WOW é uma compilação que ouvi muito quando mais novo. Reune os principais nomes da música cristã dos EUA. Foi através desses discos que conheci grande parte dos artistas que atualmente eu escuto no meu dia a dia. 

O nascimento do projeto de registro do WOW pode ser atribuído a Grant Cunningham, diretor da gravadora A&R da Sparrow Records. Em novembro de 1994, Grant fez uma viagem de negócios à EMI Limited, em Londres, que na época era a controladora da Sparrow Records. Lá, ele percebeu que várias gravadoras britânicas estavam lançando um CD anual de músicas de primeira linha, conhecidas como a série ''NOW'', contendo coleções de músicas pop. Grant trouxe a ideia para a Sparrow. Os executivos da Sparrow sugeriram que um projeto semelhante fosse desenvolvido para a música pop cristã e Grant recebeu a tarefa de colocar o projeto em prática. A franquia ''WOW'' representa as coleções de música cristã mais bem-sucedidas já lançadas.

Lançado no final de 1995, o WOW 1996 foi o primeiro da série WOW e a primeira gravação reunida pelas três principais gravadoras cristãs da época: Word Records (agora Word Entertainment), Sparrow Records (agora parte do EMI Christian Music Group) e Reunion Records (agora parte da Sony 's Provident Label Group). Ainda nos dias de hoje, depois que cada gravadora decide sobre os maiores hits, a decisão final sobre as faixas a serem incluídas é tomada pelo comitê. A produção, o marketing e a distribuição da série "WOW Hits" são gerenciados pelo EMI Christian Music Group. Em 1999, foi lançada a série anual WOW Worship. Em vez de usar o ano, cada versão é identificada pela cor da capa. Hoje, as séries de louvor e sucessos estão entre os membros mais vendidos da marca do produto. A partir de 2008, o WOW começou a lançar coleções separadas de disco único espalhadas ao longo de cada ano, em vez de uma coleção de dois discos no final de cada ano. Além do WOW Hits , que se concentra na música pop e pop rock mais popular, os planos pedem as coleções de disco único WOW Rock Hits e WOW Pop Hits lançadas duas vezes por ano.

No Brasil, o WOW foi lançado pela distribuidora de filmes e livros cristãos BV Films. A primeira vez que tive acesso ao WOW foi quando minha mãe adquiriu dois DVDs com diversos clipes de muitos artistas de sucesso da música cristã contemporânea, entre eles Steven Curtis Chapman, Newsboys, Stacie Orrico, Jars of Clay, entre outros. Foi a partir daí que virei fã desses artistas e dessas bandas que de uma certa forma moldaram meu gosto musical. E como vocês podem ver aqui no blog, eu sempre compartilho alguma canção deles.

Alem da serie anual WOW Hits, há outros formatos como: WOW Essentials, WOW Gospel, WOW Worship, WOW Christmas. E ainda esses que foram lançados apenas uma vez: WOW The 90s, WOW Gold, WOW For The Children, WOW # 1s, WOW Hymns. Há ainda a serie de videos: WOW The Videos.

O que tenho aqui em mãos é o ''WOW #1s: The Videos'' (WOW Number 1s) um dvd que apresenta a compilação, composto por 21 videoclipes, que foi anunciado como o "Greatest Christian Music Videos Ever", com gravações que datam de 1988 a 2005. Foi lançado em 5 de abril de 2005. O disco ainda apresenta músicas de dc Talk, Amy Grant, Rebecca St. James, Jars of Clay, Avalon e muitos outros cantores e grupos conhecidos. Atingiu o status de vendas de ouro em 2005. O WOW nº 1 pesava na 58ª posição na parada da Billboard 200 em 2005, e em primeiro lugar na parada dos principais álbuns cristãos em 2005 e 2006. Também foi lançado 2 álbuns com 31 canções.

Capa do DVD ''WOW #1s''

O WOW #1s: The Videos inclui 21 das melhores canções de nossos artistas favoritos em um único DVD! Com estilos musicais variados como Pop, Contemporâneo Adulto e Rock de Adoração e Gospel, WOW #1s verdadeiramente representa o que há de melhor na música Cristã.

WOW #1s: The Videos mistura os hits de vídeo musical clássico e concertos ao vivo em uma experiência única. Se você pudesse adquiriar um DVD... este seria o número 1.

1. Steven Curtis Chapman - Dive

Grande sucesso do SCC, apresenta uma linda mensagem de como podemos mergulhar em nossa fé.

2. Newsboys - He Reigns

Essa canção é uma alegre proclamação do poder de Deus e um lembrete de quão importante é para os cristãos proclamá-la. Faz parte do álbum ''Adoration: The Worship Album'' que reflete uma tendência voltado ao louvor congregacional mesclado com o Pop rock característico do Newsboys. 

3. Stacie Orrico - (There's Gotta Be) More to Life

Um dos grandes sucessos de Stacie. A canção tem a letra bem forte mesmo e corresponde com o videoclipe, tem pessoas que tem tudo na vida, mas sempre sentem falta de alguma coisa, muitas vezes coisas que o dinheiro jamais irá comprar, entre eles a felicidade e principalmente ter Deus em nosso lado.

4. dc Talk - Jesus Freak

Apresentando a maior e mais popular música de todos os tempos, já gravada por um artista cristão! Essa música é muito popular e eu posso entender o porquê. Uma música definitiva do tipo rock, combinada perfeitamente com rap, torna facilmente a melhor música do DC TALK. A letra é sobre não se importar com o que seus amigos e familiares farão quando descobrirem que você se tornou um "Jesus Freak" (cristão/Louco por Jesus). Surpreendente.

5. Sixpence None the Richer - Kiss Me

"Kiss Me" já se tornou mais ou menos um clássico pop. Apresentada em mais de uma trilha sonora de filmes e séries. Porém, poucos sabem que a banda Sixpence none the Richer tem suas raízes na música cristã. Quando ouvi pela primeira vez, ele me tocou, ainda mais o belo videoclipe. A letra, a música, a simplicidade, tudo, é como realmente viver um beijo. 

6. Third Day - God of Wonders

Poderosa canção de adoração do Third Day. Reflete um Deus santo e poderoso tornado evidente em Sua vasta criação. O Deus de Maravilhas!

7. Michael W. Smith - Above All

Um das canções de Louvor e adoração que são a assinatura do Michael W. Smith. O piano no começo da canção é adorável.

8. MercyMe - I Can Only Imagine

“I Can Only Imagine” lançada em 2001 pela banda norte americana MercyMe, que foi a música cristã mais vendida de todos os tempos nos EUA. Composta pelo vocalista do grupo Bart Millard, a letra foi inspirada na morte de seu pai e como seria se ele estivesse no Céu e de frente para Deus. Com o tamanho sucesso da música, a história da canção acabou virando o filme cristão “Eu Só Posso Imaginar” (I Can Only Imagine) em 2018. 

9. Nichole Nordeman - Holy

Aqui temos uma excelente canção. É uma música muito simples, mas com uma mensagem profunda. Tudo o que Deus quer de nós é reconhecer como Ele é santo. Todas as nossas tentativas de entender estão bem, desde que nunca percam de vista esse fato.

10. Mark Schultz - Letters from War

Canção inspirada na família de Mark Schultz, esta música cristã/pop contemporânea foi lançada em 2003 junto com seu videoclipe e ganhou vários prêmios.

A música em si fala de um jovem saindo para lutar em uma guerra. Sua mãe escreve diariamente, e ele escreve de volta. Um dia, em dezembro, ela recebe uma carta de um colega soldado que seu filho foi capturado pelo inimigo enquanto o salvava.

Mark Schultz afirmou que a música foi escrita em homenagem aos filhos de sua bisavó. Todos os três meninos foram lutar na segunda guerra mundial. Seus dois filhos mais velhos chegaram em casa pouco tempo depois, mas seu filho mais novo estava lá até o final da guerra.

Certamente uma canção que me marcou muito.

11. Casting Crowns - If We Are the Body

Fantástica canção do Casting Crowns. Ela realmente fala como na sociedade cristã de hoje esquece m como devem trabalhar juntos e ajudar uns aos outros. Mudou a minha maneira de como ando no mundo e ajudo os outros. Acho que atualmente isso acaba sendo esquecido, ainda mais quando a Igreja se prende no seu ''mundinho'', muitas vezes até ''ignorando'' pessoas que acabam deixando de frequentar os cultos ou até mesmo julgar aqueles que estão passando por um problema, dizendo ''ser falta de Deus''. 

12. Amy Grant - Lead me On

Amy Grant é um dos grandes nomes da música cristã norte-americana, aqui temos um clássico dela presente na compilação. A canção é um testemunho de porque devemos sempre confiar no Senhor, não importando as dificuldades que enfrentemos. Temos que enfrentar mesmo que nossos problemas possam parecer insuportáveis, pois Deus nos guiará.

13. Point of Grace - Keep The Candle Burning

Um clássico ''chiclete'' do grupo Point of Grace. Essa música nos encoraja a não desistir e continuar brilhando nossa luz no mundo obscuro. O Senhor vai sempre ver você de perto. Portanto, mantenha sua vela acesa (Keep the Candle Burning)!

14. Avalon - Testify To Love

Outro clássico da música cristã ''Testify to Love''. Conheci a canção primeiramente na voz de Wynnona Judd devido a série Touched by an Angel. Uma canção original do grupo Avalon lançado em meados dos anos 90. Uma linda canção de adoração que promete honrar a Deus a cada respiração e testemunhar o amor de Deus a todos.

15. Nicole C. Mullen - Redeemer

Nicole tem uma ótima história e uma voz muito emocionante. Sua fé brilha intensamente em todas as suas músicas, muito emocionantes e poderosas. Aqui temos uma adoração ao Senhor criador de todas as coisas.

16. Audio Adrenaline - Big House (Live)

Bom som, vocais e melodia cativante! Quem não gostaria de viver em uma casa grande cheia de amor e bondade de Deus?! Audio Adrenaline é uma ótima banda, e essa é definitivamente uma das melhores músicas deles.

17. Jennifer Knapp - Undo Me

Conheci a Jennifer através dessa compilação. Quando ouvi a música "Undo Me" pela primeira vez, fiquei impressionado. Eu nunca tinha ouvido uma artista cristã soar tão forte e assertiva nas letras quanto na voz. Músicas confessionais quase sempre tocam comigo ... mas musicalmente essa música é mais ''nervosa'' do que triste, fazendo parecer como se ... ela está com raiva consigo mesma por estragar tudo de novo.

18. Jars of Clay - Flood

"Flood" tem um bom som. A letra começa de forma silenciosa sobre um violão abafado, depois explode. Os caras da banda deram um grande mergulho na indústria secular da música com o lançamento desta música. Eles provaram ser uma luz brilhando em um mundo sombrio pelas palavras do refrão que pretendia ser um clamor a Deus: "Me levante - quando estou caindo / me levante - sou fraco e estou morrendo / Me levante - eu preciso que Você me segure / Me levante - me impeça de me afogar novamente". 

19. Rebecca St. James - God

Uma ótima canção. Uma música sobre o que Deus criou e quem é Deus. Então, com uma pergunta, por que Ele deveria nos considerar Seus filhos? Basta ver as escrituras ''Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?'' Salmos 8:3,4.

20. Jaci Velasquez - On My Knees

A canção "On My Knees", de Jaci Velasquez, é uma das minhas músicas favoritas dela. Eu ouço essa música várias vezes e nunca me canso. Isso nos torna conscientes de que nada podemos fazer sem Deus. Se mantivermos os olhos em Cristo, andaremos no amor como Ele deseja.

21. Bob Carlisle - Butterfly Kisses

Fechando a compilação, aqui temos uma ótima de um verdadeiro pai amando sua filhinha. E deixá-la saber o quanto ela é preciosa para ele. Se tivéssemos mais pais que sentissem e dissessem quão preciosos seus filhos eram para eles. Que nação abençoada nos tornaríamos.

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Canções de adoração e louvor que nos tocando e nos levando com a melodia de cada canção e sendo também uma necessidade para a nossa alma, coração e mente no mundo superficial de hoje. Com certeza uma ótima maneira de desenvolver a mente cristã. Atendeu minha expectativa e foi mais além.
Para minha coleção, ter a trilha sonora de uma das minhas séries favoritas foi uma grande conquista.
A trilha sonora da série do Superman da The WB, Smallville, apresentou uma mistura dispersa de singles de rock alternativos e modernos, incluindo "Save Me", de "Remy Zero" (tema de abertura da série), "Inside Out", de VonRay, e, é claro, o ótimo hit "Superman" de Five for Fighting. Smallville foi uma série de televisão que soube como usar boas músicas para estabelecer a sensação de cada episódio. Tantas ótimas músicas de grandes artistas foram tocadas ao longo de suas dez temporadas.

Capa do disco  “Smallville: The Talon Mix”

Começamos ao som de "Save Me" da banda Remy Zero, que tocou nos dez anos da série, abrindo cada episódio, ''Somebody save me'' é tão memorável como o Superman, um som forte e incrível assim como a mitologia do homem de aço. A canção  "Inside Out" de VonRay também se faz presente aqui combinando perfeitamente com a vibe da série. Já as canções "Fight Test" de The Flaming Lips e "Nuclear" de Ryan Adams soam muito bem, mas parecem estar na trilha apenas porque seus títulos se ligam vagamente à trama da série. Mas eu gostei, a canção Nuclear é uma música otimista que parece melhorar o humor dos ouvintes.

Enquanto outras, como "Lonely Day" do Phantom Planet, "Island in the Sun" de Weezer, e "Don't Dream It's Over" do Sixpence None the Richer entram no clima da série. "Don't Dream It's Over" é um bom remake de uma música dos anos 80 da banda Crowded House dando um toque alternativo mais suave, se encaixando muito bem. Ainda temos outro remake "Time After Time" de Eva Cassidy que se encaixa tão bem na história. "Time After Time" e "Don't Dream It's Over" são quase tão bons quanto os originais. Na verdade, "Time After Time" é melhor que o original e como algo tão triste pode ser tão bonito também!? Além disso, o novo arranjo mais moderno para essas músicas parece se encaixar melhor na série do que se os produtores tivessem decidido tocar os originais dos anos 80.

Ainda temos "Superman (It's Not Easy)'' do Five For Fighting, é claro, que nenhuma trilha sonora do Superman deveria ficar sem essa música. É cheia de admiração pelo Superman saber que ele tem todos aqueles poderes, mas é humano no coração. As "Wave Goodbye", de Steadman, "I Just Wanna Be Loved" do AM Radio e "Everything" do Lifehouse completam a coleção. A balada romântica "Everything" começa suave e na verdade se baseia em som e intensidade durante a parte final da música. A canção é usada no final do episódio Pilot. Expressa os sentimentos de Clark por Lana no início da 1ª temporada. É uma bela música emocionante. 

As 12 faixas são músicas atuais (para a época que a série foi ao ar), mas elas compõem a história musical de Smallville. Se você é fã do Pop Rock de hoje, Smallville ou qualquer um dos grandes seriados daquela época como Dawson's Creek, Buffy, The O.C., One Tree Hill. Você realmente apreciará esta trilha sonora. Eu achei algumas das faixas realmente maravilhosas, tanto é que inseri algumas dessas canções em playlist para ouvir no dia a dia. O álbum ainda apresentou um conteúdo multimídia, que inclui acesso on-line à primeira edição da revista em quadrinhos Smallville da DC Comics; um mapa interativo em 3D de Smallville; e performances ao vivo de Vonray e Remy Zero, quando rodado em PC. 

Enfim, uma trilha sonora que cai perfeitamente com a série. Trazendo uma mistura de sentimentos de excitação, entusiasmo e no estilo apaixonado, assim como Clark na série. Smallville foi uma série que acompanhei muito na minha infância e de certa forma, ajudou a moldar meu gosto musical devido sua rica trilha sonora. Ouça!


 
Que dia cheio. Nada como terminar a semana ao som de uma boa canção, não é? Por isso cá estou ouvindo mais uma vez Jars of Clay. Só sei que o tempo passa cada vez mais rápido e cada vez mais parece que estamos sem esse tempo. O tempo de sentar e refletir. O tempo de parar e ver o que está ao seu redor. A cada dia somos bombardeados por tantas coisas, tantas ações... e boom, o tempo, ou melhor, a vida passou!

Jars of Clay

Jars of Clay é uma banda formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz).

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

 Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já estão com 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A adorável canção ''Overjoyed'' está presente no álbum Much Afraid, lançado em 1997. Com este álbum, a banda ganhou o seu primeiro Grammy Award, na categoria de Best Pop/Contemporary Gospel Album. A canção tem o estilo de rock alternativo que eu amo bastante. Fala sobre um relacionamento libertador, quando se está com Cristo. A banda tem essa pegada espiritual que eu curto bastante. Ouça!


Love is the thing this time I'm sure
And I couldn't need you more now
Steven Curtis Chapman é um dos grandes nomes da música cristã nos EUA. Já compartilhei aqui no blog inúmeras canções dele. Eu ouço diariamente, por isso decidi fazer uma review de um dos seus melhores álbuns, na minha opinião: Speechless. Chegando ao final dos anos 90, o Speechless refletiu o caso de amor daqueles anos com rock alternativo e música eletrônica, transformando um álbum muito agradável aos nossos ouvidos. Liricamente, as canções permanecem profundamente comprometido com uma marca edificante de espiritualidade.

Como disse, Steven Curtis Chapman é uma estrela da música cristã norte-americana - ele ganhou mais prêmios Dove e Grammy do que qualquer outro artista. Com SPEECHLESS, seu 12º lançamento, ele prova que vale cada elogio. A excelente canção "Dive" abre esta coleção com sua mensagem de mergulhar na fé, um tema que domina o álbum. Ele ainda diz que SPEECHLESS nasceu durante um período de testes de sua fé, uma época em que dois eventos dramáticos tocaram sua vida: um amigo perdeu sua filha em um acidente de carro e os tiroteios fatais em uma escola de Paducah, Kentucky.

Capa do disco ''Speechless'' de Steven Curtis Chapman

A faixa-título "Speechless" apresenta a orquestra pela primeira vez neste álbum e é uma excelente música que começa falando sobre como não há como descrever o amor de Deus por nós. Como ficamos "sem palavras, atônitos e maravilhados" com tudo o que o nosso Deus fez por nós. Depois começamos ouvir "The Change", é uma das minhas canções favoritas.  É sobre como devemos mudar e não permanecer os mesmos depois de entregarmos nossas vidas a Jesus. A letra nos desafia a realmente viver para Cristo e não apenas comprar coisas cristãs e se sentir bem apenas fazendo isso. Nos desafia mesmo como nos trechos (traduzidos) "E a mudança? E a diferença? E a graça? E o perdão? E a vida que mostra que estou passando pela mudança?" Steve está falando de uma nova criatura que realmente deve seguir os ensinamentos de Cristo.

"Great Expectations" é outra canção que curto muito. Na letra, é como Deus sempre excede nossas maiores expectativas. No entanto, como devemos sempre esperar "acreditar no inacreditável, receber o inconcebível e ver além de nossas mais loucas imaginações". Na canção "Next 5 Minutes" é como devemos viver nossas vidas como se cada momento pudesse ser o nosso último, como devemos sempre servir a Deus em tudo o que fazemos. Chegamos a "Fingerprints of God" uma das minhas favoritas também. É um lembrete pop divertido de que Deus criou cada um de nós do jeito que somos. É inspiradora para os jovens que lutam com suas aparências e não percebem que são milagres em formação e que ''Deus ainda não terminou, mas está apenas começando...'' e que tudo a criação aplaude silenciosamente enquanto Deus continua a moldá-los. Steve dedica a canção a sua filha Emily, sobre como ela é uma criação tão bonita de Deus.

A canção "The Invitation" é tão lenta e incrível ao mesmo tempo. A letra descreve um convite. Diz como todos nós temos um convite para vir a Deus, apesar de nos sentirmos indignos. Falhamos, erramos, pecamos, mas Deus está sempre aberto para nos receber. É ótima para aqueles que não são cristãos ou que não estão totalmente dedicados a Cristo no momento. Já "Whatever" fala sobre como devemos nos esforçar para fazer "o que for" que Deus quer que façamos e não o que pensamos que devemos fazer, o legal é que  apresenta um pouco mais das excelentes habilidades de tocar violão de Steven. Já "I Do Believe" é como todos nós devemos acreditar em Jesus Cristo e no que Ele fez por nós. É uma canção bem animada e eu gosto bastante também.

Partimos para "What I Really Want to Say", que nos faz refletir como às vezes, não temos muita certeza de como expressar o que sentimos a Deus, mas Ele gosta de nos ouvir chamando por ele. Steven dedicou a canção para sua esposa Mary Beth, sobre como as palavras não podem descrever o quanto ele a ama. Já "With Hope" é uma música que pode arrancar algumas lágrimas, mas é sobre esperança que veremos novamente de nossos parentes que se foram. Foi escrita para uma família, os Mullicans (amigos dos Chapmans), que perderam um filho. Mais tarde, foi cantado em homenagem às vítimas do tiroteio na Heath High School em Paducah, Kentucky. É sobre como cristãos sabemos que nosso adeus não é o fim, que veremos aqueles que se foram novamente. Cita ''1 Tess. 4:13-14 / Heb. 6:9, 10:23'' da Bíblia no inicio.

"The Journey" é uma canção que pode expressar alguém que está indo para o céu e combina bem com a música anterior a ela, a ''With Hope'' adicionando ainda mais emoção a essa canção poderosa. É uma música de adoração realmente muito boa. Por fim, "Be Still and Know" é uma conclusão suave e linda para este fantástico álbum. Ela chega incentivando-nos ao "Fique quieto e saiba que Ele é Deus", com isso não é preciso dizer mais nada, Deus é Deus. Um dos meus álbuns cristãos favoritos e que com certeza, se destaca como um dos melhores da música cristã. As músicas que Steven Curtis Chapman escolheu para o álbum têm mensagens de esperança e proclamam ainda mais enfaticamente o amor de Deus em nossas vidas. As canções realmente emocionam com suas letras poderosas e instigantes.

Musicalmente, as influências para o álbum vieram de canções de bandas como Collective Soul, The Wallflowers e Dave Matthews, para Newsboys e Delirious? (bandas essas eu geralmente também costumo ouvir) e de autores cristãos como Jim Elliott, Oswald Chambers e Brennan Manning. O pastor e amigo Scotty Smith foi outra influência.

Chapman recebeu o Grammy 2000 de Melhor Álbum Pop / Contemporâneo Gospel e Dove Awards por Álbum Pop / Contemporâneo do Ano e Canção Gravada Pop / Contemporânea do Ano (pela canção "Dive").

O álbum forneceu mais singles número um (sete) nas rádios contemporâneas cristãs do que qualquer outro álbum de Chapman: "The Change", "Fingerprints of God", "The Invitation", "Great Expectations", "Be Still And Know" , "Dive" e a música-título "Speechless". O álbum é considerado um dos maiores trabalhos de Chapman por muitos críticos especializados.

Grande parte das canções são de autoria do próprio Steven Chapman e o co-escritor Geoff Moore. Poderosa e convincente, a eloquente performance de Steve de "Dive", "The Change" e outras músicas deixará você sem palavras ao contemplar o amor transformador de Deus. Por isso, aprecie cada canção desse álbum:

Já falei aqui no blog sobre os dois primeiros álbuns do Lifehouse, No Name Face e Stanley Climbfall, respectivamente. No terceiro álbum da banda, simplesmente chamado ''Lifehouse'' lançado em 2005, temos algumas mudanças, saída de membros e que acaba trazendo um senso de renascimento.

Capa do álbum auto intitulado ''Lifehouse''

Tem várias canções do álbum que eu amo bastante. Desde o começo, a canção "Come Back Down", fica claro que Jason Wade voltou a uma abordagem mais melódica e poética nas composições. Na letra, o cantor diz ver alguém passar por momentos difíceis (“Você não precisa me dizer o que está passando / não serei eu quem te soltou”). Da mesma forma, a canção “Undone” promete: “Eu serei o único que estará esperando a qualquer momento que você caia.” Aqui fica claro, que sabendo que os membros da banda professam a fé cristã, essas músicas poderiam ser interpretadas como encorajamento de Deus.

A balada "You and Me", que virou um hit, celebra o amor jovem. Lembro de assistir Smallville e essa canção acabou tocando no episódio dezoito da quarta temporada, a proposito, Lifehouse faz uma participação tocando no baile de formatura dos personagens. As canções "Days Pass" e "We'll Never Know" recomendam abraçar a vida e correr riscos saudáveis. Jason Wade ainda dá uma palestra animada a um amigo cansado que precisa de uma desculpa para continuar (na canção "All in All") e luta contra as probabilidades longas (o "Chapter One", ao estilo Beatle). Talvez se referindo ao divórcio de seus pais, Jason Wade repreende um homem por trocar uma vida antiga por uma nova em "Walking Away" ("Acho que uma vida egoísta tem um custo").

Como disse antes, há mudanças na banda, Bryce Soderberg substituiu Sergio Andrade e Sean Woolstenhulme, mas a banda não perde nada em termos de positividade. É um álbum com músicas melódicas e emocionantes no gênero pop/rock que certamente atrai muitos ouvintes para a banda, especialmente as mulheres. Canções essas que não se tornam enjoativas, pois elas realmente apresentam profundidade em termos de composição e perfomance. Os vocais de Jason Wade são suaves, juntamente com os excelentes instrumentais. É um LIFEHOUSE mais atenuado, que pode te acompanhar no seu dia a dia. De fato, as músicas têm muitos ganchos que você se pegará cantando com elas durante o refrão, especialmente nas canções mais animadas (como ''Undone'').

Fique firme entre as provas da vida. Viva com ousadia e sem medo. Apoie um ao outro. Veja os erros como experiências de aprendizado. Esses temas recorrentes tornam este disco uma ótima opção para os jovens fãs do Lifehouse.

Ouça no Spotify!

Lifehouse estreou em 2000 com o seu sucesso No Name Face, álbum já comentado aqui. Após vários meses de preparação e uma aparente mudança de objetivo, o Lifehouse lança seu segundo álbum, o excepcionalmente intitulado Stanley Climbfall.

"Todo mundo tem seus altos e baixos", afirmou o vocalista Jason Wade na época do lançamento. "E depois de muito jogo de palavras, uma música chamada 'Stand, Climb, Fall' foi transformada em um personagem cotidiano chamado ''Stanley Climbfall'', que passa por esse tipo de mudança". 

Enquanto o disco No Name Face era composto de faixas frequentemente melancólicas, escritas com as frustrações, desejos e esperanças de Jason Wade, Stanley Climbfall caminha em outra direção. "A maioria das coisas não está escrita em conflito", continua ele, "é realmente positiva". E mais positivo é mesmo. Os elementos cristãos e espirituais das letras de Jason Wade são mais evidentes aqui, no entanto, Wade nunca pronunciou o nome do Criador, substituindo por um "Você" ambíguo.

Capa do álbum ''Stanley Climbfall''

Lançado em 17 de setembro de 2002. O álbum começa com um encontro com alguém especial - possivelmente Deus - coloca um "giro" positivo na vida do cantor e lhe dá significado. De fato, muitas dessas faixas estão abertas à interpretação espiritual. Na canção "Wash", traz uma pessoa que enfrenta tempos difíceis e onde encontra uma presença que refrigera sua alma ("Você me lava como a chuva ... tudo que eu sabia era olhar para você, meu raio de sol" diz a letra da canção traduzida). As letras de Jason Wade costumam retratar um certo grau de busca, mas ele tende a deixar as interpretações finais para o ouvinte.

Na canção "Anchor" diz: "Eu nunca vou ficar sozinho / Você nunca vai me deixar ir/ Você é minha âncora." Mensagens semelhantes de cura emocional e companheirismo aparecem em "Sky Is Falling", "Take Me Away", "Empty Space" e "Out of Breath". Fica claro aqui que o vocalista Jason Wade - cujos pais eram missionários em Hong Kong - anseia viver vitoriosamente ("Será que eu vou descobrir") e fielmente de olho em uma eternidade feliz, na canção "The Beginning".

Sobre um olhar no significada de cada canção, "The Sky Is Falling" é sobre complacência e foi escrito como uma revelação para os dias que seguirão depois do 11 de setembro de 2001, dizendo como as pessoas poderiam facilmente voltar a seguir suas rotinas regulares. Também poderia ser um grito de desespero em relação ao fácil retorno ao pecado, ou o medo de que muitos nunca realmente entendam o amor de Cristo: "Estou vivo, mas diga-me que estou livre? Tenho olhos, mas diga que posso ver?" "Não deve ser difícil de acreditar. Não deve ser tão difícil de respirar. O céu está caindo e ninguém sabe."

Já a canção ''Am I Ever Gonna Find Out?'' diz respeito à frustração de nunca saber todas as respostas na vida, principalmente se estamos ou não tomando as decisões diárias corretamente: "A paciência pode esperar por agora. Acho que esperei por muito tempo. Você sempre deu uma escolha e o direito estar errado. Toda a minha vida passou por suas mãos." Já ''My Precious'' é uma das minhas favoritas do álbum. É tão bonita e os efeitos da guitarra funcionam tão bem que são realmente incríveis também. Com certeza identifica a maravilhosa natureza experimental de Lifehouse.

Do ponto de vista musical, o som do álbum ainda oferece comparações com canções do Pearl Jam e apresenta algumas músicas de rock bem engraçadas e animadas, que eu particularmente gosto muito. Os vocais do Jason estão mais fortes do que nunca, pois o álbum mostra mais experimentação vocal da parte dele. Quanto às letras, Lifehouse mostra uma vibe cristã. Eles não tentam fazer uma lavagem cerebral através de mensagens subliminares nas canções. Eles simplesmente dão a perspectiva da vida, universo e tudo mais, como disse mais acima, fica aberto a interpretação de cada um.  

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Tarde chuvosa ao som de Coldplay, combina bem né? Mais um post #NaMinhaPlaylist dessa vez #246 ao som de ''Talk'' do Coldplay.

Coldplay

Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London.

A banda já ganhou vários prêmios da indústria musical ao longo de sua carreira, incluindo seis Brit Awards — vencendo o de Melhor Grupo Britânico três vezes, um prêmio Webby, o prêmio de Melhor Álbum de Rock da Billboard Music Awards com Ghost Stories, quatro MTV Video Music Awards, e sete Prêmios Grammy entre vinte indicações. Como um dos recordistas de vendas de discos, o Coldplay já vendeu mais de 80 milhões de discos em todo o mundo.

Seus membros são: Chris Martin (vocal, guitarra, gaita, teclados, piano e violão), Guy Berryman (baixo, sintetizadores, gaita, etc), Jonny Buckland (guitarra, violão, sintetizadores, etc) e Will Champion (bateria, percussão, piano, etc).

"Talk" é  uma canção constituída em torno de um riff da canção de 1981 "Computer Love" do grupo Kraftwerk, foi escrita por todos os membros da banda e está presente em seu terceiro álbum de estúdio, X&Y, lançada em 2005. Nos Estados Unidos, a canção atingiu a posição de número #86 na Billboard Hot 100 e no resto do mundo obteve um sucesso variado, alcançando a posição de número #1 na Holanda. Sendo até mesma indicada no Grammy Awards de 2007 na categoria Melhor Remix, Não-Clássico.

Na letra o eu-lirico expressa sinais de insanidade, a solidão e depressão pode estar dando sinais de que  ele não está mais regulando suas faculdades mentais, por isso a fissura em precisar falar, conversar, se comunicar. Até mesmo o videoclipe (genial) de Talk nos exprime uma ideia incomoda de loucura, insanidade - principalmente e exatamente na parte em que o Chris dialoga com o robozinho e aparecem as inscrições de trás pra frente 'tell me how do you feel', que pode aqui ser a representação da louca mente do nosso personagem. Assista e ouça essa grande canção:


I'm so scared about the future and I wanna talk to you
Nós gostamos de assistir!

Truman Burbank é uma pessoa normal como todas as outras. Porém, faz parte de um reality show, ou seja, desde que nasceu vive em uma cidade completamente projetada para ele, onde seus movimentos são monitorados 24 horas por dia e transmitidos para todo o mundo.

The Truman Show, 1998

Com direção de Peter Weir. O filme conta com a espetacular atuação dramática de Jim Carrey, que faz o papel de Truman Burbank, que é o centro de tudo aqui. Truman é uma farsa, “Literalmente falando”. Sua vida tem sido transmitida por um programa de TV paga 24 horas por dia. Seus pais o abandonaram e o diretor do programa resolveu fazer algo fútil que prendesse a atenção dos telespectadores. Ele mora em uma cidade cenográfica, com parentes e amigos cenográficos, um emprego cenográfico e o pior: ele não sabe de nada.

Naquele ambiente é recriada uma ilha chamada Seaheven – nome que vem da junção das palavras Sea (mar) e Heaven (refúgio, lugar seguro), um "refúgio à beira mar" – local em que vive desde a infância até a vida adulta; transmitida ininterruptamente durante 24 horas por dia, sete dias por semana, e visto por bilhões de pessoas ao redor do mundo através da TV.

Tem uma vida rodeada de mentiras, com câmeras embaixo do seu nariz registrando todos os seus atos. Não deixam de registrar nenhum passo seu, visto que nas ruas tem câmeras em todas as esquinas. Algo que é importante registrar é que, quando entra em um supermercado e compra algo, a marca acaba sendo divulgada, fazendo que com isso a popularidade do produto cresça. Mostra-se presente no filme o marketing, o merchandising. Uma câmera despenca do teto enquanto Truman dorme, deixando encabulado e cismado com tudo e com todos. Nos resta saber se Truman descobrirá o show feito às suas custas em breve ou não.

O filme é uma referência clara à alegoria do Mito da Caverna de Platão (427 – 327 a.C), presente no livro “A República”. Resumidamente, esse mito conta a história de cativos que, desde a infância, são presos em uma caverna sem jamais saírem daquela situação. Eles só podiam vislumbrar as sombras de objetos reais projetadas nas paredes através da luz, fazendo com que acreditassem “ser aquilo a realidade”.

Um ponto interessante em "O Show de Truman" é que a obra cinematográfica remete a atmosfera opressora presente em “1984”, livro do grande escritor e jornalista inglês George Orwell (1903-1950), no qual Estado é controlado pela figura do “Big Brother”, que se utiliza de telecâmeras para monitorar e manipular a vida das pessoas. Da mesma forma acontece no filme, porém, o foco está em Truman. E o personagem Christof (interpretado por Ed Harris), criador do programa, que faz alusão ao Big Brother (O Grande Irmão) da obra de Orwell.

Embora o público saiba que Truman vive confinado desde o nascimento em um estúdio privado de sua liberdade, não se comove com tal fato e muito menos questiona a situação exibida ali. Veem aquele espetáculo com normalidade.

Ao longo do filme surgem situações estranhas em que leva Truman em busca de respostas. Com isso, dá inicio a jornada do herói que, segundo Joseph Campbell, no livro “O Herói de Mil Faces”, a aventura do herói é antes de tudo uma autodescoberta do indivíduo e do seu autodesenvolvimento.

O filme nos leva a refletir sobre tantas coisas. Todos temos um pouco de Truman dentro de nós. Estamos sempre tentando sermos diferentes uns dos outros e acabamos sendo todos iguais, e com os mesmos ideais. Truman ansiava por liberdade, acredito ser esse um dos nossos maiores trunfos e busca por ideal de vida. Ser livre requer uma dose extra de coragem para que possamos transgredir nossos valores mais obscuros. Algo que notei, foi a alusão do nome Cristof à Cristo. Seu desejo incontrolável de controlar a vida de Truman, chega a se aproximar de um deus que manipula nosso livre arbítrio, mas que no fundo nos ama a sua maneira. Foi apenas algo que notei, mas não que eu concorde. Enfim, é um daqueles filmes que quando os créditos finais começam a subir, você já começa a refletir e se pega algumas horas pensando sobre a temática e como a nossa vida também é manipulada pelas grandes mídias e pela sociedade como um todo. Recomendo a todos!
Ele terá de superar mais que a tristeza por um novo amor.

O compositor de jingles Manny Singer fica viúvo. A dificuldade em criar sua filha de sete anos o leva a contratar uma babá. Assim, chega em suas vidas a elegante, educada e bem humorada Corina, uma jovem recém formada mas desempregada por ser negra. A espirituosa babá logo conquista a simpatia da garotinha, mas quando se vê atraída pelo patrão, a situação se complica.

Corrina, Corrina, 1994

Assisti há anos no SBT no Cinema em Casa e um tempo desses consegui rever pela HBO Family. O filme se passa em 1959 e lá conhecemos Manny Singer (interpretado por Ray Liotta), um compositor de jingles, que acabou de ficar viúvo e que de uma hora para a outra se vê tendo que cuidar de Molly (interpretada por Tina Majorino), sua filha de sete anos, que acabou parando de falar devido ao trauma causado pela morte da mãe. Devido a seu luto e como lidar com a filha, Manny começa a procurar desesperadamente uma babá, devido a falta de tempo causado pelo seu trabalho. Com isso, entrevista vários candidatas e rejeita todas até encontrar Corina Washington (interpretada por Whoopi Goldberg), que se formou recentemente mas não consegue arrumar nenhum trabalho por ser negra. Quando ela começa o trabalho, se vê com uma grande missão que é se comunicar com Molly.

Ao longo do filme vemos a relação entre Molly e Corina evoluir de uma forma muito bonita, onde ela passa a ter a babá como sua "nova mãe" e confidente, o que acaba por nos brindar com ótimos momentos, não apenas das duas, mas também com os divertidos e carismáticos sobrinhos de Corina. Além disso, Corina e Manny começam a desenvolver uma forte amizade por terem coisas em comum, como o amor pelo jazz, já que a babá tinha o sonho de ser crítica musical. A cena de Molly e sua avó cantando Let It Shine em um determinado momento é apenas de partir o coração.

Entre mais coisas boas do filme, há um forte debate sobre o racismo nos EUA na década de 60, a descriminação e como um relacionamento interracial não era aceito na sociedade. Corina é negra e Manny e Molly judeus. O conflito está armado para se desarmar. A família frágil emocionalmente pela morte da mãe também é um ponto muito bem explorado. As consequências na personalidade de cada um são claras. O filme ganha o espectador pela sua simplicidade e também pelas excelentes atuações de Goldberg e da menina. É um clássico!

A canção ''Corrina Corrina'' de Ray Peterson inspirou o filme. A música teve regravações de Bob Dylan e Eric Clapton.


É de conhecimento dos leitores e ouvintes assíduos do blog O Planeta Alternativo que Lifehouse é uma das minhas bandas favoritas, desde os tempos que eu acompanhava as aventuras do Superboy em Smallville, hein? Lifehouse embalou muito a trilha de vários episódios da série. Desde então a banda entrou na minha playlist e até os dias de hoje ouço diariamente a banda. Gostaria de analisar o primeiro disco lançado da banda lá em meados de 2000. Um disco único e poderoso, chamado ''No Name Face'', lançado em 30 de outubro de 2000 pela gravadora DreamWorks Records. 

Capa do álbum ''No Name Face''

O vocalista Jason Wade, de 20 anos (na época), formou a banda BLYSS em 1996 e passou por mudanças pessoais desde então para formular o que então foi conhecido como ''Lifehouse''. Com uma mistura de pop / rock / alternativa, os vocais maduros, profundos e ricos de Jason carregam algumas músicas muito boas.

Começamos com "Hanging By a Moment" uma música que claramente clama por Deus e expressa um amor permanente e desejo pela verdade ao mesmo tempo em que incentiva a enfrentar mundo incerto via auto-aceitação e retidão moral. Seguimos ao som de ''Sick Cycle Carousel'' uma música sobre o carrossel vicioso que sentimos como se estivéssemos quando cometemos os mesmos pecados repetidamente, é uma das minhas músicas favoritas. Temos ''Unknow'' que começa com riffs elétricos mais fortes para uma música sobre um homem que luta para abraçar a fé cega. ''Somebody Else's Song'' traz uma mensagem sobre pensamentos estranhos na sua cabeça que você não deseja, ao estilo de canções de outra banda que eu adoro como Sixpence none the Richer. ''Trying'' uma canção espetacular e que geralmente ouço, expressa admitir humildemente que ele não tem todas as respostas para as perguntas da vida, mas está comprometido em tentar. Vamos a ''Only One'' e ''Simon'', a primeira elogia uma relação amigável sólida, enquanto a segunda fala sobre hostilidade, uma balada de seis minutos em que Wade fala sobre alguém que foi abusado psicologicamente por seus colegas, é a música mais silenciosamente mais forte do disco, assim como outra canção presnte no álbum ''Quasimodo'' que simpatiza com pessoas que foram feridas ou abusadas. Já ''Cling And Clatter'' aborda angústia, procurando a voz em meio a tantas.

''Breathing'' é uma das mais amo da banda, uma canção especial e que merece ficar em modo repeat. Nela, Jason Wade traz a felicidade por "ficar sentado do lado de fora na porta do céu", o vocalista Jason Wade quer discernir a voz de Deus nessa canção. Outras músicas não identificam o Senhor pelo nome, mas têm um sabor distintamente espiritual. Certamente um álbum cheio de perguntas e dúvidas, mas que sempre resta uma apreciação pelas bênçãos que recebemos. Muito do que Wade canta poderia estar descrevendo nossa conexão com Deus ou nossa conexão com uma pessoa significativa importante em nossa vida.

Encerramos o disco dignamente com a épica ''Everything'', onde o cantor homenageia uma fonte de força e paz. É uma música que começa com leves toques e é cantada tão silenciosamente quanto uma oração, dirigindo-se a alguém que é tão vital à sua existência que eles desmoronariam sem eles. Se essa pessoa é Deus ou seu amor mais querido, não é revelado, mas está claro desde o início que essa entidade não pode ser encontrada em lugar algum e, como resultado, os primeiros quatro minutos da música fica a interpretação de cada um. Considero a canção bem espiritual, tanto é que ele foi executada muitas vezes nas igrejas. Em 2001, a canção tocou na parte final do episódio pilot de Smallville. Independentemente da origem espiritual da banda e de suas músicas, eles criaram um álbum de rock digno, positivo e liricamente benigno. Embora não afirme ter todas as respostas, esta banda acredita que elas existem e parecem estar procurando nos lugares certos. Com certeza!

O primeiro lançamento da banda alcançou o status de Top 40 nas paradas. Resumindo "No Name Face" é uma coleção agradável de doze músicas bem criadas e extremamente sinceras, e às vezes é tudo o que realmente precisamos de uma música. Lifehouse é frequentemente rotulado como uma banda de rock cristã, e até certo ponto eles são (a banda é franca sobre suas crenças religiosas.) Como sou cristão, isso obviamente não me incomoda, mas para não-cristãos esse rótulo pode afastar eles de apreciar alguma música da banda. A boa notícia, no entanto, é que Lifehouse pega as qualidades inspiradoras e afirmadoras da vida que são proeminentes no rock cristão e as apresenta de uma maneira que é universal. Enfim, é uma banda para todos. Ouça o disco disponível no Spotify:



Parece que foi ontem que minha mãe me apresentou um episódio da série O Toque de um Anjo (Touched by an Angel, no original) nos fins de tarde da Warner Channel. Na época eu esperava ela terminar de ver a série, para assistir um desenho qualquer com meu irmão. Mas aquele episódio era especial, era o episódio ''Psalm 151'' da 5a temporada que ia ao ar, a partir desse episódio peguei um carinho especial pela série e que durou até os dias de hoje, mesmo anos da finalização da série. Certamente é uma série que vou levar para minha vida inteira, devido tantas mensagens e pregações sobre amor e a vida. Lições importantes que infelizmente atualmente não vemos nas produções atuais.

Hoje decidi escrever sobre a trilha sonora da série, outro bálsamo dessa produção. Lembro que quando tive acesso a internet pela primeira vez em 2006 eu logo fui atrás de informações sobre os episódios através de comunidades brasileiras da série no Orkut onde se reunia um seleto grupo de fãs. Lá descobri o disco ''Touched by an Angel: The Álbum'', lançado em 1998. Na época eu apenas sonhava em um dia ter o disco em minhas mãos, mas isso demorou acontecer. Então fui atrás de baixar música por uma, através de programas como o LimeWire, Ares e outros. Bem, o tempo passou e um dia navegando na internet, descobri que o disco estava disponível para compra em sites brasileiros, especificamente na Saraiva, então lá vai eu comprar o disco que era um desejo desde os meus 10 anos de idade.

Capa do ''Touched by an Angel: The Album''

Touched by an Angel: The Álbum é a trilha sonora da série Touched by an Angel (que recebeu vários nomes no Brasil, entre eles O Toque de um Anjo (Warner Channel), Caiu do Céu (Rede Globo), Um Toque de Anjo (Band e Rede 21) e Um Anjo em Minha Vida (Pela distribuidora de filmes cristãos, BV Films) Ufa!. Foi lançado em 3 de novembro de 1998, no auge da série nos EUA, quando a série chegava a excelentes números de audiência indo ao ar na rede CBS. Traz uma mistura de gêneros e de muito bom gosto, entre eles pop, country, folk e música cristã contemporânea. As contribuições de vários artistas ajudaram esta coleção a alcançar o status de Top 20 da Billboard. Conseguindo a posição #1 da U.S. Billboard Top Christian Albums e #3 da U.S. Billboard Top Country Albums.

O disco logo começa com o lembrete comovente de Della Reese (nossa eterna Tess) da presença permanente de Deus em nossa caminhada com a canção "Walk With You" (que é a música tema da série). Seguimos ao som de Céline Dion com o grupo God's Property com ''Love Can Move Mountains'' (O amor pode mover montanhas), pregando otimismo e a fé nos outros.


O Disco ''Touched by an Angel: The Album''

Apoiar as pessoas que estão sofrendo ou sofrendo é essencial para "When You Cry", de Faith Hill, e o apaixonado hino de Amanda Marshall, "Believe in You" que cheguei a compartilhar aqui no blog. Em duas canções com sua voz presentes no disco, Wynonna Judd valoriza o amor como o maior presente da vida em ''You Were Loved'' (Você é amado) e promete honrar a Deus a cada respiração em ''Testify to Love'' (Testemunharei o Amor), duas músicas marcantes que estiveram presentes no episódio Psalm 151. Reconhecendo que as pessoas às vezes podem se sentir insignificantes, Amy Grant pede que elas perseverem e façam a diferença com "Shine All Your Light".

"God Loves You" (de Jaci Velasquez) e a comissão espiritual de Keb 'Mo com "Follow Me Up" se concentram nas coisas celestiais. Outros artistas expressam alegria, amor e também esperança renovada através de cada canção única nesse disco que trouxe canções inéditas, não lançadas oficialmente pela maioria deles. Sem dúvidas, essas canções inspiradoras transformam esse disco em amor, honra a Deus e reconhece o nosso dever de cuidado uns dos outros. Um vencedor!

Ouça!