Steven Curtis Chapman é um dos grandes nomes da música cristã nos EUA. Já compartilhei aqui no blog inúmeras canções dele. Eu ouço diariamente, por isso decidi fazer uma review de um dos seus melhores álbuns, na minha opinião: Speechless. Chegando ao final dos anos 90, o Speechless refletiu o caso de amor daqueles anos com rock alternativo e música eletrônica, transformando um álbum muito agradável aos nossos ouvidos. Liricamente, as canções permanecem profundamente comprometido com uma marca edificante de espiritualidade.

Como disse, Steven Curtis Chapman é uma estrela da música cristã norte-americana - ele ganhou mais prêmios Dove e Grammy do que qualquer outro artista. Com SPEECHLESS, seu 12º lançamento, ele prova que vale cada elogio. A excelente canção "Dive" abre esta coleção com sua mensagem de mergulhar na fé, um tema que domina o álbum. Ele ainda diz que SPEECHLESS nasceu durante um período de testes de sua fé, uma época em que dois eventos dramáticos tocaram sua vida: um amigo perdeu sua filha em um acidente de carro e os tiroteios fatais em uma escola de Paducah, Kentucky.

Capa do disco ''Speechless'' de Steven Curtis Chapman

A faixa-título "Speechless" apresenta a orquestra pela primeira vez neste álbum e é uma excelente música que começa falando sobre como não há como descrever o amor de Deus por nós. Como ficamos "sem palavras, atônitos e maravilhados" com tudo o que o nosso Deus fez por nós. Depois começamos ouvir "The Change", é uma das minhas canções favoritas.  É sobre como devemos mudar e não permanecer os mesmos depois de entregarmos nossas vidas a Jesus. A letra nos desafia a realmente viver para Cristo e não apenas comprar coisas cristãs e se sentir bem apenas fazendo isso. Nos desafia mesmo como nos trechos (traduzidos) "E a mudança? E a diferença? E a graça? E o perdão? E a vida que mostra que estou passando pela mudança?" Steve está falando de uma nova criatura que realmente deve seguir os ensinamentos de Cristo.

"Great Expectations" é outra canção que curto muito. Na letra, é como Deus sempre excede nossas maiores expectativas. No entanto, como devemos sempre esperar "acreditar no inacreditável, receber o inconcebível e ver além de nossas mais loucas imaginações". Na canção "Next 5 Minutes" é como devemos viver nossas vidas como se cada momento pudesse ser o nosso último, como devemos sempre servir a Deus em tudo o que fazemos. Chegamos a "Fingerprints of God" uma das minhas favoritas também. É um lembrete pop divertido de que Deus criou cada um de nós do jeito que somos. É inspiradora para os jovens que lutam com suas aparências e não percebem que são milagres em formação e que ''Deus ainda não terminou, mas está apenas começando...'' e que tudo a criação aplaude silenciosamente enquanto Deus continua a moldá-los. Steve dedica a canção a sua filha Emily, sobre como ela é uma criação tão bonita de Deus.

A canção "The Invitation" é tão lenta e incrível ao mesmo tempo. A letra descreve um convite. Diz como todos nós temos um convite para vir a Deus, apesar de nos sentirmos indignos. Falhamos, erramos, pecamos, mas Deus está sempre aberto para nos receber. É ótima para aqueles que não são cristãos ou que não estão totalmente dedicados a Cristo no momento. Já "Whatever" fala sobre como devemos nos esforçar para fazer "o que for" que Deus quer que façamos e não o que pensamos que devemos fazer, o legal é que  apresenta um pouco mais das excelentes habilidades de tocar violão de Steven. Já "I Do Believe" é como todos nós devemos acreditar em Jesus Cristo e no que Ele fez por nós. É uma canção bem animada e eu gosto bastante também.

Partimos para "What I Really Want to Say", que nos faz refletir como às vezes, não temos muita certeza de como expressar o que sentimos a Deus, mas Ele gosta de nos ouvir chamando por ele. Steven dedicou a canção para sua esposa Mary Beth, sobre como as palavras não podem descrever o quanto ele a ama. Já "With Hope" é uma música que pode arrancar algumas lágrimas, mas é sobre esperança que veremos novamente de nossos parentes que se foram. Foi escrita para uma família, os Mullicans (amigos dos Chapmans), que perderam um filho. Mais tarde, foi cantado em homenagem às vítimas do tiroteio na Heath High School em Paducah, Kentucky. É sobre como cristãos sabemos que nosso adeus não é o fim, que veremos aqueles que se foram novamente. Cita ''1 Tess. 4:13-14 / Heb. 6:9, 10:23'' da Bíblia no inicio.

"The Journey" é uma canção que pode expressar alguém que está indo para o céu e combina bem com a música anterior a ela, a ''With Hope'' adicionando ainda mais emoção a essa canção poderosa. É uma música de adoração realmente muito boa. Por fim, "Be Still and Know" é uma conclusão suave e linda para este fantástico álbum. Ela chega incentivando-nos ao "Fique quieto e saiba que Ele é Deus", com isso não é preciso dizer mais nada, Deus é Deus. Um dos meus álbuns cristãos favoritos e que com certeza, se destaca como um dos melhores da música cristã. As músicas que Steven Curtis Chapman escolheu para o álbum têm mensagens de esperança e proclamam ainda mais enfaticamente o amor de Deus em nossas vidas. As canções realmente emocionam com suas letras poderosas e instigantes.

Musicalmente, as influências para o álbum vieram de canções de bandas como Collective Soul, The Wallflowers e Dave Matthews, para Newsboys e Delirious? (bandas essas eu geralmente também costumo ouvir) e de autores cristãos como Jim Elliott, Oswald Chambers e Brennan Manning. O pastor e amigo Scotty Smith foi outra influência.

Chapman recebeu o Grammy 2000 de Melhor Álbum Pop / Contemporâneo Gospel e Dove Awards por Álbum Pop / Contemporâneo do Ano e Canção Gravada Pop / Contemporânea do Ano (pela canção "Dive").

O álbum forneceu mais singles número um (sete) nas rádios contemporâneas cristãs do que qualquer outro álbum de Chapman: "The Change", "Fingerprints of God", "The Invitation", "Great Expectations", "Be Still And Know" , "Dive" e a música-título "Speechless". O álbum é considerado um dos maiores trabalhos de Chapman por muitos críticos especializados.

Grande parte das canções são de autoria do próprio Steven Chapman e o co-escritor Geoff Moore. Poderosa e convincente, a eloquente performance de Steve de "Dive", "The Change" e outras músicas deixará você sem palavras ao contemplar o amor transformador de Deus. Por isso, aprecie cada canção desse álbum:

Já falei aqui no blog sobre os dois primeiros álbuns do Lifehouse, No Name Face e Stanley Climbfall, respectivamente. No terceiro álbum da banda, simplesmente chamado ''Lifehouse'' lançado em 2005, temos algumas mudanças, saída de membros e que acaba trazendo um senso de renascimento.

Capa do álbum auto intitulado ''Lifehouse''

Tem várias canções do álbum que eu amo bastante. Desde o começo, a canção "Come Back Down", fica claro que Jason Wade voltou a uma abordagem mais melódica e poética nas composições. Na letra, o cantor diz ver alguém passar por momentos difíceis (“Você não precisa me dizer o que está passando / não serei eu quem te soltou”). Da mesma forma, a canção “Undone” promete: “Eu serei o único que estará esperando a qualquer momento que você caia.” Aqui fica claro, que sabendo que os membros da banda professam a fé cristã, essas músicas poderiam ser interpretadas como encorajamento de Deus.

A balada "You and Me", que virou um hit, celebra o amor jovem. Lembro de assistir Smallville e essa canção acabou tocando no episódio dezoito da quarta temporada, a proposito, Lifehouse faz uma participação tocando no baile de formatura dos personagens. As canções "Days Pass" e "We'll Never Know" recomendam abraçar a vida e correr riscos saudáveis. Jason Wade ainda dá uma palestra animada a um amigo cansado que precisa de uma desculpa para continuar (na canção "All in All") e luta contra as probabilidades longas (o "Chapter One", ao estilo Beatle). Talvez se referindo ao divórcio de seus pais, Jason Wade repreende um homem por trocar uma vida antiga por uma nova em "Walking Away" ("Acho que uma vida egoísta tem um custo").

Como disse antes, há mudanças na banda, Bryce Soderberg substituiu Sergio Andrade e Sean Woolstenhulme, mas a banda não perde nada em termos de positividade. É um álbum com músicas melódicas e emocionantes no gênero pop/rock que certamente atrai muitos ouvintes para a banda, especialmente as mulheres. Canções essas que não se tornam enjoativas, pois elas realmente apresentam profundidade em termos de composição e perfomance. Os vocais de Jason Wade são suaves, juntamente com os excelentes instrumentais. É um LIFEHOUSE mais atenuado, que pode te acompanhar no seu dia a dia. De fato, as músicas têm muitos ganchos que você se pegará cantando com elas durante o refrão, especialmente nas canções mais animadas (como ''Undone'').

Fique firme entre as provas da vida. Viva com ousadia e sem medo. Apoie um ao outro. Veja os erros como experiências de aprendizado. Esses temas recorrentes tornam este disco uma ótima opção para os jovens fãs do Lifehouse.

Ouça no Spotify!

Lifehouse estreou em 2000 com o seu sucesso No Name Face, álbum já comentado aqui. Após vários meses de preparação e uma aparente mudança de objetivo, o Lifehouse lança seu segundo álbum, o excepcionalmente intitulado Stanley Climbfall.

"Todo mundo tem seus altos e baixos", afirmou o vocalista Jason Wade na época do lançamento. "E depois de muito jogo de palavras, uma música chamada 'Stand, Climb, Fall' foi transformada em um personagem cotidiano chamado ''Stanley Climbfall'', que passa por esse tipo de mudança". 

Enquanto o disco No Name Face era composto de faixas frequentemente melancólicas, escritas com as frustrações, desejos e esperanças de Jason Wade, Stanley Climbfall caminha em outra direção. "A maioria das coisas não está escrita em conflito", continua ele, "é realmente positiva". E mais positivo é mesmo. Os elementos cristãos e espirituais das letras de Jason Wade são mais evidentes aqui, no entanto, Wade nunca pronunciou o nome do Criador, substituindo por um "Você" ambíguo.

Capa do álbum ''Stanley Climbfall''

Lançado em 17 de setembro de 2002. O álbum começa com um encontro com alguém especial - possivelmente Deus - coloca um "giro" positivo na vida do cantor e lhe dá significado. De fato, muitas dessas faixas estão abertas à interpretação espiritual. Na canção "Wash", traz uma pessoa que enfrenta tempos difíceis e onde encontra uma presença que refrigera sua alma ("Você me lava como a chuva ... tudo que eu sabia era olhar para você, meu raio de sol" diz a letra da canção traduzida). As letras de Jason Wade costumam retratar um certo grau de busca, mas ele tende a deixar as interpretações finais para o ouvinte.

Na canção "Anchor" diz: "Eu nunca vou ficar sozinho / Você nunca vai me deixar ir/ Você é minha âncora." Mensagens semelhantes de cura emocional e companheirismo aparecem em "Sky Is Falling", "Take Me Away", "Empty Space" e "Out of Breath". Fica claro aqui que o vocalista Jason Wade - cujos pais eram missionários em Hong Kong - anseia viver vitoriosamente ("Será que eu vou descobrir") e fielmente de olho em uma eternidade feliz, na canção "The Beginning".

Sobre um olhar no significada de cada canção, "The Sky Is Falling" é sobre complacência e foi escrito como uma revelação para os dias que seguirão depois do 11 de setembro de 2001, dizendo como as pessoas poderiam facilmente voltar a seguir suas rotinas regulares. Também poderia ser um grito de desespero em relação ao fácil retorno ao pecado, ou o medo de que muitos nunca realmente entendam o amor de Cristo: "Estou vivo, mas diga-me que estou livre? Tenho olhos, mas diga que posso ver?" "Não deve ser difícil de acreditar. Não deve ser tão difícil de respirar. O céu está caindo e ninguém sabe."

Já a canção ''Am I Ever Gonna Find Out?'' diz respeito à frustração de nunca saber todas as respostas na vida, principalmente se estamos ou não tomando as decisões diárias corretamente: "A paciência pode esperar por agora. Acho que esperei por muito tempo. Você sempre deu uma escolha e o direito estar errado. Toda a minha vida passou por suas mãos." Já ''My Precious'' é uma das minhas favoritas do álbum. É tão bonita e os efeitos da guitarra funcionam tão bem que são realmente incríveis também. Com certeza identifica a maravilhosa natureza experimental de Lifehouse.

Do ponto de vista musical, o som do álbum ainda oferece comparações com canções do Pearl Jam e apresenta algumas músicas de rock bem engraçadas e animadas, que eu particularmente gosto muito. Os vocais do Jason estão mais fortes do que nunca, pois o álbum mostra mais experimentação vocal da parte dele. Quanto às letras, Lifehouse mostra uma vibe cristã. Eles não tentam fazer uma lavagem cerebral através de mensagens subliminares nas canções. Eles simplesmente dão a perspectiva da vida, universo e tudo mais, como disse mais acima, fica aberto a interpretação de cada um.  

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Tarde chuvosa ao som de Coldplay, combina bem né? Mais um post #NaMinhaPlaylist dessa vez #246 ao som de ''Talk'' do Coldplay.

Coldplay

Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London.

A banda já ganhou vários prêmios da indústria musical ao longo de sua carreira, incluindo seis Brit Awards — vencendo o de Melhor Grupo Britânico três vezes, um prêmio Webby, o prêmio de Melhor Álbum de Rock da Billboard Music Awards com Ghost Stories, quatro MTV Video Music Awards, e sete Prêmios Grammy entre vinte indicações. Como um dos recordistas de vendas de discos, o Coldplay já vendeu mais de 80 milhões de discos em todo o mundo.

Seus membros são: Chris Martin (vocal, guitarra, gaita, teclados, piano e violão), Guy Berryman (baixo, sintetizadores, gaita, etc), Jonny Buckland (guitarra, violão, sintetizadores, etc) e Will Champion (bateria, percussão, piano, etc).

"Talk" é  uma canção constituída em torno de um riff da canção de 1981 "Computer Love" do grupo Kraftwerk, foi escrita por todos os membros da banda e está presente em seu terceiro álbum de estúdio, X&Y, lançada em 2005. Nos Estados Unidos, a canção atingiu a posição de número #86 na Billboard Hot 100 e no resto do mundo obteve um sucesso variado, alcançando a posição de número #1 na Holanda. Sendo até mesma indicada no Grammy Awards de 2007 na categoria Melhor Remix, Não-Clássico.

Na letra o eu-lirico expressa sinais de insanidade, a solidão e depressão pode estar dando sinais de que  ele não está mais regulando suas faculdades mentais, por isso a fissura em precisar falar, conversar, se comunicar. Até mesmo o videoclipe (genial) de Talk nos exprime uma ideia incomoda de loucura, insanidade - principalmente e exatamente na parte em que o Chris dialoga com o robozinho e aparecem as inscrições de trás pra frente 'tell me how do you feel', que pode aqui ser a representação da louca mente do nosso personagem. Assista e ouça essa grande canção:


I'm so scared about the future and I wanna talk to you
Nós gostamos de assistir!

Truman Burbank é uma pessoa normal como todas as outras. Porém, faz parte de um reality show, ou seja, desde que nasceu vive em uma cidade completamente projetada para ele, onde seus movimentos são monitorados 24 horas por dia e transmitidos para todo o mundo.

The Truman Show, 1998

Com direção de Peter Weir. O filme conta com a espetacular atuação dramática de Jim Carrey, que faz o papel de Truman Burbank, que é o centro de tudo aqui. Truman é uma farsa, “Literalmente falando”. Sua vida tem sido transmitida por um programa de TV paga 24 horas por dia. Seus pais o abandonaram e o diretor do programa resolveu fazer algo fútil que prendesse a atenção dos telespectadores. Ele mora em uma cidade cenográfica, com parentes e amigos cenográficos, um emprego cenográfico e o pior: ele não sabe de nada.

Naquele ambiente é recriada uma ilha chamada Seaheven – nome que vem da junção das palavras Sea (mar) e Heaven (refúgio, lugar seguro), um "refúgio à beira mar" – local em que vive desde a infância até a vida adulta; transmitida ininterruptamente durante 24 horas por dia, sete dias por semana, e visto por bilhões de pessoas ao redor do mundo através da TV.

Tem uma vida rodeada de mentiras, com câmeras embaixo do seu nariz registrando todos os seus atos. Não deixam de registrar nenhum passo seu, visto que nas ruas tem câmeras em todas as esquinas. Algo que é importante registrar é que, quando entra em um supermercado e compra algo, a marca acaba sendo divulgada, fazendo que com isso a popularidade do produto cresça. Mostra-se presente no filme o marketing, o merchandising. Uma câmera despenca do teto enquanto Truman dorme, deixando encabulado e cismado com tudo e com todos. Nos resta saber se Truman descobrirá o show feito às suas custas em breve ou não.

O filme é uma referência clara à alegoria do Mito da Caverna de Platão (427 – 327 a.C), presente no livro “A República”. Resumidamente, esse mito conta a história de cativos que, desde a infância, são presos em uma caverna sem jamais saírem daquela situação. Eles só podiam vislumbrar as sombras de objetos reais projetadas nas paredes através da luz, fazendo com que acreditassem “ser aquilo a realidade”.

Um ponto interessante em "O Show de Truman" é que a obra cinematográfica remete a atmosfera opressora presente em “1984”, livro do grande escritor e jornalista inglês George Orwell (1903-1950), no qual Estado é controlado pela figura do “Big Brother”, que se utiliza de telecâmeras para monitorar e manipular a vida das pessoas. Da mesma forma acontece no filme, porém, o foco está em Truman. E o personagem Christof (interpretado por Ed Harris), criador do programa, que faz alusão ao Big Brother (O Grande Irmão) da obra de Orwell.

Embora o público saiba que Truman vive confinado desde o nascimento em um estúdio privado de sua liberdade, não se comove com tal fato e muito menos questiona a situação exibida ali. Veem aquele espetáculo com normalidade.

Ao longo do filme surgem situações estranhas em que leva Truman em busca de respostas. Com isso, dá inicio a jornada do herói que, segundo Joseph Campbell, no livro “O Herói de Mil Faces”, a aventura do herói é antes de tudo uma autodescoberta do indivíduo e do seu autodesenvolvimento.

O filme nos leva a refletir sobre tantas coisas. Todos temos um pouco de Truman dentro de nós. Estamos sempre tentando sermos diferentes uns dos outros e acabamos sendo todos iguais, e com os mesmos ideais. Truman ansiava por liberdade, acredito ser esse um dos nossos maiores trunfos e busca por ideal de vida. Ser livre requer uma dose extra de coragem para que possamos transgredir nossos valores mais obscuros. Algo que notei, foi a alusão do nome Cristof à Cristo. Seu desejo incontrolável de controlar a vida de Truman, chega a se aproximar de um deus que manipula nosso livre arbítrio, mas que no fundo nos ama a sua maneira. Foi apenas algo que notei, mas não que eu concorde. Enfim, é um daqueles filmes que quando os créditos finais começam a subir, você já começa a refletir e se pega algumas horas pensando sobre a temática e como a nossa vida também é manipulada pelas grandes mídias e pela sociedade como um todo. Recomendo a todos!
Ele terá de superar mais que a tristeza por um novo amor.

O compositor de jingles Manny Singer fica viúvo. A dificuldade em criar sua filha de sete anos o leva a contratar uma babá. Assim, chega em suas vidas a elegante, educada e bem humorada Corina, uma jovem recém formada mas desempregada por ser negra. A espirituosa babá logo conquista a simpatia da garotinha, mas quando se vê atraída pelo patrão, a situação se complica.

Corrina, Corrina, 1994

Assisti há anos no SBT no Cinema em Casa e um tempo desses consegui rever pela HBO Family. O filme se passa em 1959 e lá conhecemos Manny Singer (interpretado por Ray Liotta), um compositor de jingles, que acabou de ficar viúvo e que de uma hora para a outra se vê tendo que cuidar de Molly (interpretada por Tina Majorino), sua filha de sete anos, que acabou parando de falar devido ao trauma causado pela morte da mãe. Devido a seu luto e como lidar com a filha, Manny começa a procurar desesperadamente uma babá, devido a falta de tempo causado pelo seu trabalho. Com isso, entrevista vários candidatas e rejeita todas até encontrar Corina Washington (interpretada por Whoopi Goldberg), que se formou recentemente mas não consegue arrumar nenhum trabalho por ser negra. Quando ela começa o trabalho, se vê com uma grande missão que é se comunicar com Molly.

Ao longo do filme vemos a relação entre Molly e Corina evoluir de uma forma muito bonita, onde ela passa a ter a babá como sua "nova mãe" e confidente, o que acaba por nos brindar com ótimos momentos, não apenas das duas, mas também com os divertidos e carismáticos sobrinhos de Corina. Além disso, Corina e Manny começam a desenvolver uma forte amizade por terem coisas em comum, como o amor pelo jazz, já que a babá tinha o sonho de ser crítica musical. A cena de Molly e sua avó cantando Let It Shine em um determinado momento é apenas de partir o coração.

Entre mais coisas boas do filme, há um forte debate sobre o racismo nos EUA na década de 60, a descriminação e como um relacionamento interracial não era aceito na sociedade. Corina é negra e Manny e Molly judeus. O conflito está armado para se desarmar. A família frágil emocionalmente pela morte da mãe também é um ponto muito bem explorado. As consequências na personalidade de cada um são claras. O filme ganha o espectador pela sua simplicidade e também pelas excelentes atuações de Goldberg e da menina. É um clássico!

A canção ''Corrina Corrina'' de Ray Peterson inspirou o filme. A música teve regravações de Bob Dylan e Eric Clapton.


É de conhecimento dos leitores e ouvintes assíduos do blog O Planeta Alternativo que Lifehouse é uma das minhas bandas favoritas, desde os tempos que eu acompanhava as aventuras do Superboy em Smallville, hein? Lifehouse embalou muito a trilha de vários episódios da série. Desde então a banda entrou na minha playlist e até os dias de hoje ouço diariamente a banda. Gostaria de analisar o primeiro disco lançado da banda lá em meados de 2000. Um disco único e poderoso, chamado ''No Name Face'', lançado em 30 de outubro de 2000 pela gravadora DreamWorks Records. 

Capa do álbum ''No Name Face''

O vocalista Jason Wade, de 20 anos (na época), formou a banda BLYSS em 1996 e passou por mudanças pessoais desde então para formular o que então foi conhecido como ''Lifehouse''. Com uma mistura de pop / rock / alternativa, os vocais maduros, profundos e ricos de Jason carregam algumas músicas muito boas.

Começamos com "Hanging By a Moment" uma música que claramente clama por Deus e expressa um amor permanente e desejo pela verdade ao mesmo tempo em que incentiva a enfrentar mundo incerto via auto-aceitação e retidão moral. Seguimos ao som de ''Sick Cycle Carousel'' uma música sobre o carrossel vicioso que sentimos como se estivéssemos quando cometemos os mesmos pecados repetidamente, é uma das minhas músicas favoritas. Temos ''Unknow'' que começa com riffs elétricos mais fortes para uma música sobre um homem que luta para abraçar a fé cega. ''Somebody Else's Song'' traz uma mensagem sobre pensamentos estranhos na sua cabeça que você não deseja, ao estilo de canções de outra banda que eu adoro como Sixpence none the Richer. ''Trying'' uma canção espetacular e que geralmente ouço, expressa admitir humildemente que ele não tem todas as respostas para as perguntas da vida, mas está comprometido em tentar. Vamos a ''Only One'' e ''Simon'', a primeira elogia uma relação amigável sólida, enquanto a segunda fala sobre hostilidade, uma balada de seis minutos em que Wade fala sobre alguém que foi abusado psicologicamente por seus colegas, é a música mais silenciosamente mais forte do disco, assim como outra canção presnte no álbum ''Quasimodo'' que simpatiza com pessoas que foram feridas ou abusadas. Já ''Cling And Clatter'' aborda angústia, procurando a voz em meio a tantas.

''Breathing'' é uma das mais amo da banda, uma canção especial e que merece ficar em modo repeat. Nela, Jason Wade traz a felicidade por "ficar sentado do lado de fora na porta do céu", o vocalista Jason Wade quer discernir a voz de Deus nessa canção. Outras músicas não identificam o Senhor pelo nome, mas têm um sabor distintamente espiritual. Certamente um álbum cheio de perguntas e dúvidas, mas que sempre resta uma apreciação pelas bênçãos que recebemos. Muito do que Wade canta poderia estar descrevendo nossa conexão com Deus ou nossa conexão com uma pessoa significativa importante em nossa vida.

Encerramos o disco dignamente com a épica ''Everything'', onde o cantor homenageia uma fonte de força e paz. É uma música que começa com leves toques e é cantada tão silenciosamente quanto uma oração, dirigindo-se a alguém que é tão vital à sua existência que eles desmoronariam sem eles. Se essa pessoa é Deus ou seu amor mais querido, não é revelado, mas está claro desde o início que essa entidade não pode ser encontrada em lugar algum e, como resultado, os primeiros quatro minutos da música fica a interpretação de cada um. Considero a canção bem espiritual, tanto é que ele foi executada muitas vezes nas igrejas. Em 2001, a canção tocou na parte final do episódio pilot de Smallville. Independentemente da origem espiritual da banda e de suas músicas, eles criaram um álbum de rock digno, positivo e liricamente benigno. Embora não afirme ter todas as respostas, esta banda acredita que elas existem e parecem estar procurando nos lugares certos. Com certeza!

O primeiro lançamento da banda alcançou o status de Top 40 nas paradas. Resumindo "No Name Face" é uma coleção agradável de doze músicas bem criadas e extremamente sinceras, e às vezes é tudo o que realmente precisamos de uma música. Lifehouse é frequentemente rotulado como uma banda de rock cristã, e até certo ponto eles são (a banda é franca sobre suas crenças religiosas.) Como sou cristão, isso obviamente não me incomoda, mas para não-cristãos esse rótulo pode afastar eles de apreciar alguma música da banda. A boa notícia, no entanto, é que Lifehouse pega as qualidades inspiradoras e afirmadoras da vida que são proeminentes no rock cristão e as apresenta de uma maneira que é universal. Enfim, é uma banda para todos. Ouça o disco disponível no Spotify:



Parece que foi ontem que minha mãe me apresentou um episódio da série O Toque de um Anjo (Touched by an Angel, no original) nos fins de tarde da Warner Channel. Na época eu esperava ela terminar de ver a série, para assistir um desenho qualquer com meu irmão. Mas aquele episódio era especial, era o episódio ''Psalm 151'' da 5a temporada que ia ao ar, a partir desse episódio peguei um carinho especial pela série e que durou até os dias de hoje, mesmo anos da finalização da série. Certamente é uma série que vou levar para minha vida inteira, devido tantas mensagens e pregações sobre amor e a vida. Lições importantes que infelizmente atualmente não vemos nas produções atuais.

Hoje decidi escrever sobre a trilha sonora da série, outro bálsamo dessa produção. Lembro que quando tive acesso a internet pela primeira vez em 2006 eu logo fui atrás de informações sobre os episódios através de comunidades brasileiras da série no Orkut onde se reunia um seleto grupo de fãs. Lá descobri o disco ''Touched by an Angel: The Álbum'', lançado em 1998. Na época eu apenas sonhava em um dia ter o disco em minhas mãos, mas isso demorou acontecer. Então fui atrás de baixar música por uma, através de programas como o LimeWire, Ares e outros. Bem, o tempo passou e um dia navegando na internet, descobri que o disco estava disponível para compra em sites brasileiros, especificamente na Saraiva, então lá vai eu comprar o disco que era um desejo desde os meus 10 anos de idade.

Capa do ''Touched by an Angel: The Album''

Touched by an Angel: The Álbum é a trilha sonora da série Touched by an Angel (que recebeu vários nomes no Brasil, entre eles O Toque de um Anjo (Warner Channel), Caiu do Céu (Rede Globo), Um Toque de Anjo (Band e Rede 21) e Um Anjo em Minha Vida (Pela distribuidora de filmes cristãos, BV Films) Ufa!. Foi lançado em 3 de novembro de 1998, no auge da série nos EUA, quando a série chegava a excelentes números de audiência indo ao ar na rede CBS. Traz uma mistura de gêneros e de muito bom gosto, entre eles pop, country, folk e música cristã contemporânea. As contribuições de vários artistas ajudaram esta coleção a alcançar o status de Top 20 da Billboard. Conseguindo a posição #1 da U.S. Billboard Top Christian Albums e #3 da U.S. Billboard Top Country Albums.

O disco logo começa com o lembrete comovente de Della Reese (nossa eterna Tess) da presença permanente de Deus em nossa caminhada com a canção "Walk With You" (que é a música tema da série). Seguimos ao som de Céline Dion com o grupo God's Property com ''Love Can Move Mountains'' (O amor pode mover montanhas), pregando otimismo e a fé nos outros.


O Disco ''Touched by an Angel: The Album''

Apoiar as pessoas que estão sofrendo ou sofrendo é essencial para "When You Cry", de Faith Hill, e o apaixonado hino de Amanda Marshall, "Believe in You" que cheguei a compartilhar aqui no blog. Em duas canções com sua voz presentes no disco, Wynonna Judd valoriza o amor como o maior presente da vida em ''You Were Loved'' (Você é amado) e promete honrar a Deus a cada respiração em ''Testify to Love'' (Testemunharei o Amor), duas músicas marcantes que estiveram presentes no episódio Psalm 151. Reconhecendo que as pessoas às vezes podem se sentir insignificantes, Amy Grant pede que elas perseverem e façam a diferença com "Shine All Your Light".

"God Loves You" (de Jaci Velasquez) e a comissão espiritual de Keb 'Mo com "Follow Me Up" se concentram nas coisas celestiais. Outros artistas expressam alegria, amor e também esperança renovada através de cada canção única nesse disco que trouxe canções inéditas, não lançadas oficialmente pela maioria deles. Sem dúvidas, essas canções inspiradoras transformam esse disco em amor, honra a Deus e reconhece o nosso dever de cuidado uns dos outros. Um vencedor!

Ouça!


Mais um post reflexivo no blog. Sim, isso mesmo. É bom ir acostumando. No cotidiano somos cercados por tantas informações, tantas conversas, tantas palavras, tantos e tantas. Cara, é uma avalanche de informações para processar nas nossas mentes. Decisões a se fazer, coisas para planejar e executar, responsabilidades a cumprir e assim vai.

Faça o que fizer, permaneça sempre comprometido com suas decisões e certifique-se de que sua abordagem seja flexível. Lembre-se de que ninguém pode te dar a força necessária. Ninguém pode te dar a disciplina necessária. E ninguém pode torná-lo invisível imparável. Acredite em si mesmo, porque você sabe que vai superar o próximo obstáculo que aparecer para você.

Esses atributos são coisas que precisamos pensar, decidir por si mesmo. Lembre-se disso sempre, é uma decisão que você deve tomar, é tudo isso importa. Nunca é um presente genético, é sobre sua mentalidade.

Ilustração

Chegamos a posição #245 na minha playlist. Lifehouse mais uma vez por aqui. Uma banda americana de rock alternativo que teve início em 1999. A banda lançou o primeiro álbum em 1999, chamado Diff's Lucky Day, porém com o nome Blyss. Por motivos de direitos autorais mudaram seu nome e desde então a banda começou a se chamar Lifehouse.

Seus atuais membros são: Jason Wade (vocalista, guitarra), Bryce Soderberg (baixista) e Rick Woolstenhulme Jr. (bateria) e Ben Carey (guitarra solo).

Jason Wade (vocalista do Lifehouse)

Muitos até pensam que Lifehouse é uma banda cristã devido ao conteúdo de suas letras, mas a verdade é que não é. O nome LIFEHOUSE, pode supor que seja mesmo, que em português quer dizer 'Casa da Vida' e sugere muito com a religiosidade e música da banda. Segundo Jason Wade (vocalista da banda) as músicas se relacionam com a sua vida e experiências. 

Apesar de não ter certo direcionamento cristão, as letras das músicas da banda são bastante contemplativas, positivas e alegres, trazendo sempre aquela sensação boa. Eu pelo menos, gosto muito e indico.

A canção que compartilho hoje da banda é ''Undone'' que faz parte do álbum Lifehouse, lançado em 2005. A canção fala sobre momentos difíceis que geralmente nos fazem perder o controle e que precisamos nos manter firmes diante disso, como mostra os versos ''I can see it in your eyes, you're hurting'' (Eu posso ver no seus olhos que você está sofrendo). Ouça!


Aumenta o som. Até a próxima!
Ei! Que tal um pouco de pop? Com o som da banda Above the Golden State aqui #musicbox! Conheci eles lá por meados de 2010 enquanto ouvia uma rádio cristã online Sky.Fm (atualmente a RadioTunes, no canal Contemporary Christian). Já compartilhei outra canção deles por aqui aqui, a ''Sound of your Name''. Dessa vez eles voltam ao blog ao som de ''Love You More''.

Above The Golden State

Above the Golden State foi uma banda de rock cristão norte-americana de Portland, Oregon. Seu primeiro álbum de estreia homônimo, sendo lançado em 22 de julho de 2008. O primeiro single do álbum e da banda foi o ''Sound of your Name''. Seus membros foram Michael Watson (Vocais principais, guitarra), Tim Aylward (nas chaves) e Brook Mosser (na bateria).

A banda foi descrita como um estilo de indie-rock e cristão. A banda disse que eles são fãs de todos os estilos musicais e foram influenciados por Weezer, Five Iron Frenzy e Delirious?, bem como os Beatles e Duke Ellington.

O Above The Golden State não ficou muito tempo em atividade, sendo de 2008 a 2014. Lançou apenas mais um EP, mudou de nome para Nations, lançou mais um disco e fim. Já a canção ''Love You More'' não chegou a entrar em nenhum álbum da banda, apenas foi lançada na web e está disponível no Spotify. Eu gosto da melodia, da letra e tudo. Uma música de qualidade e que exprime bem o som da banda. Ouça!


I'll always find a way, to say I love You more