. Mesclando o rock com elementos do rap e do reggae, o grupo sempre trabalhou com letras complexas, longas e cheias de reflexão. 

Em 2003, chegou a vez do Charlie Brown Jr. gravar seu Acústico MTV. Entre os convidados, o grupo chamou Negra Li, Marcelo Nova e Marcelo D2, que participaram de versões de "Não é Sério" , "Hoje" (do grupo de Marcelo Nova, Camisa de Vênus) e de "Samba Makossa" (Nação Zumbi), RZO (A Banca) respectivamente. Entre as regravações, a banda santista optou pelas canções "Proibida pra Mim (Grazon)", "Zóio de Lula", "Tudo que Ela Gosta de Escutar". O primeiro single foi a canção inédita "Vícios e Virtudes". O disco foi marcado pelo grande sucesso de vendas e mídia e, curiosamente, foi gravado enquanto a banda estava no auge da carreira, contrariando a tradição dos Acústicos MTV de retomar ao auge carreiras de outros artistas.

Charlie Brown, Jr

A banda gravou, ao todo, 10 álbuns de estúdio. O primeiro foi lançado em 1997, trazendo hits como Proibida Pra Mim e Tudo Que Ela Gosta de Escutar. Entretanto, o CBJr só estourou de verdade no início dos anos 2000, após o lançamento do álbum Preço Curto… Prazo Longo. É desse disco a música Te Levar, que foi tema de abertura da novela Malhação por sete anos!

A última formação da banda contava com Chorão, como vocalista, o baterista Bruno Graveto, além dos membros originais Marcão, que retornou para a banda em 2005, Champignon e Thiago Castanho, que retornaram em 2011 após anos afastados do grupo. Infelizmente com o falecimento de Chorão e Champignon a banda encerrou suas atividades.

6° Titãs

Titãs trata-se de uma banda criada no ano de 1982 em São Paulo. Durante sua trajetória, o conjunto foi considerado uma das melhores bandas de Rock, ficando junto com Legião Urbana, Os Paralamas de Sucesso e Barão Vermelho. Conjuntos de renomes e que alcançaram um sucesso admirado e incomparável.

Titãs

O Acústico MTV dos Titãs é um dos mais bem sucedidos de todos os tempos, e quando foi lançado em 1997 tornou-se um dos discos mais cobiçados daquele ano. Com versões de músicas de várias fases da carreira e arranjos inéditos para clássicos, a banda soube como poucas aproveitar o formato para fazer bonito e lançar um dos pontos altos da carreira.

Para quem gosta do rock nacional e acompanha este grupo durante os anos de sucesso, os Titãs continuam com seu trabalho, seguem pelo Brasil fazendo shows. Com um “repertório de qualidade inesgotável”, como apontam os críticos, que reúne sucessos e criações seminais em 34 anos de carreira, incluindo canções do incensado Nheengatu, cd que redimensiona o rock brasileiro contemporâneo, o grupo paulistano mais uma vez se reinventa nos palcos, frente a seu grande e crescente público. 

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A MTV Brasil ajudou a consagrar ainda mais essas bandas muito bem sucedidas e também aumentar seu prestígio no mercado da música brasileira através do Acústivo MTV. É claro que foram inúmeras bandas que ganharam o mundo tocando na MTV BR, mas isso eu deixo pra uma outra lista. 

O rock’n’roll no final do arco-íris

O filme O Mágico de Oz (1939) e o disco The Dark Side of the Moon (1973), do Pink Floyd, a princípio parecem não ter nenhuma relação. Durante os anos 90, porém, começou um boato de que o álbum teria sido inspirado no filme, pois, quando reproduzidos juntos, os dois parecem se encaixar perfeitamente. O fenômeno ficou tão conhecido que ganhou nome próprio, “The Dark Side of the Rainbow”.

O longa conta a história de Dorothy (interpretada por Judy Garland), uma garotinha do interior do Kansas que é levada por um tornado para a mágica Terra de Oz. Para sair de lá, ela embarca em uma jornada pela estrada de tijolos amarelos e conhece no caminho o Espantalho (interpretado por Ray Bolger), o Homem de Lata (interpretado por Jack Haley) e o Leão (interpretado por Bert Lahr), que passam a acompanhá-la no trajeto até a Cidade das Esmeraldas onde vive o Mágico. Foi neste musical que a canção Over the rainbow estreou e ganhou o Oscar de Melhor Música Original. A trilha sonora alternativa não fica atrás: “The Dark Side of the Moon” é um dos álbuns de rock’n’roll mais famosos e vendidos da história, e parece ter sido feito sob medida para o filme. Mesmo que as letras da banda falem sobre temas distantes daqueles abordados no filme, como a cobiça do ser humano e a saúde mental, a melodia e até mesmo algumas frases realmente se encaixam às cenas.

Para testar a experiência em casa, basta colocar o disco para tocar logo após o terceiro rugido do leão da MGM (Metro-Goldwyn-Mayer), ou procurar no YouTube um dos vídeos que unem a imagem e o áudio.

O rock’n’roll no final do arco-íris

Em vários momentos as sincronias ocorrem, e as transições de uma música para outra parecem marcar perfeitamente as trocas de cenário e o clima das cenas. Um dos melhores momentos é quando o tornado chega à casa de Dorothy e a música agitada e com gritos que soa durante a confusão muda para um tom mais calmo no exato momento em que a garota desmaia. Quando o filme muda de preto e branco para colorido, marcando a transição do Kansas para a Terra de Oz, o animado início de “Money” (primeira faixa do lado B) começa a tocar, e os munchkins que a garota encontra ao aterrissar parecem estar dançando no ritmo da música.

Alguns pontos do filme parecem se encaixar com as letras do álbum também. Enquanto a Bruxa Boa do Norte explica que existem duas bruxas do mal, a do Oeste e a do Leste a música “Us and Them” canta “who knows which is which and who is who?” e quando o espantalho começa seu número musical sobre não possuir um cérebro, “Brain Damage” começa com o verso “the lunatic is on the grass”. É impressionante a sincronia no momento em que o Homem de Lata conta que não possui coração e Dorothy se inclina com o ouvido em seu peito enquanto de fundo soam os batimentos cardíacos do final de “Eclipse”.

O albúm tem por volta de 50 minutos e acaba um pouco antes de Dorothy encontrar o Leão. Mesmo que alguns falem para reiniciar o disco, as sincronias param de aparecer tão evidentemente. Os membros do Pink Floyd já foram muito questionados sobre o assunto e sempre afirmam que o fenômeno não passa de uma grande coincidência, contradizendo os mais conspiracionistas que afirmam que a banda se inspirou no filme para gravar.

Sendo proposital ou não, “The Dark Side of the Moon” sem dúvida daria uma boa trilha sonora para a jornada de Dorothy. E assistir ao filme desta maneira mostra como nossas emoções são influenciadas pela música de fundo, que geralmente acaba ditando as expectativas que temos sobre a cena. Talvez o filme e o álbum combinem tão bem por conta disso, as músicas mais agitadas se encaixam com os momentos de maior movimento e as músicas mais tranquilas com os momentos calmos.

Ouça o álbum “The Dark Side of the Rainbow” no Spotify!


Créditos:
Por Fernanda Pinotti
fsilvapinotti@usp.br

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Etcetera: Youtubers Para Acompanhar! Parte 02

Ei meus amigos. Para mais um post do #Etcetera decidi falar novamente sobre Youtubers legais para você acompanhar. O post vai muito do meu gosto pessoal para acompanhar esses canais.

Se quiser ver a primeira parte desse post (clique aqui). Como sabemos, o Youtube é uma plataforma riquíssima e com uma grande variedade de canais de diferentes assuntos para acompanhar. Por isso mais uma vez decidi fazer esse post e trazer alguns desses canais com assuntos específicos e interessantes.

Youtubers Para Acompanhar!


GETRO

Começo a lista com o canal do Getro. O Getro se diferencia dos demais canais pelo conteúdo focado no cinema alternativo. Ideal para amantes de filmes de terror, fantasia e ficção cientifica, o canal apresentado por Getro Guimarães é informativo e bem produzido.

Uma excelente opção para quem curte uma viagem divertida (e assustadora) pelo mundo do cinema alternativo. Me diverto bastante com o quadro ''Os Piores Filmes de Todos os Tempos'', responsável por apresentar bastante filme trash legal e que é responsável por muitos ''WTF?'', para os amantes dessas pérolas, assistir ao canal é um prato cheio. Além também de outros apresentados no canal como ''Os Filmes Mais Perturbadores do Cinema'', além de conter listas de sugestões de filmes para assistir em plataformas como a Netflix.


É uma excelente proposta e o canal ainda tem uma loja online onde disponibiliza itens como camisetas, almofadas e outros objetos inspirados nos quadros apresentados no canal, como Os Piores Filmes e Os Filmes Mais Perturbadores, entre outros. Vale a pena dá uma olhada!

JACQUELINE GUERREIRO

O canal da Jacqueline Guerreiro apresenta uma variedade de assuntos, como maquiagens e cabelo, moda, teorias da conspiração e a interessante ''Quinta Misteriosa''. Para quem não conhece, a Jaqueline Guerreiro é uma youtuber que, inicialmente, produzia conteúdos voltados para moda e beleza. Mas, de uns tempos para cá, ela passou a falar um pouco mais sobre o seu interesse em casos misteriosos. Logo, surgiu a Quinta Misteriosa. Dessa forma, com roteiros de vídeo super simples, práticos e objetivos, Jac conta a história de cada um dos casos por completo. Desde casos que nunca foram solucionados, até casos mega famosos. Antigos, recentes, reais ou sobrenaturais. Tem um pouco de tudo e é muito divertido de assistir.


E foi justamente pela ''Quinta Misteriosa'' que eu passei a ficar interessado no canal. Tem uma boa proposta e a Jac saber realmente apresentar, além de ter uma beleza que te faz concentrar no vídeo. Eu recomendo!

DANIEL ALVARENGA

Focado no assunto de política, o canal tem uma pegada humorística. Confesso que é sempre bom rir das mancadas e do incoerente comportamento da esquerda brasileira através dos comentários divertidos do produtor Daniel Alvarenga. Ele também traz vídeos informativos, curiosidades e alguns outros assuntos interessantes. Vale a pena da uma olhada também!


METAFORANDO

Metaforando é o maior canal de linguagem corporal do Brasil. Apresentado por Vitor Santos, perito certificado em FACS pelo PEG-USA, único instituto no mundo, autorizado à certificação científica em Codificação Facial pelo sistema FACS.


O canal também apresenta Análises de Comportamento Não Verbal (Lie To Me Style), Metáforas por todos os lados da cultura POP. O interessante são as análises de casos e pessoas que estão em alta no momento, todo o comportamento da pessoa da uma boa discussão através dessa linguagem corporal. Vale a pena conferir!

PAUL JOSEPH WATSON

Paul Joseph Watson é um youtuber e editor geral da Infowars.com, uma publicação on-line que promove "teorias de conspiração" sobre políticas dos EUA e internacionais e contribui para o programa de rádio de entrevistas Investers The Alex Jones Show, onde ocasionalmente apresenta só ou em conjunto com o apresentador de rádio e teórico da conspiração, Alex Jones. Em Agosto de 2017, seu canal no YouTube passou a ter mais de um milhão de inscritos.


O canal tem tantos acesso que ganhou versão brasileira (mas acho que não oficial) como o ''Paul Joseph Watson Brasil'' e ''Paul Joseph Watson Legendado'', ambos apresentam os vídeos legendados para nosso idioma. Os vídeos são interessantíssimos e vale uma reflexão sobre os acontecimentos em nosso mundo. Vale a pena acompanhar!

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Bem, aqui estão algumas sugestões de Youtubers para acompanhar. Se você conhece outros canais interessantes coloca aí nos comentários que já vamos construindo a parte #03 desse post! Que tal? Conto com vocês. Até mais!

terça-feira, 9 de julho de 2019

“Olhos que Condenam” nos leva a reflexão

Assisti recentemente a série Olhos que Condenam (When They See Us, no original) e preciso comentar ela aqui logo, pois vale muito a pena conferir essa obra. Para quem ainda não conhece é uma minissérie original da Netflix baseada em uma história real e que narra de forma envolvente e dura como foi o julgamento e desfecho do caso de estupro de uma mulher que corria no Central Park, em Nova York, no ano de 1989.

Antes de tudo, quero dizer que fiquei muito impressionado com os acontecimentos e como a série retrata tudo. É dolorosa, forte, emocionante e traz um misto de sensações. A história da minissérie Olhos que Condenam gira em torno de 5 adolescentes entre 14 e 16 anos, negros, que moravam em Nova York no ano de 1989. Tudo começa quando um grupo de jovens resolve fazer um “rolezinho” no Central Park, algo aparentemente normal para no bairro. No calor do momento, os 5 jovens vão junto com a turma e acontece uma batida policial no parque em que alguns deles são presos e levados a delegacia.

Mas afinal, o que houve? Em 19 de abril de 1989, ocorreu o chamado ‘caso da jogger em Central Park’, onde uma mulher de 28 anos de idade foi brutalmente agredida e estuprada, supostamente, por cinco garotos – quatro negros e um latino – naquela noite tumultuada. Os cinco menores de idade foram apreendidos ao lado de uns 30 adolescentes, responsáveis pela baderna no parque. 

Olhos Que Condenam

Em seguida a série mostra como o caso foi tratado pelas autoridades, polícia e promotoria. Com um caso de estupro no parque e a detenção dos garotos negros, as autoridades enxergam uma oportunidade de “mostrar serviço” e também de ganhar um pouco de fama. 

Detidos pela polícia, os garotos sofrem muita pressão psicológica, seguida de agressões em algum deles. Promessas infundadas são feitas por parte da força policial com o objetivo de extrair dos meninos uma informação que não era verídica. Desamparados, os garotos foram levados a crer pela polícia que se eles confessassem, poderiam ir para casa.

A polícia tem uma lista de nomes dos jovens que estavam lá, e vão atrás de um deles, Yusef de 14 anos, que foi convidado pelos policiais a se acompanharem ele à delegacia. Sem a presença de um maior responsável (no caso sua mãe) ele se sente coagido e acompanha os oficiais. Seu amigo Korey, o único de 16 anos (maioridade penal nos EUA), o acompanha pois “Se eu não ir com ele, a mãe dele vai me matar”. Assistindo a sério, verá como Korey será o garoto que mais sofre com os acontecimentos.

Olhos que Condenam

Vou ser sincero, tudo isso gera um misto de raiva, empatia e muita indignação. Sem dúvidas, a obra traz um poderoso momento de reflexão a cada episódio e ainda mais no desfecho de tudo. Em um mundo de injustiças, como lidar contra os nossos próprios preconceitos?

Pessoas sendo presas e condenadas injustamente é uma triste realidade. E talvez por essa ânsia por culpados e a pressão popular e midiática fazem com que a nossa justiça muitas vezes faça injustiça, que foi o caso desses garotos e de muitos outros por aí.

Aprendemos uma lição valiosa com Olhos que Condenam. O ser humano tem a capacidade de condenar sem antes ouvir, conhecer, avaliar. Isso faz todo sentido com o nome da série. Somos seres impetuosos no julgamento, pois a nossa bússola moral sempre pende para o lado do outro e nunca para o nosso próprio umbigo. Recomendo a série!

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Na Minha Playlist #223: Red Hot Chili Peppers - Don't Forget Me

Depois de ter compartilhado Scar Tissue do Red Hot Chili Peppers, chegou a vez da canção ''Don't Forget Me''. Assistindo um episódio de Smallville uma vez essa canção acabou tocando no decorrer do episódio. Eu acabei curtindo o som e boom... estou aqui compartilhando com vocês!

Red Hot Chili Peppers

Formada nos Estados Unidos, em Los Angeles, na Califórnia, a banda Red Hot Chili Peppers iniciou suas atividades em 1983. A banda ganhou fama no mundo todo pela mistura de elementos do funk tradicional às guitarras do punk rock e psicodélico e sua primeira formação com o nome de Red Hot Chili Peppers foi composta por Anthony Kiedis (vocalista), Flea (baixista), Hillel Slovak (guitarrista) e Jack Irons (baterista). Outro fator marcante nos RHCPs  eram as apresentações exóticas e clipes irreverentes. Certa vez, os integrantes da banda fizeram um show completamente nus, utilizando meias para esconder suas genitálias (Socks on Cocks).

Por misturarem ritmos diferentes como o rock e o funk, ficaram bastante conhecidos em Los Angeles, além de contarem com um dos nomes mais estranhos para bandas na história do rock. Anthony Kiedis, em uma de suas caminhadas entorpecidas pela rua, disse ter visto a frase “RED HOT CHILI PEPPERS” piscando em um arbusto psicodélico em formato de pimenta. Outra versão conta que os rapazes adoravam comida mexicana, da onde vem a palavra “chili”, que foi acrescentada ao nome da banda de apoio Louis Armstrong, "Red Hot Peppers", da qual Flea era fã.

Já a música ''Don't Forget Me'' faz parte do álbum By the Way, esse sendo o oitavo álbum de estúdio, lançado em 2002. Tem uma melodia gostosa de se ouvir dirigindo na estrada, mas a letra da música fala sobre o uso das drogas. A canção expressa o desagrado intenso que os entorpecentes causam no eu lírico e os efeitos nocivos físicos e emocionais que lhe causaram. Então, aumenta o som!


I'm the rainbow in your jail cell
All the memories of
Everything you've ever smelled
Not alone, I'll be there
Tell me when you wanna go

15 Atrações Memoráveis do Sony Spin

O Sony Spin foi um canal que surgiu em 2011 e veio para substituir o canal Animax (esse eu não acompanhei) e tinha uma programação focada na geração millennials, o canal trouxe diversas séries jovens ao longo do seu período de atividade. Como o próprio diz, o canal foi um ''spin-off'' do canal mãe Sony. Focado em jovens entre 16 e 24 anos, caracterizada pelo seu espírito inovador, único, audaz, dinâmico e transgressor. A programação ofereceu muitas séries juvenis e com premissas muito legais, relembrar algumas delas é o objetivo dessa lista.

Ilustração: OPlanetaAlternativo.com
Pra criar essa lista preciso voltar há uns anos. Era 2012, eu estava no terceiro ano de ensino médio. Estudava pela manhã e geralmente a tarde tirava o tempo para fazer algumas atividades ou ir em reunião de projetos da escola e no tempo livre eu ficava mais na frente da TV zapeando até encontrar algo legal pra assistir. Geralmente a tarde não encontrava nada de atrativo pra assistir em outros canais, já no Sony Spin era oferecido uma variedade de séries no período da tarde e começo da noite, eram os horários que eu mais ficava sintonizado. Geralmente eram séries já finalizadas ou canceladas há anos... mas que eu curtia acompanhar, pois muitas eu nem conhecia, então assistir lá era uma chance de conhecer aquela produção de décadas. Nessa época também eu já perdia o interesse de acompanhar séries infanto juvenis de canais mais infantis. Buscava algo mais maduro pra um jovem da minha idade. Aí ver no Sony Spin era a chance de descobrir uma boa série. Aí ver no Sony Spin era a chance de descobrir uma boa série.

Então vamos pra lista de algumas atrações que vi lá... e como diria o slogan do canal ''Tá Ligado?!''

1.Parker Lewis Can’t Lose

Produção do começo dos anos 90. Ninguém faz as coisas melhor do que Parker Lewis, sem dúvida alguma o garoto mais cool da escola. Sendo encantador, perceptivo e travesso, não há situação que Parker não consiga agüentar, e muito menos ninguém do seu nível. Para cada situação Lewis tem um plano com Mike, seu melhor amigo, e Jerry, o nerd adorável.

Parker Lewis Can't Lose

Além de vários aspectos da vida adolescente, inseridos com muito surrealismo, um estilo de vida quase cartunesco, inteligente ângulos de câmera e técnicas de filmagens, os episódios regularmente contém referências sutis a filmes, política e celebridades.

Infelizmente depois que o Sony Spin acabou, a série também saiu do ar e nunca mais voltou em nenhum canal. Lembro que costuma assistir a série umas 17h da tarde no canal, era cômica e o Parker Lewis me lembrava muito o Ferris Bueller de Curtindo a Vida Adoidado.

2. Clueless

Muitos conhecem o filme “As Patricinhas de Beverly Hills”? Claro era reprisado constantemente na ''Sessão da Tarde''. Porém, poucos conhecem a série que foi inspirada no filme. Em “Clueless” traz os personagens já conhecidos pelo público em novas e inesperadas histórias.

A série mostra as paixões e aventuras de Cher Horowitz (interpretada por outra atriz, Rachel Blachard), uma descolada (e complicada!) patricinha que adora ir ao shopping, fazer muitas compras e frequentar festas badaladas. Além dela, sua amiga Dionne Davenport e a exagerada Amber Mariens fazem parte do grupo das garotas populares do colégio.

Clueless

Igualmente ricas, bonitas e charmosas, elas seguem à risca as tendências da moda e têm o guarda-roupa de dar inveja em qualquer garota. Junto com elas estão Murray Duvall (e Sean Holliday, dois amigos super engraçados e pra lá de trapalhões.

Vale lembrar que essa série passou na Nickelodeon dublada (ou eu tô enganado?) e era exibida em áudio original e com legendas no Sony Spin. Whatever.

O episódio piloto da série está legendado e disponível no Youtube. Vale a pena da uma olhada.



Eu assistia geralmente umas 5h30 da manhã. Acordava cedinho e ficava assistindo até da a hora de levantar e cuidar para ir a escola. Nesse período eu acompanhei tanto Clueless como Party of Five que vinha na sequência e que também será a próxima da lista.

3. Party of Five

Party of Five conta a comovente história de cinco irmãos que se tornam órfãos, que se vêem obrigados a viver como adultos depois da morte de seus pais em um acidente. Era a série mais séria e cheia de tensões que eu acompanhei nesse período. Era bem interessante e você realmente entrava nos dramas da família. A série foi algo totalmente novo no período que esteve originalmente no ar, não a toa ninguém via e ela quase chegou a ser cancelada durante a primeira temporada. A sorte é que a série conseguiu captar mais público e conseguiu mais temporadas. Uma historia diferente e muito bem escrita. Inclusive já falei dela aqui no #MinhaMemóriaDeSéries

O que me fez ver? Além do roteiro interessante, tinha também o Matthew Fox (que eu só conhecia por LOST). Na série ele esta bem mais novo e também é protagonista. 

Party of Five

Obs: Nessa época as dúvidas que eu tinha na cabeça era se eu ia assistir mais um episódio de Party of Five ou assistia mais um episódio de Smallville na Warner que era exibido no mesmo horário (6h00) hahaha. Saudades desse tempo que os compromissos eram esses.

Aproveitando tudo isso, eu resolvi escrever esse post mesmo pra dizer que a série está disponível com todas suas seis temporadas na Netflix Brasil. Então não tem desculpa pra rever esse clássico. Partiu maratona!

4. Beverly Hills 90210

A história da série começa com a mudança da família Walsh da pacata Minessota para a badalada Beverly Hills, mostrando as experiências, dificuldades e realizações dos gêmeos Brandon e Brenda. 

Dos tempos do colégio West Beverly até a graduação na universidade, poderemos rever as histórias dos Walsh e seus melhores amigos Kelly, Steve, Dylan, Andrea, David e Donna, e também das pessoas que os rodeiam. Enquanto seguem caminhos diferentes e conhecem novas pessoas na descoberta do mundo, eles mantêm sempre fortes os laços de amizade e companheirismo - menos quando se trata dos namorados.

Beverly Hills, 90210

Beverly Hills, 90210 (que no Brasil recebeu o nome de ''Barrados no Baile'') foi um verdadeiro marco na história das séries de televisão que atingiu com perfeição o seu principal público, os adolescentes, com uma concepção rebelde e inovadora. A fórmula de Aaron Spelling foi frequentemente copiada, mas nunca se igualaram ao show que invadiu milhares de casas. A série já foi vista em mais de 100 países e tem uma estimativa de 200 milhões de fãs em todo mundo.

Geralmente era exibido nas tardes do canal e eu acompanhava um episódio ou outro e curtia muito aqueles dramas. Inclusive já falei da série aqui no #MinhaMemóriaDeSéries.

5. Joan of Arcadia

Joan Girardi, uma garota de 16 anos, começou a agir de forma estranha. O resultado é que aparecem para elas pessoas que se apresentam como Deuses, dando orientações sobre sua vida. Mantendo isso em segredo, sobretudo da sua família, Joan começa a perguntar por que ela é capaz de ver isso, levando a sério as mensagens de Deus, enquanto tenta ser normal.  O Todo Poderoso começa a encarregar a garota de algumas tarefas, que ela precisa cumprir enquanto leva sua vida cotidiana e seus eventuais conflitos familiares.

Joan of Arcadia

A história é obviamente baseada nos relatos sobre Joana D’Arc (Joan Of Arc), a jovem heroína francesa que foi queimada como bruxa após vencer o exército inglês durante a Guerra dos Cem Anos. A série se aproveita da mitologia em volta dessa figura que, dizem, tinham conversas justamente com Deus. Outra série que esteve aqui no #MinhaMemóriaDeSéries

Curtia bastante ainda mais pela canção ''One of Us'' que era tema de abertura. Assistia no começo da noite, lá por volta de 18h. Inicialmente era exibido legendado, depois começaram a passar dublado. Curtia muito!

6. The Guardian

Antes de ser O Mentalista, Simon Baker era O Tutor. Centrado em torno de seu protagonista Nick Fallin: um advogado corporativo sentenciado a 1500 horas de serviço comunitário com os Serviços Legais de Pittsburgh como resultado de uma condenação por drogas. Além disso, Nick tem uma relação tensa com seu pai, que era presidente do escritório de advocacia onde trabalhou em tempo integral.

The Guardian

O que me fez ver a série foi a própria presença do Simon Baker, pois já acompanhava The Mentalist e gostava muito. Porém, The Guardian acompanhei poucos episódios.

6. Jane by Design

Jane Quimby é uma adolescente órfã e esperta, que consegue um emprego em uma empresa famosa e admirada no ramo da moda. Com uma idade inapropriada para trabalhar, ela cria uma dupla identidade que fica dividida entre os delírios escolares e as responsabilidades no emprego.

Jane by Design

Jane se encontra perdida, uma vez que sua verdadeira idade não pode ser descoberta no seu serviço e tão pouco o pessoal de sua escola poderá saber onde ela está trabalhando. Porém, Jane sabe que não poderá perder esta oportunidade, pois são nulas as chances de seu currículo ser confundido novamente e ela ganhar um cargo de extrema confiança: ser assistente de um dos maiores nome do mundo da moda.

Série que acabei esquecendo de mudar de canal e quando percebi estava assistindo e acompanhando. Vale a menção na lista também. Porém não vi o desfecho da protagonista.

7. Beautiful People

Beautiful People
Depois que o marido de Lynn Kerr foge com a amante, ela decide começar uma nova vida com suas filhas adolescentes, Karen e Sophie. Elas então fazem as malas e se mudam da pequena cidade em New Mexico para Nova York.

Sophie Kerr, a filha mais nova, recebe uma bolsa de estudos para estudar na prestigiada escola Brighton, mas as coisas em Brighton são muito diferentes da antiga vida dela. Depois de entrar na nova escola, ela não tem idéia de como se relacionar com as pessoas mais ricas e esnobes, conhecidas como "BPs" - os "Beautiful People". Os "BPs" podem fazer a vida de uma garota do interior como Sophie ser um inferno, mas o charme e a falta de pretensões da adolescente atraem dois garotos diferentes: Gideon Lustig, um artista sensivo e, Nicholas Fiske, o lindo e confiante líder dos "BPs".

Karen Kerr, a filha mais velha, sonha com uma carreira de modelo. Por causa de sua beleza estonteante as coisas sempre foram fáceis para ela, mas em Nova York é diferente. Karen percebe que a concorrência é sempre um pouco mais alta ou mais magra, e isso a obrigará a correr riscos e decidir quanto sacrifício vale a pena fazer para realizar seu sonho. 

Lynn Kerr, que quer recuperar seu sonho de ser uma designer de moda, arranja um emprego na indústria da moda, trabalhando para um famoso designer. O que deixa a situação mais complicada é que o trabalho a deixa em contato diário com uma antiga paixão, o milionário casado Julian Fisk, que ainda guarda sentimentos por Lynn. 

Para todas as mulheres da família Kerr, seguir seus sonhos não será fácil, mas elas não têm medo e, pela primeira vez, acreditam que tudo é possível. Durante o caminho elas irão se deparar com desafios, situações e pessoas que irão testá-las de todas as formas. Mas se elas continuarem juntas, perceberão o verdadeiro significado do que é ser uma bela pessoa.

Era bem interessante e eu achava as protagonistas muito lindas. Além da música de abertura ser de uma banda que eu curto muito chamada ''The Afters''. Foram poucos episódios produzidos, mas até que eu gostava.

8. Teen Wolf

“Teen Wolf” é a versão televisiva do filme “O Garoto do Futuro” de 1985 dirigido por Rod Daniel, mas com uma abordagem mais intimista que a produção dos anos 80. Scott McCall era apenas um garoto normal do cursinho, até que uma noite seu melhor amigo Stiles o leva ao bosque e ele é mordido por um lobo.

Teen Wolf

Não sabendo controlar seus impulsos e novas habilidades, ele se apaixona por Alison, a garota nova na cidade, com a qual terá de se entender muito bem caso queira levar o romance a frente. A série consegue equilibrar horror, romance e muitas intrigas.

Comecei a acompanhar por causa do meu amigo da escola. Ele curtia bastante a série e me instigou a assistir também. Pois bem, eu comecei a assistir e até que gostei. Mas admito que não é minha série favorita. Na época também eu possuia um celular de baixa qualidade e gravava algumas cenas por esse celular pra mostrar pra ele que eu realmente estava assistindo (Alô, meu amigo Raul!).

9. Punk'D

Ashton Kutcher em ''Punk'D''
Era um espécie de reality show com intuito de pregar pegadinhas em celebridades. O programa começa com Ashton Kutcher descrevendo a celebridade vai sofrer a pegadinha, o porquê da celebridade merecer ser pega e explica como é que a pegadinha vai ser, identificando os cúmplices. Como o programa decorre geralmente em Los Angeles, as pegadinha são feitas, na sua maior parte, em locais comuns como parques de estacionamento, restaurantes, quartos de hotel, residências, no parque temático Universal Studios Hollywood, escolas ou em locais onde se joga boliche.

Acho que Punk'D foi uma das últimas atrações que estreou no Sony Spin antes dele ser encerrado. O programa lembrava muito o ''Telegrama Legal'' do Domingo Legal, lembram desse? O Punk'D era a versão dos gringos, onde o Ashton fazia essas pegadinhas com os famosos lá de Hollywood.

Era até estranho as vezes, pois as vezes soava muito combinado. Um episódio que não esqueço foi com a presença da atriz Mandy Moore. Mas até que era legalzinho.

O que me fez ver? As propagandas que circulavam durante a programação instigava a ver o programa. E eu sempre gostei dessas coisas de ''câmeras escondidas''. A pessoa paga o maior mico e depois descobre que tudo não passou de uma pegadinha. Daí ela fica sem saber onde enfiar a cara.

10. The Adventures of Merlin

 "Merlin" é uma releitura da história do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, em que vemos a juventude de Merlin e Arthur. Esta série é repleta de drama, aventuras mágicas e dragões, para ser assistida em família! Merlin é um garoto bonito do campo que um dia chega à grande e colorida cidade de Camelot. Emocionado por estar nesse novo lugar, presencia a sentença de morte de um jovem pela prática de magia. Assustado, vai embora e começa a procurar seu pai, Gaius. Ao encontrá-lo, terá que aprender milhares de coisas novas e, entre tantas, a praticar corretamente a magia.

Merlin
É uma ótima série. Conheci pelo Sony Spin e descobri que ela está na Netflix Brasil. Em meio à dragões, bruxas e castelos, o seriado consegue soltar nossa imaginação.E, por mais que os efeitos especiais não sejam uma maravilha, As Aventuras de Merlin conseguem nos encantar.

11. Live from Abbey Road

O sonho de qualquer banda de Rock é tocar no legendário estúdio “Abbey Road”. Bandas como The Beatles e outros músicos famosos gravaram seus discos nesse templo musical, como The Kooks, The Killers, David Gilmour e Massive Attack, tocando nesse famoso estúdio de Londres.

Live from Abbey Road

Algumas das melhores ideias são as mais óbvias. O conceito de LIVE FROM ABBEY ROAD é muito simples. Captura, ao vivo, fantásticas performances, reunindo grandes artistas em um dos lugares mais criativos e inspiradores do mundo da música, o lendário estúdio Abbey Road, em Londres.

O que me fez querer assistir? As chamadas do canal convidando pra assistir. Pois bem, vi alguns episódios e curti.

12. Zorro: A Espada e a Rosa

A primeira vez que eu assisti algo sobre o héroi Zorro, foi a série do Walt Disney dos anos 50, que era exibida pela Fox Kids. Isso me despertou para assistir ''Zorro: A Espada e a Rosa'', porém era bem diferente do que eu tinha assistido. A trama tinha uma pegada mais de telenovela. Eu até cheguei a ver alguns capítulos e achava até interessante, mas não cheguei a continuar assistindo.

Zorro: A Espada e a Rosa

A trama conta a história de Diego de La vega, que é tido por todos como fraco e irresponsável, mas isso muda quando ele conhece Esmeralda, por quem se apaixona e acaba virando um herói misterioso para conquistá-la.

O melodrama segue vagamente o romance Zorro: Começa a Lenda da escritora chilena Isabel Allende, mas também usa os personagens principais da série da Disney da década de 1950. Ele mostra uma fantástica versão de Los Angeles, cheia de romance, intriga real, e feitiçaria epoligamia. A cidade é preenchida com os ciganos, os escravos, os clérigos, canibais, conspiradores, índios rebeldes e guerreiros da Amazônia, junto com colonos espanhóis, soldados, piratas e camponeses mestiços.

13. Melissa & Joey

Protagonizada por Melissa Joan Hart e Joey Lawrence, essa comédia de meia hora de duração apresenta Mel, filha mais velha de uma família de políticos, agora ela própria uma política. Quando sua irmã acaba sendo presa e seu cunhado foge do país depois de um escândalo, Mel ficará responsável por sua sobrinha adolescente, Lennox, e por seu sobrinho pré-adolescente, Ryder. Isso se transforma em uma tarefa muito difícil para ela sozinha, mas logo chega a ajuda mais do que oportuna de Joey que, desesperado por causa de um trabalho, vai morar com eles e vira o babá da casa.

Melissa & Joey

Melissa Burke sempre foi uma pessoa festeira e agora tem que lidar com as responsabilidades do trabalho e cuidar dos seus sobrinhos adolescentes. Joe tem muito talento para as tarefas de casa (muito mais que a Mel), cozinha, lava e passa roupa. Ele se torna quase um integrante da família Burke.

Além disso, desde a primeira temporada foi evidente a tensão sexual que existiu entre Joe e Mel, mas nenhum dos dois admitia isso. É muito engraçado ver como um mexe com o sentimento do outro, mas eles são teimosos demais para admitir e vivem discutindo.

O que me fez ver a série? Melissa Joan Hart ja era um rosto conhecido pra mim. Quem não se lembra de ''Sabrina, A Feiticeira''? Pois é. Fora que os filmes da bruxinha sempre eram reprisados na ''Sessão da Tarde''. Nessa série ''Melissa & Joey'' a comédia realmente funciona e até que eu gostava de acompanhar.

14. Tudo Que É Sólido Pode Derreter

Uma série que conseguiu ser inteligente e divertida ao mesmo tempo: "Tudo Que É Sólido Pode Derreter", produção brasileira originalmente exibida pela TV Cultura e depois reprisada no Sony Spin.

Tudo Que É Sólido Pode Derreter
A série mostra as experiências da jovem e sonhadora estudante Thereza (interpretada por Mayara Constantino), que precisa lidar com as dificuldades da vida escolar, com os problemas dos amigos e da família(um tio seu,que era ator, cometeu suícidio). A série buscou explorar de forma atraente e com bom muito humor o universo adolescente a partir do cotidiano de Thereza, que estuda na escola grandes obras da literatura de língua portuguesa, descobrindo e envolvendo-se com suas histórias.

Cada um dos episódios relaciona a vida de Thereza com essas grandes obras da Literatura (como "Senhora" e "Canção do Exílio"), e esta é a grande sacada educativa do programa. O seriado foi produzido em 2009 e mostra que há, sim, vida inteligente na TV brasileira.

15. Filmes

o Sony Spin possuiu diversas sessões de filmes semanalmente e diariamente, sendo em sua maior parte produções da Sony Pictures Entertainment. Foram exibidos longas de todos os gêneros, mas normalmente priorizando das películas de comédia e ação.

As vezes quando rolava um filme legal lá eu acabava assistindo também. Entre eles lembro de ter assistido A Casa de Vidro, Matilda, Duplex, Resident Evil e até uns trash brasileiro como ''Carlota Joaquina: A Princesa do Brasil'' e ''2 Filhos de Francisco'' exibidos nitidamente para cumprir a cota de produção nacional na grade, pois os filmes iam contramão da proposta do canal.


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O canal teve várias atrações, entre séries, animes e musicais, mas que infelizmente eu não acabei acompanhando, pois os horários não batiam com os que eu podia acompanhar (rsrs). Em 1 de julho 2014, alegando baixa audiência, o Sony Spin se despede sem cerimônia e dá lugar ao canal Lifetime.

Algumas séries dessa lista ainda chegaram a passar em outros canais, já outras infelizmente nunca mais foram exibidas. A esperança é elas serem disponibilizadas em algum streaming futuramente. O fim de uma era. Só resta as lembranças daquelas tardes tediosas e que a maior preocupação era fazer o dever de casa e buscar algo para assistir em seguida.

Fim!