Uma canção positiva para um dia positivo, graças a Deus. Ao som de Coldplay ''God Put A Smile Upon Your Face'', uma das melhores deles, na minha humilde opinião.

Bom, Coldplay não é nada novo por aqui e nem no cenário da música. Mas ainda há que não conheça eles. Bom, não custa apresentar, né? Vamos lá, é uma banda britânica de rock alternativo fundada em 1996 na Inglaterra pelo vocalista e pianista Chris Martin e o guitarrista Jonny Buckland no University College London.

A banda já ganhou vários prêmios da indústria musical ao longo de sua carreira, incluindo seis Brit Awards — vencendo o de Melhor Grupo Britânico três vezes, um prêmio Webby, o prêmio de Melhor Álbum de Rock da Billboard Music Awards com Ghost Stories, quatro MTV Video Music Awards, e sete Prêmios Grammy entre vinte indicações. Como um dos recordistas de vendas de discos, o Coldplay já vendeu mais de 80 milhões de discos em todo o mundo.

Seus membros são: Chris Martin (vocal, guitarra, gaita, teclados, piano e violão), Guy Berryman (baixo, sintetizadores, gaita, etc), Jonny Buckland (guitarra, violão, sintetizadores, etc) e Will Champion (bateria, percussão, piano, etc).

Coldplay

No bom estilo rock alternativo da banda, a canção ''God Put A Smile Upon Your Face'' foi escrita por todos os membros para o seu segundo álbum de estúdio, A Rush of Blood to the Head. A canção é construída em torno de um som de guitarra acústica e eléctrica, que o acompanha com um tempo de bateria. A canção foi lançada em 14 de julho de 2003 como o quarto single de A Rush of Blood to the Head.

A canção apresenta um teaser de profundidade, baseados na mortalidade ('Para onde vamos depois daqui?'), afirma auto-crença ('Deus te deu estilo, Deus te deu graça'). Gosto muito. Ouça!


Deus me dá estilo e graça
Deus coloca um sorriso em meu rosto
Depois de um hiatus por aqui, volto com Foo Fighters, na mesma intensidade de uma canção deles. Que tal? E dessa vez ao som de ''Wheels'' na minha playlist.

Foo Fighters

O Foo Fighters já são velhos conhecidos aqui do Mundo Alternativo. Com um estilo do rock alternativo dos Estados Unidos, é formada pelos ex-Nirvana Dave Grohl e Pat Smear em 1994. 

Seu nome é uma referência ao termo "foo fighter", usado por aviadores na Segunda Guerra Mundial para descrever fenômenos aéreos misteriosos, considerados OVNIs. Achei excelente.

A canção ''Wheels'' é um single lançado no dia 23 de setembro de 2009 para promover o lançamento da primeira coletânea da banda, Greatest Hits. Que inclusive recomendo ouvir outras faixas. Ouça!


Bem, eu queria algo melhor, cara.
Eu desejei algo novo
E eu queria algo bonito
Algo verdadeiro
Começo esse post ao som de ''Crazy Life'' do Toad the wet Sprocket. Então se preferir, leia o texto a seguir ao som dessa canção. Que tal?

Vamos lá! O que está sendo esse ano? É loucura total. Acredito que nossa vida nunca mais será a mesma, são novos tempos e quem diria que viveríamos isso tudo? Talvez se lá no ano passado alguém chegasse até a mim e falasse o que aconteceria esse ano certamente eu iria rir e falar ''Tá brincando, né?'' e achasse engraçado a situação. Estou cada vez mais vivenciando perdas, cada vez mais pessoas próximas tem ido descansar e isso me fez despertar realmente para o que está acontecendo no mundo. Talvez a parte mais dolorosa disso tudo é ver velhos conhecidos partindo, pessoas que de uma certa forma foram positivos na minha vida indo embora assim, sem uma homenagem digna. Maldito vírus chines. Sinceramente, não sei o que descrever o que está sendo esse momento. É algo histórico. Talvez lá na frente eu consiga mais dizer o que é isso. O mundo está um caos total. Acredito que é a única coisa que posso fazer é me manter firme, me precaver de problemas e também de um vírus mortal que está por aí e firmar meus laços com o Deus Todo Poderoso e assim terei um pouco de paz. Não é fácil. Logo no começo do ano o estresse com trabalho e estudos derrubaram minha saúde, justamente quando a pandemia começou por aqui. Desde então venho tentado me manter saudável o máximo possível. Tanto estresse devido aos estudos, que por sinal perdura até agora. Estou no sétimo período de administração, em um momento decisivo como TCC 1 (Trabalho de Conclusão do Curso) e nunca me senti decepcionado e revoltado com a faculdade como agora. Mas não pretendo me estender com isso, estou na luta e não vou deixar ninguém me derrubar. Bom, então é por isso que os posts do blog diminuíram bastante ao longo desses dias, tempo curto. Tenho me mantido ocupado também com o meu trabalho, numa rotina de fazer múltiplas funções, então realmente não sobra mais tempo para cá. Vou tentando manter aqui, manter minhas velhas amizades ao redor do mundo. E só peço que vocês se mantenham positivos e esperançosos (que apesar de tudo tenho tentado ficar assim) em meio as lutas que estamos enfrentando. Tenho buscado ler mais e ler até algumas obras clássicas e marcantes da literatura brasileira. Eu posso usar o meu tempo que fico nas redes sociais e usar para fazer isso. Será algo mais produtivo e sem tabnto estresse. Pois a cada dia, a cada visualizada, a cada clique é uma enxurrada de informações irrelevantes que vão enchendo nossa mente da mesma que ocupa o espaço da memória de um celular, que chega o momento que ele não aguenta mais com tanta coisa ali. Aí é preciso você fazer uma limpa geral. E manter apenas o que é essencial. Dessa mesma forma, precisamos fazer sempre. Ainda mais em um período conturbado como esse que enfrentamos. Temos que filtrar bem o que assistimos, ouvimos e até mesmo falamos. Para esse momento saúde mental é de extrema importância. Bem, acho que é apenas isso. Espero que todos fiquem bem.



Finalizo o post ao som de ''Speed Of Sound'' do Coldplay. 
A música é um bálsamo que cura. Quando estou me sentindo abatido, deprimido ou lutando para ficar bem nesses dias de quarentena, a música me eleva. Vi recentemente um artigo (está em inglês, mas vale a pena dá uma lida com a ajuda do bom e velho tradutor) que apontava para as muitas maneiras pelas quais ouvir e participar de música pode fazer todo tipo de coisas maravilhosas pra gente; de melhorar o bem-estar mental, reduzir os níveis de dor e até elevar nosso QI.

Confesso que minha rotina não mudou tanto desde que os dias de pandemia começaram. Continuo trabalhando diariamente e estudante (estudo de forma EaD, então continuo na mesma), acredito que o que mudou mesmo foi as saídas, se antes eu costumava sair pouco de casa, agora é zero saídas (haha). Uma coisa é certa, esse vírus chegou para mudar nossas vidas para sempre. Sabemos que nada mais será como antes, especialmente aqueles que perderam seus entes queridos nessa guerra. O que nos leva como muitas pessoas estão sendo afetadas psicologicamente com toda essa situação. Mas não estendendo nesse assunto, vou levar para o lado da música. Ela que tem um grande poder sobre nós. Quando ouvimos música, especialmente aquelas que admiramos e curtimos, nosso cérebro libera dopamina, um neurotransmissor que faz muito bem à saúde. Além de trazer outros benefícios, como diminuir os níveis do hormônio do estresse, chamado Cortisol em nosso corpo, neutralizando os efeitos do estresse crônico. Confesso que um dos meus maiores problemas é o estresse. Sabe aquela coisa de querer controlar tudo e todos ao seu redor? Eu tinha (ou tenho?) isso. Tô tentando ser mais flexível e mais light, carregar menos o mundo nas costas e ligar f*da-se pra muita coisa. E preciso mesmo, pois sei que isso me fará bem e reduzir o meu estresse, até porque o mesmo causa 60% tipos de doenças em nosso organismo, segundo o artigo que eu li.

Ilustração


Continuando o assunto sobre o poder da música sobre nós, se você estiver com problemas para dormir, tente ouvir um pouco de Bach ou Mozart, ou quem sabe apenas aquele som mesmo que você gosta. Opte por sons meditativos e música clássica mesmo, pois isso pode elevar. Acho bom evitar músicas 'bads' (aí vai de cada um classificar o que anda ouvindo). Sabemos que tem muita gente por aí sofre com insônia, então essa é uma boa dica. Confesso que eu sofri muito em uma fase da minha adolescência, mas tudo isso devido a tanta ansiedade e sono desregulado. Para ficar mais antenado do que a música é capaz de fazer conosco, recomendo muito o artigo do link compartilha no começo do post. Enfim, acho que eu não conseguiria sobreviver sem ela. É minha dose diária de ânimo. Eu só espero que tudo isso passe logo como uma tempestade durante a madrugada, contando as horas e minutos que o dia amanhecerá e um raio de sol brilhe mostrando que tudo passou e a esperança está viva.

Enquanto isso, precisamos nos manter firmes e fortes. Use o que você tem em casa para se distrair e fazer mais coisas produtivas. Use toda essa tecnologia disponível para você de maneiras muito mais proveitosas e benéficas. Faça uma videochamada com amigos, família e todos que você sente falta.  Ahh, e é sempre bom reforçar, para mais informações sobre a situação atual do nosso país, acesse saude.gov.br/coronavirus. O melhor canal para você obter informação correta. Vamos ficar atentos, mas tranquilos. Pensar no coletivo só nos ajudará a sair dessa mais rápido. Cante, dance, faça o que você gosta, quando nos dermos conta, tudo passou. Até mais!
Todos os dias são de reflexões e de mudanças. E assim conseguimos nos moldar e amadurecer diante de tudo o que vivemos. A palavra mudança já não me assombra tanto, sei que ela é essencial. Quero realmente viver mais essa mudança. E mudar dá um trabalho pesado, cansa mesmo, mas como disse, é essencial. Do outro lado, ela nos transforma, nos rejuvenesce. Reorganiza. Em todo esse processo, muita coisa fica de fora. Só o necessário permanece.

Comemorar!


São 25 anos sorrindo, chorando, brigando, vivendo! Há muito o que dizer e muito o que pensar também. Coisas e pessoas foram dispensadas nessa caminhada, por razões diferentes, mas semelhantes. Seguirei nesse processo de reciclagem constante, para que os próximos 25 anos, se Deus assim permitir, tenham a bagagem mais leve possível. Acho que ultimamente é o que mais tenho pensado, ser mais leve, light. Tenho tentando ir por esse caminho, ligar o f*da-se para muitas coisas.

Nesses 25 anos a maior lição que aprendi na vida é que tudo, tudo é uma dádiva. Gratidão a Deus, todo esse tempo. Obrigado também a todos amigos e familiares que me desejam todos os dias, dias felizes.

Obs: Depois quero desenvolver algo melhor para essa data, mas por enquanto sigo assim.
Foi quando completei 2 aninhos de vida quando o álbum Coil do Toad the wet Sprocket foi lançado em 20 de maio de 1997. Ao longo de seis álbuns, o Toad The Wet Sprocket conquistou um nicho respeitável como uma pequena banda de rock moderno. O álbum foi lançado pela gravadora Columbia Records e produzido por Gavin MacKillop. É o tipo de música que passa de geração para geração, nunca envelhece.

Junto com Dulcinea, esse álbum é um dos meus favoritos da banda. Coil é estritamente para os verdadeiros fãs de Toad the Wet Sprocket. Tem aquele mesmo som ousado que conhecemos deles. Embora o álbum seja um pouco mais sombrio, está longe de ser assustador, já que o talento de Toad é para um pop acústico agradável e levemente melódico, e Coil não é diferente do resto de seu catálogo nesse aspecto. 

Todas as músicas aqui são ótimas e é um daqueles CD dos quais não consigo me cansar. Todas as faixas são cantáveis ​​e contagiosas. Com certeza isso só firma o Toad a continuar no meu ranking de bandas favoritas.

Capa do álbum Coil


Este álbum foi elogiado por alguns como o álbum mais maduro da banda. Ele combina temas explorados em todos os seus álbuns anteriores - incluindo amor, espiritualidade e as virtudes de uma vida simples - e continua o som acústico simples encontrado em "Dulcinea". Uma música do álbum chegou às paradas de rock moderno da Billboard e Mainstream, "Come Down", e o single "Crazy Life" explora as injustiças percebidas pelo ativista Leonard Peltier (segundo, Wikipedia).

Vamos as faixas, uma delas é "Throw It All Away", onde as letras são uma ode para livrar-se de coisas que não o melhoram como ser humano. Da mesma forma, a faixa "Come Down" é um apelo a um outro significativo para abandonar todas as pretensões de superioridade e começar a realmente melhorar a si mesmo. 

Já ''Little Man Big Man'', apresenta uma reflexão sobre a natureza humana, sobre o valor e importância pessoal, é uma das canções mais contagiantes do álbum. Em "Don't Fade" coloca a música exatamente onde ela pertence - neste álbum. Quanto às letras, essas letras sugerem que alguém está lutando. Embora "não desapareça, eu preciso saber que alguém ainda acredita" (Don't fade, i need to know that someone still believes) possa significar muitas coisas. Essa música é religiosa ou pessoal? - Você decide.

A música "Crazy Life" exibe uma perspectiva positiva e otimista. Esta música é um bom reflexo de como a maioria dos altos e baixos deste CD ocorre simultaneamente. A guitarra nesta faixa é incrível, desde a introdução excelente até o final dela.

Temos também "All Things in Time" com um jeito lento e suave. Expressa um sentimento de "tudo vai ficar bem", mas dificilmente explica como e as outras músicas do álbum tornam esse sentimento difícil de acreditar. 

Recomendo muito essa banda. Eles escrevem letras semelhantes - muito sinceras, muitas vezes emocionais, sempre poéticas. Ouça no spotify.
Uma alegoria da vida de um cristão em uma jornada da Cidade da Destruição para a Cidade Celestial.

Ao longo do caminho, os peregrinos encaram grandes e pequenos obstáculos feitos pelo homem e criados por demônios. Adaptação do conto de John Bunyan, que nos ensina sobre perigos e a esperança da vida cristã.

É dificil um cristão não conhecer a obra “O Peregrino”. Para quem cresceu na igreja pode ser bem familiar. A obra foi escrita em 1678 por John Bunyan e trata-se de uma alegoria da vida cristã. Traduzido para mais de 200 línguas, o livro tem o objetivo de levar o leitor a refletir sobre como deve ser a vida terrena, simbolizada pela jornada do protagonista chamado apenas de “Cristão”.

O Peregrino: Uma Jornada para o Céu (Pilgrim's Progress, 2008)


Aqui temos O Peregrino - Uma Jornada Para o Céu, uma adaptação moderna que traz vida à história que inspirou cada geração por centenas de anos. Conta a história de um personagem chamado Cristão (interpretado por Dan Kruse). Ele ouviu o evangelho e decidiu fazer a jornada de peregrino em busca da cidade celestial - o céu. Isso envolve deixar a família, passar pela solidão, tentações, provações, dores, sofrimentos, ataques e acusações. Ao longo do caminho, Deus envia anjos e pessoas para ajudá-lo e encorajá-lo, para que ele possa continuar a jornada do peregrino. Enquanto caminha, o peregrino encontra pelo caminho todo tipo de pessoas que tentam, com suas condutas, tornar o caminho mais fácil ou mesmo convencer o peregrino de que o caminho é invalido. Mas como o peregrino tem seu certificado, com as orientações do Evangelista e a ajuda de Deus durante todos os momentos difíceis do caminho, ele prossegue.

Há momentos em que as pessoas desprezam, distraem e zombam de você em sua jornada por esse caminho que Deus diz ser o caminho estreito. Muitas vezes, quando parece que o atalho é a saída, acontece que Deus ainda o leva de volta ao único caminho, porque Ele ainda dá graça e sabe o quão limitado você é e quer ajudá-lo por causa de sua pouca fé. nele. No entanto, há lições a serem aprendidas quando você comete erros e segue o caminho que Deus não queria que você seguisse. Acontece que, no final, todas as coisas funcionam para o bem daqueles que amam a Deus. Durante o filme talvez você observe exemplos de personagens que lhe lembram pessoas que você conhece e caminhos pelos quais você já passou ou talvez esteja passando.

Estamos constantemente lutando com o pecado. A atração do pecado pode até nos impedir de entrar no céu, mesmo no último minuto de nossa vida. A qualquer momento, a única coisa que pode nos fazer voltar é encarar Deus e saber que Jesus Cristo terminou a obra de salvação na cruz. No momento em que me afasto da dúvida, confesso meus pecados e encara Deus sozinho, uma renovação incrível entra para me fortalecer novamente nesta jornada de peregrinação.

A identidade visual do filme é muito bem trabalhada em meio à bosques e encruzilhadas, as relíquias da fé remetem ao compromisso do cristão com as jóias e armas concedidas a nós por Deus. Uma parcela da parábola transmite compreensões inefáveis, e por sua conformidade com a realidade espiritual e cotidiana, torna-se um clássico. 

O livro é realmente um clássico que todo cristão deveria ler. Quanto ao filme consegue repassar essa fantástica mensagem, mas infelizmente limitado tecnicamente. De qualquer forma é um grande aprendizado assistir. Recomendo!
Tarde enrolada eu aqui ouvindo uma boa e velha música. Mais uma vez na minha playlist U2 com ''Angel of Harlem''.

U2 é uma banda irlandesa de rock formada no ano de 1976. O grupo é composto por Bono Vox (vocal e guitarra), The Edge (guitarra, teclado e backing vocal), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bateria e percussão). O som do U2, inicialmente enraizado no pós-punk, eventualmente cresceu para incorporar influências de muitos gêneros da música popular.

Vira e mexe eu compartilho canções do U2 aqui pois me identifico bastante. Suas letras, muitas vezes embelezadas com imagens espirituais, têm foco em temas pessoais e preocupações sócio-políticas.

U2


A canção ''Angel of Harlem'' foi lançada como single do álbum Rattle and Hum em 1 de dezembro de 1988. O "Anjo do Harlem" da música se refere a Billie Holiday, uma cantora de Jazz que se mudou para o Harlem quando adolescente em 1928. Ela tocou em várias boates e ficou famosa por sua voz espetacular e capacidade de levar o público às lágrimas. Ela lidou com racismo, problemas com drogas e relacionamentos ruins pela maior parte de sua vida, e sua tristeza era frequentemente revelada em suas músicas.

Este é um tributo ao blues, jazz e música gospel que o U2 ouviu durante uma turnê pela América. Ouça!


Soul love
Well this love won't let me go.
Uma canção no ritmo dos meus dias. Mais uma vez com Foo Fighters, dessa vez ''These Days''. Para quem não conhece os caras, Foo Fighters é uma banda de rock dos Estados Unidos, que faz o estilo rock alternativo. É formada pelos ex-Nirvana Dave Grohl e Pat Smear em 1994. Seu nome é uma referência ao termo "foo fighter", usado por aviadores na Segunda Guerra Mundial para descrever fenômenos aéreos misteriosos, considerados OVNIs.

Dave Grohl

Já a canção "These days", faz parte do álbum "Wasting light". A faixa foi composta Dave Grohl e Butch Vig. A canção se enquadra naquelas canções ''comerciais'' (eu gosto muito haha), foi feita para ser cantada junto nos shows e começar o dia com o pé direito. Tanto é que o videoclipe da canção mostra cenas no palco e de bastidores, ensaios, público chegando para um show e os músicos se despedindo das famílias antes de sair em turnê. Apesar da banda aparecer tocando, o som da música é ao vivo apenas no final do clipe, onde há uma transição com o público acompanhando Dave Grohl num trecho da letra. Acho bem alto astral, vale a pena ouvir!


One of these days
Your heart will stop and play its final beat
Na #46 postagem do Old Is Cool, temos Peter Frampton com a enérgica “Breaking All the Rules”. Peter Frampton foi um garoto prodígio. Seu primeiro instrumento musical, a guitarra, o fascinou tanto que, já aos oito anos de idade, ele chamava a atenção de todos pelos solos criativos e acordes inspiradores. Criou algumas bandas na adolescência, conseguiu certa fama no meio musical por causa de seu virtuosismo. Frampton chegou ao topo do mundo em 1976, com o lançamento do brilhante álbum duplo ao vivo Frampton Comes Alive! – trabalho que lhe garantiu a venda de 16 milhões de cópias e alguns milhares de dólares na conta bancária. O ano de 76 se tornou tão marcante para o artista que ele foi cotado para substituir Mick Taylor nos Rolling Stones (posto ocupado pelo apenas razoável Ronnie Wood).

Peter Frampton

A canção Breaking All The Rules talvez sintetize tudo o que se espera do bom rock. A composição apresenta uma introdução arrasadora, os acordes de guitarra são simples, bonitos e contagiantes. Analisando com detalhe, notamos que a música, por causa da natureza eclética de Frampton, possui em sua estrutura elementos de outros estilos musicais: o próprio solo de guitarra, belíssimo por sinal, passa pela sutileza do jazz, pelo pop mais elaborado, pelo rhythm-and-blues tradicional e pela ajuda harmoniosa (às vezes fundamental) das notas do teclado. Toca o som!


We are the people one and all
From deliverance to the fall
From the battle and the heat
To our triumph and defeat
Livro bastante conhecido. A Revolução dos Bichos é um conto satírico do escritor inglês George Orwell, publicado no Reino Unido em 17 de agosto de 1945 e apontado pela revista americana Time entre os cem melhores da língua inglesa.

Tudo se passa em uma fazenda típica inglesa. Logo no começa no celeiro dessa fazenda, os animais se reúnem para ouvir um discurso do Velho Major, um porco que é um membro altamente respeitado da comunidade animal. O velho major sabe que ele morrerá em breve e deseja transmitir a sabedoria que adquiriu ao longo da vida. Ele diz a seus companheiros de curral que os humanos são os culpados pela existência miserável que os animais devem suportar. 

A vida dos animais é cheia de trabalho e sofrimento, e isso só pára quando eles não são mais úteis. Major conta a seus amigos um sonho que ele teve na noite anterior, um sonho de um mundo onde os animais são livres e tratados com respeito. Major diz que, para realizar esse sonho, os animais devem se unir em uma grande rebelião contra a tirania do homem. Essa rebelião só pode ter sucesso se os animais puderem se unir em perfeita unidade contra a humanidade, resistindo à falsa visão propagada pelos seres humanos. Certo dia, Sr. Jones, então proprietário da fazenda, descuidou-se com a alimentação dos animais, fato este que se tornou a gota da água para aqueles bichos.

Major ensina aos animais uma música que ele criou chamada ''Bichos da Inglaterra'' (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais em êxtase com as possibilidades. A letra mostra uma visão utópica de como será a comunidade animal quando se rebelar contra o homem e estiver no controle de seu próprio destino. Enquanto cantam a música, os animais despertam o Sr. Jones, que pensa que uma raposa deve ter entrado escondido no quintal que motivou todo aquele barulho dos bichos. Ele atira no celeiro; os animais param de cantar e ficam calados durante a noite.

“A Revolução dos Bichos” de George Orwell


Algumas noites após a reunião, o Velho porco Major morre. Três porcos mais novos, chamados Napoleão, Bola de Neve e Squealer, desenvolvem os princípios de Major em uma filosofia que chamam de "Animalismo". Assim inspirados para realizar o sonho de Major, os animais se unem na batalha contra o Sr. Jones e seus homens, conseguindo expulsá-los da propriedade. Bola de Neve renomeia “Quinta dos Animais” para “Fazenda dos Bichos” e escreve as leis do Animalismo ao lado do celeiro. A primeira colheita é um sucesso. Seguindo os princípios do Animalismo, cada animal trabalha de acordo com sua capacidade, recebendo em troca uma parte justa dos alimentos.

No começo, tudo parece correr bem. Os animais estão comprometidos em alcançar o sonho utópico de Major. Boxer, um cavalo de carroça, compromete seu tamanho e força à prosperidade da Fazenda de Animais, prometendo trabalhar mais do que nunca para os seres humanos. Bola de neve começa a ensinar outros animais a ler. Napoleão educa um grupo de filhotes nos princípios do Animalismo.

Com um discurso de que estavam sempre pensando no bem-estar dos outros, os porcos com muita lábia e sutileza, distorcem a ideia inicial da Revolução, de que todos eram iguais, assumindo a mesma postura dos humanos. Eles passam a morar na casa que era do Sr. Jones e a praticar coisas que o homem praticava.

Outras personagens que podemos encontrar na história de Orwell são o restante dos animais da Granja e sua alienação. Elas agiam como se não notassem as mudanças que estavam acontecendo, e como se essas coisas não afetassem as suas vidas diariamente, sendo manipuladas por qualquer argumento. Bem familiar, não?

Inspirada pelos eventos da Segunda Guerra Mundial e da Revolução Russa, a Revolução dos Bichos é uma crítica feroz ao totalitarismo. A fábula mostra como uma comunidade de animais bem-intencionados se rebela contra seus mestres humanos opressivos e gradualmente entrega o poder absoluto a uma liderança nova e corrupta.

A linguagem utilizada pelo autor é de fácil entendimento, que torna a leitura acessível para pessoas de diferentes faixas etárias, até mesmo crianças. O escritor, para fazer um retrato cruel da humanidade, utilizou animais para contar uma história que permite várias interpretações. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens.

Tudo isso combina harmoniosamente duas tradições literárias: a das fábulas morais e a da sátira política. O comportamento dos porcos causa indignação e repugnância no leitor, o que provoca uma reflexão acerca dos nossos próprios atos, pois o que incomoda neles, nada mais é do que a semelhança com o comportamento dos humanos. A obra é de uma genialidade inigualável, com uma ironia refinada e uma lição marcante.