Então mais um ano passou! O que dizer sobre 2019? Caramba, muitas coisas. Parece clichê dizer, mas foi um ano de mudanças, crescimentos e tudo mais um pouquinho. Parece que o tempo passou voando mesmo, voando. Tudo muito rápido. Confesso para vocês que eu fico com certo receio dessa passagem rápida. É como se eu estivesse deixando tudo passar, sabe? Cada tempo que passa, vamos mudando aos poucos, e quando menos percebemos: Boom! Olhamos para trás e caminhamos bastante para chegar onde chegamos. Mesmo com erros do dia a dia, aprendemos com a experiência que não se pode ter tudo, mas podemos nos esforçar e tomar as rédeas das nossas vidas, compreender a marcha e ir tocando em frente.

E claro, tudo só depende da gente mesmo. Se perguntarmos para pessoas em qualquer lugar do mundo o que elas esperam receber da vida, ganhamos a seguinte resposta: felicidade, amor, paz, plenitude, saúde, e assim por diante. Porém, meus caros, é que a maior parte das pessoas nem sempre estão dispostas a fazer o esforço necessário para ser mais feliz, mais amoroso, mais carinhoso, e por aí vai. Querem que as coisas venham sem ter que fazer nada. Mas a vida não funciona assim. É preciso focar mesmo no que você deseja obter da vida. Pratique ser aquilo que você quer receber.

Que 2020 seja repleto de coisas boas na minha vida e na sua, caro leitor. Que Deus possa nos conduzir em nossas decisões e nossos caminhos. Que possamos sempre estar em constante transformação e que essa transformação possa nos levar sempre ao melhor.

Obrigado a todos os leitores do blog e os visitantes, estamos aí com mais um ano de existência e que possa ser também mais um ano de muita música boa. 

Forte abraço. Feliz Ano Novo!

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W. Segundo.


Playlist de Ano Novo:


Uma das festas mais especiais do ano, aquela em que comemoramos a renovação, a esperança e as motivações para o que está por vir é o Réveillon. É como um aniversário coletivo em que todos estão conectados com os mesmos desejos de alegria e de tempos bons. O futuro, aliás, pode ser sempre uma boa surpresa e merece uma saudação de boas-vindas com brindes, danças e sorrisos!

Fiz essa pequena playlist bem pessoal mesmo para começar os novos dias do ano.

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Para começar, a música da virada de ano:

1. U2 - New Year's Day
2. The Verve - Bitter Sweet Symphony
3. Remy Zero - Perfect Memory
4. Coldplay - Viva La Vida
5. Building 429 - Listen to the Sound
6. Leeland - Count Me In
7. Switchfoot - The Shadow Proves the Sunshine
8. R.E.M. - At My Most Beautiful
9. U2 - Beautiful Day
10. Switchfoot - We Are One Tonight
11. Keane - Everybody's Changing
12. Thornley - Changes
13. U2 - One Tree Hill
14. Dishwalla -  Counting Blue Cars
15. Dishwalla - Angels or Devils
16. Dishwalla - Somewhere in the Middle
17. Jeff Buckley - New Year's Prayer
18. Dishwalla - Mad Life
19. Toad the wet Sprocket - Inside
20. Faith No More - Easy
21. Jars of Clay - Overjoyed
22. Joey Ramone - What a Wonderful World
23. The Flames - Everytime (não disponível).

Ouça!

No inicio desse mês de dezembro, o Spotify liberou o ''Spotify Wrapped'' - uma retrospectiva que fazem anualmente para que você saiba quais músicas e artistas mais ouviu nos últimos 12 meses. E como o fim de mais uma década se aproxima, também temos acesso ao que foi mais executado durante os anos de usuário do Spotify. Pronto para uma retrospectiva de 2019? Estou pronto!


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Para começar...

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Em primeiro lugar, Toad the Wet Sprocket, com a música mais executada deles ''Inside'', quem visita o blog já deve ter visto algum post sobre a canção. Segundo o Spotify, foram 17 horas de muito som da banda. Caramba!

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Em segundo lugar, Steven Curtis Chapman, seguido de Across the Sky, Switchfoot e Sanctus Real.

Obs: Apesar de ter encerrado as atividades há anos, o Across the Sky ainda permanece na minha playlist. Sinal de que música boa nunca envelhecerá.

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Foram executadas bandas de 16 países por esse mundão de Deus.

1. U2
2. Coldplay
3. A-ha
4. Jimmy Cliff
5. Michael Bublé

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1. Christian Alternative Rock
2. Rock
3. Pop Rock
4. Deep Christian Rock
5. Alternative Metal

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As músicas mais curtidas, ou seja, as mais executadas:

1. Toad the Wet Sprocket - Inside
2. Sanctus Real - Things  Like You (Everyone's Everything)
3. Sanctus Real - Where Will They Go
4. Steven Curtis Chapman - More To This Life
5. Lifehouse - Breathing
6. Across the Sky - Masquerade
7. Kutless - Strong Tower
8. Toad the Wet Sprocket - All Right
9. Downhere - The Problem
10. Loggins & Messina - House at Pooh Corner

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SCC sempre estará na minha playlist. Suas canções são edificantes. Apesar de ser em inglês, as canções passam aquela a harmonia perfeita e aquele toque que só mesmo excelentes canções conseguem passar.

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Eu digo o mesmo, essa década não seria a mesma coisa, sem você Spotify.

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Uma vida feita para ouvir músicas.

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As músicas mais executadas ao longo desse anos de Spotify.

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Como um fã de rock alternativo, fiz jus e Toad foi a banda mais ouvida. Não me surpreende, realmente foi uma das bandas mais compartilhadas em diversos posts aqui do blog. 
E por fim...

Compartilhando com o mundo!

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E para quem quiser e curtir, ouça a playlist...

O mundo nunca será o mesmo depois que você ver pelos olhos de Forrest Gump.

Mesmo com o raciocínio lento, Forrest Gump nunca se sentiu desfavorecido. Graças ao apoio da mãe, ele teve uma vida normal. Seja no campo de futebol como um astro do esporte, lutando no Vietnã ou como capitão de um barco de camarão, Forrest inspira a todos com seu otimismo infantil. Mas a pessoa com quem Forrest mais se preocupa pode ser a mais difícil de salvar: seu amor de infância, a doce, mas perturbada Jenny.

Forrest Gump: O Contador de Histórias (Forrest Gump, 1994)

Lançado em 1994, o filme é, na verdade, a narrativa do nosso personagem principal Forrest, Forrest Gump (interpretado por Tom Hanks). Podemos dizer que o filme se trata de apenas alguns minutos em que Forrest espera um ônibus para visitar sua amada Jenny (interpretada por Robin Wright).

Nesse tempo de espera, ele relata toda a sua vida, desde seu nascimento até aquele momento, para várias pessoas que passam por aquele ponto para esperarem um ônibus, em suas rotinas normais. Para as pessoas que passam por ali,  ele conta história desde sua infância até a fase adulta passando por tudo o que ele viveu durante estes períodos. O diferencial é justamente que o personagem narra os acontecimentos, ele mesmo narra sua trajetória de vida.

Apresentando várias mensagens, o filme foi feito para emocionar e para que as pessoas reflitam sobre a vida. A ótima história é contada com um misto de drama e bom humor, surpreendendo o espectador à cada cena. O diretor Robert Zemeckis, aproveitando os recursos que os efeitos especiais oferecem, conseguiu colocar Forrest em situações históricas verdadeiras, fazendo com que o nosso herói esteja presente em vários eventos que marcaram a vida dos norte-americanos. É um filme sobre destino, sobre inocência e sobre sensibilidade. E sobretudo, Forrest Gump faz uma elegia à bondade, ao altruísmo, à solidariedade de que o ser humano sabe ser capaz, embora seja também capaz de tanta mesquinhez, miséria, maldade, crueldade. O maior valor – é que mostra o filme – não é a beleza, nem a inteligência, e muito, muitíssimo menos a capacidade de ganhar dinheiro. O maior valor é a bondade, o bom-caratismo, a propensão a ajudar os outros em vez de pensar apenas no próprio umbigo.

Eu não sei se cada um de nós tem um destino, ou se nós estamos todos voando acidentalmente por aí como uma brisa, mas eu, eu penso que talvez sejam os dois. Talvez os dois estejam acontecendo ao mesmo tempo.

Um filme que escolhi para encerrar 2019. É sobre correr pra vida, e não da vida, como fez Forrest. O que mais me cativou em Forrest é que ele não teve medo da vida, apesar de todos os seus problemas. Ou pelo menos não deixa que eles o impeçam de viver e de ser ele mesmo, de ver a beleza e a felicidade nas coisas mais simples. Como quando Jenny pergunta se ele teve medo da guerra no Vietnã e Forrest diz que "às vezes, parava de chover e as estrelas apareciam. Aí era bonito".  Bom, não há mais o que dizer. É conferir essa obra e aproveitar o máximo. Recomendo!
O medo pode torná-lo um prisioneiro. Espero que você possa se libertar.

Andy Dufresne é condenado a duas prisões perpétuas consecutivas pelas mortes de sua esposa e de seu amante. Porém, só Andy sabe que ele não cometeu os crimes. No presídio, durante dezenove anos, ele faz amizade com Red, sofre as brutalidades da vida na cadeia, se adapta, ajuda os carcereiros, etc.

Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption, 1994)

O longa é ambientado em 1946, e nos apresenta o protagonista Andy Dufresne (interpretado por Tim Robbins), um jovem e bem sucedido banqueiro que tem a sua vida radicalmente modificada ao ser condenado por um crime que nunca cometeu, o homicídio de sua esposa e do amante dela. Ele é mandado para uma prisão que é o fim do mundo para qualquer um, a Penitenciária Estadual de Shawshank, no Maine. Lá ele irá cumprir – em sequência – duas penas perpétuas.

Andy, logo é apresentado a Warden Norton (interpretado por Bob Gunton), um agente penitenciário corrupto e completamente desprezível (que fará você ter vontade de bater na tela), ele usa a Bíblia como arma de controle, mas de fiel não tem nada. Sem contar o Capitão Byron Hadley (interpretado por Clancy Brown) que trata os internos como animais e acaba muitas vezes por espancá-los.

Logo Andy faz amizade com Ellis Boyd Redding, conhecido por Red (interpretado por Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e controla o “mercado negro” da instituição. Com ele, Andy passa a maior parte do tempo e juntos aprendem muitas coisas.

Os diálogos do filme são ricos e poderosos, junto com ele tiramos muitas lições como as escolhas que devem ou não ser tomadas, qual o caminho a ser seguido e etc… A narração constante na voz de Morgan Freeman nos mostra essas sensações durante quase todo o filme, e uma das principais falas, que resume bem e faz uma síntese muito interessante é:

Sei que alguns pássaros não podem viver numa gaiola. Suas penas brilham demais. E, quando eles voam, você fica contente, porque sabia que era um pecado prendê-los.

"Um Sonho de Liberdade" é um excelente drama sobre esperança, redenção e fé.  Baseado numa obra de Stephen King, o filme, roteirizado e dirigido por  Frank Darabont, prende a atenção de qualquer um do início ao fim.

Com certeza entra na lista daqueles filmes que podemos tirar grandes lições belíssimo exemplo de força de vontade, determinação e paciência e nos inspira a perseverar diante de obstáculos e nunca perder a esperança. Andy teve todas as justificativas do mundo para ficar prostrado em uma posição de grande vítima dos acontecimentos, colocar a culpa nos outros e ficar murmurando. Mas não, ele fez sua parte, usou os recursos e ferramentas que tinha disponível, persistiu e agarrou sua liberdade. Vale a pena assistir e rever quantas vezes forem necessárias. Recomendo!
A aventura escrita cem anos antes de se tornar um filme para recordar para sempre!

Em meados do séc. XIX, o naufrágio de diversas embarcações faz com que a marinha acredite que exista um monstro no oceano. É enviada então uma expedição para investigar o que está afundando os navios. Surpresos, os marinheiros se deparam com o avançado submarino Nautilus comandado pelo capitão Nemo.

20.000 Léguas Submarinas (20,000 Leagues Under the Sea, 1954)

Um filme de Richard Fleischer. Em 1868, relato alarmante sobre um monstro marinho, que destruía navios facilmente, gera um temor nas companhias de navegação. Tal fato faz com que vários navios não levantem âncora, por falta de tripulação.

Em São Francisco, um professor francês, especialista em vida marinha, precisa ir à Shanghai e enfrenta o mesmo problema, pois a tripulação do seu navio desertou. Mas ele e seu assistente são convidados pelo governo americano para uma viagem que pretende confirmar ou negar tais relatos alarmantes. Após três meses e meio de buscas, o capitão decide abandonar sua empreitada. No entanto, na mesma noite, o navio é atacado pelo monstro e o professor, seu assistente e um arpoador são lançados ao mar. Enquanto o navio danificado fica à deriva, os três encontram o "monstro", que na verdade é um submarino.

Após alguma hesitação, o capitão da embarcação os acolhe. É claro que se trata de um gênio, mas o professor quer saber quais os motivos que fizeram aquele homem se isolar do mundo, se podia contribuir com seu enorme conhecimento. Gradativamente, revelações estarrecedoras vão surgindo.

O mar é tudo. Ele cobre sete décimos do globo terrestre. Seu sopro é puro e saudável. É um deserto imenso, onde o homem jamais está sozinho, pois sente a vida se movimentando por todos os lados

Baseado no famoso romance homônimo de Jules Verne, “20.000 Léguas Submarinas” é um fascinante filme de aventuras e ficção científica dos anos 1950. Autor de uma prodigiosa imaginação, Jules Verne ficou célebre pelos romances de aventuras com que espantou os seus leitores do século XIX, falando de feitos prodigiosos, e viagens incríveis que empurravam o homem para onde nunca tinha ido. Exemplo disso são as viagens à Lua, ao Centro da Terra, à volta do mundo em 80 dias, aos pólos e, claro, a aventura submarina do Capitão Nemo e do submersível Nautilus.

O filme é marcado por ótimos cenários e por uma música absorvente que nos faz mergulhar no universo do meio submarino. A cena do ataque de um polvo gigante é extremamente impressionante. Foi também um enorme sucesso de bilheteira em 1954, permanecendo até hoje como a mais popular versão cinematográfica da obra do escritor francês.

A primeira vez que assisti o filme foi nas madrugadas do SBT, no ''Fim de Noite'', desde então essa produção ficou marcado na minha memória. Dia desses acabei revendo no Telecine Play. Apesar do ritmo do filme ser lento, os efeitos especiais são ótimos (para sua época) e claro, é uma produção grandiosa do saudoso Walt Disney que prezava pela qualidade de seus filmes. Recomendo!
Você pode apagar alguém da sua mente. Tirá-lo do seu coração é outra história.

Joel se surpreende ao saber que seu amor verdadeiro, Clementine, o apagou completamente de sua memória. Ele decide fazer o mesmo, mas muda de ideia. Preso dentro da própria mente enquanto os especialistas fazem o processo de apagar suas lembranças enquanto se mantêm ocupados em seu apartamento, Joel logo precisa avisá-los para parar.

Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004)


O filme nos mostra a história de amor entre Joel Barish (interpretado por Jim Carrey) e Clementine Kruczynski (interpretada por Kate Winslet), não (inteiramente) da forma tradicional, mas através de memórias, memórias das quais Joel luta para não serem apagadas.

Clementine e Joel formavam um casal um tanto conturbado, até que um dia, após uma briga, Clementine decide apagá-lo de sua memória (sim, apagá-lo, através de um procedimento). Joel descobre isso após receber uma carta da empresa que fez esse procedimento em Clementine.

Tomado pelo sentimento de vingança, ele procura a mesma empresa, onde é atendido por Mary Svevo (interpretada por Kirsten Dunst) e pelo Dr. Howard Mierzwaik (interpretada por Tom Wilkinson). A partir daí, Joel decide fazer o mesmo que ela, na tentativa de pôr um fim em sua angústia.

Quando Joel recebe Patrick (interpretado por Elijah Wood) e Stan (interpretado por Mark Ruffalo), funcionários da empresa, em sua casa pra realizar o desejo de se ver livre das próprias memórias, ele acaba percebendo o quanto as lembranças dos dois são importantes para ele e é nesse momento que começa sua luta pra “esconder” a memória de Clementine, do contrário ela seria totalmente apagada.

A forma do filme contar essa história parece ser uma metáfora para a própria memória. Quando estamos recordando, as lembranças surgem de forma aleatória, desordenada, caótica.

O título do filme é um verso do poema Eloísa para Abelardo, do escritor inglês Alexander Pope. Publicada em 1717, a composição se inspirou na história real dos franceses Pedro Abelardo e Heloísa de Paráclito.

Heloísa era freira e Abelardo um importante filósofo e teólogo do seu tempo. Juntos viveram um romance proibido que gerou um filho. Quando a ligação foi exposta, os dois caíram em desgraça: ela foi trancada num convento e ele foi castrado.

Como é imensa a felicidade da virgem sem culpa.
Esquecendo o mundo e o mundo esquecendo-a.
Brilho eterno de uma mente sem lembranças!

No poema, o sujeito parece refletir sobre o modo como as lembranças podem provocar dor e desespero. Pelo contrário, o esquecimento surge como uma possibilidade idílica de libertação.

Acredito que durante as 2h de filme é uma mistura de psicológico com romance dramático e tendo como base a ficção científica, porém esse último não é tratado como algo sem noção e que não pudesse ocorrer, e sim como algo que nos faz refletir sobre as nossas escolhas e se isso realmente fosse possível, será que as pessoas fariam? Acredito eu que sim, esquecer pessoas, memórias ruins e transtornos, mas todos os acontecimentos da vida, sejam bons ou ruins, nos fazem evoluir, certo? Bem, é complicado. Indico o filme a todos!

Algo Maior Te Espera

Foi descoberta a solução para a superpopulação no mundo: o encolhimento. A promessa é de que os encolhidos tenham uma vida melhor na pequena cidade de Lazerlândia. Com isso, o frustrado Paul investe na mudança ao lado da esposa. Porém, acontecimentos inesperados acabam surgindo em seu caminho. Direção de Alexander Payne.

Após essa descoberta revolucionária feita por cientistas noruegueses, as pessoas logo percebem o quanto o dinheiro triplica e dura mais em um mundo miniaturizado. Com a promessa de uma vida melhor, Paul Safranek (interpretado por Matt Damon) e sua esposa Audrey (interpretada por Kristen Wiig) decidem abandonar suas vidas estressadas em Omaha, Estados Unidos, para se tornarem pequenos e se mudarem para uma nova comunidade em miniatura – uma escolha que dá início a aventuras que mudam suas vidas completamente.


Pequena Grande Vida (Downsizing, 2017)

Contudo, a escolha de Paul é precipitada e sua esposa acaba desistindo no meio do caminho (e pedindo o divórcio). Agora, sozinho, vemos então Paul perdido em um mundo 'gigante'. A diminuição pouco teve impacto. significativo. Paul começa a se questionar e, se dá conta que tem muito a evoluir. Paul encontra um novo sentido para a vida e assim, ganha uma jornada de amadurecimento em situações cômicas e repletas de humor ácido.

O ponto de virada na trajetória de Paul é quando ele encontra o seu vizinho sérvio Dusan Mirkovic (interpretado por Christoph Waltz), um europeu trambiqueiro. É através dele que Paul conhece Ngoc Lan Tran (interpretada por Hong Chau), uma ativista vietnamita que foi diminuída a força por seu governo, e que nesse novo mundo, se tornou uma faxineira de pessoas ricas, que tem por hábito levar remédios vencidos e sobras de comida para as pessoas de seu gueto, uma atitude de altruísmo quando ajuda aqueles mais necessitados, inclusive uma mulher em estado terminal, e é nessa ajuda que Paul entra em sua vida.

Logo descobrimos que Lazerlândia não é muito diferente do mundo dos ''grandes'', cheio de problemas, como a desigualdade social. Só esse  argumento já transforma o filme em algo digno de se assistir. E ainda com muitas  outras “lições”, especialmente sobre o meio-ambiente, sentido da vida, etc., mas no geral Pequena Grande Vida tem uma história divertida e emocionante da jornada de um homem cujos problemas só aumentam quando ele se torna pequeno. Para aqueles que se abrirem para refletir certamente terão uma ótima experiência durante as duas horas de filme. Mas na certa as pessoas de mente pequena, vão encontrar mais dificuldade em aceitar tantas verdades sendo mostradas num filme despretensioso. Recomendo!
O impossível se torna realidade

O filme celebra o nascimento do "show business" e conta as histórias de P.T. Barnum, um homem visionário que, a partir do nada, criou um espetáculo circense que se tornou sensação ao redor do mundo.

Uma história simples transformada em um espetáculo musical cinematográfico que contagia com uma trilha sonora que fala por si só, hipnotiza com as coreografias e conquista com personagens memoráveis. Dirigido por Michael Gracey, O Rei do Show (The Greatest Showman, no original) é baseado na história real de Phineas Taylor Barnum, conhecido como o “príncipe das falcatruas” um showman e empresário do ramo do entretenimento norte-americano responsável por fundar um museu de curiosidades e o circo com animais, freaks e fraudes que viria se tornar no sucesso Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus.

O Rei do Show (The Greatest Showman, 2017)

P.T. Barnum (interpretado por Hugh Jackman, que por sinal tem uma atuação incrível) é o típico cara que pensa grande, e não está ligando muito para as consequências, sentimentos ou críticas alheias, ele só quer fazer seu nome e ganhar dinheiro. Podem ser encontrados muitos traços de egoísmo e ganância nele, que logo se misturam com um lado apaixonado pela família, que quer dar o melhor e não mede esforços para vê-la feliz. Ou seja, pode ser cada um de nós, quando reconhecemos o mal que somos capazes de fazer mas, ao mesmo tempo, trazemos no coração a aspiração pela nossa felicidade e a dos nossos.

Ainda na infância, P.T. se apaixona por Charity (interpretada por Michelle Williams) e dessa paixão surge uma grande história de amor, cheia de desafios, entre eles criar a família e dar vida a um museu de cera. Depois de algumas investidas sem sucesso o museu se transforma em uma casa de shows ousados com mulheres e homens excêntricos, tidos como aberrações para a época. Ele contrata pessoas de todas as formas, tamanhos, classes e raças, e há uma sensação de que existe uma "celebração da humanidade" dentro da tropa de circo que ele cultiva. Uma família se torna ali onde todos os indivíduos têm valor e são aceitos como são. Logo depois, P.T. enfrenta cada vez mais as várias pressões da indústria do entretenimento, críticos e além de escândalos que ameaçam arruinar sua empresa criativa. Mas ele promete que seus "olhos não serão cegados pela luz". E, de fato, mensagens sobre a importância da fidelidade e da família ressoam ao longo do filme.

O interessante das “aberrações/freaks”, pode ser resumido com uma frase de Santo Agostinho: “conhece-te, aceita-te, supera-te”. O filme não mostra um aprofundamento sobre cada um deles, mas o que se percebe da vida de cada um deles e de tantos outros até nossos dias, é que de tanto serem desprezados pela sociedade e até pelas próprias famílias, eles não conseguem aceitar quem são, muito menos reconhecer seu valor, mas a partir do momento em que são valorizados se assumem como um dom, passando por cima das limitações que eles próprios criaram, além de viverem uma atmosfera familiar ao se reconhecerem uns nos outros.

Um musical que superou minhas expectativas, extremamente leve e divertido e que tem uma lição muito forte para nossas vidas: Seja você mesmo e não ligue para o que os outros falam. As músicas compostas para o filme são muito animadas e ficam na sua cabeça. Enfim, assim como as canções, entramos realmente na história, aquele 'show' é um lugar onde você sente que tudo é possível, que qualquer sonhador pode conquistar o mundo. Você pode até sair com um sentimento de verdadeira alegria pensando, como fez Barnum: "A melhor arte é fazer os outros felizes".

Trilha sonora do filme, disponível no Spotify:


Chegamos a posição #252 na minha playlist. Lifehouse mais uma vez por aqui. Uma banda americana de rock alternativo que teve início em 1999. A banda lançou o primeiro álbum em 1999, chamado Diff's Lucky Day, porém com o nome Blyss. Por motivos de direitos autorais mudaram seu nome e desde então a banda começou a se chamar Lifehouse.

Seus atuais membros são: Jason Wade (vocalista, guitarra), Bryce Soderberg (baixista) e Rick Woolstenhulme Jr. (bateria) e Ben Carey (guitarra solo).

Jason Wade, vocalista do Lifehouse

Apesar de não ser apenas direcionado aos cristãos, as letras das músicas da banda são bastante contemplativas, positivas, alegres e espirituais, trazendo sempre aquela sensação boa. Eu pelo menos, gosto muito e indico.

A canção que compartilho hoje da banda é ''I Want You To Know'' que faz parte do álbum Who We Are, lançado em 2007. Ouça!


De onde vem essas lágrimas
Parece que elas nunca vão secar
No que nos tornamos
Nós somos estranhos em um tempo
Onde o sangue é o nosso único vínculo

Para um #naminhaplaylist nesse dia de natal, que tal uma canção de adoração pelo menino Jesus? Então é só apertar no play. 

Phillips, Craig e Dean é um trio já conhecido por aqui, já compartilhei outras canções deles, entre elas Top of My Lungs, que eu gosto bastante. Para quem ainda não conhece, vale a pena apresentar, esse trio de música cristã contemporânea é composto pelos pastores Randy Phillips, Shawn Craig e Dan Dean. Desde a sua formação em 1991, o grupo já vendeu mais de dois milhões de unidades.

Phillips, Craig and Dean

A canção que compartilho nesse dia especial é ''The Heart of Worship'' do álbum Let My Words Be Few, lançado em 2001 que celebra 10 anos de existência do trio. “The Heart of Worship”, que no Brasil, é conhecida na voz de David Quinlan pela versão “Essência da Adoração” me faz viajar, ainda mais sendo cantada pelos PCD. Ouça!



I'm coming back to the heart of worship