Feche os olhos, mas mantenha a mente bem aberta.

Jesse é um garoto sonhador e sem amigos até conhecer Leslie. Ela desperta nele um mundo completamente diferente e juntos criam o secreto Reino de Terabítia. Lá, terão que enfrentar criaturas fantásticas provando que nada é impossível. Um filme de fantasia muito inteligente que marcou minha infância!

Na infância lembro que os primeiros dias de escola era um pesadelo. Aquele medo de alguns colegas que gostavam de praticar bullying, do temor de fazer algo estúpido na frente de todo mundo, ou da vergonha de alguém reparar naquela roupa que sua mãe escolheu. Ei, quem nunca passou por isso? Então, eu passei e muito.

Bridge to Terabithia, 2007


O filme Ponte para Terabítia me fez lembrar dessas dificuldades, fazendo um filme sobre e para as crianças que não é infantiloide. A trama se passa em uma zona rural no interior dos Estados Unidos. Jess (interpretado por Josh Hutcherson) é o único filho no meio de outras quatro irmãs, duas mais velhas e duas caçulas. É ele quem assume as responsabilidades dos trabalhos pesados e manuais quando seu pai não está em casa - uma grande constante. Suas únicas diversões são desenhar no seu caderno e treinar para se tornar o mais rápido da escola.

Seu sonho era ser o corredor mais veloz da turma, porém acaba sendo vencido por Leslie Burke (interpretada por AnnaSophia Robb) em uma corrida que deveria ser somente para meninos. A partir desse incidente, os dois colegas iniciam uma bela e sólida amizade, vivendo muitas aventuras num reino encantado, criado por eles, chamado “Reino Secreto de Terabítia”, onde lutam contra gigantes, monstros voadores e outros seres fantásticos.

O enredo apresenta a reunião de vários elementos, como a fantasia, a amizade e o amor, porém nada é tão forte quanto a maneira simples como nos leva a refletir sobre as conquistas e as perdas da vida a partir das amizades, bem como as dificuldades de se adaptar ao mundo. 

Bridge to Terabithia, 2007


Este filme foi baseado no livro “Ponte para Terabítia”, de Katherine Paterson, publicado em 1977. A obra foi escrita pela autora como forma de consolar seu filho, David, depois da morte trágica de uma amiga. Outra curiosidade sobre a construção da história é o nome “Terabítia”, inspirado em “Terabinthia”, uma ilha do mundo fictício de Nárnia e que é mencionado em algumas obras do autor C. S. Lewis.

Veja bem: inspiração! Ponte para Terabítia, o filme, pelo menos, tem pouquíssimo em comum com a história de C.S. Lewis. Em “Ponte para Terabítia”, a passagem para este reino encantado não é uma total fuga da realidade. O fantástico e o real estão o tempo todo se esbarrando. Os sonhos não são longos e sem fim, mas bastante intensos enquanto duram. Entre uma viagem e outra a Terabítia, Jess e Leslie têm de voltar para casa, para suas vidas, para os problemas do dia-a-dia.

Quando era criança sempre tive uma imaginação forte, criava personagens e lugares na minha cabeça. A imaginação é algo tão poderoso, pode ser tão salvadora, quanto destrutiva, mas ainda assim, sempre temos a oportunidade de escolha ao imaginarmos. Me identifiquei muito com Jess e Leslie, tenho um pouco da personalidade de cada um deles. É um filme que fala por todas as crianças que se sentem como o Jess, e por todas aquelas que tem um coração sonhador e imaginativo como o de Leslie. Recomendo!
Então são cinco anos de blog, cinco anos com mais de 800 publicações e mais de 500 mil visitas. Apesar de nunca divulgar números aqui, é uma ocasião especial para o blog que sofreu muitas alterações ao longo dessa estrada. Comecei o blog sem muito proposito (e acho que ainda continuo assim). Lembro que criei a página com a intenção de fugir das redes sociais, especialmente do Facebook e que foi algo que deu bastante certo. Enquanto muitos passavam horas e horas curtindo fotos aleatórias, eu estava lá criando alguma coisa ou compartilhando algumas canção que geralmente ouço no blog.

5 anos de blog

Tudo isso se deu inicio lá na minha infância. Eu me lembro, como se fosse hoje, quando me deu a ideia de fazer uma forma de revista do meu jeito com recortes de outras revistas e jornais, além de escrever pensamentos, ideias e histórias da minha cabeça. Isso foi quando eu tinha meus 10 anos de idade, e é uma daquelas coisas que marcam para sempre a vida da gente. De certa forma, eu fiz isso aqui, uma versão online onde eu posso colocar o que eu quiser. Como já disse outras vezes, criei originalmente para ser uma salada mista de tudo que gosto, do que penso e faço. Era um desejo antigo de ter uma página na internet falando sobre qualquer coisa que viesse a mente. Já tive outras páginas na internet, mas que não foram para frente. Aqui no blog gosto de compartilhar canções que ouço, séries que acompanho ou acompanhei, filmes vistos, pensamentos, ideias e opiniões a respeito do que acontece no mundo. Apesar de não ter o mesmo tempo de antes para a elaboração de posts e trazer algo mais, tento sempre está por aqui conversando com meus amigos ao redor do mundo. Afinal, o blog sempre foi minha válvula de escape para momentos turbulentos ou de indecisão.

Alguns posts foram realmente marcantes, por isso vale a pena ler novamente!





Obrigado a todos e especialmente aos quem estão comigo ainda por todo esse tempo. Até mais!
A história de uma família americana.

Norman e Paul Maclean são filhos de um pastor em Montana. A história cobre 20 anos da vida da família, revelando as diferenças entre Paul, o rebelde, e Craig, o estudioso, seus relacionamentos, amores, lutas e o que os une: o amor pela pesca no rio que atravessa as terras do pai. Baseado num romance autobiográfico de Norman Maclean. Uma história delicada, com belíssima fotografia e direção caprichada.

O filme é baseado numa coleção autobiográfica de Norman Maclean (1902–1990), “A River Runs Through It and Other Stories”. O livro foi escrito a pedido do pai de Norman, o reverendo Maclean, para retratar a história da família Maclean em Missoula, Montana – EUA, em especial a infância e juventude de Norman e seu irmão Paul.

Nada É Para Sempre (A River Runs Through It, 1992)


No filme, Norman Mcalean é interpretado pelo ator Craig Sheffer e Paul Mcalean por Brad Pitt. A família MacLean é comandada pelo reverendo MacLean (interpretado por Tom Skerritt) e sua amada esposa (interpretada por Brenda Blethyn). Apesar de ser rígido na educação de seus filhos, o reverendo sempre os encoraja para enfrentar os desafios da vida.

Entre o reverendo e os filhos sempre houve o hábito de pescar, e o ponto chave do filme gira em torno da paixão pela pescaria e os rios de Missoula no canyon. Essa paixão é o maior elo entre pai e filhos e muito marcante na história e bem retratado no filme.

Norman deixou Missoula e foi para a faculdade, onde descobriu que gostava de lecionar. Já Paul ficou trabalhando como repórter na sua cidade, pois gostava de se divertir e jogar e nunca sentiu interesse em se envolver com o estudo acadêmico. Ao voltar para Missoula, Norman espera uma resposta para um emprego de professor e nesse meio tempo se apaixona por Jessie Burns (interpretada por Emily Lloyd). As diferenças entre ele e Paul ficam mais evidentes, mas a história se desenrola de uma forma bem particular.

Norman que de certa forma decide sair daquele ambiente familiar que ele questiona, por acreditar que aquele modelo não era o suficiente. Existe a conotação de que ele foi embora, mas nunca superou totalmente as influências da criação e infância, mas experimentou e foi audacioso, entendo que a vida é assim, precisa de movimento e não nos dá garantia de nada.

O título do filme já diz muito, por si só. A mensagem clara que a vida é um “conto ligeiro” e precisa ser vivida intensamente, e nada pode ser deixado para depois. Certamente Norman escolheu esse título por perder o irmão Paul muito jovem e também por ter vivido as lembranças de toda sua história na velhice quando já havia perdido todos da família, inclusive sua esposa.

Nada é para sempre de fato! Se só temos o presente e o “agora”, precisamos entender que a vida não está no futuro ou passado, mas no momento presente.

É um filme que mexe com nossos sentimentos. Fez eu pensar muito em minha família e buscar valoriza-la a cada momento. "Nada é para sempre", é um filme que depois que é assistido nao dá para esquecer. A essência do filme é a valorização dos laços familiares, em cada cena recebemos valiosas mensagens de amor e respeito. Recomendo!
Se você acredita no impossível, o incrível pode se tornar realidade.

Ray, um agricultor em Iowa, ouve uma voz misteriosa durante à noite vinda do seu milharal dizendo: "Se você construir, ele virá", e sente a necessidade de obedecer. Então, ele constrói um campo de beisebol, apoiado por sua mulher, Annie. Mais tarde, os fantasmas de grandes jogadores começam a aparecer para jogar, liderados por "Shoeless" Joe Jackson. Ray busca um autor recluso para entender essas mensagens e o verdadeiro propósito do campo que construiu.

Campo dos Sonhos (Field of Dreams, 1989)


Um filme sobre reconciliação com o passado. E também sobre ter um sonho e correr atrás dele. E depois de tudo isso, ser recompensado com muito mais do que poderia imaginar receber. A trama é bem simples. Ray Kinsella (interpretado por Kevin Costner) é um fazendeiro em Iowa. Vive sem grandes luxos, mas mantém-se com seu milharal junto com sua mulher, Annie (interpretada por Amy Madigan) e filha, Karin (interpretada por Gabby Hoffmann). Mesmo uma vida bem estruturada com uma família feliz, pode deixar faltar alguma coisa. Quando está na sua plantação, ele ouve a voz: "Se você construir, ele virá". Claro que o primeiro pensamento dele é pensar que tem alguém escondido sussurrando para ele, ou até mesmo que ele pode estar louco, mas depois ele vê um campo de baseball no meio de sua plantação e sabe o que tem que fazer.

Mesmo sem saber exatamente porquê, Ray constrói sozinho o campo, enquanto explica para sua filha (e consequentemente para o espectador), sobre como um jogador chamado "Shoeless" Joe Jackson e mais outros 7 jogadores foram banidos da liga acusados de entregar o jogo. E sobre como ele declarou até o dia de sua morte que sempre jogou o melhor que podia. O otimismo lidera as ações de Ray, que acredita na volta de jogadores de baseball mortos, mesmo sabendo que construir um campo vai afetar sua plantação de milho e o deixará em uma delicada posição financeira. Mas a decisão de Ray afetará de forma mágica sua vida e a sua família para sempre.

Baseado no livro “Shoeless Joe” de W. P. Kinsella, a adaptação cinematográfica custou apenas U$ 15 milhões e rendeu ao redor do mundo pouco mais de U$ 84 milhões de dólares, sendo U$ 64 milhões nos EUA, bem considerável para um lançamento pequeno, e sem alarde.

Uma história de fé e redenção. A história transita pelo campo terreno e pelo campo espiritual de uma maneira mágica do qual cria-se uma certa empatia ao longo da narrativa. É uma incrível jornada de um homem em busca de um propósito em que conta com a ajuda de personagens do passado que irão levá-lo a um reencontro emocionante entre pai e filho. Recomendo!
Às vezes é preciso destravar as portas,
Abrir todas as janelas,
Deixar o vento entrar,
Destravar os cintos da insegurança e decolar...
Para assistir a terra de luneta,
Comer pipoca sentado na lua,
Escorregar pelas pontas das estrelas,
Dançar no ventre das nuvens,
Sonhar em outros planetas...
e dar muitas risadas com os cometas...



Às vezes é preciso ficar só...
Com um papel e uma caneta para colorir o coração...
e colocar mais alegria no viver...
e se encantar com a felicidade...
e não se esquecer dos sonhos!

Autor desconhecido
E principalmente cuide da sua saúde mental, ainda mais nesse período que estamos enfrentando. 

Mais uma vez ao som de Switchfoot, uma das minhas bandas favoritas e considerada uma das melhores bandas cristãs contemporâneas e, até por críticos 'seculares', como uma excelente escolha de rock alternativo. 

As letras do Switchfoot são poemas que trazem consigo experiências pessoais e experiências de fé, como as de Jon Foreman.  É frequente encontrá-los em rádios não cristãs, assim como TVs não cristãs, pois a música deles tem rompidos barreiras além dos muros da igreja por apresentarem temas que refletem Deus em suas canções, através de letras que expressam a sua natureza por poesia, questionamentos e a razão do mundo a nossa volta. Suas músicas e refrões são tão envolventes com o nosso eu e ao mesmo tempo tão particularmente íntimos que geram uma interpretação pessoal ao ouvinte da música. Precisamos realmente entender que a banda são pessoas que buscam a Deus, e isso é visto em suas canções, mesmo que em alguns refrões Deus não pareça ser o centro. Ao que tudo indica, o autor do poema pretende alcançar pela música assim como a natureza expressa o Criador, como descrito em Romanos 1.20. Por esta razão, podemos obter várias interpretações das músicas para diversos momentos da nossa vida, sejam eles alegres, tristes, devocionais ou de culto a Deus.

Switchfoot

Os caras são originários de San Diego, Califórnia. A banda é formada por Jon Foreman (vocais, guitarra), Tim Foreman (baixo, vocal), Chad Butler (bateria, percussão), Jerome Fontamillas (guitarra, teclados, vocal), e Drew Shirley (guitarra).

"Nós gostamos de surfar e surfamos a vida toda, então para nós, esse nome faz sentido." Jon Foreman.

A canção Enough To Let Me Go faz parte do excelente álbum Hello Hurricane, um álbum que exprime amor, e o amor se propaga também através da música. O bom e velho rock com a linha de baixo marcando presença e a boa e velha baladinha que soa como um mantra espiritual entoado por inúmeras vezes ao longo de nossas vidas. Ouça!


I'm still walk in the line that leads me home
Na #45 postagem de Old is Cool, temos o poderoso som de Tim Maia. O cantor e compositor Tim Maia marcou a vida de gerações. Através de obras conhecidas, como “Me dê Motivo”, “Vale Tudo”, "Não Quero Dinheiro, Só Quero Amar" e "Descobridor dos Sete Mares", o artista se consagrou como um dos maiores nomes da MPB.

Tim Maia

Pai da soul music brasileira, Tim Maia começou na música tocando bateria, mas logo passou para o violão. Em 1957, fundou no bairro carioca da Tijuca o grupo de rock Os Sputniks, do qual participaram Roberto e Erasmo Carlos. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals. Em 1969, foi chamado para gravar em dueto com Elis Regina a sua composição “These Are The Songs” no disco da cantora. A projeção rendeu um convite para um LP, “Tim Maia” (1970), que obteve grande sucesso graças às músicas “Primavera” (de Cassiano) e “Azul da Cor do Mar” (de Tim). Nos anos seguintes, mais discos e mais sucessos, como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Réu Confesso”, “Gostava Tanto de Você”.

A canção Gostava Tanto de Você foi composta por Edson Trindade e gravada por Tim Maia no álbum homônimo, Tim Maia de 1973. Um boato dizia que a canção foi composta por Edson Trindade em homenagem à sua filha que havia falecido, porém, isso já foi desmentido, de acordo com Erasmo Carlos, a canção pode ter sido composta na década de 1950, para uma ex-namorada, que não gostava que Edson integrasse o grupo The Snakes. No fim, sabemos que ela fala sobre perda. Ouça!


Você marcou em minha vida
Viveu, morreu na minha história
Chego a ter medo do futuro
E da solidão que em minha porta bate...
Já diz o velho ditado que 'rei morto, rei posto'. Ele se aplica a quase todos os casos. Quase, por que no rock'n'roll o rei não foi e nem será substituído se depender de seus fiéis súditos. Mas, quem é este cara? É o irmão gêmeo de Jessie Garon, nascido em Tupelo, nos EUA, e fã de música Gospel. Não sabe quem é? O Mundo Alternativo refresca sua memória e relembra Elvis Presley no Old Is Cool.

Em 1953, o então caminhoneiro Elvis Aron Presley voltava para casa no Dia das Mães. No seu habitual trajeto, viu uma placa que dizia: 'gravamos qualquer um a qualquer hora'. Decidiu então entrar e gravar duas músicas em homenagem à sua mãe, Gladys. Começava aí a carreira do Rei do Rock'n'roll.

Elvis Presley

Em 24 anos na estrada musical, Elvis gravou mais de 50 discos, entre inéditos, compactos e concertos. Atingiu pela primeira vez o topo da parada norte-americana com 'Heartbreak Hotel', um de seus maiores clássicos, em 1956. A música fazia parte do seu primeiro disco, 'Elvis Presley'. Logo, o cantor partiria para Hollywood e se transformaria também em um ator de sucesso. Seu primeiro filme foi o faroeste 'Love me tender', mas o seu preferido foi 'King Creole', até por que este foi um dos únicos em que sua performance de ator foi elogiada.

Um dos sucessos na voz de Elvis Presley é ''Always On My Mind''. Elvis Presley cantou Always on My Mind e lançou primeiro em um single. Foi gravada em 29 de março de 1972, algumas semanas após sua separação em fevereiro de sua esposa, Priscilla. A música recebeu imensa fama e apreciação crítica e é considerada uma das músicas de destaque de Presley na década de 1970. Ouça!


You were always on my mind.
O que posso dizer do mês de abril de 2020? Puxa, tanta coisa. Mas o pior é que não vem nada em específico na mente. Foram tantas coisas ao mesmo tempo que os pensamentos acabam embaralhados, assim como foi o mês. A Covid-19 continua assombrando o mundo e ceifando vidas. Com tantas coisas em andamento, no momento só penso em ouvir uma boa canção.

Mais uma vez ao som de TTWS. Vale a pena apresentar para quem ainda não conhece o som deles. O Toad the wet Sprocket é uma banda de rock alternativo formada no ano 1986 em Santa Bárbara, Califórnia. Ganharam certo prestígio na cena do rock alternativo dos anos 90, gerando uma boa quantidade de singles, e foi uma das bandas que gerou o "Modern Rock", um subgênero do rock alternativo mais voltado para as rádios. A banda é formada por Glen Philips nos vocais e guitarra rítmica, Todd Nichols na guitarra solo e backing-vocals, Dean Dinning no baixo e backing-vocals e Randy Guss na bateria, e hoje a banda conta com o tecladista Jonathan Kingham. Os caras continuam firmes e fortes na atividade com o tipo de rock suave que cada vez mais sou fã.

Eu amei essa ilustração e resolvi postar

A canção I'll Bet On You faz parte do álbum "New Constellation" de 2013 e que apresenta canções com letras que exprimem emoções complexas. Ouça!



Hey, yeah
Everything will change in an instant