Mais uma vez o #MusicBox volta ao blog trazendo mais uma descoberta de um bom som. Dessa vez é ''We Haven't Turned Around'' da banda Gomez.

Gomez

Gomez é uma banda inglesa de indie rock de Southport, composta por Ian Ball (vocal, guitarra), Paul "Blackie" Blackburn (baixo), Tom Gray (vocal, guitarra e teclado), Ben Ottewell (vocal, guitarra) e Olly Peacock (bateria) , sintetizadores, computadores). A música da banda abrange os gêneros blues, indie, alternativo, rock, folk, psicodélico e experimental.

Conseguiram um sucesso notável no final dos anos 90. Eu particularmente não conhecia o som dos caras, mas passei a ouvir alguns canais e comecei a gostar. Acredito que tenho ouvido a canção ''We Haven't Turned Around'' em um dos episódios da série Roswell (1999-2002).

Sobre a canção ''We Haven't Turned Around'' faz parte do segundo álbum de estúdio da banda, sendo chamado de Liquid Skin. Assim como o primeiro álbum, o segundo também conseguiu sucesso nas paradas britânicas e australianas. O álbum ganhou platina. Agora, aumenta o som!


So you wanna spin the world around?
Seu maior trabalho irá ser seu maior crime.

Passando por problemas financeiros, a jornalista Lee Israel decide forjar e vender cartas de personalidades já falecidas, um negócio criminoso que dá muito certo. Quando as primeiras suspeitas surgem, para não parar de lucrar, ela modifica o esquema e passa a roubar os textos originais de arquivos e bibliotecas.

 Poderia Me Perdoar? (Can You Ever Forgive Me?, 2018)

Baseado em uma história real. Isso é o que temos logo no no começo do filme ''Poderia Me Perdoar?'' onde temos Melissa McCarthy vivendo uma figura real e polêmica: a escritora Leonore Carol Israel (1939–2014), que assinou as suas obras como Lee Israel. Além de estar fisicamente transformada, McCarthy incorpora com afinco uma mulher desagradável e no momento mais decadente de sua vida.

Lee Israel é uma escritora desconhecida entre os brasileiros. Iniciou a carreira no início dos anos 1960 sobretudo na função de freelancer. Já entre 1970 e 1980, avançou escrevendo biografias de nomes como Dorothy Kilgallen e Tallulah Bankhead. Nos anos 1990, o período retratado em “Poderia Me Perdoar?”, vem a escassez de oportunidades.

Durante os anos 70 e 80, Lee teve um pequeno destaque escrevendo biografias para editoras, mas era um trabalho sem vinculo e que não durou por muito tempo. O filme busca então retratar o período decadente de sua vida que seria o inicio dos anos 90. Ninguém desejava mais editar seus livros e sua agente lhe recomendou mudança de forma de escrever e uma boa repaginada nas roupas e no comportamento social para reintegrar-se ao mercado. Porém, o comportamento de Lee era indiferente, ela bebia demais e não parecia empenhada em fazer afagos às pessoas certas. Sofrendo de um bloqueio criativo e sem outra fonte de renda, Lee vê as contas se acumularem e os credores baterem à porta. A gota d’água vem com a doença do gato e a falta de grana para o tratamento.

Lee decide então vender seus livros e uma carta pessoal original que recebeu de Katharine Hepburn para uma compradora de antiguidades. Fazendo uma pesquisa para uma nova biografia sobre Fanny Brice, Lee encontra uma carta dentro de um livro e pega para vender, sem conseguir uma grande quantia devido ao conteúdo da carta. Surge assim a ideia de falsificar cartas de grandes personalidades da literatura e cinema. Com a ajuda de um velho colega, o irreverente Jack (interpretado por Richard E. Grant), monta um esquema para conseguir dinheiro. Porém quando é desmascarada, Lee entra para a lista negra de compradores fazendo com que ela parta para ações mais drásticas: o roubo de arquivos originais de bibliotecas.

Desmascarada e processada, Leonore Carol Lee Israel redimiu-se escrevendo sua autobiografia. O título ela tirou de uma frase de Dorothy Parker – ''Can You Ever Forgive Me?'' (que também leva o título do filme). Paradoxalmente, foram seus delitos que a devolveram à sua profissão de origem. O livro autêntico da falsária foi um sucesso e esta foi de fato a sua volta por cima. Recomendo!
Você não pode guardar esse herói em uma caixa

Mark Hogancamp é agredido por vários homens em um bar e entra em coma. Ele perdeu totalmente a memória, esquecendo da família e os amigos. Para recuperar suas lembranças, Mark constrói uma maquete em miniatura de uma cidade belga chamada Marwencol, com bonecos representando os familiares e amigos próximos.

Welcome to Marwen, 2018

Lançado em 2018, o filme “Bem vindos à Marwen”, conta a história real do Artista e fotógrafo Mark Hogancamp (interpretado por Steve Carell). No dia 8 de abril de 2000, Mark estava bebendo em um bar de Nova York e conversou com um grupo de 5 rapazes. Bêbado, ele revelou ao grupo que era cross dresser e que gostava de usar saltos altos. Ao sair do bar, Mark foi espancado brutalmente pelos rapazes e deixado à beira da morte. Mark passou dias em coma, e precisou de tratamento de fisioterapia e acompanhamento psicológico por mais de um ano. Mark teve seu cérebro danificado e apenas conseguia se lembrar de poucos fatos anteriores ao acidente. Mark construiu uma vila Belga em miniatura no jardim de sua casa, que ele chamou de “Marwencol”. A vila representava a Bélgica da 2a Guerra Mundial. Mark criou bonecos que representavam ele e seus amigos, e assim, criou histórias heroicas onde ele e suas amigas heroínas lutavam contra os nazistas. Essa foi a terapia que Mark encontrou para exorcizar seus fantasmas. Mais tarde, suas fotografias foram descobertas e montadas em uma exposição, fazendo enorme sucesso. Tudo parece ser encantado, pelo simples fato de Mark Hogancamp soltar a imaginação e dar vida aos bonecos. Contudo, é a amargura da realidade que dá consistência à trama.

Welcome to Marwen, 2018

O artista que era ilustrador da Segunda Guerra Mundial, precisa tomar diversos remédios, afinal, ele ainda sofre as consequências da agressão sofrida na saída do bar que o deixou em coma. Em meio a doses contadas de medicamentos e o trabalho num restaurante, Mark tenta seguir a vida. Claro que os bonecos são excelentes ferramentas para a superação, embora vilões também existam entre eles, seja um pequeno nazista ou uma fadinha ardilosa e dominadora. De fato, é a força da mulher que move toda a trama. Seja na admiração de Mark por sapatos femininos, incluindo uma grande coleção deles, ou por representar as melhores amigas em suas bonecas, incluindo a nova vizinha: a Nicol. Elas são decididas, sabem empunhar armas e usar munições como ninguém. Um dos trunfos também do filme é mergulhar no subconsciente de Mark e entender o que se passa com ele, a linha entre o que é ou não real é tênue e se confunde o que se está adaptando, se são as histórias que ele cria ou se são os acontecimentos da vida dele. O filme se faz na compreensão do que atravessa esses mundos, por que ele está criando aquela fantasia, o que cada coisa significa e como aquilo ajuda ele a se recuperar.

Já falei aqui várias vezes, quando começa o filme e vejo ''baseado em uma história real'' eu assisto até o fim. E assim assisti esse até o fim. Gostei da abordagem do estresse pós traumático de uma forma leve e inteligente. E acabei me lembrando de quando na infância eu brincava sozinho e montava cenários e estorinhas na minha mente, com personagens que ainda hoje tenho na memória. É realmente um filme que mexe com nossa imaginação e nos faz lembrar que podemos criar o mundo que nós quisermos para amenizar os problemas da vida real. As vezes a fantasia é a melhor válvula de escape. O filme também traz ótimos efeitos especiais o que me agradou bastante. Apesar de que achei a história um pouco ''arrastada'', mas tirando isso, é um bom filme e merece ser apreciado. Recomendo!
Ilustração

Priorizamos tantos compromissos, mas temos reservado um tempo de qualidade para nós. Decidi desabafar um pouco aqui sobre isso. Priorizamos muitas vezes nosso trabalho (o que é necessário), porém não podemos deixar de separar um tempo para respirar e cuidar da gente. Tem dias que eu acordo e a única coisa que quero é permanecer lá deitado ou torcer para que o dia passe rápido. Sei que estou errado, pois não é certo esperar que o tempo passe voando. Mas tem dias que estamos tão atordoados com tanta preocupação, tanto esforço empregado nas ações do dia a dia que ficamos sobrecarregados e cansados com tanta coisa.

A imagem acima da ilustração representa um pouco do que eu sinto. A cabeça cheia o tempo todo, muitas responsabilidades, trabalho, estudo, compromissos, etc., uma lista grande. Ufa... é hora de respirar fundo e pedir um auxílio de Deus e desacelerar. Deixar aquele trabalho para outro dia, desligar o W-FI do celular, ligar o modo avião, assistir um bom filme, correr um pouco, sair com uns amigos, comer aquela comida favorita, viajar e respirar um ar puro do campo... aí sim!

Acho que enrolei muito nesse post, talvez tenha escrito nada com nada, mas parabéns para você se tiver capturado um pouco de como me sinto. Fica aí. Comente e compartilhe como você tem se sentido nos últimos tempos.
Vivendo dia após dia, seguindo aquela velha rotina... Pois é! Mas as vezes paro para refletir para onde eu tenho ido e qual caminho vou seguir. Seja como for, a vida é o agora, a vida é o presente e ela está acontecendo. Como a letra dessa canção que compartilho aqui diz ''...Mas há mais para esta vida do que viver e morrer''. Temos muito mais nessa vida ''Mais do que esses olhos sozinhos podem ver''. A vida é uma dádiva. Me apoio em Deus e deixo Ele me conduzir.

Compartilhar uma canção aqui do Steven Curtis Chapman #NaMinhaPlaylist não é nenhuma novidade. ''More to this Life'' se junta a outras da lista de músicas aqui do blog na voz dessa lenda da música cristã norte-americana que eu admiro muito.

Steven Curtis Chapman

Ele é um cantor estadunidense de música cristã contemporânea. Iniciou sua carreira nos anos 80 como compositor. Logo depois, se tornou um dos mais promissores cantores do gênero, lançando mais de 20 álbuns até hoje.

Ele ganhou cinco Grammy Awards e outros 51 prêmios da Associação da Música Gospel, mais do que qualquer outro artista. Steven Curtis Chapman lançou 16 álbuns produzidos em estúdio. No total, são mais de 20 álbuns na carreira, incluindo dois especiais de Natal, coletâneas de maiores sucesso e gravações ao vivo. Ao todo, SCC já vendeu mais de 10 milhões de cópias. Como recompensa, ganhou dois Discos de Platina e sete Discos de Ouro, além de ter emplacado 46 músicas que estiveram em primeiro lugar nas rádios cristãs.

More to this Life é uma canção que faz parte do terceiro álbum de estúdio do Chapman, o álbum recebeu o mesmo nome da música, que por sinal é a primeira faixa a ser executada no disco. Foi escrita pelo próprio Steven Curtis Chapman, com colaboração de Phil Naish. É uma canção otimista e inspiradora que tenho orgulho de compartilhar aqui com vocês.



Então por onde começamos?
Para encontrar todas as partes
do que torna esta vida completa
Se nós viramos nossos olhos para Jesus nós encontraremos
O verdadeiro começo da vida está lá
Na cruz onde ele morreu
Ele morreu para nos trazer
Eu tenho um ''chama'' para gostar de bandas desconhecidas que eu acabo encontrando por aí, seja ouvindo uma rádio lá do outro lado do mundo ou assistindo um filme esquecido por muitos. Mas o que importa é trazer qualidade musical para o blog e ouvir uma boa música, meus ouvidos sempre agradecem.

Por isso compartilho aqui a banda hiper desconhecida, chamada The Flames, que faz o estilo rock, que tem suas origens lá de Mannheim, na Alemanha.

Seus membros são Oliver Heydenreich (vocal , guitarra), Martin Maurer (bateria), Andrés Bertomeu (bateria ao vivo, vibrafone, teclado) e Christian Frisch (contrabaixo).

The Flames

A banda fez sua estreia em 1992. Em 1999 veio o primeiro álbum, chamado "Slicker" que de fato conseguiu um álbum de estreia muito variado: um energético Rock'n'Roll.

Em 2001, The Flames queriam desenvolver ainda mais seu estilo com influências mais modernas e suas próprias idéias e, acima de tudo, chamar a atenção para si mesmos através do aumento da presença ao vivo. Foi aí que veio o sucesso para a banda.

Em 2002, a banda se tornou conhecida em todo o país de origem com a música "Everytime" (usada no comercial da Afri-Cola). O single atingiu o número #13 dos charts alemães.

Em 2011 foi lançado o último álbum deles (até agora), chamado ''Things Come out Right''. 

Uma curiosidade sobre eles é que costumam se apresentar sob o nome "FlamesDuo".

Acredito que eles estão em atividade, a página da banda no Facebook é atualizada constantemente com fotos dos membros em apresentações, segue o link aqui

Ouça comigo ''Everytime'':


Toda vez que eu vejo você
eu quero estar com você...
Um belo dia estava eu andando por uma loja procurando um novo livro para ler. Quando olho para baixo e lá estava o livro ''1001 Séries De TV Para Assistir Antes De Morrer'' um pouco longe da vista da maioria das pessoas. Só aqueles mesmo que costumam olhar de cima abaixo que notariam ele ali. Bem, o valor do livro logo me chamou atenção. Pasmem, foi apenas 9,99 contra 89,90 de um site aí brasileiro que vende livros. Não poderia perder essa, tratei logo de comprar mesmo com o orçamento apertado (rsrs). 

Não preciso nem dizer que meu amor por seriados é antigo. Aprendi a acompanhar essas produções com minha mãe. Lá na infância eu costumava assistir junto a ela séries de TV, das mais variadas, na época séries que iam ao ar no SBT e até mesmo séries legendadas no Warner Channel e no canal Sony. Não sei se já comentei aqui, mas eu demorei aprender a ler. Foi um pouco tarde em relação a outras crianças da minha idade. Logo ela me dizia que se eu tentasse ler aquelas legendas já era uma forma de praticar a leitura. O que me deixava zangado era as legendas passando rapidamente na troca de diálogo dos personagens (rsrs). Seja como for, ao longo da minha infância e adolescência acompanhei inúmeras produções, das mais variadas, das séries juvenis para minha idade à séries mais adultas não recomendadas para minha idade (quem nunca?), é por isso que costumo uma vez ou outra fazer listinha de séries aqui no blog de algumas produções que acompanhei.

Livro: “1001 Séries De TV Para Assistir Antes De Morrer”

Voltando ao foco no livro, cá estou animado com a leitura de ''1001 Séries De TV Para Assistir Antes De Morrer''. Comecei a folhear e me perdi nas horas. É muita páginas, muitas produções que eu nunca sequer ouvi falar, mas também muitas produções que marcaram minha infância e adolescência ganharam uma menção nesse livro especial. É de conhecimento de todos que nos últimos anos, as séries de TV conquistaram incrível popularidade, tornando-se uma das atrações favoritas entre os telespectadores, muita pela popularização também da Netflix em nosso país que mudou o jeito das pessoas acompanhar tevê. O que me deixa feliz, o povo brasileiro está deixando de acompanhar telenovelas (é pra aplaudir de pé). Com o tempo, essas produções ganharam roteiros cada vez mais sofisticados e produções que não ficam devendo nada à indústria cinematográfica.

Diante da infinidade de opções para escolher e um número imenso de canais pelos quais zapear, é difícil saber o que realmente merece a nossa atenção. Incluindo comédias clássicas como A Feiticeira e Friends, documentários de tirar o fôlego como Life on Earth e Cosmos, dramas cheios de reviravoltas como The Quartermass Experiment e Forbrydelsen, o livro apresenta tanto obras premiadas e que marcaram época quanto programas recentes, populares, polêmicos ou revolucionários. O que me deixou surpreso no livro foi produções brasileiras serem incluídas, telenovelas como O Clone, constam nessa lista.

Lançado no Brasil pela editora Sextante, o livro reúne as séries mais famosas e importantes da TV nos últimos 70 anos. Como disse, a obra não se restringe apenas as séries produzidas nos Estados Unidos, programas de TV veiculados no Brasil, Coréia do Sul, Nova Zelândia, Dinamarca e Reino Unido. “1001 Séries de TV Para Assistir Antes de Morrer” traz desde de clássicos como A Feiticeira e Friends, séries aclamadas como Breaking Bad e programas documentais também.

O que me deixou impressionado também foi as ricas ilustrações do livro e cheio de curiosidades sobre atores, roteiros e gravações, o guia realmente é uma viagem investigativa tão viciante quanto as nossas séries favoritas. Escrito por um time de especialistas e aficionados, 1001 séries de TV para assistir antes de morrer apresenta títulos populares ao lado de produções obscuras, ajudando você não só a conhecer melhor as atrações que já acompanha como também a descobrir programas 'novos' e surpreendentes. Eu indico!
Você não consegue ficar em qualquer lugar sozinho

Charley é um menino de 15 anos que vive com o pai solteiro em Portland, Oregon. Na procura pela tia desaparecida há anos, Charley consegue um emprego de verão como treinador de cavalos e acaba fazendo amizade com um cavalo de corrida chamado Lean on Pete.

Já cheguei a compartilhar aqui filmes outros filmes com cavalos. Gosto de tramas que se misturam com esses animais lindos. Agora, eu comecei assistir esse filme pensando ser um filme sentimentalista, mas ele vai bem além disso, posso dizer que é um filme duro e comovente, que ao contrário de outros do gênero, não depende apenas do cavalo para emocionar o espectador e construir uma histórica poética a respeito do companheirismo e da amizade.

A Rota Selvagem (Lean on Pete, 2017)

Charley (interpretado por Charlie Plummer) é o adolescente de bom coração, bom caráter e má sorte que, no interior americano, se apega a um cavalo de futuro tão incerto quanto o seu próprio. Filho de um pai problemático e alcoólatra (interpretado por Travis Fimmel), Charley consegue um emprego com Del Montgomery (interpretado por Steve Buscemi), um criador de cavalos de corrida, onde começa a se apegar ao cavalo Lean On Pete. O cavalo já com 5 anos, está próximo de ser aposentado devido a um problema nas patas.

Após a morte de seu pai, a única coisa que resta ao garoto é sua amizade com Lean On Pete, e uma tia com quem perdeu o contato há anos. Ao descobrir que os cavalos aposentados são sacrificados, Charley em um ato desesperado, foge levando Lean On Pete, em busca de encontrar sua tia. Será que o garoto estará preparado para todas as adversidades que irá enfrentar sem dinheiro e viajando com um cavalo?

A jornada de Charlie não é apenas física, mas também psicológica. No começo da narrativa, apesar do pai relapso, o protagonista é de certa maneira inocente, e se incomoda ao descobrir o lado sinistro dos bastidores das corridas de cavalos, como os ilegais buzzers – aparelhos que dão choques nos animais para fazê-los correr mais rápidos – e o dopping, além do sacrifício de cavalos que não podem mais correr. Porém conforme sua jornada avança, e ele se vê em necessidade, não hesita em roubar, enganar, e até mesmo agredir para conseguir chegar a seu destino. Ao final da jornada, ele está destruído física e psicologicamente.

Achei que a escolha do nome no Brasil tirou parte do poder do nome original. A tradução de ''Lean on Pete'' o nome do cavalo, significa “Conte com Pete”, que é o que acaba sustentando o protagonista em sua jornada. Quando Charley perde tudo, se apoia por completo na figura do cavalo, o seu único amigo. E isso dá todo um sentido especial para o título.

Inspirado no livro homônimo de Willy Vlauti e dirigido por Andrew Haigh. Lean on Pete é um filme sóbrio e discreto, sem sentimentalismos excessivos, mas de partir o coração. Agora, preciso mencionar a fotografia desse filme que é espetacular, ainda mais nas cenas noturnas que me deixou muito satisfeito. Enfim, é um drama interessante para se refletir sobre a natureza humana, e sua fragilidade perante as circunstancias adversas, mesmo quando estas se mostram resilientes. Recomendo!
Tarde de calor aqui, ouvindo o bom som do Coldplay. Confesso que não sou um fanzão da banda, ouço raramente, mas gosto do som deles. As letras tem profundidade e o som é harmonioso.

Coldplay

Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London.

A banda já ganhou vários prêmios da indústria musical ao longo de sua carreira, incluindo seis Brit Awards — vencendo o de Melhor Grupo Britânico três vezes, um prêmio Webby, o prêmio de Melhor Álbum de Rock da Billboard Music Awards com Ghost Stories, quatro MTV Video Music Awards, e sete Prêmios Grammy entre vinte indicações. Como um dos recordistas de vendas de discos, o Coldplay já vendeu mais de 80 milhões de discos em todo o mundo.

Seus membros são: Chris Martin (vocal, guitarra, gaita, teclados, piano e violão), Guy Berryman (baixo, sintetizadores, gaita, etc), Jonny Buckland (guitarra, violão, sintetizadores, etc) e Will Champion (bateria, percussão, piano, etc).

A canção Brothers & Sisters faz parte do álbum ''Trouble'' lançado em 2000, apesar de que a música foi lançada primeiramente no álbum Safety, o primeiro lançamento público da banda. Conheci a canção através  da trilha sonora da série Roswell, que acompanhei por um tempo. Segue a canção:


brothers and sisters, unite
it's the time of your lives
Ele foi sua inspiração. Ele fez suas vidas extraordinárias.

Um carismático professor de literatura chega à um conservador colégio, onde revoluciona os métodos de ensino ao propor que seus alunos aprendam a pensar por si mesmos.

Sociedade dos Poetas Mortos (Dead Poets Society, 1989)

Com direção de Peter Weir, lançado em 1989. Conta a história de um professor de poesia nada ortodoxo, de nome John Keating (interpretado por Robin Williams), em uma escola preparatória para jovens, a Academia Welton, na qual predominavam valores tradicionais. Esses valores traduziam-se em quatro grandes pilares: tradição, honra, disciplina e excelência. Já Keating que possui métodos de aprendizagem diferenciados da escola, naquela época os alunos não tinham opção de escolher suas profissões, quem as escolhiam eram seus pais.

Keating incentiva seus alunos a pensar de maneira própria, mas a direção da escola fica insatisfeita com a atuação dele, principalmente quando ele fala sobre a Sociedade dos Poetas Mortos. Os alunos gostam do novo professor e começam a superar seus medos e problemas. Com o seu talento e sabedoria, Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões individuais e tornar as suas vidas extraordinárias. O filme mostra também que em certa altura da vida, as pessoas, em especial os jovens, deveriam opor-se, contestar, gritar e sobretudo ser "livres pensadores", e não deixar que ninguém condicione a sua maneira de pensar, mas também ensina esses mesmos jovens a usarem o bom-senso.

A Sociedade dos Poetas Mortos é formada por Todd A. Anderson (interpretado por Ethan Hawke), Neil Perry (interpretado por Robert Sean Leonard), Steven K. C. Meeks Jr. (interpretado por Allelon Ruggiero), Charlie Dalton (interpretado por Gale Hansen), Knox T. Overstreet (interpretado por Josh Charles), Richard S. Cameron (interpretado por Dylan Kussman) e Gerard J. Pitts (interpretado por James Waterston).

Eles fazem encontros a noite em uma caverna para ler poemas. Um aluno em questão ganha ênfase no filme, é Neil, apaixonado por artes. Seu pai quer colocá-lo em um colégio militar, mas Neil não aceita e comete suicídio. Keating é acusado de ser responsável pela morte do aluno. O diretor assume suas aulas e os alunos fazem uma manifestação a favor de Keating.

Dead Poets Society, 1989

Um filme que nos trás um grande aprendizado. Nos ensina a corremos a atrás do que queremos, a sonharmos com o que desejamos e que aproveitemos tudo isso. Emocionante, reconfortante, um longa de 89 mas mesmo assim tão atual. Quantos pais controlam a vida acadêmica de seus filhos, quantos pais são como os de Neil, que o afastam de seu próprio sonho, afastam o filho de quem ele realmente é. Neil Perry se sentiu sufocado. Se sentiu uma marionetismo nas mãos dos pais, e pra ele, não havia saída. Muito triste a vida de um jovem se esvair pelas suas mãos desse jeito, um jovem que incentivava os seus amigos a serem eles mesmos, aproveitar o dia e no fim, ele não pode aproveitar o dele. 

Com o final de Sociedade Dos Poetas Mortos é deixado a lição: Carpe diem, aproveitam o dia, aproveitem o hoje, nunca deixe nada para depois, pois o amanhã será tarde demais.
Acredite 1:15:10

Num futuro não muito distante, cerca de 30 anos após o término da guerra, um homem solitário cruza a paisagem devastada da América do Norte. Cidades abandonadas, viadutos destruídos, crateras no solo — ao seu redor, as marcas da destruição catastrófica. Não há civilização aqui, nem lei. As estradas estão dominadas por gangues que matariam um homem pelos seus sapatos, por um copo d’água… ou simplesmente por nada. Mas eles nem se comparam a esse andarilho. Um guerreiro não por opção, mas por necessidade, Eli só quer viver em paz, porém, se desafiado, ele destroçará seus agressores antes que eles se deem conta do seu erro fatal.

O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010)

Mais um filme que trata do apocalipse iminente, causado pelo próprio homem, pelas suas guerras e ambições desenfreadas e doentias, aonde no fim nos resta apenas um mundo sem cor, sem paisagem, apenas um mundo cinza, e caótico. Esse é o ambiente do filme, O Livro de Eli. Confesso que gosto muito de filmes apocalípticos, pois parece cada vez mais que a humanidade caminha para isso.

Com direção dos dos irmãos Allen e Albert Hughes, lançado em 2010. Na trama acompanhamos Eli (interpretado por Denzel Washington), uma homem que há 30 invernos caminha em direção ao Oeste carregando e protegendo um livro, este livro era seu companheiro de todos os tempos e era o combustível que ele precisava para seguir a viagem. O filme não entra em detalhes sobre o que aconteceu com a terra que está diante dos nossos olhos. O que vemos é um mundo pós-apocalíptico, destruído por uma guerra. Um mundo sem regras e sem lei. Eli viaja com o livro porque ouviu uma voz, que o orientou a rumar para onde o sol se põe. Eli é da paz, mas ai de quem se meter em seu caminho. E para gerar um pouco de boas cenas ação, alguns se metem. O vilão dessa história é Carnegie (interpretado por Gary Oldman), o chefe de um vilarejo bem interessante, que há tempos caça um livro, que segundo a sua crença, possui palavras poderosas, que podem torná-lo um grande líder e dominador. Bem, não é difícil imaginar que o livro que o bandido quer é o livro que o mocinho tem.

O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010)

A perseverança de Eli em meio as dificuldades enfrentadas em sua jornada é o ponto alto do filme. Uma aventura que se pararmos para refletir pode nos deixar ensinamentos valiosos. Em nossas vidas, nem sempre encontraremos facilidades para alcançarmos nossas metas e se as encontrarmos, devemos refletir se este realmente é o caminho a ser seguido.

É um grande filme, que nos mostra que mesmo em tempos difíceis, temos que manter nossa fé, mesmo que não vejamos nada naquele instante.

Andamos pela fé, não pela visão, quer dizer que você tem certeza das coisas, mesmo não sabendo de nada! Não tem sentido, é a Fé, a Fé é a luz da escuridão que me dá força, para seguir em frente.

Esse é o ápice do filme, pois mostra que o sofrimento em alguns momentos é importante! Como homens, buscamos sempre levar vantagem porque somos imediatistas, momentâneos, mas aquele que vive por fé sabe da recompensa que terá por seu sofrimento. Os problemas para o homem que vive na fé verdadeira é uma preparação para a sua grande recompensa futura.

Em um mundo pós-apocalíptico, onde não há legislação e a ignorância é geral, as pessoas não irão temer nada, sua busca pela sobrevivência as fará roubar, matar… pois elas não tem referência daquilo que é virtuoso. Então chega Eli, um homem que conhece a verdade na qual é revelada em um livro, a Bíblia Sagrada, e baseado nesse livro, ele aprende sobre o amor ao próximo, a gratidão a Deus e principalmente que aquele livro não deixará o mal prevalecer e que Deus controla soberanamente o mundo conforme a Sua vontade e que no momento certo a vitória chegará para o justo. Recomendo!