Jars of Clay é uma das minhas bandas favoritas. Ouço esses caras desde criança e fico feliz de poder ouvir atualmente suas músicas. Como se sabe, sempre nessa transição de fases da vida, muita coisa que gostávamos antes acaba ficando pra trás. Não é o caso aqui, as músicas do Jars of Clay continuam firmes e fortes presentes nos meus dias.

O lançamento auto-intitulado de Jars of Clay é um clássico do gênero rock cristão. Repleto de harmonias ricas, violão exuberante e loops eletrônicos, o Jars fez algo que nenhuma outra banda de rock cristã conseguiu nos últimos anos; tornar esse gênero mainstream. A canção "Flood", encontrou um público popular e os manteve no topo... e, embora a maioria dos fãs obstinados do Jars tenha gostado da música, ela lançou sozinha o que hoje é uma carreira de vinte anos na música para esses meninos do Greenville College (e ajudou a impulsionar vários outros artistas para o centro das atenções).

CD “Much Afraid” Jars of Clay

No segundo álbum, chamado Much Afraid, o vocalista Dan Haseltine decidiu criar um álbum que perdurasse. Ele queria que o álbum tivesse uma sensação clássica, que resistisse ao teste do tempo e evitasse o som "datado" de muitos álbuns dos anos 90. Parece irônico, olhando para trás, que Jars retornou à demo original para refazer duas músicas para este álbum, "Fade to Grey" e "Frail". Então, como foi?

Jars of Clay, sem saber (ou bastante!) Definiu o plano para o seu som em constante mudança com o álbum Much Afraid. Desde a faixa de abertura “Overjoyed”, que explode com o primeiro uso de guitarra elétrica, até os sons melancólicos e orquestrados do set-list e favorito dos fãs, “Frail”, Jars não apenas conseguiu um segundo álbum fantástico… mas um álbum que se sustenta sozinho. Much Afraid não se limita ao tema cristão e vê a banda se movendo em direção à mensagem mais secular que eles abraçariam durante grande parte de sua carreira.

O álbum mergulha e se curva pelo sombrio (a canção mencionada "Frail"), pelo atmosférico ("Weighed Down") e pelos elogios contemplativos de ("Much Afraid"). Jars of Clay conseguiram transmitir o sofrimento emocional da humanidade e, ao mesmo tempo, permitir uma luz no fim do túnel o tempo todo raramente mencionando Jesus. (as exceções são a faixa-título e "Hymn").

Aqui temos ótimas canções, entre as minhas favoritas estão ("Five Candles") que revela a necessidade de os pais se envolverem ativamente com seus filhos, a futilidade de lágrimas vazias em ("Crazy Times") e o efeito da falta de comunicação em emoções frágeis ("Tea and Sympathy"). Em "Hymn", o cantor adora Jesus com uma doce poesia. Também fortemente espiritual, a música-título aponta para Cristo como um refúgio. Glórias "Overjoyed" em um relacionamento libertador. As linhas positivas habitam várias músicas tematicamente obscuras. O álbum apresenta um pouco da influência do Toad the Wet Sprocket, assim como o primeiro álbum, pelo menos na minha opinião. Afinal, eu amo as duas bandas.

Embora o sombrio e sombrio “Frail” seja visto como o maior sucesso, seria difícil ignorar o ótimo acústico, “Truce”. Trazendo de volta loops de bateria e trabalho com teclado melódico, a música vai prolongando-se lentamente ao longo das 3:11. Em vez disso, ele se abre com um tom de batida para um acústico dedilhado rápido que permite alguns dos trabalhos mais interessantes sobre guitarra elétrica do álbum que se aproxima do fim. A música é uma ótima conexão com o passado e o presente do Jars of Clay neste momento com o humor sombrio, o acústico e o elétrico.

Lançado em 1997, com este álbum, a banda ganhou o seu primeiro Grammy Award, na categoria de Best Pop/Contemporary Gospel Album. O disco atingiu o nº 8 da Billboard 200 e o nº 2 do Top Contemporary Christian. Tendo sido lançado também uma versão japonesa do disco.

Embora o Much Afraid tenha conseguido número de vendas modestos, foi através de experimentação e criatividade, que o álbum conseguiu não apenas encontrar um público na época, mas também resistiu muito bem, capturando um pouco da sensação "atemporal" de Dan. As músicas são bem escritas, cativantes e fáceis de ouvir. E claro, é um dos meus favoritos da banda!

Ouça no Spotify!

Caminhamos para mais um fim de ano, aí vem sempre aquele clichê: o que fizemos?, onde erramos e acertamos?, o que nos trouxe até aqui? Pois é, é hora de fazer aquele velho balanço e dá uma refletida sobre nossas ações. Mas no fim, o importante é que estamos vivos e prontos para um novo amanhã. Encerrando esse dia ao som de ''So Alive'' do Toad the Wet Sprocket

Com toda certeza e provas (Spotify se responsabilizou por isso), a banda que mais ouvi em 2019 foi Toad the Wet Sprocket. Vale a pena apresentar para quem ainda não conhece o som deles. O TTWS é uma banda de rock alternativo formada no ano 1986 em Santa Bárbara, Califórnia. Ganharam certo prestígio na cena do rock alternativo dos anos 90, gerando uma boa quantidade de singles, e foi uma das bandas que gerou o "Modern Rock", um subgênero do rock alternativo mais voltado para as rádios. A banda é formada por Glen Philips nos vocais e guitarra rítmica, Todd Nichols na guitarra solo e backing-vocals, Dean Dinning no baixo e backing-vocals e Randy Guss na bateria, e hoje a banda conta com o tecladista Jonathan Kingham.

Toad the Wet Sprocket

A canção ''So Alive'' faz parte do álbum In Light Syrup, lançado em 1995. Foi escrita pelos próprios membros da banda. Aumenta o som e aprecie.


I see you on a road I travel
I move in time
The earth forgives my trespass
And I'm alive...
Não se solte

Os astronautas Ryan Stone e Matt Kowalski estão em um ônibus espacial para realizar uma missão de rotina, mas um grave acidente destrói a nave e eles ficam completamente sozinhos no espaço e sem conexão com a Terra. Protagonizado por Sandra Bullock e George Cloney, Gravidade recebeu sete Oscars, incluindo o de melhor diretor para Alfonso Cuarón.

Gravidade (Gravity, 2013)

No filme, a Dra. Ryan Stone (interpretada por Sandra Bullock) e o veterano Matt Kowalski (interpretado por George Clooney) estão em uma missão rotineira para reparar o telescópio espacial Hubble. Os astronautas batem papo com o comando da missão em Houston, Kowalski conta piadas até que uma ordem de abortar a missão chega. Todo mundo deve parar o que está fazendo, pois destroços de um satélite vão em direção ao ônibus espacial. A partir daí, Stone e Kowalski precisam achar um jeito de sobreviver em tal ambiente hostil, sem nenhum contato com o comando da missão, correndo o risco de ficarem sem ar ou de serem atingidos por destroços do tal satélite danificado. A Dra. Stone então percebe que precisa sobreviver de qualquer jeito a partir daí.

Um ponto forte do filme que me fez refletir bastante foi quando ela começa a imitar um cachorro. O motivo não direi, mas o que importa é a reflexão implícita: Até onde um ser humano, quando está com todos os seu limites sendo testados pode chegar apenas para ter uma ideia de contato humano? É por esses e outros motivos que Gravidade conquista logo de cara, merecendo entrar nos rankings de melhores filmes.

É justamente isso que o filme lida, com vários sentimentos diferentes. A solidão, a morte, o desejo da sobrevivência, o raciocínio lógico em uma situação crítica, o medo do vazio que chega a ser ensurdecedor de tão grandioso que se apresenta no filme. Você oscila entre o capacete de Stone e uma visão de uma terceira pessoa, captando suas angústias, sua vida sofrida na Terra e a dificuldade de um resgate. 

Os efeitos especiais são incríveis. As cenas dos mesmos flutuando, girando sem controle em um mundo sem atrito, tudo isso ficou tão perfeito que faz do filme um verdadeiro deleite para os olhos e para a cabeça. Uma ficcão científica que não ofende, que respeita o fã do gênero. Eu gostei bastante. Recomendo!
Uma história comovente.

Uma história inspirada em eventos reais sobre Chris Garner, um vendedor de São Francisco que vive no limite da linha da pobreza. Quando sua mulher o abandona, Chris deve criar sozinho o filho deles de 5 anos, Christopher. A determinação de Chris finalmente surte efeito quando ele arruma um estágio sem remuneração em um programa ultra-competitivo de analista financeiro, onde somente um em cada vinte candidatos consegue ser efetivado. Mas sem salário, Chris e seu filho são despejados do apartamento em que vivem e são forçados a dormir nas ruas, em abrigos comunitários e até mesmo em banheiros das estações de metrô. Com determinação e o amor e confiança de seu filho, Chris Gardner dá a volta por cima para se tornar uma lenda em Wall Street.

À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006)

Lançado em 2006, inspirado na vida de Chris Gardner, um ex-vendedor de São Francisco que conseguiu se tornar um milionário corretor das bolsas de valores. No filme, interpretado por Will Smith, Chris Gardner é a personificação da Lei de Murphy. Tudo o que poderia dar errado em sua vida, deu. Perdeu a esposa, a casa, o carro e suas economias em um investimento furado em scanners ósseos que logo caíram em desuso. Só sobraram seu filho, de 5 anos, e seu sonho. Sem dúvidas uma das melhores atuações de Will Smith, aqui atuando ao lado do seu filho, Jaden Smith

Nunca deixe ninguém dizer que você não pode fazer alguma coisa. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. Se quer alguma coisa, corre atrás.

'À Procura da Felicidade' é daqueles dramas envolventes que nos passam a ideia de que a vida tem um sentido maior e que devemos buscar os nossos sonhos. O próprio protagonista em uma cena diz a seu filho que nunca deixe ninguém dizer o que ele não pode fazer. Nem mesmo ele. Se temos um sonho devemos buscá-lo. É essa certeza que nos impulsiona a viver. Por isso, o filme nos toca tão profundamente. Quem não tem um sonho guardado em algum lugar dentro de si?

Nos sugere momentos de reflexões, um momento de inspiração que nos mostra que apesar de todas as adversidades, somos capazes de vencer nossas dificuldades e alcançar nossos sonhos, afinal não existem vitórias sem sacrifício. É sobre nunca desistir, independente da nossa atual situação, sigamos em frente acreditando em nossos objetivos. Buscar a eficiência e sempre focar no resultado. Não sofrer por antecipação, viver o hoje sempre de forma intensa, celebrando nossas conquistas e compartilhando com quem realmente se importa com a gente. A história de Chris Garner sem dúvida ficará marcado na mente de muitas pessoas, em especial aquelas que lutam, seja no ramo financeiro, amoroso, escolar, que nunca será um(a) fracassado(a). Grandes lições em um grande filme. Recomendo!
Todos no mundo esqueceram dos Beatles. Todos, exceto Jack...

Um músico esforçado percebe que ele é a única pessoa na Terra que consegue se lembrar dos Beatles depois de acordar em uma linha do tempo alternativa onde eles nunca existiram.

Yesterday (2019)

Já imaginou um mundo sem os Beatles? Como seria? Seja como for, gostando ou não, os Beatles tiveram um papel fundamental na história da música, ditaram tendências e a inspiraram muitas bandas que surgiram anos depois, como o Oasis. Mas como seria isso sem eles? Temos uma amostra desse mundo através do filme Yesterday, filme lançado em 2019 com direção de Danny Boyle e escrito por Richard Curtis.

A trama de Yesterday se baseia em uma premissa interessante: Apresenta Jack Malik (interpretado por Himesh Patel), um músico frustrado que, depois de mais um show para meia dúzia de gatos pingados, decide abandonar a carreira artística. Até que ocorre um apagão em escala global (sem qualquer explicação sobre o seu motivo), ele é atropelado por um ônibus e, quando retoma a consciência, percebe que vive em um mundo no qual os Beatles realmente não existiram.

Ao sair do hospital vai se encontrar com os amigos que lhe pedem que cante algo. Jack então diz que só uma música pode expressar o que sente. Então canta Yesterday dos Beatles. Lindamente.

Seus amigos se surpreendem com a qualidade musical da canção e lhe perguntam quando compôs? Ele, porém, acredita que estão brincando. Mas quando chega em sua casa, pesquisa no Google pelos Beatles e não encontra nenhuma resposta além de  “besouro”.

Para nós não interessa se isso é possível ou não. Mas a ideia é ótima. O que se sabe é que ele é o único na Terra que conhece os Beatles. E imaginem o que isso pode render na mão de um músico? E para situar a história na atualidade, quem aparece para conhecer Malik é o excelente compositor e cantor britânico, Ed Sheeran. Ed leva Jack para abrir seu show e impulsiona sua imagem mundialmente. Enquanto isso a trilha sonora nos encanta cada vez mais.

Tem um momento do filme em que Jack fala pra sua produtora que quer dizer algumas palavras para o público no fim do show, e a produtora responde “ok, pode fazer isso, mas quando você não está cantando, normalmente não tem muito a dizer”. Essa cena resume muito bem sobre o que é o filme, é sobre o que temos a dizer. Quando você tem algo a dizer ao mundo isso se transborda através da arte, da música… isso faz de você um artista. Jack não tem nada a dizer, é incapaz de perceber o mundo a sua volta, ou a mulher que o ama – por isso ele não é ouvido e sua música é vazia. Quando ele se apropria das músicas dos Beatles ele passa a ser ouvido. Mas ele não viveu aquilo que aquelas canções carregam. Essa é uma bagagem que ele ainda não tem. E esse desconforto, você sente durante todo o filme.

Por fim, é um filme despretensioso, leve e divertido. Um belo tributo aos Beatles. Filme para curtir em casa, com uma boa companhia, de preferência debaixo de um cobertor. Como diz um personagem importante no filme: a vida é simples, se você ama uma pessoa, diga que a ama e seja verdadeiro consigo mesmo. Recomendo!
A música que você conhece, a história que você não conhece

Juntos, Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon começaram a banda Queen, que revolucionou o cenário da música nos anos 70. Mercury é um cantor talentoso e de personalidade singular, mas os excessos começam a representar um problema para o futuro da banda. O filme é um relato dos anos que antecederam a lendária aparição da banda Queen no concerto Live Aid, em 1985.

Surgida na década de 70, a banda Queen foi um dos maiores fenômenos musicais do século XX. Em pouco mais de duas décadas, a mistura de gêneros resultou em uma carreira cheia de clássicos marcantes, como “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. O rosto mais conhecido da banda era o vocalista Freddie Mercury, um dos homens de frente mais carismáticos do Rock e com uma vida tão intensa quanto suas performances.

Bohemian Rhapsody (2018)

O filme Bohemian Rhapsody com direção de Bryan Singer mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e som revolucionário, a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde Freddie Mercury (interpretado por Rami Malek), agora enfrentando uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações da história do rock. Durante esse processo, foi consolidado o legado da banda que sempre foi mais como uma família, e que continua a inspirar desajustados, sonhadores e amantes de música até os dias de hoje.

Foi bom acompanhar o filme para se conhecer um pouco da história do Queen, embora não siga uma sequência cronológica exata dos fatos. Eu costumo escutar algumas músicas da banda, mas confesso que nunca fui muito fã, apesar de ouvir essas canções de forma esporádica. O filme centra mais na vida artística e pessoal de Freddie, muito embora Brian May, John Deacon e Roger Taylor também tenham papel fundamental de destaque na história. É um filme sobre o Queen, só que com um pouco mais de ênfase no Freddie, a lenda, o mito. Claro, mostrando Freddie em sua vida pessoal aqui, ele não parecerá mais tão mito assim, Freddie não foi um bom exemplo de pessoa, teve seus momentos infelizes, e teve seus momentos felizes, que valem a pena a gente conhecer.

Falando de música, Bohemian Rhapsody é excelente. A produção conseguiu recriar os concertos e gravações do Queen e conseguiram realmente trazer a força musical da banda e o poder de suas canções, que se mostram atuais e relevantes após tantos anos. Os realizadores e atores se esforçam para reproduzir à perfeição figurinos, gestos e trejeitos dos músicos e o bom uso das câmeras e de enquadramento cumprem uma função interessante de colocar o espectador dentro do palco, em meio aos músicos, curtindo o som, vendo o público e se emocionando com a troca entre os artistas e público, especialmente, no concerto final do Live Aid, que cumpre um papel fundamental na trajetória do grupo. Recomendo!
Abrindo o #43 do Old Is Cool com a incrível canção de Louis Armstrong, na voz de Joey Ramone

Jeffrey, ou Joey, o eterno vocalista da banda Ramones, era um sujeito com características físicas bastante distintas, quase dois metros de altura e uma imagem que rapidamente passou a se reverenciada e seguida por pessoas que procuravam nas bandas de rock and roll, e mais especificamente no punk rock, a contracultura e elementos que as identificassem com uma minoria que cada vez mais precisava e ganhava voz através da música.

Joey Ramone

Em 1996 os Ramones anunciaram o seu fim, lançaram disco de despedida e também deram adeus aos palcos, e muito se esperava do que seriam os próximos anos de seus integrantes, já que a maioria deles teve algum tipo de influência criativa na banda.

Com Joey, tivemos a infelicidade de apreciarmos as suas canções em carreira solo apenas após a sua morte, já que em 15 de Abril de 2001, há exatos 16 anos, o mundo perdia um ícone do Punk Rock de forma precoce, com apenas 49 anos de idade.

"What a Wonderful World", originalmente interpretada por Louis Armstrong, e também "1969", da banda estadunidense The Stooges. Foi escrita por Bob Thiele e George David Weiss. Foi gravada pela primeira vez na voz de Louis Armstrong e lançada como compacto no início do outono de 1967. A intenção era que a música servisse como antídoto ao carregado clima racial e político nos Estados Unidos (foi escrita especialmente para Armstrong e o atraiu), a canção detalha o deleite do cantor pelas coisas simples do dia-a-dia. A música mantém, também, um tom esperançoso e otimista em relação ao futuro, incluindo uma referência aos bebês que nascem no mundo e terão muito para ver e aprender.

A canção fez parte do álbum “Don’t Worry About Me”, o primeiro trabalho solo de Joey Ramone, lançado após sua morte. O disco abre justamente com o grande cover feito por ele do clássico “What A Wonderful World”, imortalizado por Louis Armstrong. Joey deu uma roupagem rock and roll, deixando-a totalmente descaracterizada em relação à versão original, no entanto, fazendo do mesmo jeito que sua ex-banda fazia quando gravavam covers em seus álbuns: uma versão matadora. Ouça!


Tem outra versão com a música que eu gosto muito, que é na voz do cantor Israel Kamakawiwo'ole, na canção "Somewhere over the Rainbow/What a Wonderful World", apresenta um cover feito apenas com a sua voz e o seu ukulele. Que eu gosto tanto quanto essa. 
Em um dia estressante de trabalho, a música pode ser a sua melhor amiga – e aliada! Seja para escapar do marasmo de atividades repetitivas, ou mesmo para fugir de ambientes muito barulhentos. Estar com os fones de ouvido a postos pode ajudar a aflorar a criatividade e auxiliar na concentração. Confesso que eu gosto muito de escutar rádios online, seja para ouvir canções aleatórios ou até mesmo conhecer uma nova banda ou artista. Sim, já conheci muito som bacana apenas trocando as estações. Decidi criar a lista para compartilhar alguma das rádios online que eu geralmente costumo sintonizar. vamos lá!

Ilustração

1. RadioTunes.com

Uma das minhas favoritas. Já descobri muitas bandas e grandes canções apenas ouvindo a RadioTunes. O RadioTunes é um streaming de rádio com diversos canais para fãs de música. Com apenas uma conta gratuita que permite você explorar mais de 95 canais de streaming de música, cada um programado manualmente pelos diretores especializados de cada canal. São pessoas reais que realmente conhecem boa música e recebem seus comentários para tornar o serviço o melhor possível.

RadioTunes.com

É muito bom e ainda mais sendo gratuito. Eu ouço a RadioTunes desde os tempos em que se chamava SKY.FM. E naquele tempo nem precisava de conta pra ouvir as canções. Mas o legal da conta é que você pode ficar sintonizado sem ser deslogado e pode dar o feedback aos diretores, se a música é legal ou não, etc. Entre os canais que geralmente ouço são: contemporary christian, soft rock, OOs rock, alternative rock. Enfim, canais que fazem o meu gosto. Mas lá tem pra todos os gostos. Mais informações no site oficial RadioTunes.com

2. Antena 1

A programação da Antena 1 é recheada de canções de sucesso internacional. Considerada líder no segmento adulto contemporâneo da classe AB e a rádio online mais ouvida do País, a emissora transmite o melhor da música internacional atual e dos clássicos das décadas passadas. É a rádio online mais ouvida do Brasil de acordo com o Ibope.

Antena1.com.br

Traz os grandes sucessos das paradas americanas e europeias com uma variedade incrível de artistas das décadas de 1960, 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010. Ouça artistas clássicos como The Beatles, Michael Jackson, Céline Dion, U2 à aos últimos lançamentos da industria música. Mais informações no site oficial.

3. Positive Life Radio

Positive Life Radio é uma estação de rádio online que conheci há muitos anos. A PLR é uma rede de estações de música cristã no leste de Washington (EUA), além de partes de Idaho e Oregon. A programação é composta de música cristã contemporânea, worship, gospel, etc, dos clássicos aos últimos lançamentos. A Positive Life Radio se esforça para fornecer ao seus ouvintes músicas e uma programação que sejam edificantes e, acima de tudo, positivas.

PLR.org

Como ela mesmo diz, é mais do que uma estação de rádio... é um amigo. Passei horas ouvindo a rádio enquanto fazia algumas atividades. Mais informações ou para ouvir online vá ao site oficial.

4. 89.9 LighFM - Melbourne's Positive Alternative

89,9 LightFM é a alternativa positiva de Melbourne, Austrália. É uma estação de rádio comunitária dedicada a oferecer a você conteúdo positivo, seguro, adequado para famílias, 100% limpo e muita diversão e muitas ofertas para você.

Eu precisava compartilhar a 89.9 LightFM aqui no blog. Ela geralmente toca todos os estilos de canções, que vai da música cristã contemporãnea ao pop, rock... mas sempre visando músicas com letras positivas.

Lighfm.com.au

Eles também tem app para android e iphone. Mais informações no site oficial Lightfm.com.au/

5. Criativa

A Criativa é uma Radio Cristã com uma visão diferente e ousada baseada no Cenário Gospel Internacional. Fica localizado em São Luís, Maranhão.

RadioCriativa.org/site/

Sempre tocando o que há de melhor no gospel internacional e nacional. A Radio tem uma forma bem interativa com seus ouvintes, está presente de forma mundial. Pode ser ouvida através do seu aplicativo próprio, pelo seu site aqui ou por aplicativos de rádio, o que nos leva ao...

6. (bônus) Rádios.net

O RadiosNet é o APP do portal Radios.com.br que traz milhares de rádios online do Brasil e do mundo separadas por país, estado, província e regiões. Mais de 4000 rádios do Brasil. O melhor site para ouvir radio FM, radio AM e radio online. Ouça todas as estações de radio do Brasil. Radio grátis e sem necessidade de cadastro.

Radios.com.br

Inclusive da pra ouvir todas as rádios citadas acima. Entre outras inúmeras opções para todos os gostos. Recomendo bastante!

(bônus) Shazam

Shazam é o aplicativo que eu recomendo você ter no celular. Sabe aquela música que está tocando em alguma lugar, seja no rádio, na academia ou em no shopping? E você curtiu, mas não faz ideia de quem está cantando? Pois é aí que entra o SHAZAM.

Shazam

O Shazam é um dos aplicativos mais populares do mundo e é utilizado por mais de 100 milhões de pessoas por mês para identificar músicas, obter suas letras e, agora, para saber as músicas que estão tocando em algum lugar.

Identifique músicas imediatamente e compartilhe da emoção da descoberta de músicas com os pessoas que você adora.

Use o Shazam para descobrir a música que está tocando na rádio, em uma loja ou em qualquer outro lugar em que você ouvir uma música. É fácil e rápido de usar. Está disponível na PlayStore.

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Enfim, agora só resta sintonizar na sua estação favorita, aumentar o volume e curtir o som. Lembre-se de manter o Shazam ativado, ele vai encontrar logo logo a canção que está tocando... e até mais!
WOW é uma compilação que ouvi muito quando mais novo. Reune os principais nomes da música cristã dos EUA. Foi através desses discos que conheci grande parte dos artistas que atualmente eu escuto no meu dia a dia. 

O nascimento do projeto de registro do WOW pode ser atribuído a Grant Cunningham, diretor da gravadora A&R da Sparrow Records. Em novembro de 1994, Grant fez uma viagem de negócios à EMI Limited, em Londres, que na época era a controladora da Sparrow Records. Lá, ele percebeu que várias gravadoras britânicas estavam lançando um CD anual de músicas de primeira linha, conhecidas como a série ''NOW'', contendo coleções de músicas pop. Grant trouxe a ideia para a Sparrow. Os executivos da Sparrow sugeriram que um projeto semelhante fosse desenvolvido para a música pop cristã e Grant recebeu a tarefa de colocar o projeto em prática. A franquia ''WOW'' representa as coleções de música cristã mais bem-sucedidas já lançadas.

Lançado no final de 1995, o WOW 1996 foi o primeiro da série WOW e a primeira gravação reunida pelas três principais gravadoras cristãs da época: Word Records (agora Word Entertainment), Sparrow Records (agora parte do EMI Christian Music Group) e Reunion Records (agora parte da Sony 's Provident Label Group). Ainda nos dias de hoje, depois que cada gravadora decide sobre os maiores hits, a decisão final sobre as faixas a serem incluídas é tomada pelo comitê. A produção, o marketing e a distribuição da série "WOW Hits" são gerenciados pelo EMI Christian Music Group. Em 1999, foi lançada a série anual WOW Worship. Em vez de usar o ano, cada versão é identificada pela cor da capa. Hoje, as séries de louvor e sucessos estão entre os membros mais vendidos da marca do produto. A partir de 2008, o WOW começou a lançar coleções separadas de disco único espalhadas ao longo de cada ano, em vez de uma coleção de dois discos no final de cada ano. Além do WOW Hits , que se concentra na música pop e pop rock mais popular, os planos pedem as coleções de disco único WOW Rock Hits e WOW Pop Hits lançadas duas vezes por ano.

No Brasil, o WOW foi lançado pela distribuidora de filmes e livros cristãos BV Films. A primeira vez que tive acesso ao WOW foi quando minha mãe adquiriu dois DVDs com diversos clipes de muitos artistas de sucesso da música cristã contemporânea, entre eles Steven Curtis Chapman, Newsboys, Stacie Orrico, Jars of Clay, entre outros. Foi a partir daí que virei fã desses artistas e dessas bandas que de uma certa forma moldaram meu gosto musical. E como vocês podem ver aqui no blog, eu sempre compartilho alguma canção deles.

Alem da serie anual WOW Hits, há outros formatos como: WOW Essentials, WOW Gospel, WOW Worship, WOW Christmas. E ainda esses que foram lançados apenas uma vez: WOW The 90s, WOW Gold, WOW For The Children, WOW # 1s, WOW Hymns. Há ainda a serie de videos: WOW The Videos.

O que tenho aqui em mãos é o ''WOW #1s: The Videos'' (WOW Number 1s) um dvd que apresenta a compilação, composto por 21 videoclipes, que foi anunciado como o "Greatest Christian Music Videos Ever", com gravações que datam de 1988 a 2005. Foi lançado em 5 de abril de 2005. O disco ainda apresenta músicas de dc Talk, Amy Grant, Rebecca St. James, Jars of Clay, Avalon e muitos outros cantores e grupos conhecidos. Atingiu o status de vendas de ouro em 2005. O WOW nº 1 pesava na 58ª posição na parada da Billboard 200 em 2005, e em primeiro lugar na parada dos principais álbuns cristãos em 2005 e 2006. Também foi lançado 2 álbuns com 31 canções.

Capa do DVD ''WOW #1s''

O WOW #1s: The Videos inclui 21 das melhores canções de nossos artistas favoritos em um único DVD! Com estilos musicais variados como Pop, Contemporâneo Adulto e Rock de Adoração e Gospel, WOW #1s verdadeiramente representa o que há de melhor na música Cristã.

WOW #1s: The Videos mistura os hits de vídeo musical clássico e concertos ao vivo em uma experiência única. Se você pudesse adquiriar um DVD... este seria o número 1.

1. Steven Curtis Chapman - Dive

Grande sucesso do SCC, apresenta uma linda mensagem de como podemos mergulhar em nossa fé.

2. Newsboys - He Reigns

Essa canção é uma alegre proclamação do poder de Deus e um lembrete de quão importante é para os cristãos proclamá-la. Faz parte do álbum ''Adoration: The Worship Album'' que reflete uma tendência voltado ao louvor congregacional mesclado com o Pop rock característico do Newsboys. 

3. Stacie Orrico - (There's Gotta Be) More to Life

Um dos grandes sucessos de Stacie. A canção tem a letra bem forte mesmo e corresponde com o videoclipe, tem pessoas que tem tudo na vida, mas sempre sentem falta de alguma coisa, muitas vezes coisas que o dinheiro jamais irá comprar, entre eles a felicidade e principalmente ter Deus em nosso lado.

4. dc Talk - Jesus Freak

Apresentando a maior e mais popular música de todos os tempos, já gravada por um artista cristão! Essa música é muito popular e eu posso entender o porquê. Uma música definitiva do tipo rock, combinada perfeitamente com rap, torna facilmente a melhor música do DC TALK. A letra é sobre não se importar com o que seus amigos e familiares farão quando descobrirem que você se tornou um "Jesus Freak" (cristão/Louco por Jesus). Surpreendente.

5. Sixpence None the Richer - Kiss Me

"Kiss Me" já se tornou mais ou menos um clássico pop. Apresentada em mais de uma trilha sonora de filmes e séries. Porém, poucos sabem que a banda Sixpence none the Richer tem suas raízes na música cristã. Quando ouvi pela primeira vez, ele me tocou, ainda mais o belo videoclipe. A letra, a música, a simplicidade, tudo, é como realmente viver um beijo. 

6. Third Day - God of Wonders

Poderosa canção de adoração do Third Day. Reflete um Deus santo e poderoso tornado evidente em Sua vasta criação. O Deus de Maravilhas!

7. Michael W. Smith - Above All

Um das canções de Louvor e adoração que são a assinatura do Michael W. Smith. O piano no começo da canção é adorável.

8. MercyMe - I Can Only Imagine

“I Can Only Imagine” lançada em 2001 pela banda norte americana MercyMe, que foi a música cristã mais vendida de todos os tempos nos EUA. Composta pelo vocalista do grupo Bart Millard, a letra foi inspirada na morte de seu pai e como seria se ele estivesse no Céu e de frente para Deus. Com o tamanho sucesso da música, a história da canção acabou virando o filme cristão “Eu Só Posso Imaginar” (I Can Only Imagine) em 2018. 

9. Nichole Nordeman - Holy

Aqui temos uma excelente canção. É uma música muito simples, mas com uma mensagem profunda. Tudo o que Deus quer de nós é reconhecer como Ele é santo. Todas as nossas tentativas de entender estão bem, desde que nunca percam de vista esse fato.

10. Mark Schultz - Letters from War

Canção inspirada na família de Mark Schultz, esta música cristã/pop contemporânea foi lançada em 2003 junto com seu videoclipe e ganhou vários prêmios.

A música em si fala de um jovem saindo para lutar em uma guerra. Sua mãe escreve diariamente, e ele escreve de volta. Um dia, em dezembro, ela recebe uma carta de um colega soldado que seu filho foi capturado pelo inimigo enquanto o salvava.

Mark Schultz afirmou que a música foi escrita em homenagem aos filhos de sua bisavó. Todos os três meninos foram lutar na segunda guerra mundial. Seus dois filhos mais velhos chegaram em casa pouco tempo depois, mas seu filho mais novo estava lá até o final da guerra.

Certamente uma canção que me marcou muito.

11. Casting Crowns - If We Are the Body

Fantástica canção do Casting Crowns. Ela realmente fala como na sociedade cristã de hoje esquece m como devem trabalhar juntos e ajudar uns aos outros. Mudou a minha maneira de como ando no mundo e ajudo os outros. Acho que atualmente isso acaba sendo esquecido, ainda mais quando a Igreja se prende no seu ''mundinho'', muitas vezes até ''ignorando'' pessoas que acabam deixando de frequentar os cultos ou até mesmo julgar aqueles que estão passando por um problema, dizendo ''ser falta de Deus''. 

12. Amy Grant - Lead me On

Amy Grant é um dos grandes nomes da música cristã norte-americana, aqui temos um clássico dela presente na compilação. A canção é um testemunho de porque devemos sempre confiar no Senhor, não importando as dificuldades que enfrentemos. Temos que enfrentar mesmo que nossos problemas possam parecer insuportáveis, pois Deus nos guiará.

13. Point of Grace - Keep The Candle Burning

Um clássico ''chiclete'' do grupo Point of Grace. Essa música nos encoraja a não desistir e continuar brilhando nossa luz no mundo obscuro. O Senhor vai sempre ver você de perto. Portanto, mantenha sua vela acesa (Keep the Candle Burning)!

14. Avalon - Testify To Love

Outro clássico da música cristã ''Testify to Love''. Conheci a canção primeiramente na voz de Wynnona Judd devido a série Touched by an Angel. Uma canção original do grupo Avalon lançado em meados dos anos 90. Uma linda canção de adoração que promete honrar a Deus a cada respiração e testemunhar o amor de Deus a todos.

15. Nicole C. Mullen - Redeemer

Nicole tem uma ótima história e uma voz muito emocionante. Sua fé brilha intensamente em todas as suas músicas, muito emocionantes e poderosas. Aqui temos uma adoração ao Senhor criador de todas as coisas.

16. Audio Adrenaline - Big House (Live)

Bom som, vocais e melodia cativante! Quem não gostaria de viver em uma casa grande cheia de amor e bondade de Deus?! Audio Adrenaline é uma ótima banda, e essa é definitivamente uma das melhores músicas deles.

17. Jennifer Knapp - Undo Me

Conheci a Jennifer através dessa compilação. Quando ouvi a música "Undo Me" pela primeira vez, fiquei impressionado. Eu nunca tinha ouvido uma artista cristã soar tão forte e assertiva nas letras quanto na voz. Músicas confessionais quase sempre tocam comigo ... mas musicalmente essa música é mais ''nervosa'' do que triste, fazendo parecer como se ... ela está com raiva consigo mesma por estragar tudo de novo.

18. Jars of Clay - Flood

"Flood" tem um bom som. A letra começa de forma silenciosa sobre um violão abafado, depois explode. Os caras da banda deram um grande mergulho na indústria secular da música com o lançamento desta música. Eles provaram ser uma luz brilhando em um mundo sombrio pelas palavras do refrão que pretendia ser um clamor a Deus: "Me levante - quando estou caindo / me levante - sou fraco e estou morrendo / Me levante - eu preciso que Você me segure / Me levante - me impeça de me afogar novamente". 

19. Rebecca St. James - God

Uma ótima canção. Uma música sobre o que Deus criou e quem é Deus. Então, com uma pergunta, por que Ele deveria nos considerar Seus filhos? Basta ver as escrituras ''Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?'' Salmos 8:3,4.

20. Jaci Velasquez - On My Knees

A canção "On My Knees", de Jaci Velasquez, é uma das minhas músicas favoritas dela. Eu ouço essa música várias vezes e nunca me canso. Isso nos torna conscientes de que nada podemos fazer sem Deus. Se mantivermos os olhos em Cristo, andaremos no amor como Ele deseja.

21. Bob Carlisle - Butterfly Kisses

Fechando a compilação, aqui temos uma ótima de um verdadeiro pai amando sua filhinha. E deixá-la saber o quanto ela é preciosa para ele. Se tivéssemos mais pais que sentissem e dissessem quão preciosos seus filhos eram para eles. Que nação abençoada nos tornaríamos.

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Canções de adoração e louvor que nos tocando e nos levando com a melodia de cada canção e sendo também uma necessidade para a nossa alma, coração e mente no mundo superficial de hoje. Com certeza uma ótima maneira de desenvolver a mente cristã. Atendeu minha expectativa e foi mais além.
Para minha coleção, ter a trilha sonora de uma das minhas séries favoritas foi uma grande conquista.
A trilha sonora da série do Superman da The WB, Smallville, apresentou uma mistura dispersa de singles de rock alternativos e modernos, incluindo "Save Me", de "Remy Zero" (tema de abertura da série), "Inside Out", de VonRay, e, é claro, o ótimo hit "Superman" de Five for Fighting. Smallville foi uma série de televisão que soube como usar boas músicas para estabelecer a sensação de cada episódio. Tantas ótimas músicas de grandes artistas foram tocadas ao longo de suas dez temporadas.

Capa do disco  “Smallville: The Talon Mix”

Começamos ao som de "Save Me" da banda Remy Zero, que tocou nos dez anos da série, abrindo cada episódio, ''Somebody save me'' é tão memorável como o Superman, um som forte e incrível assim como a mitologia do homem de aço. A canção  "Inside Out" de VonRay também se faz presente aqui combinando perfeitamente com a vibe da série. Já as canções "Fight Test" de The Flaming Lips e "Nuclear" de Ryan Adams soam muito bem, mas parecem estar na trilha apenas porque seus títulos se ligam vagamente à trama da série. Mas eu gostei, a canção Nuclear é uma música otimista que parece melhorar o humor dos ouvintes.

Enquanto outras, como "Lonely Day" do Phantom Planet, "Island in the Sun" de Weezer, e "Don't Dream It's Over" do Sixpence None the Richer entram no clima da série. "Don't Dream It's Over" é um bom remake de uma música dos anos 80 da banda Crowded House dando um toque alternativo mais suave, se encaixando muito bem. Ainda temos outro remake "Time After Time" de Eva Cassidy que se encaixa tão bem na história. "Time After Time" e "Don't Dream It's Over" são quase tão bons quanto os originais. Na verdade, "Time After Time" é melhor que o original e como algo tão triste pode ser tão bonito também!? Além disso, o novo arranjo mais moderno para essas músicas parece se encaixar melhor na série do que se os produtores tivessem decidido tocar os originais dos anos 80.

Ainda temos "Superman (It's Not Easy)'' do Five For Fighting, é claro, que nenhuma trilha sonora do Superman deveria ficar sem essa música. É cheia de admiração pelo Superman saber que ele tem todos aqueles poderes, mas é humano no coração. As "Wave Goodbye", de Steadman, "I Just Wanna Be Loved" do AM Radio e "Everything" do Lifehouse completam a coleção. A balada romântica "Everything" começa suave e na verdade se baseia em som e intensidade durante a parte final da música. A canção é usada no final do episódio Pilot. Expressa os sentimentos de Clark por Lana no início da 1ª temporada. É uma bela música emocionante. 

As 12 faixas são músicas atuais (para a época que a série foi ao ar), mas elas compõem a história musical de Smallville. Se você é fã do Pop Rock de hoje, Smallville ou qualquer um dos grandes seriados daquela época como Dawson's Creek, Buffy, The O.C., One Tree Hill. Você realmente apreciará esta trilha sonora. Eu achei algumas das faixas realmente maravilhosas, tanto é que inseri algumas dessas canções em playlist para ouvir no dia a dia. O álbum ainda apresentou um conteúdo multimídia, que inclui acesso on-line à primeira edição da revista em quadrinhos Smallville da DC Comics; um mapa interativo em 3D de Smallville; e performances ao vivo de Vonray e Remy Zero, quando rodado em PC. 

Enfim, uma trilha sonora que cai perfeitamente com a série. Trazendo uma mistura de sentimentos de excitação, entusiasmo e no estilo apaixonado, assim como Clark na série. Smallville foi uma série que acompanhei muito na minha infância e de certa forma, ajudou a moldar meu gosto musical devido sua rica trilha sonora. Ouça!


 
Que dia cheio. Nada como terminar a semana ao som de uma boa canção, não é? Por isso cá estou ouvindo mais uma vez Jars of Clay. Só sei que o tempo passa cada vez mais rápido e cada vez mais parece que estamos sem esse tempo. O tempo de sentar e refletir. O tempo de parar e ver o que está ao seu redor. A cada dia somos bombardeados por tantas coisas, tantas ações... e boom, o tempo, ou melhor, a vida passou!

Jars of Clay

Jars of Clay é uma banda formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz).

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

 Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já estão com 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A adorável canção ''Overjoyed'' está presente no álbum Much Afraid, lançado em 1997. Com este álbum, a banda ganhou o seu primeiro Grammy Award, na categoria de Best Pop/Contemporary Gospel Album. A canção tem o estilo de rock alternativo que eu amo bastante. Fala sobre um relacionamento libertador, quando se está com Cristo. A banda tem essa pegada espiritual que eu curto bastante. Ouça!


Love is the thing this time I'm sure
And I couldn't need you more now