Chegamos a canção #250 na minha playlist, mais uma vez ao som de Jars of Clay, dessa vez com ''Boy On A String''. Adoro a melodia e a mensagem contida na letra.

Jars of Clay


Jars of Clay é uma banda formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz).

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

 Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já estão com 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A canção Boy on a String está presente no primeiro álbum auto-intitulado da banda, lançado em 1995, que é um dos meus favoritos do Jars. O disco atingiu o nº 1 do Heatseekers, o nº 46 da Billboard 200 e o nº 1 do Top Contemporary Christian. É uma canção bem animada, a letra da canção fala da história do boneco Pinóquio e seu criador Gepeto, acredito que uma alusão a Deus e suas criaturas, ou seja, nós. Ouça!


Até mais!
O tempo passa numa velocidade tão absurda, é como num piscar de olhos e vem aquele misto de sensações, medo e inseguro. É inexplicável, só sabe quem sente. Só sei que precisamos estar perto de quem amamos e queremos por perto e aproveitar cada momento. É clichê, sim, mas é a vida. Não existe replay.

Mais uma vez ao som de Coldplay, dessa vez com ''Speed of Sound''.

Coldplay

Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London.

A banda já ganhou vários prêmios da indústria musical ao longo de sua carreira, incluindo seis Brit Awards — vencendo o de Melhor Grupo Britânico três vezes, um prêmio Webby, o prêmio de Melhor Álbum de Rock da Billboard Music Awards com Ghost Stories, quatro MTV Video Music Awards, e sete Prêmios Grammy entre vinte indicações. Como um dos recordistas de vendas de discos, o Coldplay já vendeu mais de 80 milhões de discos em todo o mundo.

Seus membros são: Chris Martin (vocal, guitarra, gaita, teclados, piano e violão), Guy Berryman (baixo, sintetizadores, gaita, etc), Jonny Buckland (guitarra, violão, sintetizadores, etc) e Will Champion (bateria, percussão, piano, etc).

No estilo rock alternativo do Coldplay, Speed of Sound foi escrita por todos os membros da banda para o terceiro álbum de estúdio, chamado X&Y. A canção foi indicado duas vezes no 48º Grammy Awards. Ganhando um Brit Award na categoria Melhor Single Britânico de 2006.
"Speed of Sound" tem uma mensagem cifrada, enquanto alguns versos enfatizam a crença e a fé, outros versos aludem como descobrir seu lugar no mundo. De acordo com Chris Martin, a batida da música foi inspirado pela canção de Kate Bush, chamada "Running Up That Hill". Ouça!


How long, before I get in?
Before it starts, before I begin?
How long before you decide?
before I know what it feels like?
Diz um antigo ditado que “a música amansa as feras”, e tem um efeito poderoso sobre nós. Você está andando na rua, imerso em seus problemas cotidianos e de repente ouve uma música; poucos acordes são suficientes para iniciar uma viagem no tempo e trazer ao presente lembranças já esquecidas. Uma melodia simples é capaz de despertar suas emoções, trazer um sorriso para o seu rosto e esquecer por alguns momentos as preocupações do dia a dia.

Oscar Wilde disse que: “a arte da música é a que mais se aproxima das lágrimas e das recordações”. A música não é um recurso que deve ser usado apenas para despertar nossos sentimentos, mas também para promover a aprendizagem e melhorar a memória. Estas conclusões são o resultado de vários estudos que pesquisadores do mundo todo fizeram a respeito do efeito que a música exerce sobre nós.

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A música é um recurso muito proveitoso

Uma pesquisa recente realizada pela Alluri demonstrou que a música ativa grandes áreas do nosso cérebro. Quando ouvimos uma música, as áreas auditiva, límbica e motora são ativadas, independentemente do estilo musical que ouvimos.

O compositor argentino Léon Gieco disse que “a música é uma coisa ampla, sem limites, sem fronteiras e sem bandeiras”. Essa universalidade faz com que a música seja utilizada como um recurso na aprendizagem de línguas estrangeiras. Chegou-se a essa conclusão depois de observar um grupo de pessoas que estudavam húngaro. A experiência revelou que os alunos que aprendiam esse idioma cantando as frases obtinham um melhor resultado. Esses estudos levaram os pesquisadores a considerarem que a música é um incentivo para o cérebro e melhora a nossa memória.

Música para viajar no tempo

Outra revelação científica confirma um fato que todos nós já conhecemos. Para viajar no tempo, especialmente quando queremos evocar memórias da nossa adolescência, que é uma das fases mais marcantes da vida das pessoas, usamos a música. De acordo com os dados publicados pela Krumhansl & Zupnick, as músicas da nossa adolescência nos transportam no tempo imediatamente. Não é preciso ouvir nossa música favorita para iniciar essa viagem por nossa memória, mas basta ouvir as notas de qualquer música que associemos a essa fase da nossa vida.

Segundo Krumhansl, “a música transmitida de geração em geração forma as nossas memórias autobiográficas, preferências e reações emocionais”, um fenômeno que chamamos de choque de reminiscência. Estas novas descobertas mostram a influência da música na infância.

Portanto, desfrute e aproveite ao máximo o poderoso efeito da música em nossas vidas. Como disse Nietzsche, “sem a música a vida seria um erro”.

Jars of Clay é uma das minhas bandas favoritas. Ouço esses caras desde criança e fico feliz de poder ouvir atualmente suas músicas. Como se sabe, sempre nessa transição de fases da vida, muita coisa que gostávamos antes acaba ficando pra trás. Não é o caso aqui, as músicas do Jars of Clay continuam firmes e fortes presentes nos meus dias.

O lançamento auto-intitulado de Jars of Clay é um clássico do gênero rock cristão. Repleto de harmonias ricas, violão exuberante e loops eletrônicos, o Jars fez algo que nenhuma outra banda de rock cristã conseguiu nos últimos anos; tornar esse gênero mainstream. A canção "Flood", encontrou um público popular e os manteve no topo... e, embora a maioria dos fãs obstinados do Jars tenha gostado da música, ela lançou sozinha o que hoje é uma carreira de vinte anos na música para esses meninos do Greenville College (e ajudou a impulsionar vários outros artistas para o centro das atenções).

CD “Much Afraid” Jars of Clay

No segundo álbum, chamado Much Afraid, o vocalista Dan Haseltine decidiu criar um álbum que perdurasse. Ele queria que o álbum tivesse uma sensação clássica, que resistisse ao teste do tempo e evitasse o som "datado" de muitos álbuns dos anos 90. Parece irônico, olhando para trás, que Jars retornou à demo original para refazer duas músicas para este álbum, "Fade to Grey" e "Frail". Então, como foi?

Jars of Clay, sem saber (ou bastante!) Definiu o plano para o seu som em constante mudança com o álbum Much Afraid. Desde a faixa de abertura “Overjoyed”, que explode com o primeiro uso de guitarra elétrica, até os sons melancólicos e orquestrados do set-list e favorito dos fãs, “Frail”, Jars não apenas conseguiu um segundo álbum fantástico… mas um álbum que se sustenta sozinho. Much Afraid não se limita ao tema cristão e vê a banda se movendo em direção à mensagem mais secular que eles abraçariam durante grande parte de sua carreira.

O álbum mergulha e se curva pelo sombrio (a canção mencionada "Frail"), pelo atmosférico ("Weighed Down") e pelos elogios contemplativos de ("Much Afraid"). Jars of Clay conseguiram transmitir o sofrimento emocional da humanidade e, ao mesmo tempo, permitir uma luz no fim do túnel o tempo todo raramente mencionando Jesus. (as exceções são a faixa-título e "Hymn").

Aqui temos ótimas canções, entre as minhas favoritas estão ("Five Candles") que revela a necessidade de os pais se envolverem ativamente com seus filhos, a futilidade de lágrimas vazias em ("Crazy Times") e o efeito da falta de comunicação em emoções frágeis ("Tea and Sympathy"). Em "Hymn", o cantor adora Jesus com uma doce poesia. Também fortemente espiritual, a música-título aponta para Cristo como um refúgio. Glórias "Overjoyed" em um relacionamento libertador. As linhas positivas habitam várias músicas tematicamente obscuras. O álbum apresenta um pouco da influência do Toad the Wet Sprocket, assim como o primeiro álbum, pelo menos na minha opinião. Afinal, eu amo as duas bandas.

Embora o sombrio e sombrio “Frail” seja visto como o maior sucesso, seria difícil ignorar o ótimo acústico, “Truce”. Trazendo de volta loops de bateria e trabalho com teclado melódico, a música vai prolongando-se lentamente ao longo das 3:11. Em vez disso, ele se abre com um tom de batida para um acústico dedilhado rápido que permite alguns dos trabalhos mais interessantes sobre guitarra elétrica do álbum que se aproxima do fim. A música é uma ótima conexão com o passado e o presente do Jars of Clay neste momento com o humor sombrio, o acústico e o elétrico.

Lançado em 1997, com este álbum, a banda ganhou o seu primeiro Grammy Award, na categoria de Best Pop/Contemporary Gospel Album. O disco atingiu o nº 8 da Billboard 200 e o nº 2 do Top Contemporary Christian. Tendo sido lançado também uma versão japonesa do disco.

Embora o Much Afraid tenha conseguido número de vendas modestos, foi através de experimentação e criatividade, que o álbum conseguiu não apenas encontrar um público na época, mas também resistiu muito bem, capturando um pouco da sensação "atemporal" de Dan. As músicas são bem escritas, cativantes e fáceis de ouvir. E claro, é um dos meus favoritos da banda!

Ouça no Spotify!

Caminhamos para mais um fim de ano, aí vem sempre aquele clichê: o que fizemos?, onde erramos e acertamos?, o que nos trouxe até aqui? Pois é, é hora de fazer aquele velho balanço e dá uma refletida sobre nossas ações. Mas no fim, o importante é que estamos vivos e prontos para um novo amanhã. Encerrando esse dia ao som de ''So Alive'' do Toad the Wet Sprocket

Com toda certeza e provas (Spotify se responsabilizou por isso), a banda que mais ouvi em 2019 foi Toad the Wet Sprocket. Vale a pena apresentar para quem ainda não conhece o som deles. O TTWS é uma banda de rock alternativo formada no ano 1986 em Santa Bárbara, Califórnia. Ganharam certo prestígio na cena do rock alternativo dos anos 90, gerando uma boa quantidade de singles, e foi uma das bandas que gerou o "Modern Rock", um subgênero do rock alternativo mais voltado para as rádios. A banda é formada por Glen Philips nos vocais e guitarra rítmica, Todd Nichols na guitarra solo e backing-vocals, Dean Dinning no baixo e backing-vocals e Randy Guss na bateria, e hoje a banda conta com o tecladista Jonathan Kingham.

Toad the Wet Sprocket

A canção ''So Alive'' faz parte do álbum In Light Syrup, lançado em 1995. Foi escrita pelos próprios membros da banda. Aumenta o som e aprecie.


I see you on a road I travel
I move in time
The earth forgives my trespass
And I'm alive...
Não se solte

Os astronautas Ryan Stone e Matt Kowalski estão em um ônibus espacial para realizar uma missão de rotina, mas um grave acidente destrói a nave e eles ficam completamente sozinhos no espaço e sem conexão com a Terra. Protagonizado por Sandra Bullock e George Cloney, Gravidade recebeu sete Oscars, incluindo o de melhor diretor para Alfonso Cuarón.

Gravidade (Gravity, 2013)

No filme, a Dra. Ryan Stone (interpretada por Sandra Bullock) e o veterano Matt Kowalski (interpretado por George Clooney) estão em uma missão rotineira para reparar o telescópio espacial Hubble. Os astronautas batem papo com o comando da missão em Houston, Kowalski conta piadas até que uma ordem de abortar a missão chega. Todo mundo deve parar o que está fazendo, pois destroços de um satélite vão em direção ao ônibus espacial. A partir daí, Stone e Kowalski precisam achar um jeito de sobreviver em tal ambiente hostil, sem nenhum contato com o comando da missão, correndo o risco de ficarem sem ar ou de serem atingidos por destroços do tal satélite danificado. A Dra. Stone então percebe que precisa sobreviver de qualquer jeito a partir daí.

Um ponto forte do filme que me fez refletir bastante foi quando ela começa a imitar um cachorro. O motivo não direi, mas o que importa é a reflexão implícita: Até onde um ser humano, quando está com todos os seu limites sendo testados pode chegar apenas para ter uma ideia de contato humano? É por esses e outros motivos que Gravidade conquista logo de cara, merecendo entrar nos rankings de melhores filmes.

É justamente isso que o filme lida, com vários sentimentos diferentes. A solidão, a morte, o desejo da sobrevivência, o raciocínio lógico em uma situação crítica, o medo do vazio que chega a ser ensurdecedor de tão grandioso que se apresenta no filme. Você oscila entre o capacete de Stone e uma visão de uma terceira pessoa, captando suas angústias, sua vida sofrida na Terra e a dificuldade de um resgate. 

Os efeitos especiais são incríveis. As cenas dos mesmos flutuando, girando sem controle em um mundo sem atrito, tudo isso ficou tão perfeito que faz do filme um verdadeiro deleite para os olhos e para a cabeça. Uma ficcão científica que não ofende, que respeita o fã do gênero. Eu gostei bastante. Recomendo!
Uma história comovente.

Uma história inspirada em eventos reais sobre Chris Garner, um vendedor de São Francisco que vive no limite da linha da pobreza. Quando sua mulher o abandona, Chris deve criar sozinho o filho deles de 5 anos, Christopher. A determinação de Chris finalmente surte efeito quando ele arruma um estágio sem remuneração em um programa ultra-competitivo de analista financeiro, onde somente um em cada vinte candidatos consegue ser efetivado. Mas sem salário, Chris e seu filho são despejados do apartamento em que vivem e são forçados a dormir nas ruas, em abrigos comunitários e até mesmo em banheiros das estações de metrô. Com determinação e o amor e confiança de seu filho, Chris Gardner dá a volta por cima para se tornar uma lenda em Wall Street.

À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006)

Lançado em 2006, inspirado na vida de Chris Gardner, um ex-vendedor de São Francisco que conseguiu se tornar um milionário corretor das bolsas de valores. No filme, interpretado por Will Smith, Chris Gardner é a personificação da Lei de Murphy. Tudo o que poderia dar errado em sua vida, deu. Perdeu a esposa, a casa, o carro e suas economias em um investimento furado em scanners ósseos que logo caíram em desuso. Só sobraram seu filho, de 5 anos, e seu sonho. Sem dúvidas uma das melhores atuações de Will Smith, aqui atuando ao lado do seu filho, Jaden Smith

Nunca deixe ninguém dizer que você não pode fazer alguma coisa. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. Se quer alguma coisa, corre atrás.

'À Procura da Felicidade' é daqueles dramas envolventes que nos passam a ideia de que a vida tem um sentido maior e que devemos buscar os nossos sonhos. O próprio protagonista em uma cena diz a seu filho que nunca deixe ninguém dizer o que ele não pode fazer. Nem mesmo ele. Se temos um sonho devemos buscá-lo. É essa certeza que nos impulsiona a viver. Por isso, o filme nos toca tão profundamente. Quem não tem um sonho guardado em algum lugar dentro de si?

Nos sugere momentos de reflexões, um momento de inspiração que nos mostra que apesar de todas as adversidades, somos capazes de vencer nossas dificuldades e alcançar nossos sonhos, afinal não existem vitórias sem sacrifício. É sobre nunca desistir, independente da nossa atual situação, sigamos em frente acreditando em nossos objetivos. Buscar a eficiência e sempre focar no resultado. Não sofrer por antecipação, viver o hoje sempre de forma intensa, celebrando nossas conquistas e compartilhando com quem realmente se importa com a gente. A história de Chris Garner sem dúvida ficará marcado na mente de muitas pessoas, em especial aquelas que lutam, seja no ramo financeiro, amoroso, escolar, que nunca será um(a) fracassado(a). Grandes lições em um grande filme. Recomendo!
Todos no mundo esqueceram dos Beatles. Todos, exceto Jack...

Um músico esforçado percebe que ele é a única pessoa na Terra que consegue se lembrar dos Beatles depois de acordar em uma linha do tempo alternativa onde eles nunca existiram.

Yesterday (2019)

Já imaginou um mundo sem os Beatles? Como seria? Seja como for, gostando ou não, os Beatles tiveram um papel fundamental na história da música, ditaram tendências e a inspiraram muitas bandas que surgiram anos depois, como o Oasis. Mas como seria isso sem eles? Temos uma amostra desse mundo através do filme Yesterday, filme lançado em 2019 com direção de Danny Boyle e escrito por Richard Curtis.

A trama de Yesterday se baseia em uma premissa interessante: Apresenta Jack Malik (interpretado por Himesh Patel), um músico frustrado que, depois de mais um show para meia dúzia de gatos pingados, decide abandonar a carreira artística. Até que ocorre um apagão em escala global (sem qualquer explicação sobre o seu motivo), ele é atropelado por um ônibus e, quando retoma a consciência, percebe que vive em um mundo no qual os Beatles realmente não existiram.

Ao sair do hospital vai se encontrar com os amigos que lhe pedem que cante algo. Jack então diz que só uma música pode expressar o que sente. Então canta Yesterday dos Beatles. Lindamente.

Seus amigos se surpreendem com a qualidade musical da canção e lhe perguntam quando compôs? Ele, porém, acredita que estão brincando. Mas quando chega em sua casa, pesquisa no Google pelos Beatles e não encontra nenhuma resposta além de  “besouro”.

Para nós não interessa se isso é possível ou não. Mas a ideia é ótima. O que se sabe é que ele é o único na Terra que conhece os Beatles. E imaginem o que isso pode render na mão de um músico? E para situar a história na atualidade, quem aparece para conhecer Malik é o excelente compositor e cantor britânico, Ed Sheeran. Ed leva Jack para abrir seu show e impulsiona sua imagem mundialmente. Enquanto isso a trilha sonora nos encanta cada vez mais.

Tem um momento do filme em que Jack fala pra sua produtora que quer dizer algumas palavras para o público no fim do show, e a produtora responde “ok, pode fazer isso, mas quando você não está cantando, normalmente não tem muito a dizer”. Essa cena resume muito bem sobre o que é o filme, é sobre o que temos a dizer. Quando você tem algo a dizer ao mundo isso se transborda através da arte, da música… isso faz de você um artista. Jack não tem nada a dizer, é incapaz de perceber o mundo a sua volta, ou a mulher que o ama – por isso ele não é ouvido e sua música é vazia. Quando ele se apropria das músicas dos Beatles ele passa a ser ouvido. Mas ele não viveu aquilo que aquelas canções carregam. Essa é uma bagagem que ele ainda não tem. E esse desconforto, você sente durante todo o filme.

Por fim, é um filme despretensioso, leve e divertido. Um belo tributo aos Beatles. Filme para curtir em casa, com uma boa companhia, de preferência debaixo de um cobertor. Como diz um personagem importante no filme: a vida é simples, se você ama uma pessoa, diga que a ama e seja verdadeiro consigo mesmo. Recomendo!
A música que você conhece, a história que você não conhece

Juntos, Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon começaram a banda Queen, que revolucionou o cenário da música nos anos 70. Mercury é um cantor talentoso e de personalidade singular, mas os excessos começam a representar um problema para o futuro da banda. O filme é um relato dos anos que antecederam a lendária aparição da banda Queen no concerto Live Aid, em 1985.

Surgida na década de 70, a banda Queen foi um dos maiores fenômenos musicais do século XX. Em pouco mais de duas décadas, a mistura de gêneros resultou em uma carreira cheia de clássicos marcantes, como “We Will Rock You” e “We Are The Champions”. O rosto mais conhecido da banda era o vocalista Freddie Mercury, um dos homens de frente mais carismáticos do Rock e com uma vida tão intensa quanto suas performances.

Bohemian Rhapsody (2018)

O filme Bohemian Rhapsody com direção de Bryan Singer mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e som revolucionário, a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde Freddie Mercury (interpretado por Rami Malek), agora enfrentando uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações da história do rock. Durante esse processo, foi consolidado o legado da banda que sempre foi mais como uma família, e que continua a inspirar desajustados, sonhadores e amantes de música até os dias de hoje.

Foi bom acompanhar o filme para se conhecer um pouco da história do Queen, embora não siga uma sequência cronológica exata dos fatos. Eu costumo escutar algumas músicas da banda, mas confesso que nunca fui muito fã, apesar de ouvir essas canções de forma esporádica. O filme centra mais na vida artística e pessoal de Freddie, muito embora Brian May, John Deacon e Roger Taylor também tenham papel fundamental de destaque na história. É um filme sobre o Queen, só que com um pouco mais de ênfase no Freddie, a lenda, o mito. Claro, mostrando Freddie em sua vida pessoal aqui, ele não parecerá mais tão mito assim, Freddie não foi um bom exemplo de pessoa, teve seus momentos infelizes, e teve seus momentos felizes, que valem a pena a gente conhecer.

Falando de música, Bohemian Rhapsody é excelente. A produção conseguiu recriar os concertos e gravações do Queen e conseguiram realmente trazer a força musical da banda e o poder de suas canções, que se mostram atuais e relevantes após tantos anos. Os realizadores e atores se esforçam para reproduzir à perfeição figurinos, gestos e trejeitos dos músicos e o bom uso das câmeras e de enquadramento cumprem uma função interessante de colocar o espectador dentro do palco, em meio aos músicos, curtindo o som, vendo o público e se emocionando com a troca entre os artistas e público, especialmente, no concerto final do Live Aid, que cumpre um papel fundamental na trajetória do grupo. Recomendo!
Abrindo o #43 do Old Is Cool com a incrível canção de Louis Armstrong, na voz de Joey Ramone

Jeffrey, ou Joey, o eterno vocalista da banda Ramones, era um sujeito com características físicas bastante distintas, quase dois metros de altura e uma imagem que rapidamente passou a se reverenciada e seguida por pessoas que procuravam nas bandas de rock and roll, e mais especificamente no punk rock, a contracultura e elementos que as identificassem com uma minoria que cada vez mais precisava e ganhava voz através da música.

Joey Ramone

Em 1996 os Ramones anunciaram o seu fim, lançaram disco de despedida e também deram adeus aos palcos, e muito se esperava do que seriam os próximos anos de seus integrantes, já que a maioria deles teve algum tipo de influência criativa na banda.

Com Joey, tivemos a infelicidade de apreciarmos as suas canções em carreira solo apenas após a sua morte, já que em 15 de Abril de 2001, há exatos 16 anos, o mundo perdia um ícone do Punk Rock de forma precoce, com apenas 49 anos de idade.

"What a Wonderful World", originalmente interpretada por Louis Armstrong, e também "1969", da banda estadunidense The Stooges. Foi escrita por Bob Thiele e George David Weiss. Foi gravada pela primeira vez na voz de Louis Armstrong e lançada como compacto no início do outono de 1967. A intenção era que a música servisse como antídoto ao carregado clima racial e político nos Estados Unidos (foi escrita especialmente para Armstrong e o atraiu), a canção detalha o deleite do cantor pelas coisas simples do dia-a-dia. A música mantém, também, um tom esperançoso e otimista em relação ao futuro, incluindo uma referência aos bebês que nascem no mundo e terão muito para ver e aprender.

A canção fez parte do álbum “Don’t Worry About Me”, o primeiro trabalho solo de Joey Ramone, lançado após sua morte. O disco abre justamente com o grande cover feito por ele do clássico “What A Wonderful World”, imortalizado por Louis Armstrong. Joey deu uma roupagem rock and roll, deixando-a totalmente descaracterizada em relação à versão original, no entanto, fazendo do mesmo jeito que sua ex-banda fazia quando gravavam covers em seus álbuns: uma versão matadora. Ouça!


Tem outra versão com a música que eu gosto muito, que é na voz do cantor Israel Kamakawiwo'ole, na canção "Somewhere over the Rainbow/What a Wonderful World", apresenta um cover feito apenas com a sua voz e o seu ukulele. Que eu gosto tanto quanto essa. 
Em um dia estressante de trabalho, a música pode ser a sua melhor amiga – e aliada! Seja para escapar do marasmo de atividades repetitivas, ou mesmo para fugir de ambientes muito barulhentos. Estar com os fones de ouvido a postos pode ajudar a aflorar a criatividade e auxiliar na concentração. Confesso que eu gosto muito de escutar rádios online, seja para ouvir canções aleatórios ou até mesmo conhecer uma nova banda ou artista. Sim, já conheci muito som bacana apenas trocando as estações. Decidi criar a lista para compartilhar alguma das rádios online que eu geralmente costumo sintonizar. vamos lá!

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1. RadioTunes.com

Uma das minhas favoritas. Já descobri muitas bandas e grandes canções apenas ouvindo a RadioTunes. O RadioTunes é um streaming de rádio com diversos canais para fãs de música. Com apenas uma conta gratuita que permite você explorar mais de 95 canais de streaming de música, cada um programado manualmente pelos diretores especializados de cada canal. São pessoas reais que realmente conhecem boa música e recebem seus comentários para tornar o serviço o melhor possível.

RadioTunes.com

É muito bom e ainda mais sendo gratuito. Eu ouço a RadioTunes desde os tempos em que se chamava SKY.FM. E naquele tempo nem precisava de conta pra ouvir as canções. Mas o legal da conta é que você pode ficar sintonizado sem ser deslogado e pode dar o feedback aos diretores, se a música é legal ou não, etc. Entre os canais que geralmente ouço são: contemporary christian, soft rock, OOs rock, alternative rock. Enfim, canais que fazem o meu gosto. Mas lá tem pra todos os gostos. Mais informações no site oficial RadioTunes.com

2. Antena 1

A programação da Antena 1 é recheada de canções de sucesso internacional. Considerada líder no segmento adulto contemporâneo da classe AB e a rádio online mais ouvida do País, a emissora transmite o melhor da música internacional atual e dos clássicos das décadas passadas. É a rádio online mais ouvida do Brasil de acordo com o Ibope.

Antena1.com.br

Traz os grandes sucessos das paradas americanas e europeias com uma variedade incrível de artistas das décadas de 1960, 1970, 1980, 1990, 2000 e 2010. Ouça artistas clássicos como The Beatles, Michael Jackson, Céline Dion, U2 à aos últimos lançamentos da industria música. Mais informações no site oficial.

3. Positive Life Radio

Positive Life Radio é uma estação de rádio online que conheci há muitos anos. A PLR é uma rede de estações de música cristã no leste de Washington (EUA), além de partes de Idaho e Oregon. A programação é composta de música cristã contemporânea, worship, gospel, etc, dos clássicos aos últimos lançamentos. A Positive Life Radio se esforça para fornecer ao seus ouvintes músicas e uma programação que sejam edificantes e, acima de tudo, positivas.

PLR.org

Como ela mesmo diz, é mais do que uma estação de rádio... é um amigo. Passei horas ouvindo a rádio enquanto fazia algumas atividades. Mais informações ou para ouvir online vá ao site oficial.

4. 89.9 LighFM - Melbourne's Positive Alternative

89,9 LightFM é a alternativa positiva de Melbourne, Austrália. É uma estação de rádio comunitária dedicada a oferecer a você conteúdo positivo, seguro, adequado para famílias, 100% limpo e muita diversão e muitas ofertas para você.

Eu precisava compartilhar a 89.9 LightFM aqui no blog. Ela geralmente toca todos os estilos de canções, que vai da música cristã contemporãnea ao pop, rock... mas sempre visando músicas com letras positivas.

Lighfm.com.au

Eles também tem app para android e iphone. Mais informações no site oficial Lightfm.com.au/

5. Criativa

A Criativa é uma Radio Cristã com uma visão diferente e ousada baseada no Cenário Gospel Internacional. Fica localizado em São Luís, Maranhão.

RadioCriativa.org/site/

Sempre tocando o que há de melhor no gospel internacional e nacional. A Radio tem uma forma bem interativa com seus ouvintes, está presente de forma mundial. Pode ser ouvida através do seu aplicativo próprio, pelo seu site aqui ou por aplicativos de rádio, o que nos leva ao...

6. (bônus) Rádios.net

O RadiosNet é o APP do portal Radios.com.br que traz milhares de rádios online do Brasil e do mundo separadas por país, estado, província e regiões. Mais de 4000 rádios do Brasil. O melhor site para ouvir radio FM, radio AM e radio online. Ouça todas as estações de radio do Brasil. Radio grátis e sem necessidade de cadastro.

Radios.com.br

Inclusive da pra ouvir todas as rádios citadas acima. Entre outras inúmeras opções para todos os gostos. Recomendo bastante!

(bônus) Shazam

Shazam é o aplicativo que eu recomendo você ter no celular. Sabe aquela música que está tocando em alguma lugar, seja no rádio, na academia ou em no shopping? E você curtiu, mas não faz ideia de quem está cantando? Pois é aí que entra o SHAZAM.

Shazam

O Shazam é um dos aplicativos mais populares do mundo e é utilizado por mais de 100 milhões de pessoas por mês para identificar músicas, obter suas letras e, agora, para saber as músicas que estão tocando em algum lugar.

Identifique músicas imediatamente e compartilhe da emoção da descoberta de músicas com os pessoas que você adora.

Use o Shazam para descobrir a música que está tocando na rádio, em uma loja ou em qualquer outro lugar em que você ouvir uma música. É fácil e rápido de usar. Está disponível na PlayStore.

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Enfim, agora só resta sintonizar na sua estação favorita, aumentar o volume e curtir o som. Lembre-se de manter o Shazam ativado, ele vai encontrar logo logo a canção que está tocando... e até mais!