O impossível se torna realidade

O filme celebra o nascimento do "show business" e conta as histórias de P.T. Barnum, um homem visionário que, a partir do nada, criou um espetáculo circense que se tornou sensação ao redor do mundo.

Uma história simples transformada em um espetáculo musical cinematográfico que contagia com uma trilha sonora que fala por si só, hipnotiza com as coreografias e conquista com personagens memoráveis. Dirigido por Michael Gracey, O Rei do Show (The Greatest Showman, no original) é baseado na história real de Phineas Taylor Barnum, conhecido como o “príncipe das falcatruas” um showman e empresário do ramo do entretenimento norte-americano responsável por fundar um museu de curiosidades e o circo com animais, freaks e fraudes que viria se tornar no sucesso Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus.

O Rei do Show (The Greatest Showman, 2017)

P.T. Barnum (interpretado por Hugh Jackman, que por sinal tem uma atuação incrível) é o típico cara que pensa grande, e não está ligando muito para as consequências, sentimentos ou críticas alheias, ele só quer fazer seu nome e ganhar dinheiro. Podem ser encontrados muitos traços de egoísmo e ganância nele, que logo se misturam com um lado apaixonado pela família, que quer dar o melhor e não mede esforços para vê-la feliz. Ou seja, pode ser cada um de nós, quando reconhecemos o mal que somos capazes de fazer mas, ao mesmo tempo, trazemos no coração a aspiração pela nossa felicidade e a dos nossos.

Ainda na infância, P.T. se apaixona por Charity (interpretada por Michelle Williams) e dessa paixão surge uma grande história de amor, cheia de desafios, entre eles criar a família e dar vida a um museu de cera. Depois de algumas investidas sem sucesso o museu se transforma em uma casa de shows ousados com mulheres e homens excêntricos, tidos como aberrações para a época. Ele contrata pessoas de todas as formas, tamanhos, classes e raças, e há uma sensação de que existe uma "celebração da humanidade" dentro da tropa de circo que ele cultiva. Uma família se torna ali onde todos os indivíduos têm valor e são aceitos como são. Logo depois, P.T. enfrenta cada vez mais as várias pressões da indústria do entretenimento, críticos e além de escândalos que ameaçam arruinar sua empresa criativa. Mas ele promete que seus "olhos não serão cegados pela luz". E, de fato, mensagens sobre a importância da fidelidade e da família ressoam ao longo do filme.

O interessante das “aberrações/freaks”, pode ser resumido com uma frase de Santo Agostinho: “conhece-te, aceita-te, supera-te”. O filme não mostra um aprofundamento sobre cada um deles, mas o que se percebe da vida de cada um deles e de tantos outros até nossos dias, é que de tanto serem desprezados pela sociedade e até pelas próprias famílias, eles não conseguem aceitar quem são, muito menos reconhecer seu valor, mas a partir do momento em que são valorizados se assumem como um dom, passando por cima das limitações que eles próprios criaram, além de viverem uma atmosfera familiar ao se reconhecerem uns nos outros.

Um musical que superou minhas expectativas, extremamente leve e divertido e que tem uma lição muito forte para nossas vidas: Seja você mesmo e não ligue para o que os outros falam. As músicas compostas para o filme são muito animadas e ficam na sua cabeça. Enfim, assim como as canções, entramos realmente na história, aquele 'show' é um lugar onde você sente que tudo é possível, que qualquer sonhador pode conquistar o mundo. Você pode até sair com um sentimento de verdadeira alegria pensando, como fez Barnum: "A melhor arte é fazer os outros felizes".

Trilha sonora do filme, disponível no Spotify:


Chegamos a posição #252 na minha playlist. Lifehouse mais uma vez por aqui. Uma banda americana de rock alternativo que teve início em 1999. A banda lançou o primeiro álbum em 1999, chamado Diff's Lucky Day, porém com o nome Blyss. Por motivos de direitos autorais mudaram seu nome e desde então a banda começou a se chamar Lifehouse.

Seus atuais membros são: Jason Wade (vocalista, guitarra), Bryce Soderberg (baixista) e Rick Woolstenhulme Jr. (bateria) e Ben Carey (guitarra solo).

Jason Wade, vocalista do Lifehouse

Apesar de não ser apenas direcionado aos cristãos, as letras das músicas da banda são bastante contemplativas, positivas, alegres e espirituais, trazendo sempre aquela sensação boa. Eu pelo menos, gosto muito e indico.

A canção que compartilho hoje da banda é ''I Want You To Know'' que faz parte do álbum Who We Are, lançado em 2007. Ouça!


De onde vem essas lágrimas
Parece que elas nunca vão secar
No que nos tornamos
Nós somos estranhos em um tempo
Onde o sangue é o nosso único vínculo

Para um #naminhaplaylist nesse dia de natal, que tal uma canção de adoração pelo menino Jesus? Então é só apertar no play. 

Phillips, Craig e Dean é um trio já conhecido por aqui, já compartilhei outras canções deles, entre elas Top of My Lungs, que eu gosto bastante. Para quem ainda não conhece, vale a pena apresentar, esse trio de música cristã contemporânea é composto pelos pastores Randy Phillips, Shawn Craig e Dan Dean. Desde a sua formação em 1991, o grupo já vendeu mais de dois milhões de unidades.

Phillips, Craig and Dean

A canção que compartilho nesse dia especial é ''The Heart of Worship'' do álbum Let My Words Be Few, lançado em 2001 que celebra 10 anos de existência do trio. “The Heart of Worship”, que no Brasil, é conhecida na voz de David Quinlan pela versão “Essência da Adoração” me faz viajar, ainda mais sendo cantada pelos PCD. Ouça!



I'm coming back to the heart of worship
Baseado na verdadeira história mágica de como Charles Dickens escreveu "A Christmas Carol".

O autor Charles Dickens tem dificuldade em criar uma nova história. Pressionado pelos editores e preocupado com o sustento da família, um personagem vem à sua mente: Scrooge, um senhor rabugento que detesta o espírito natalino e que se torna a figura principal na famosa obra "Um Conto de Natal".

O Homem Que Inventou O Natal (The Man Who Invented Christmas, 2017)

Dirigido por Bharat Nalluri e escrito por Susan Coyne, com base no livro de mesmo nome de "Les Standiford", que narra uma passagem da vida do escritor Charles Dickens.

A trama se passa em 1843 e segue Charles Dickens (interpretado por Dan Stevens), que está sofrendo dificuldades financeiras com o fracasso de seus últimos três livros. Seu último sucesso "Oliver Twist" foi escrito há dois anos. Depois de ser rejeitado por todos os editores, ele decide escrever um novo livro intitulado de "A Christmas Carol", que deve ser publicado seis semanas antes do Natal.

Charles mergulha com profundidade na sua história, chegando a interagir com seus personagens, principalmente Ebenezer Scrooge (interpretado por Christopher Plummer), o protagonista. Conforme desenvolve o livro, Charles recebe ajuda de Tara (Anna Murphy), uma criada irlandesa letrada que lhe dá dicas importantes.

Ao ler o novo capítulo rascunhado, Tara fica desolada com a frieza do protagonista de "A Christmas Carol (Um Conto de Natal)", ela tenta convencer seu criador a mudar a história, porém, Charles não acredita que seja possível alguém tão amargo como Ebenezer Scroog melhorar como pessoa.

Conforme o livro avança, Charles se vê obrigado a enfrentar seus traumas do passado através de Scroog e, após uma explosão de raiva, o escritor percebe que sua história deve ser de redenção. Ele termina o livro e corre contra o tempo para que sua história seja publicada antes do Natal. E foi assim que um homem re-inventou o Natal...

Confesso que demorei a entender a ideia do filme, mas logo começa a engrenar, uma mistura de fantasia e realidade, o sombrio e o realista... E é sobre isso que acontece todo o processo de criação da história do livro, não achei que o filme teve uma pegada engraçada, talvez um humor negro, já que muitas cenas são até mesmo sombrias quando vemos Dickens em uma crise interna consigo mesmo com relação a história, os personagens e principalmente a pressão em entregá-la a tempo. A realidade e a fantasia estão conectadas na maior parte do filme. A cena final é muito boa com todos os personagens da história prontos para conferir o livro.

Charles Dickens publicou ''Um Conto de Natal'' em 19 de dezembro de 1843. Até a noite de natal todas as cópias foram vendidas. Atos de caridade aumentaram de repente. Ele tornou-se um dos livros mais vendidos de todos os tempos mudando para sempre a maneira de celebrarmos o natal, lembrando-nos da alegria de compartilhar amizade, gentileza e generosidade. Recomendo!
Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

Um menino cai na Terra vindo de outro planeta. Trata-se de um pequeno príncipe, que vaga pelo deserto do Saara até encontrar um piloto que acaba de sofrer um acidente com seu avião. Os dois desenvolvem uma grande amizade, nutrida por histórias fantasiosas e muitas mensagens de solidariedade e companheirismo.

Terceiro livro mais traduzido no mundo, com cerca de 140 milhões de cópias vendidas em 160 línguas e dialetos,"O Pequeno Príncipe" foi escrito pelo aviador Antoine de Saint-Exupéry em 1943 enquanto ele residia nos Estados Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial, o autor foi exilado na América do Norte e sua experiência serviu de pano de fundo para o enredo da obra.

Mesmo sendo considerado uma literatura genuinamente infantil, "O Pequeno Príncipe" tem alto teor poético e filosófico. Entre as questões que o clássico francês debate está a perda da inocência e fantasia ao longo dos anos. As pessoas abandonam a infância a medida que vão crescendo. Assim, o autor propõe por meio de parábolas o resgate da criança interior.

O Pequeno Príncipe (The Little Prince, 1974)

Dirigido por Stanley Donen e lançado em 1974, sendo baseado no livro "Le Petit Prince" do escritor francês Antoine de Saint Exupéry. A história inicia quando o Piloto (interpretado por Richard Kiley) acaba se perdendo e caindo no deserto do Saara. Logo ele é surpreendido por um lindo menininho, o Pequeno Príncipe (interpretado por Steven Warner). Esse menino era o único habitante de um asteroide distante do Planeta Terra. O Pequeno Príncipe vivia feliz no seu planetinha, lá ele cuidava de uma rosa e dos seus vulcões. Então o Pequeno Príncipe decide iniciar uma viagem pelo Universo em busca de contato com outras pessoas. Ele passa por diversos planetas, onde encontra figuras peculiares, como o rei egocêntrico e o ganancioso homem de negócios. Ao chegar na Terra, ele encontra o Piloto e este entende, que o encontro seja uma metáfora para a busca da sua infância perdida. O garotinho é a idealização da magia e simplicidade. E é sobre as areias do deserto do Saara que surge uma belíssima amizade entre o Piloto e o Pequeno Príncipe, nutrida por histórias fabulosas envoltas de mensagens de respeito, determinação e companheirismo.

Confesso que de início me entediou bastante, até por ser musical, mas depois que o filme pega ritmo fica muito bacana. As atuações são boas e há transmissão de uma emoção difícil de descrever nas cenas finais e o garotinho Steven Warner tem uma atuação interessante, dígamos, carismático. O diálogo do Pequeno Príncipe com a raposa (interpretado pelo Gene Wilder) foram os melhores, cada frase linda e cheia de significado. E o amor dele pela Rosa é muito bonito e ensina uma importante lição. Além da evidente qualidade do roteiro, a equipe técnica e todo o elenco também contribuíram para a criação de um trabalho magnífico. A inocência desse filme o torna lindo. É bonito e para quem já leu o livro ver o filme é só emoção. Recomendo!


Era uma pessoa igual a cem mil outras pessoas. Mas, eu fiz dela um amigo, agora ela é única no mundo.

O Pequeno Príncipe
É hora de aventura, Charlie Brown!

Neste filme de animação, Charlie Brown e toda aquela turminha vão para um acampamento localizado nas Montanhas Rochosas, onde o grande evento é a corrida anual de canoagem no rio. Concorrendo com Charlie Brown e seus amigos, tem uma gangue de valentões que sempre vencem a corrida, devido as táticas sujas e as trapaças. Desta vez, não é diferente, e Charlie Brown tem que superar sua falta de confiança, se sua equipe tem alguma chance de vencer.

A Turma do Charlie Brown (Race for Your Life, Charlie Brown, 1977)

As crianças são divididas em três grupos: o grupo dos meninos: (liderados por Charlie), o grupo das meninas: (Liderada por Patty Pimentinha) e Snoopy e Woodstock. Charlie Brown é um líder muito relutante do grupo de garotos, bem-intencionado, mas lutando com suas inseguranças. Por outro lado, Patty, a líder do grupo de garotas, que está muito confiante, apesar de sua incompetência como líder; grande parte do motivo pelo qual ela é incompetente como líder se deve à sua insistência em todas as decisões, por menores que sejam, sendo confirmada por uma votação em grupo, de forma democrata. Fiel à personalidade de Patty Pimentinha, quando o resultado é desfavorável para ela ou termina em um empate, ela tende a anular a decisão (hahaha, isso me faz rir demais).

As crianças enfrentam diferentes obstáculos: se perdem, ficam presos, tempestades, nevascas e sabotagem dos garotos mais velhos. Snoopy abandona a corrida para procurar incansavelmente Woodstock logo quando uma tempestade os separa; depois de uma longa busca, eles conseguem se encontrar e se reúnem alegremente. Quando os agressores sabotam as jangadas de Patty e Charlie Brown, os grupos de meninos e meninas trabalham juntos em uma jangada, com Charlie Brown como líder do grupo fundido. Charlie Brown começa a crescer mais em seu papel de liderança. O grupo desce uma rampa d'água semelhante a um toboágua em um parque de diversões. No entanto, isso é percebido pelos agressores, que param a roda d'água pressionando-a com um tronco, o que resulta em um grupo mesclado preso no topo da roda. Charlie Brown diz que, como líder, cabe a ele resolver problemas. Graças à crescente autoconfiança e liderança de Charlie Brown, a gangue está prestes a vencer a corrida no clímax depois de superar probabilidades consideráveis. Infelizmente, Patty Pimentinha incita as meninas a comemorar cedo demais e elas acidentalmente derrubam os meninos na alegria do momento; quando tentam resgatá-los, os agressores aproveitam a oportunidade para avançar na corrida.

A Turma do Charlie Brown (Race for Your Life, Charlie Brown, 1977)
A Turma do Charlie Brown (Race for Your Life, Charlie Brown, 1977)

Enfim, entre muita confusão para ninguém botar defeito (esse trecho foi criado pelo narrador da Sessão da Tarde), enquanto a turma entra no ônibus para ir para casa, Charlie Brown pensa em voz alta usar a experiência como uma lição para ser mais confiante e assertivo, e acreditar em si mesmo. Infelizmente, logo depois que ele termina de falar, o ônibus sai sem ele pela segunda vez (como no início do filme) e, como antes, ele é forçado a pegar uma carona na motoca do Snoopy novamente.

Quando eu era mais novo, costumava assistir Charlie Brown e o Snoopy na Nickelodeon e aprendi a amar o desenho e as verdadeiros lições que ele nos ensina. Só não curtia ter que interpretar as tirinhas do 'Minduim' na hora das avaliações da escola (um terror, rsrs). Mas enfim, Charlie Brown é o estereótipo do perdedor amável, uma criança dotada de infinita esperança e determinação, mas que é dominada por suas inseguranças e uma permanente má sorte, e aqueles que o cercam muitas vezes se aproveitam dele. Algo familiar? Acredito que tenho um Charlie Brown dentro de mim, mas estou mudando isso.

Esse filme foi um especial, lançado em 1977 e escrito por Charles M. Schulz e que o SBT chegou a exibir várias vezes. Eu amava demais e esses dias pude rever no Amazon Prime Video. Sem dúvidas, uma opção para toda a família ou para quem quer ver algo mais leve e assim se divertir.
As vezes se chora porque se está feliz.


Ícaro, apelidado de Abobrinha, perde sua mamãe em um acidente e é levado por Raymond, um policial, a um lar para crianças. Lá, ele faz novos amigos, como Simon, Ahmed, Jujube, Alice e Béatrice, que não foram poupados pela vida. É onde, Abobrinha começa a aprender o significado da confiança e do amor verdadeiro. 

Lançado em 2016, dirigido por Claude Barras e escrito por Céline Sciamma. A animação conta a história de Abobrinha (seu nome real é Ícaro, como dito mais acima), menino que perde a mãe de forma repentina e vai para um abrigo. Ele se torna amigo do policial Raymond. No abrigo ele conhece outras crianças com histórias tão trágicas quanto a dele: filhos de imigrantes deportados, pais com problemas psiquiátricos, uso de drogas ilícitas, presos, etc. Lá, conhece Camile, que logo chama sua atenção, ela se enturma rapidamente se impondo logo no primeiro contato com as crianças do abrigo, e assim conquista amizade de todos.

Minha Vida de Abobrinha (Ma vie de Courgette, 2016)

O filme faz referência às crianças negligenciadas que tentam sobreviver e lidar com problemas decorrentes de tal condição. Abobrinha, aos 9 anos, tem de lidar com uma mãe alcoólatra que o maltrata, ao que tudo indica seu pai os abandonou, e no abrigo descobre a amizade e o carinho que não tinha em casa. As crianças se apoiam e cuidam uma das outras. No começo ele teve problemas em ser aceito, mas logo Simon, o garoto problema do abrigo, se torna seu melhor amigo enquanto Abobrinha se adapta à nova vida.

Através do cotidiano dessas crianças, vemos o desenrolar das personalidades de cada um deles e como amizades e principalmente o amor entre amigos pode fazer uma grande diferença na construção de vidas melhores. É de cortar o coração saber que essa turma que começou aos tropeços e alcançou uma harmonia adorável um dia irá se separar, cada um com seu próprio rumo. Mas, essa é a vida, né? Saber que certos amigos fizeram diferença na nossa vida e estarmos prontos ou não para deixá-los ir, para vê-los menos, para continuar amando-os à distância. Me faz lembrar aqueles amigos da escola, quando aqueles dias pareciam não ter fim.

Minha Vida de Abobrinha é uma história singela e doce sobre amizade, mudanças, compaixão e amor. Eu não sei vocês, mas eu amo animações stop-motion. Sem falar que esse filme pode nos ajudar a refletir sobre como a vida de uma criança pode ser pesada e a importância dos amigos e do apoio para lidar com os problemas. Exemplo disso é um dialogo entre Abobrinha e Camile, durante uma excursão: na conversa, Abobrinha diz que às vezes se imagina adulto e ainda com a mãe, e que se vê bebendo muito, assim como ela fazia, mas que está feliz em saber que isso não irá acontecer. Essa premissa é um pouco dolorosa, mas a narrativa é leve, então não chega a ser um dramalhão. Eu gostei. Acredito que é a primeira animação que comento aqui no blog, e comecei bem, né? Ainda mais uma animação indicada ao Oscar. Por fim, recomendo. Boa sessão!
Com certeza uma lista de músicas de uma das minhas bandas favoritas merecia ganhar uma postagem só deles. O U2 surgiu em 1976 e conta com os mesmos integrantes desde a sua formação: Bono, nos vocais; The Edge, na guitarra; Adam Clayton, no baixo; e Larry Mullen Jr., na bateria. Os quatro se conhecerem depois que Larry colocou um anúncio no colégio em que estudava, em Dublin, buscando interessados em formar uma banda de rock. Inicialmente, os garotos criaram a banda Feedback, mas no ano seguinte mudaram o nome para The Hype. Apenas em 1978 decidiram adotar o nome U2 — que faz alusão a “you too” (“você também”, em inglês) e, além disso, seria o nome de um avião de espionagem.

Ilustração

O grupo se lançou no cenário mundial em 1983, com “Sunday Bloody Sunday” (1983), do álbum “War”. A música critica o episódio que ficou conhecido como “Domingo Sangrento”, o ataque de tropas britânicas a manifestantes em Derry, na Irlanda do Norte, que deixou 16 mortos. De lá para cá, o U2 lançou dezenas de álbuns e está na lista de cantores com maior número de vendas de discos do mundo. Além disso, também coleciona 22 prêmios Grammy, detendo o recorde de banda mais premiada da competição.


10. GLORIA

Impossível imaginar o U2 sem Gloria. A canção une (e inicia) a força do rock de arena da banda e sua devoção cristã, em um coro contagiante, assim como a harmonia entre baixo e bateria. Um riff continuo e instigante de The Edge  e um Bono entregue à letra, fazem da musica essencial para o DNA da banda.



9. I STILL HAVEN’T FOUND WHAT I’M LOOKING FOR

De volta ao Joshua Tree, a musica retrata a busca incansável que a banda passou no momento de sua composição, em busca da identidade perfeita. Com trecho gospel, o U2 volta a flertar novamente com sua fé. Seu refrão contagiante, flerta com os outros instrumentos, passando assim de uma forma muito agradável a mensagem.



Simples mas forte em seu significado. Um hino!

8. PRIDE (IN THE NAME OF LOVE)

Uma das primeiras canções que conta com punho politico da banda.

Marca de uma geração, a voz do Bono estava em seu auge. Primeiro trabalho mais experimental (o disco The Unforgettable Fire) mostra um U2 mais maduro e preparado para lidar com temas fortes e grandes multidões. Dessa vez, a banda começa a usar mais instrumentos na gravação, assim amplificando mais ainda sua identidade, e deixando pra trás as experiencias mais “inocentes” trabalhadas nos albúns anteriores.



7. EVERY BREAKING WAVE

Ela é uma das poucas músicas que ficam lindas de qualquer forma. Acústica, full band, piano, não importa. Ela sempre será emocionante.



Com uma letra que reflete a vida intensa de um casal apaixonado, é uma das mais belas mensagens do grupo, que mesmo na dificuldade devemos sempre acreditar no amor!

6. PLEASE

Presente no disco POP, Please é um pedido desesperado para que a humanidade olhe ao seu redor e não apenas para seus itens de luxo. Tenha amor ao próximo! Um manifesto contra a hipocrisia, que junto com “Wake Up Dead Man” encerra perfeitamente o conceito do disco, mostrando todos os lados da vida em sociedade. Da histeria alegre ao final reflexivo sobre nosso estilo de vida.



“But love is not What you’re thinking of.”

Um pedido que vai tanto aos políticos como para qualquer um de nós.

Seu instrumental cresce conforme a intensidade da letra, que relembra um classico da banda: Sunday Bloody Sunday. Não tem como não se emocionar.

5. MOMENT OF SURRENDER

Uma das mais emocionantes de toda a carreira da banda.

Seu instrumental “tímido” que se revela épico, foi gravado em apenas UM take! Fato que só aconteceu antes com Bad.

Durante a composição da letra, Bono assumiu o caráter de um viciado em drogas que tem uma crise de fé. O título da canção foi emprestado dos Alcoólicos Anônimos, em uma expressão de quando um viciado admite a sua impotência.

Eno chamou o canto de Bono neste personagem como “agonia dolorosa e vulnerável”, criando um sentimento como “uma faca no coração”.



Após a conclusão da gravação da música, todos no estúdio, incluindo o pessoal de produção e os visitantes, estavam muito silenciosos, e Eno sugeriu que era como se tivessem ido em uma “aventura emocional de alguma espécie”. Ele acredita que o “auge emocional” da canção captura como eles se sentiram quando improvisaram a obra. Bono afirmou dizendo: “Foi um feitiço e nós estávamos na mesma”.

4. WHERE THE STREETS HAVE NO NAME

Talvez o maior hino de todos. Impossível segurar a emoção ao ouvi-la e ver a “explosão” de luz que ela traz.

‘Where the Streets Have No Name’ levou semanas de trabalho para acontecer. E ficou perto de deixar Brian Eno louco no processo. Chegou um momento que ele ficou tão frustrado com a quantidade de tempo dedicada para ‘Where the Streets Have No Name’, que ele queria apagar o multi-track”. The Edge recorda: “Nós não estávamos no estúdio naquele momento e ele pediu ao engenheiro assistente (Pat McCarthy) para sair da sala. Ele realmente tinha decidido fazer isso. Mas o engenheiro assistente não saiu. Ele ficou na frente do gravador, dizendo, ‘Brian, você não pode fazer isso’. E ele não fez. Mas foi por pouco.”

Bono certamente soa inquieto e agitado como se ele se lançasse em uma confissão: “I wanna run/I want to hide/I want to tear down the walls/that hold me inside/I want to reach out/And touch the flame/Where the streets have no name”.



O título, sem dúvida, baseia-se no tempo que Bono e sua mulher Ali passaram na Etiópia em 1986. Bono voltou à Irlanda com um profundo sentimento do vácuo no coração da vida contemporânea. “O espírito das pessoas que eu encontrei na Etiópia era muito forte”, Bono disse. “Não há dúvida de que, mesmo em situação de pobreza, eles tinham alguma coisa que nós não tínhamos. Quando voltei, percebi que as pessoas no Ocidente são como crianças mimadas”.

Um dos pontos fortes da música é que nunca é muito clara, onde as ruas sem nome estão, ou precisamente o que a frase quer dizer. Ele poderia estar falando sobre o Céu. Talvez até mesmo oferecendo-nos um vislumbre de algum tipo de inferno particular.

3. ONE

Feita para o Achtung Baby, a canção veio em um momento bem difícil para a banda. Isso explica sua força.




Como uma “oração” para os fãs, é uma das únicas que podem dizer algo sobre o relacionamento dos membros do U2, assim como suas outras interpretações.

Ao contrario de outros clássicos, é meio difícil explica-la, pois sua carga emocional não precisa de explicação.

2. BEAUTIFUL DAY

A revista Blender interpretou a canção e a frase "it's a beautiful day" ("é um lindo dia") como uma visão de abandonar as coisas materiais e encontrar a graça do mundo em si mesmo.

O vocalista Bono explicou que a canção é animada e otimista sobre a possibilidade de se perder tudo, mas ainda, poder encontrar alegria com o que você tem.



Sempre que estou de baixo astral, claro que recorro as músicas, Beautiful Day e assim como muitas que foram postadas aqui no blog são aquelas canções essenciais para momentos assim, para me lembrar que tem saída para tudo.

Em 2010, a revista Rolling Stone atualizou a sua lista de "The 500 Greatest Songs of All Time" e colocou "Beautiful Day" na posição de número #345, tornando-se das uma das 8 canções do U2 na lista.

1. NEW YEAR'S DAY

Foi o primeiro Hit da banda, alcançando o "Top 10" do Reino Unido e entrando na Billboard Hot 100 pela primeira vez na sua carreira. A música foi lançada no disco The Best of 1980-1990 e U218 Singles. Em 2004, a revista Rolling Stone colocou o single no número #427 na sua lista de 500 Melhores Canções de Todos os Tempos.



A música, escrita originalmente por Bono Vox como uma canção de amor para a esposa, sofreu alterações na sua forma, inspirado pelo movimento Solidarity, criando então uma canção emblemática e que se tornaria um dos maiores hinos do rock de todos os tempos. Entre todas as canções que falam sobre o ano novo, New Year´s Day é sem dúvida, uma das mais fortes, em termos de letra e execução musical. 

A canção tornou-se numa referência pop/rock a cada dia de ano novo que chega. Nada como começar o ano com uma canção espetacular!

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Agora é com vocês, sugira mais canções do U2. Até a próxima lista!
Chegamos a canção #250 na minha playlist, mais uma vez ao som de Jars of Clay, dessa vez com ''Boy On A String''. Adoro a melodia e a mensagem contida na letra.

Jars of Clay


Jars of Clay é uma banda formada em Greenville, Illinois, Estados Unidos. Nas músicas da banda pode-se perceber uma mistura de gêneros musicais, como: folk, rock, música eletrônica, música erudita e pop, bem como pela maneira de transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poéticas letras.

Seus membros são Dan Haseltine (voz, percussão), Charlie Lowell (piano, órgão, acordeon, segunda voz), Stephen Mason (guitarra, voz, bandolim e segunda voz) e Matthew Odmark (violão, banjo e segunda voz).

O nome da banda significa "Vasos de barro ou Jarros de Argila" e é uma referência ao texto bíblico de 2 Coríntios 4:7.

 Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus e não de nós.

Eles já estão com 11 álbuns de estúdio gravados. É muita música boa e que tem o intuito de levar a palavra de Deus.

A canção Boy on a String está presente no primeiro álbum auto-intitulado da banda, lançado em 1995, que é um dos meus favoritos do Jars. O disco atingiu o nº 1 do Heatseekers, o nº 46 da Billboard 200 e o nº 1 do Top Contemporary Christian. É uma canção bem animada, a letra da canção fala da história do boneco Pinóquio e seu criador Gepeto, acredito que uma alusão a Deus e suas criaturas, ou seja, nós. Ouça!


Até mais!
O tempo passa numa velocidade tão absurda, é como num piscar de olhos e vem aquele misto de sensações, medo e inseguro. É inexplicável, só sabe quem sente. Só sei que precisamos estar perto de quem amamos e queremos por perto e aproveitar cada momento. É clichê, sim, mas é a vida. Não existe replay.

Mais uma vez ao som de Coldplay, dessa vez com ''Speed of Sound''.

Coldplay

Coldplay é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London.

A banda já ganhou vários prêmios da indústria musical ao longo de sua carreira, incluindo seis Brit Awards — vencendo o de Melhor Grupo Britânico três vezes, um prêmio Webby, o prêmio de Melhor Álbum de Rock da Billboard Music Awards com Ghost Stories, quatro MTV Video Music Awards, e sete Prêmios Grammy entre vinte indicações. Como um dos recordistas de vendas de discos, o Coldplay já vendeu mais de 80 milhões de discos em todo o mundo.

Seus membros são: Chris Martin (vocal, guitarra, gaita, teclados, piano e violão), Guy Berryman (baixo, sintetizadores, gaita, etc), Jonny Buckland (guitarra, violão, sintetizadores, etc) e Will Champion (bateria, percussão, piano, etc).

No estilo rock alternativo do Coldplay, Speed of Sound foi escrita por todos os membros da banda para o terceiro álbum de estúdio, chamado X&Y. A canção foi indicado duas vezes no 48º Grammy Awards. Ganhando um Brit Award na categoria Melhor Single Britânico de 2006.
"Speed of Sound" tem uma mensagem cifrada, enquanto alguns versos enfatizam a crença e a fé, outros versos aludem como descobrir seu lugar no mundo. De acordo com Chris Martin, a batida da música foi inspirado pela canção de Kate Bush, chamada "Running Up That Hill". Ouça!


How long, before I get in?
Before it starts, before I begin?
How long before you decide?
before I know what it feels like?
Diz um antigo ditado que “a música amansa as feras”, e tem um efeito poderoso sobre nós. Você está andando na rua, imerso em seus problemas cotidianos e de repente ouve uma música; poucos acordes são suficientes para iniciar uma viagem no tempo e trazer ao presente lembranças já esquecidas. Uma melodia simples é capaz de despertar suas emoções, trazer um sorriso para o seu rosto e esquecer por alguns momentos as preocupações do dia a dia.

Oscar Wilde disse que: “a arte da música é a que mais se aproxima das lágrimas e das recordações”. A música não é um recurso que deve ser usado apenas para despertar nossos sentimentos, mas também para promover a aprendizagem e melhorar a memória. Estas conclusões são o resultado de vários estudos que pesquisadores do mundo todo fizeram a respeito do efeito que a música exerce sobre nós.

Ilustração

A música é um recurso muito proveitoso

Uma pesquisa recente realizada pela Alluri demonstrou que a música ativa grandes áreas do nosso cérebro. Quando ouvimos uma música, as áreas auditiva, límbica e motora são ativadas, independentemente do estilo musical que ouvimos.

O compositor argentino Léon Gieco disse que “a música é uma coisa ampla, sem limites, sem fronteiras e sem bandeiras”. Essa universalidade faz com que a música seja utilizada como um recurso na aprendizagem de línguas estrangeiras. Chegou-se a essa conclusão depois de observar um grupo de pessoas que estudavam húngaro. A experiência revelou que os alunos que aprendiam esse idioma cantando as frases obtinham um melhor resultado. Esses estudos levaram os pesquisadores a considerarem que a música é um incentivo para o cérebro e melhora a nossa memória.

Música para viajar no tempo

Outra revelação científica confirma um fato que todos nós já conhecemos. Para viajar no tempo, especialmente quando queremos evocar memórias da nossa adolescência, que é uma das fases mais marcantes da vida das pessoas, usamos a música. De acordo com os dados publicados pela Krumhansl & Zupnick, as músicas da nossa adolescência nos transportam no tempo imediatamente. Não é preciso ouvir nossa música favorita para iniciar essa viagem por nossa memória, mas basta ouvir as notas de qualquer música que associemos a essa fase da nossa vida.

Segundo Krumhansl, “a música transmitida de geração em geração forma as nossas memórias autobiográficas, preferências e reações emocionais”, um fenômeno que chamamos de choque de reminiscência. Estas novas descobertas mostram a influência da música na infância.

Portanto, desfrute e aproveite ao máximo o poderoso efeito da música em nossas vidas. Como disse Nietzsche, “sem a música a vida seria um erro”.