Encerrando mais uma semana com uma boa música, uma semana de correria e de lutas, ufa! Nem preciso falar muito sobre a banda Jars of Clay. Costumo sempre compartilhar canções da banda aqui. Eles estão presente sempre na minha playlist.

Jars of Clay

Jars of Clay, uma banda formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz).

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

 Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já estão com 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A canção ''He'' faz parte do primeiro álbum da banda, lançado lá em 1995. O disco atingiu o nº 1 do Heatseekers, o nº 46 da Billboard 200 e o nº 1 do Top Contemporary Christian. Sem dúvidas um dos melhores álbuns da banda.

 ''He'' é uma clássica canção do estilo original da banda, quando se consegue colocar um pouco de espírito no estilo rock & roll. Mas o espírito não é de entes queridos ou de demônios, mas de uma iluminação religiosa. 

O som de Jars of Clay satisfará o apetite musical de quem deseja que haja um verdadeiro significado por trás da música, acompanhado por instrumentais que levam o ouvinte a uma viagem a uma terra cheia de paz, beleza e muitos violões bem afinados.


A teardrop falls from up in the heavens
Drowning the sorrow of angels on high
For the least of the helpless, the hopeless, the loveless...
Uma jornada extraordinária de quão longe podemos chegar lutando por nossa família.


Quando seu irmão é preso por assassinato e condenado a prisão perpétua em 1983, Betty Anne Waters, uma mulher de Massachusetts, mãe de dois filhos, resolve dedicar a sua vida para provar sua inocência e para isso ela está disposta a recorrer a tudo e a todos.

Hilary Swank em Conviction, 2010

Lançado em 2010 com direção de Tony Goldwyn. Esperança, dedicação e acima de tudo amor, e é amor que é capaz de superar todos os obstáculos da vida, e nesse caso o principal obstaculo é a injustiça. É nessa historia de amor entre dois irmãos interpretados por Sam Rockwell e Hilary Swank que "A Condenação" aposta. Baseado em fatos reais o filme acompanha a trajetória de Betty Anne Waters e Kenny Waters em busca de justiça.

Originados de um lar disfuncional, os dois encontravam em sua parceria infantil a coragem necessária para enfrentar a vida. Depois de anos conturbados, cheios de afastamentos e problemas de todos os tipo, eles estavam próximos novamente. Isso até Kenny ser preso por um assassinato que não cometeu, sendo condenado a prisão perpétua. Betty, que era uma garçonete e mãe de dois filhos, simplesmente não conseguiu ficar de mãos atadas. Diante de um julgamento parcial, provas inconclusivas e totalmente refutáveis, a mulher colocou sua vida de lado e entrou em uma faculdade de direito, para assim conseguir provar a inocência do irmão.

Ela perdeu tudo durante este processo. Seu marido lhe abandonou, e os filhos preferiram morar com o pai. As derrotas e injustiças para se chegar ao resultado final (que levou mais de 10 anos) foram praticamente insuportáveis - mediante a futilidade dos interesses por trás da condenação. Mas ela resistiu, e a recompensa veio através das novas técnicas investigativas criadas na época: o exame de DNA - outro elemento interessante explorado pela obra, que demonstra o quão falha era a justiça antes deste artifício e como diversos inocentes perderam anos atrás das grades, mesmo com a falta de evidências cabíveis. 

A condenação do irmão aconteceu em 1983. De lá para cá a ciência evoluiu fazendo com que as Leis se adequasse em aceitar novos meios de se provar algo. Era uma nova porta que se abria. Mas… Outros obstáculos pareciam não evoluir. Admitir que errara, era um deles.

O filme é mais que um drama de tribunal, é um drama de vida. Imagine só, a força transcendental do amor fraternal, que levou uma mulher que mal tinha chegado na faculdade, chegar a estudar Direito, tornar-se advogada, pegar o caso do seu irmão, atuar nele e conseguir fazer uma boa defesa e livrá-lo do restante de anos de condenação. É preciso muito amor e persistência. E nós, às vezes, desistimos de objetivos muito menores. Me tocou, me inspirou e me fez refletir. Recomendo!
Music Box de #52 vem com a banda Eve 6, conheci há alguns anos assistindo produções norte-americanas, desde então costumo ouvir músicas uma vez aqui e outra ali. Decidi compartilhar uma das minhas favoritas o ''Here's to the Night''.

Os atuais membros da banda

Eve 6 (às vezes escrito como EVƎ 6) é uma banda de rock do sul da Califórnia que ficou conhecida por suas músicas "Inside Out", "Leech", e a música "Here's to the Night". A banda se desfez em 2004 e se reuniu com dois dos três membros originais, em outubro de 2007.

A banda segue em atividade desde o seu retorno em 2007. Para mais informações sobre ele, acesse o site oficial eve6.com

Lembro que escutei a canção ''Inside Out'' no filme Tentação Fatal (1999) e a canção que compartilho aqui no post ''Heres to the Night'' descobri há alguns anos vendo vídeos de séries. Duas músicas mais conhecidas da banda.

Heres to the Night faz parte do álbum Horroscope, que traz uma pega de rock alternativo, pop punk e electropunk, sendo lançado em 25 de julho de 2000 pela RCA Records. "Here to the Night" foi um grande sucesso em 2001, alcançando a 30ª posição na Billboard Hot 100 . Se tornou um sucesso em bailes de formatura e festas de formatura. Confesso que usei a música em 2012 num vídeo da aula da saudade, exibido no último dia de aula daquele ano. Traz uma nostalgia de momentos vividos com todos os amigos.

Essa balada exuberante e melancólica deixará muitos graduados com olhos enevoados nos momentos memoráveis ​​dos anos compartilhados com seus amigos. Ouça!


Here's to the nights we felt alive
Here's to the tears you knew you'd cry
Here's to goodbye
Tomorrow's gonna come too soon
Momento nostalgia, senhores! Todos temos aquelas brincadeiras, jogos ao ar livre e os videogames que nos remetem a nossa infância, mas que não sabemos mais onde estão ou não encontramos mais para vender por aí. A única coisa que resta é o sentimento na memória do que já se passou.

Ilustração

Videogames não tiveram um papel de protagonismo na minha infância, mas alguns jogos ficaram marcados fortemente em minha memória. 

1. Super Mario Bros

Bonito, divertido e muito desafiador, Super Mario World é lembrado até hoje como um dos principais jogos de sua geração. O título estava presente em todos os Super Nintendo vendidos e era obrigatório para todos os fãs de games de plataforma com suas quase cem fases e diversos truques e segredos.

O jogo

Este foi o primeiro jogo lançado para o Super Nintendo. Certamente um marco para a indústria dos games. A trama é simples: Mario, Luigi e a Princesa Peach foram passar férias na Ilha nos Dinossauros, mas Bowser rouba os ovos e sequestra a princesa. Assim, Mario e Luigi vão desbravando as ilhas e seus desafios até chegar ao momento de resgate. Ao todo são 7 mundos. Para zerar o jogo, é preciso achar locais escondidos, totalizando 96 fases.

2. Mortal Kombat II

Esse era uma febre no começo dos anos 2000, apesar de ter sido lançado em 1993, Mortal Kombat II ao lado de Street Fighter II (não lembro de ter jogado esse), foi um dos jogos mais populares do seu tempo, sendo um dos responsáveis pelo crescimento dos jogos de luta no mercado.

Mortal Kombat II (os jogadores)

Muitos jogaram esse game nos arcades e nos consoles. E o jogo se apresentou de formas diferentes nas diversas plataformas. Um dos pontos mais clássicos do game são os FATALITIES, as finalizações brutais que os personagens podiam usar após vencerem os oponentes SE o jogador fizesse o macete certo.

3. PickUp Express

Talvez pouquissimas pessoas conseguem lembrar desse jogo. Meu irmão conseguiu o CD dele e colocamos no computador da época e passamos horas e horas jogando. O Pickup Express foi criado por uma desenvolvedora sueca e chegou ao Brasil pela AddGames em 2002, em parceria com a novata Gugu Games (Sim, o apresentador Gugu Liberato do SBT). O jogo consistia em disputas de carros para chegar a linha de chegada, pelo que me lembro.

Pick Up Express

Os gráficos do desenho costumavam aparecer propagandas do programa ''Domingo Legal'', logomarca do SBT, etc, tudo para promover as empresas. Mesmo com esta jogada imensa de marketing, Pickup Express ainda era um bom jogo (pelo menos para os padrões da época) e que divertia por algum tempo. O visual do jogo não era aquelas coisas, trazendo algumas texturas bem inferiores, e a trilha sonora era bem irrelevante, tendo destaque apenas os efeitos sonoros dos arranques dos carros: talvez o único barulho que você poderia ouvir.

4. Jogos do Windows XP

Quem não lembra do Windows XP um dos sistemas operacionais mais populares de todos os tempos? Pois é. Lançado em outubro de 2001, ele agradou tantos aos usuários, que só perdeu o suporte da Microsoft em abril de 2014.

Exemplo do jogo ''Paciência Spider''

Acessar a internet no início dos anos 2000 não era exatamente simples, barato ou estável. Às vezes, em frente ao computador, o único passatempo possível eram os joguinhos do Windows. Uma novidade do XP era a Paciência Spider, uma variação mais dinâmica da Paciência comum, o popular jogo de cartas. Era possível ajustar o nível de dificuldade e mudar a imagem na traseira do baralho. Outro game clássico foi o Pinball, que, por sua vez, teve seus últimos momentos no XP. Lembro também do Batalha Naval, que eu jogava muuuuuito. Bons tempos do XP!

5. Brick Game

Uma opção mais econômica para jogos portáteis estava no Brink Game, que começou a ser vendido nos anos 90 mas perdurou até o início dos anos 2000. Ele não precisava de cartuchos externos e os joguinhos em 2D ficavam salvos no armazenamento interno do aparelho, que funcionava com pilhas. O videogame também tinha alto-falantes e botões para controlar as ações na parte frontal. Ele podia ser comprado em diferentes cores e tinha até o popular jogo da cobrinha. Mas o meu preferido era a corrida de carros. Eu também adorava as musiquinhas que tocavam. Muito bom! 

Brick Game


Pois é, pessoal: Alguns desses jogos fizeram a alegria de uma geração, por isso até hoje continua a ser lembrado com muito carinho e nostalgia. Confesso que há anos não jogo eles, até porque eu não tenho mais paciência e já passou da fase, né? hehehe, mas vale a menção aqui em mais uma postagem nostálgica do blog. E você aí? Lembra de algum desses jogos? Diz aí nos comentários! Fui ;)

GAME OVER!
O mundo é muito maior do que imaginamos e cada destino nos oferece novas possibilidades. Viajar é expandir os horizontes, conhecer novas culturas, novos costumes, novos lugares e novas pessoas para trocar experiências de vida.

Ilustração

Tem dias que a gente acorda assim… na vontade de conhecer o novo, o mundo. Viajar nos tira do minúsculo aquário onde nascemos e nos mostra que o oceano (o mundo) é muito maior e mais complexo do que imaginamos.
Já reparou naquela pessoa cuja vida é uma sucessão de histórias repetidas? Como as pessoas sempre sofrem pelas mesmas razões? É como o rapaz que sempre tem o coração partido, aquela pessoa que nunca termina os projetos iniciados, aquele que sempre está com problemas financeiros...

As situações se repetem e nossos pensamentos são condicionados. Como um caminho conhecido e rotineiro, criamos algumas possibilidades para nós mesmos e ficamos presos a elas. Ao tomar consciência de que o mesmo problema sempre se repete em sua vida, observe.

Ilustração

Existem infinitas soluções e infinitos desfechos, mas é preciso mudar nossa frequência mental a fim de que novas verdades aconteçam em nossa vida. Aí vem a pergunta ''Quais verdades você gostaria de viver?'' Bem...
Tarde ensolarada, música tocando, que tal ouvir comigo ''What's Wrong With That?'' do Lifehouse lá do primeiro álbum deles. Uma banda que sempre costumo compartilhar canções aqui, para os visitantes assíduos, a voz do vocalista Jason Wade é familiar. ;)

Para quem ainda não conhece, Lifehouse é uma banda americana de rock alternativo, teve início em 1999. A banda lançou o primeiro álbum em 1999, chamado Diff's Lucky Day, porém com o nome Blyss. Por motivos de direitos autorais mudaram seu nome e desde então a banda começou a se chamar Lifehouse.

Jason Wade (vocalista do Lifehouse)

Seus atuais membros são: Jason Wade (vocalista, guitarra), Bryce Soderberg (baixista) e Rick Woolstenhulme Jr. (bateria) e Ben Carey (guitarra solo).

Muitos até pensam que Lifehouse é uma banda cristã devido ao conteúdo de suas letras, mas a verdade é que não é. O nome LIFEHOUSE, pode supor que seja mesmo, que em português quer dizer 'Casa da Vida' e sugere muito com a religiosidade e música da banda. Segundo Jason Wade (vocalista da banda) as músicas se relacionam com a sua vida e experiências. 

Apesar de não ter certo direcionamento cristão, as letras das músicas da banda são bastante contemplativas, positivas e alegres, trazendo sempre aquela sensação boa. Eu pelo menos, gosto muito e indico. 

A canção ''What's Wrong With That'' faz parte do primeiro álbum de estúdio, chamado ''No Name Face'' em 2000. A música é uma balada de rock que eu particularmente amo. Assim como outras músicas da banda apresenta uma letra com uma pegada espiritual, um rock digno e positivo. Ouça!


...Algum dia eu poderia aprender a confiar em você
e apenas parar de pensar com minha cabeça
Mais uma vez o #MusicBox volta ao blog trazendo mais uma descoberta de um bom som. Dessa vez é ''We Haven't Turned Around'' da banda Gomez.

Gomez

Gomez é uma banda inglesa de indie rock de Southport, composta por Ian Ball (vocal, guitarra), Paul "Blackie" Blackburn (baixo), Tom Gray (vocal, guitarra e teclado), Ben Ottewell (vocal, guitarra) e Olly Peacock (bateria) , sintetizadores, computadores). A música da banda abrange os gêneros blues, indie, alternativo, rock, folk, psicodélico e experimental.

Conseguiram um sucesso notável no final dos anos 90. Eu particularmente não conhecia o som dos caras, mas passei a ouvir alguns canais e comecei a gostar. Acredito que tenho ouvido a canção ''We Haven't Turned Around'' em um dos episódios da série Roswell (1999-2002).

Sobre a canção ''We Haven't Turned Around'' faz parte do segundo álbum de estúdio da banda, sendo chamado de Liquid Skin. Assim como o primeiro álbum, o segundo também conseguiu sucesso nas paradas britânicas e australianas. O álbum ganhou platina. Agora, aumenta o som!


So you wanna spin the world around?
Seu maior trabalho irá ser seu maior crime.

Passando por problemas financeiros, a jornalista Lee Israel decide forjar e vender cartas de personalidades já falecidas, um negócio criminoso que dá muito certo. Quando as primeiras suspeitas surgem, para não parar de lucrar, ela modifica o esquema e passa a roubar os textos originais de arquivos e bibliotecas.

 Poderia Me Perdoar? (Can You Ever Forgive Me?, 2018)

Baseado em uma história real. Isso é o que temos logo no no começo do filme ''Poderia Me Perdoar?'' onde temos Melissa McCarthy vivendo uma figura real e polêmica: a escritora Leonore Carol Israel (1939–2014), que assinou as suas obras como Lee Israel. Além de estar fisicamente transformada, McCarthy incorpora com afinco uma mulher desagradável e no momento mais decadente de sua vida.

Lee Israel é uma escritora desconhecida entre os brasileiros. Iniciou a carreira no início dos anos 1960 sobretudo na função de freelancer. Já entre 1970 e 1980, avançou escrevendo biografias de nomes como Dorothy Kilgallen e Tallulah Bankhead. Nos anos 1990, o período retratado em “Poderia Me Perdoar?”, vem a escassez de oportunidades.

Durante os anos 70 e 80, Lee teve um pequeno destaque escrevendo biografias para editoras, mas era um trabalho sem vinculo e que não durou por muito tempo. O filme busca então retratar o período decadente de sua vida que seria o inicio dos anos 90. Ninguém desejava mais editar seus livros e sua agente lhe recomendou mudança de forma de escrever e uma boa repaginada nas roupas e no comportamento social para reintegrar-se ao mercado. Porém, o comportamento de Lee era indiferente, ela bebia demais e não parecia empenhada em fazer afagos às pessoas certas. Sofrendo de um bloqueio criativo e sem outra fonte de renda, Lee vê as contas se acumularem e os credores baterem à porta. A gota d’água vem com a doença do gato e a falta de grana para o tratamento.

Lee decide então vender seus livros e uma carta pessoal original que recebeu de Katharine Hepburn para uma compradora de antiguidades. Fazendo uma pesquisa para uma nova biografia sobre Fanny Brice, Lee encontra uma carta dentro de um livro e pega para vender, sem conseguir uma grande quantia devido ao conteúdo da carta. Surge assim a ideia de falsificar cartas de grandes personalidades da literatura e cinema. Com a ajuda de um velho colega, o irreverente Jack (interpretado por Richard E. Grant), monta um esquema para conseguir dinheiro. Porém quando é desmascarada, Lee entra para a lista negra de compradores fazendo com que ela parta para ações mais drásticas: o roubo de arquivos originais de bibliotecas.

Desmascarada e processada, Leonore Carol Lee Israel redimiu-se escrevendo sua autobiografia. O título ela tirou de uma frase de Dorothy Parker – ''Can You Ever Forgive Me?'' (que também leva o título do filme). Paradoxalmente, foram seus delitos que a devolveram à sua profissão de origem. O livro autêntico da falsária foi um sucesso e esta foi de fato a sua volta por cima. Recomendo!
Você não pode guardar esse herói em uma caixa

Mark Hogancamp é agredido por vários homens em um bar e entra em coma. Ele perdeu totalmente a memória, esquecendo da família e os amigos. Para recuperar suas lembranças, Mark constrói uma maquete em miniatura de uma cidade belga chamada Marwencol, com bonecos representando os familiares e amigos próximos.

Welcome to Marwen, 2018

Lançado em 2018, o filme “Bem vindos à Marwen”, conta a história real do Artista e fotógrafo Mark Hogancamp (interpretado por Steve Carell). No dia 8 de abril de 2000, Mark estava bebendo em um bar de Nova York e conversou com um grupo de 5 rapazes. Bêbado, ele revelou ao grupo que era cross dresser e que gostava de usar saltos altos. Ao sair do bar, Mark foi espancado brutalmente pelos rapazes e deixado à beira da morte. Mark passou dias em coma, e precisou de tratamento de fisioterapia e acompanhamento psicológico por mais de um ano. Mark teve seu cérebro danificado e apenas conseguia se lembrar de poucos fatos anteriores ao acidente. Mark construiu uma vila Belga em miniatura no jardim de sua casa, que ele chamou de “Marwencol”. A vila representava a Bélgica da 2a Guerra Mundial. Mark criou bonecos que representavam ele e seus amigos, e assim, criou histórias heroicas onde ele e suas amigas heroínas lutavam contra os nazistas. Essa foi a terapia que Mark encontrou para exorcizar seus fantasmas. Mais tarde, suas fotografias foram descobertas e montadas em uma exposição, fazendo enorme sucesso. Tudo parece ser encantado, pelo simples fato de Mark Hogancamp soltar a imaginação e dar vida aos bonecos. Contudo, é a amargura da realidade que dá consistência à trama.

Welcome to Marwen, 2018

O artista que era ilustrador da Segunda Guerra Mundial, precisa tomar diversos remédios, afinal, ele ainda sofre as consequências da agressão sofrida na saída do bar que o deixou em coma. Em meio a doses contadas de medicamentos e o trabalho num restaurante, Mark tenta seguir a vida. Claro que os bonecos são excelentes ferramentas para a superação, embora vilões também existam entre eles, seja um pequeno nazista ou uma fadinha ardilosa e dominadora. De fato, é a força da mulher que move toda a trama. Seja na admiração de Mark por sapatos femininos, incluindo uma grande coleção deles, ou por representar as melhores amigas em suas bonecas, incluindo a nova vizinha: a Nicol. Elas são decididas, sabem empunhar armas e usar munições como ninguém. Um dos trunfos também do filme é mergulhar no subconsciente de Mark e entender o que se passa com ele, a linha entre o que é ou não real é tênue e se confunde o que se está adaptando, se são as histórias que ele cria ou se são os acontecimentos da vida dele. O filme se faz na compreensão do que atravessa esses mundos, por que ele está criando aquela fantasia, o que cada coisa significa e como aquilo ajuda ele a se recuperar.

Já falei aqui várias vezes, quando começa o filme e vejo ''baseado em uma história real'' eu assisto até o fim. E assim assisti esse até o fim. Gostei da abordagem do estresse pós traumático de uma forma leve e inteligente. E acabei me lembrando de quando na infância eu brincava sozinho e montava cenários e estorinhas na minha mente, com personagens que ainda hoje tenho na memória. É realmente um filme que mexe com nossa imaginação e nos faz lembrar que podemos criar o mundo que nós quisermos para amenizar os problemas da vida real. As vezes a fantasia é a melhor válvula de escape. O filme também traz ótimos efeitos especiais o que me agradou bastante. Apesar de que achei a história um pouco ''arrastada'', mas tirando isso, é um bom filme e merece ser apreciado. Recomendo!
Ilustração

Priorizamos tantos compromissos, mas temos reservado um tempo de qualidade para nós. Decidi desabafar um pouco aqui sobre isso. Priorizamos muitas vezes nosso trabalho (o que é necessário), porém não podemos deixar de separar um tempo para respirar e cuidar da gente. Tem dias que eu acordo e a única coisa que quero é permanecer lá deitado ou torcer para que o dia passe rápido. Sei que estou errado, pois não é certo esperar que o tempo passe voando. Mas tem dias que estamos tão atordoados com tanta preocupação, tanto esforço empregado nas ações do dia a dia que ficamos sobrecarregados e cansados com tanta coisa.

A imagem acima da ilustração representa um pouco do que eu sinto. A cabeça cheia o tempo todo, muitas responsabilidades, trabalho, estudo, compromissos, etc., uma lista grande. Ufa... é hora de respirar fundo e pedir um auxílio de Deus e desacelerar. Deixar aquele trabalho para outro dia, desligar o W-FI do celular, ligar o modo avião, assistir um bom filme, correr um pouco, sair com uns amigos, comer aquela comida favorita, viajar e respirar um ar puro do campo... aí sim!

Acho que enrolei muito nesse post, talvez tenha escrito nada com nada, mas parabéns para você se tiver capturado um pouco de como me sinto. Fica aí. Comente e compartilhe como você tem se sentido nos últimos tempos.