Uma alegoria da vida de um cristão em uma jornada da Cidade da Destruição para a Cidade Celestial.

Ao longo do caminho, os peregrinos encaram grandes e pequenos obstáculos feitos pelo homem e criados por demônios. Adaptação do conto de John Bunyan, que nos ensina sobre perigos e a esperança da vida cristã.

É dificil um cristão não conhecer a obra “O Peregrino”. Para quem cresceu na igreja pode ser bem familiar. A obra foi escrita em 1678 por John Bunyan e trata-se de uma alegoria da vida cristã. Traduzido para mais de 200 línguas, o livro tem o objetivo de levar o leitor a refletir sobre como deve ser a vida terrena, simbolizada pela jornada do protagonista chamado apenas de “Cristão”.

O Peregrino: Uma Jornada para o Céu (Pilgrim's Progress, 2008)


Aqui temos O Peregrino - Uma Jornada Para o Céu, uma adaptação moderna que traz vida à história que inspirou cada geração por centenas de anos. Conta a história de um personagem chamado Cristão (interpretado por Dan Kruse). Ele ouviu o evangelho e decidiu fazer a jornada de peregrino em busca da cidade celestial - o céu. Isso envolve deixar a família, passar pela solidão, tentações, provações, dores, sofrimentos, ataques e acusações. Ao longo do caminho, Deus envia anjos e pessoas para ajudá-lo e encorajá-lo, para que ele possa continuar a jornada do peregrino. Enquanto caminha, o peregrino encontra pelo caminho todo tipo de pessoas que tentam, com suas condutas, tornar o caminho mais fácil ou mesmo convencer o peregrino de que o caminho é invalido. Mas como o peregrino tem seu certificado, com as orientações do Evangelista e a ajuda de Deus durante todos os momentos difíceis do caminho, ele prossegue.

Há momentos em que as pessoas desprezam, distraem e zombam de você em sua jornada por esse caminho que Deus diz ser o caminho estreito. Muitas vezes, quando parece que o atalho é a saída, acontece que Deus ainda o leva de volta ao único caminho, porque Ele ainda dá graça e sabe o quão limitado você é e quer ajudá-lo por causa de sua pouca fé. nele. No entanto, há lições a serem aprendidas quando você comete erros e segue o caminho que Deus não queria que você seguisse. Acontece que, no final, todas as coisas funcionam para o bem daqueles que amam a Deus. Durante o filme talvez você observe exemplos de personagens que lhe lembram pessoas que você conhece e caminhos pelos quais você já passou ou talvez esteja passando.

Estamos constantemente lutando com o pecado. A atração do pecado pode até nos impedir de entrar no céu, mesmo no último minuto de nossa vida. A qualquer momento, a única coisa que pode nos fazer voltar é encarar Deus e saber que Jesus Cristo terminou a obra de salvação na cruz. No momento em que me afasto da dúvida, confesso meus pecados e encara Deus sozinho, uma renovação incrível entra para me fortalecer novamente nesta jornada de peregrinação.

A identidade visual do filme é muito bem trabalhada em meio à bosques e encruzilhadas, as relíquias da fé remetem ao compromisso do cristão com as jóias e armas concedidas a nós por Deus. Uma parcela da parábola transmite compreensões inefáveis, e por sua conformidade com a realidade espiritual e cotidiana, torna-se um clássico. 

O livro é realmente um clássico que todo cristão deveria ler. Quanto ao filme consegue repassar essa fantástica mensagem, mas infelizmente limitado tecnicamente. De qualquer forma é um grande aprendizado assistir. Recomendo!
Tarde enrolada eu aqui ouvindo uma boa e velha música. Mais uma vez na minha playlist U2 com ''Angel of Harlem''.

U2 é uma banda irlandesa de rock formada no ano de 1976. O grupo é composto por Bono Vox (vocal e guitarra), The Edge (guitarra, teclado e backing vocal), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bateria e percussão). O som do U2, inicialmente enraizado no pós-punk, eventualmente cresceu para incorporar influências de muitos gêneros da música popular.

Vira e mexe eu compartilho canções do U2 aqui pois me identifico bastante. Suas letras, muitas vezes embelezadas com imagens espirituais, têm foco em temas pessoais e preocupações sócio-políticas.

U2


A canção ''Angel of Harlem'' foi lançada como single do álbum Rattle and Hum em 1 de dezembro de 1988. O "Anjo do Harlem" da música se refere a Billie Holiday, uma cantora de Jazz que se mudou para o Harlem quando adolescente em 1928. Ela tocou em várias boates e ficou famosa por sua voz espetacular e capacidade de levar o público às lágrimas. Ela lidou com racismo, problemas com drogas e relacionamentos ruins pela maior parte de sua vida, e sua tristeza era frequentemente revelada em suas músicas.

Este é um tributo ao blues, jazz e música gospel que o U2 ouviu durante uma turnê pela América. Ouça!


Soul love
Well this love won't let me go.
Uma canção no ritmo dos meus dias. Mais uma vez com Foo Fighters, dessa vez ''These Days''. Para quem não conhece os caras, Foo Fighters é uma banda de rock dos Estados Unidos, que faz o estilo rock alternativo. É formada pelos ex-Nirvana Dave Grohl e Pat Smear em 1994. Seu nome é uma referência ao termo "foo fighter", usado por aviadores na Segunda Guerra Mundial para descrever fenômenos aéreos misteriosos, considerados OVNIs.

Dave Grohl

Já a canção "These days", faz parte do álbum "Wasting light". A faixa foi composta Dave Grohl e Butch Vig. A canção se enquadra naquelas canções ''comerciais'' (eu gosto muito haha), foi feita para ser cantada junto nos shows e começar o dia com o pé direito. Tanto é que o videoclipe da canção mostra cenas no palco e de bastidores, ensaios, público chegando para um show e os músicos se despedindo das famílias antes de sair em turnê. Apesar da banda aparecer tocando, o som da música é ao vivo apenas no final do clipe, onde há uma transição com o público acompanhando Dave Grohl num trecho da letra. Acho bem alto astral, vale a pena ouvir!


One of these days
Your heart will stop and play its final beat
Na #46 postagem do Old Is Cool, temos Peter Frampton com a enérgica “Breaking All the Rules”. Peter Frampton foi um garoto prodígio. Seu primeiro instrumento musical, a guitarra, o fascinou tanto que, já aos oito anos de idade, ele chamava a atenção de todos pelos solos criativos e acordes inspiradores. Criou algumas bandas na adolescência, conseguiu certa fama no meio musical por causa de seu virtuosismo. Frampton chegou ao topo do mundo em 1976, com o lançamento do brilhante álbum duplo ao vivo Frampton Comes Alive! – trabalho que lhe garantiu a venda de 16 milhões de cópias e alguns milhares de dólares na conta bancária. O ano de 76 se tornou tão marcante para o artista que ele foi cotado para substituir Mick Taylor nos Rolling Stones (posto ocupado pelo apenas razoável Ronnie Wood).

Peter Frampton

A canção Breaking All The Rules talvez sintetize tudo o que se espera do bom rock. A composição apresenta uma introdução arrasadora, os acordes de guitarra são simples, bonitos e contagiantes. Analisando com detalhe, notamos que a música, por causa da natureza eclética de Frampton, possui em sua estrutura elementos de outros estilos musicais: o próprio solo de guitarra, belíssimo por sinal, passa pela sutileza do jazz, pelo pop mais elaborado, pelo rhythm-and-blues tradicional e pela ajuda harmoniosa (às vezes fundamental) das notas do teclado. Toca o som!


We are the people one and all
From deliverance to the fall
From the battle and the heat
To our triumph and defeat
Livro bastante conhecido. A Revolução dos Bichos é um conto satírico do escritor inglês George Orwell, publicado no Reino Unido em 17 de agosto de 1945 e apontado pela revista americana Time entre os cem melhores da língua inglesa.

Tudo se passa em uma fazenda típica inglesa. Logo no começa no celeiro dessa fazenda, os animais se reúnem para ouvir um discurso do Velho Major, um porco que é um membro altamente respeitado da comunidade animal. O velho major sabe que ele morrerá em breve e deseja transmitir a sabedoria que adquiriu ao longo da vida. Ele diz a seus companheiros de curral que os humanos são os culpados pela existência miserável que os animais devem suportar. 

A vida dos animais é cheia de trabalho e sofrimento, e isso só pára quando eles não são mais úteis. Major conta a seus amigos um sonho que ele teve na noite anterior, um sonho de um mundo onde os animais são livres e tratados com respeito. Major diz que, para realizar esse sonho, os animais devem se unir em uma grande rebelião contra a tirania do homem. Essa rebelião só pode ter sucesso se os animais puderem se unir em perfeita unidade contra a humanidade, resistindo à falsa visão propagada pelos seres humanos. Certo dia, Sr. Jones, então proprietário da fazenda, descuidou-se com a alimentação dos animais, fato este que se tornou a gota da água para aqueles bichos.

Major ensina aos animais uma música que ele criou chamada ''Bichos da Inglaterra'' (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais em êxtase com as possibilidades. A letra mostra uma visão utópica de como será a comunidade animal quando se rebelar contra o homem e estiver no controle de seu próprio destino. Enquanto cantam a música, os animais despertam o Sr. Jones, que pensa que uma raposa deve ter entrado escondido no quintal que motivou todo aquele barulho dos bichos. Ele atira no celeiro; os animais param de cantar e ficam calados durante a noite.

“A Revolução dos Bichos” de George Orwell


Algumas noites após a reunião, o Velho porco Major morre. Três porcos mais novos, chamados Napoleão, Bola de Neve e Squealer, desenvolvem os princípios de Major em uma filosofia que chamam de "Animalismo". Assim inspirados para realizar o sonho de Major, os animais se unem na batalha contra o Sr. Jones e seus homens, conseguindo expulsá-los da propriedade. Bola de Neve renomeia “Quinta dos Animais” para “Fazenda dos Bichos” e escreve as leis do Animalismo ao lado do celeiro. A primeira colheita é um sucesso. Seguindo os princípios do Animalismo, cada animal trabalha de acordo com sua capacidade, recebendo em troca uma parte justa dos alimentos.

No começo, tudo parece correr bem. Os animais estão comprometidos em alcançar o sonho utópico de Major. Boxer, um cavalo de carroça, compromete seu tamanho e força à prosperidade da Fazenda de Animais, prometendo trabalhar mais do que nunca para os seres humanos. Bola de neve começa a ensinar outros animais a ler. Napoleão educa um grupo de filhotes nos princípios do Animalismo.

Com um discurso de que estavam sempre pensando no bem-estar dos outros, os porcos com muita lábia e sutileza, distorcem a ideia inicial da Revolução, de que todos eram iguais, assumindo a mesma postura dos humanos. Eles passam a morar na casa que era do Sr. Jones e a praticar coisas que o homem praticava.

Outras personagens que podemos encontrar na história de Orwell são o restante dos animais da Granja e sua alienação. Elas agiam como se não notassem as mudanças que estavam acontecendo, e como se essas coisas não afetassem as suas vidas diariamente, sendo manipuladas por qualquer argumento. Bem familiar, não?

Inspirada pelos eventos da Segunda Guerra Mundial e da Revolução Russa, a Revolução dos Bichos é uma crítica feroz ao totalitarismo. A fábula mostra como uma comunidade de animais bem-intencionados se rebela contra seus mestres humanos opressivos e gradualmente entrega o poder absoluto a uma liderança nova e corrupta.

A linguagem utilizada pelo autor é de fácil entendimento, que torna a leitura acessível para pessoas de diferentes faixas etárias, até mesmo crianças. O escritor, para fazer um retrato cruel da humanidade, utilizou animais para contar uma história que permite várias interpretações. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens.

Tudo isso combina harmoniosamente duas tradições literárias: a das fábulas morais e a da sátira política. O comportamento dos porcos causa indignação e repugnância no leitor, o que provoca uma reflexão acerca dos nossos próprios atos, pois o que incomoda neles, nada mais é do que a semelhança com o comportamento dos humanos. A obra é de uma genialidade inigualável, com uma ironia refinada e uma lição marcante.  
Feche os olhos, mas mantenha a mente bem aberta.

Jesse é um garoto sonhador e sem amigos até conhecer Leslie. Ela desperta nele um mundo completamente diferente e juntos criam o secreto Reino de Terabítia. Lá, terão que enfrentar criaturas fantásticas provando que nada é impossível. Um filme de fantasia muito inteligente que marcou minha infância!

Na infância lembro que os primeiros dias de escola era um pesadelo. Aquele medo de alguns colegas que gostavam de praticar bullying, do temor de fazer algo estúpido na frente de todo mundo, ou da vergonha de alguém reparar naquela roupa que sua mãe escolheu. Ei, quem nunca passou por isso? Então, eu passei e muito.

Bridge to Terabithia, 2007


O filme Ponte para Terabítia me fez lembrar dessas dificuldades, fazendo um filme sobre e para as crianças que não é infantiloide. A trama se passa em uma zona rural no interior dos Estados Unidos. Jess (interpretado por Josh Hutcherson) é o único filho no meio de outras quatro irmãs, duas mais velhas e duas caçulas. É ele quem assume as responsabilidades dos trabalhos pesados e manuais quando seu pai não está em casa - uma grande constante. Suas únicas diversões são desenhar no seu caderno e treinar para se tornar o mais rápido da escola.

Seu sonho era ser o corredor mais veloz da turma, porém acaba sendo vencido por Leslie Burke (interpretada por AnnaSophia Robb) em uma corrida que deveria ser somente para meninos. A partir desse incidente, os dois colegas iniciam uma bela e sólida amizade, vivendo muitas aventuras num reino encantado, criado por eles, chamado “Reino Secreto de Terabítia”, onde lutam contra gigantes, monstros voadores e outros seres fantásticos.

O enredo apresenta a reunião de vários elementos, como a fantasia, a amizade e o amor, porém nada é tão forte quanto a maneira simples como nos leva a refletir sobre as conquistas e as perdas da vida a partir das amizades, bem como as dificuldades de se adaptar ao mundo. 

Bridge to Terabithia, 2007


Este filme foi baseado no livro “Ponte para Terabítia”, de Katherine Paterson, publicado em 1977. A obra foi escrita pela autora como forma de consolar seu filho, David, depois da morte trágica de uma amiga. Outra curiosidade sobre a construção da história é o nome “Terabítia”, inspirado em “Terabinthia”, uma ilha do mundo fictício de Nárnia e que é mencionado em algumas obras do autor C. S. Lewis.

Veja bem: inspiração! Ponte para Terabítia, o filme, pelo menos, tem pouquíssimo em comum com a história de C.S. Lewis. Em “Ponte para Terabítia”, a passagem para este reino encantado não é uma total fuga da realidade. O fantástico e o real estão o tempo todo se esbarrando. Os sonhos não são longos e sem fim, mas bastante intensos enquanto duram. Entre uma viagem e outra a Terabítia, Jess e Leslie têm de voltar para casa, para suas vidas, para os problemas do dia-a-dia.

Quando era criança sempre tive uma imaginação forte, criava personagens e lugares na minha cabeça. A imaginação é algo tão poderoso, pode ser tão salvadora, quanto destrutiva, mas ainda assim, sempre temos a oportunidade de escolha ao imaginarmos. Me identifiquei muito com Jess e Leslie, tenho um pouco da personalidade de cada um deles. É um filme que fala por todas as crianças que se sentem como o Jess, e por todas aquelas que tem um coração sonhador e imaginativo como o de Leslie. Recomendo!
Então são cinco anos de blog, cinco anos com mais de 800 publicações e mais de 500 mil visitas. Apesar de nunca divulgar números aqui, é uma ocasião especial para o blog que sofreu muitas alterações ao longo dessa estrada. Comecei o blog sem muito proposito (e acho que ainda continuo assim). Lembro que criei a página com a intenção de fugir das redes sociais, especialmente do Facebook e que foi algo que deu bastante certo. Enquanto muitos passavam horas e horas curtindo fotos aleatórias, eu estava lá criando alguma coisa ou compartilhando algumas canção que geralmente ouço no blog.

5 anos de blog

Tudo isso se deu inicio lá na minha infância. Eu me lembro, como se fosse hoje, quando me deu a ideia de fazer uma forma de revista do meu jeito com recortes de outras revistas e jornais, além de escrever pensamentos, ideias e histórias da minha cabeça. Isso foi quando eu tinha meus 10 anos de idade, e é uma daquelas coisas que marcam para sempre a vida da gente. De certa forma, eu fiz isso aqui, uma versão online onde eu posso colocar o que eu quiser. Como já disse outras vezes, criei originalmente para ser uma salada mista de tudo que gosto, do que penso e faço. Era um desejo antigo de ter uma página na internet falando sobre qualquer coisa que viesse a mente. Já tive outras páginas na internet, mas que não foram para frente. Aqui no blog gosto de compartilhar canções que ouço, séries que acompanho ou acompanhei, filmes vistos, pensamentos, ideias e opiniões a respeito do que acontece no mundo. Apesar de não ter o mesmo tempo de antes para a elaboração de posts e trazer algo mais, tento sempre está por aqui conversando com meus amigos ao redor do mundo. Afinal, o blog sempre foi minha válvula de escape para momentos turbulentos ou de indecisão.

Alguns posts foram realmente marcantes, por isso vale a pena ler novamente!





Obrigado a todos e especialmente aos quem estão comigo ainda por todo esse tempo. Até mais!
A história de uma família americana.

Norman e Paul Maclean são filhos de um pastor em Montana. A história cobre 20 anos da vida da família, revelando as diferenças entre Paul, o rebelde, e Craig, o estudioso, seus relacionamentos, amores, lutas e o que os une: o amor pela pesca no rio que atravessa as terras do pai. Baseado num romance autobiográfico de Norman Maclean. Uma história delicada, com belíssima fotografia e direção caprichada.

O filme é baseado numa coleção autobiográfica de Norman Maclean (1902–1990), “A River Runs Through It and Other Stories”. O livro foi escrito a pedido do pai de Norman, o reverendo Maclean, para retratar a história da família Maclean em Missoula, Montana – EUA, em especial a infância e juventude de Norman e seu irmão Paul.

Nada É Para Sempre (A River Runs Through It, 1992)


No filme, Norman Mcalean é interpretado pelo ator Craig Sheffer e Paul Mcalean por Brad Pitt. A família MacLean é comandada pelo reverendo MacLean (interpretado por Tom Skerritt) e sua amada esposa (interpretada por Brenda Blethyn). Apesar de ser rígido na educação de seus filhos, o reverendo sempre os encoraja para enfrentar os desafios da vida.

Entre o reverendo e os filhos sempre houve o hábito de pescar, e o ponto chave do filme gira em torno da paixão pela pescaria e os rios de Missoula no canyon. Essa paixão é o maior elo entre pai e filhos e muito marcante na história e bem retratado no filme.

Norman deixou Missoula e foi para a faculdade, onde descobriu que gostava de lecionar. Já Paul ficou trabalhando como repórter na sua cidade, pois gostava de se divertir e jogar e nunca sentiu interesse em se envolver com o estudo acadêmico. Ao voltar para Missoula, Norman espera uma resposta para um emprego de professor e nesse meio tempo se apaixona por Jessie Burns (interpretada por Emily Lloyd). As diferenças entre ele e Paul ficam mais evidentes, mas a história se desenrola de uma forma bem particular.

Norman que de certa forma decide sair daquele ambiente familiar que ele questiona, por acreditar que aquele modelo não era o suficiente. Existe a conotação de que ele foi embora, mas nunca superou totalmente as influências da criação e infância, mas experimentou e foi audacioso, entendo que a vida é assim, precisa de movimento e não nos dá garantia de nada.

O título do filme já diz muito, por si só. A mensagem clara que a vida é um “conto ligeiro” e precisa ser vivida intensamente, e nada pode ser deixado para depois. Certamente Norman escolheu esse título por perder o irmão Paul muito jovem e também por ter vivido as lembranças de toda sua história na velhice quando já havia perdido todos da família, inclusive sua esposa.

Nada é para sempre de fato! Se só temos o presente e o “agora”, precisamos entender que a vida não está no futuro ou passado, mas no momento presente.

É um filme que mexe com nossos sentimentos. Fez eu pensar muito em minha família e buscar valoriza-la a cada momento. "Nada é para sempre", é um filme que depois que é assistido nao dá para esquecer. A essência do filme é a valorização dos laços familiares, em cada cena recebemos valiosas mensagens de amor e respeito. Recomendo!
Se você acredita no impossível, o incrível pode se tornar realidade.

Ray, um agricultor em Iowa, ouve uma voz misteriosa durante à noite vinda do seu milharal dizendo: "Se você construir, ele virá", e sente a necessidade de obedecer. Então, ele constrói um campo de beisebol, apoiado por sua mulher, Annie. Mais tarde, os fantasmas de grandes jogadores começam a aparecer para jogar, liderados por "Shoeless" Joe Jackson. Ray busca um autor recluso para entender essas mensagens e o verdadeiro propósito do campo que construiu.

Campo dos Sonhos (Field of Dreams, 1989)


Um filme sobre reconciliação com o passado. E também sobre ter um sonho e correr atrás dele. E depois de tudo isso, ser recompensado com muito mais do que poderia imaginar receber. A trama é bem simples. Ray Kinsella (interpretado por Kevin Costner) é um fazendeiro em Iowa. Vive sem grandes luxos, mas mantém-se com seu milharal junto com sua mulher, Annie (interpretada por Amy Madigan) e filha, Karin (interpretada por Gabby Hoffmann). Mesmo uma vida bem estruturada com uma família feliz, pode deixar faltar alguma coisa. Quando está na sua plantação, ele ouve a voz: "Se você construir, ele virá". Claro que o primeiro pensamento dele é pensar que tem alguém escondido sussurrando para ele, ou até mesmo que ele pode estar louco, mas depois ele vê um campo de baseball no meio de sua plantação e sabe o que tem que fazer.

Mesmo sem saber exatamente porquê, Ray constrói sozinho o campo, enquanto explica para sua filha (e consequentemente para o espectador), sobre como um jogador chamado "Shoeless" Joe Jackson e mais outros 7 jogadores foram banidos da liga acusados de entregar o jogo. E sobre como ele declarou até o dia de sua morte que sempre jogou o melhor que podia. O otimismo lidera as ações de Ray, que acredita na volta de jogadores de baseball mortos, mesmo sabendo que construir um campo vai afetar sua plantação de milho e o deixará em uma delicada posição financeira. Mas a decisão de Ray afetará de forma mágica sua vida e a sua família para sempre.

Baseado no livro “Shoeless Joe” de W. P. Kinsella, a adaptação cinematográfica custou apenas U$ 15 milhões e rendeu ao redor do mundo pouco mais de U$ 84 milhões de dólares, sendo U$ 64 milhões nos EUA, bem considerável para um lançamento pequeno, e sem alarde.

Uma história de fé e redenção. A história transita pelo campo terreno e pelo campo espiritual de uma maneira mágica do qual cria-se uma certa empatia ao longo da narrativa. É uma incrível jornada de um homem em busca de um propósito em que conta com a ajuda de personagens do passado que irão levá-lo a um reencontro emocionante entre pai e filho. Recomendo!
Às vezes é preciso destravar as portas,
Abrir todas as janelas,
Deixar o vento entrar,
Destravar os cintos da insegurança e decolar...
Para assistir a terra de luneta,
Comer pipoca sentado na lua,
Escorregar pelas pontas das estrelas,
Dançar no ventre das nuvens,
Sonhar em outros planetas...
e dar muitas risadas com os cometas...



Às vezes é preciso ficar só...
Com um papel e uma caneta para colorir o coração...
e colocar mais alegria no viver...
e se encantar com a felicidade...
e não se esquecer dos sonhos!

Autor desconhecido