Ilustração (www.mundoalternativo.com.br) |
(星のカービィ, Hoshi no Kābī, lit. Kirby das Estrelas)
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Stereophonics |
Ei ei! Mais uma lista nostálgica de séries. Olha, tenho que revelar aqui que essas listas são grandes responsáveis por um bom número de acessos do blog, isso me motiva a criar mais e mais. Para aproveitar o dia 21 de setembro, o dia do adolescente, resolvi recordar séries que vi na fase criança e adolescência no canal Warner. E para aproveitar também que em setembro de 2020, a Warner Channel Brasil faz 25 anos de vida e quero listar aqui algumas séries que acompanhei por lá. Na real, a WB Brasil parece ter chegado no Brasil apenas em meados de 1996. Só fui saber da existência do canal no final de 2000, com 5 aninhos de idade (ô Deus...), quando meu pai assinou a Tv. Nessa época eu assistia vários desenhos por lá, como o Ace Aventura, Pinky e Cérebro, Animaniacs, Tiny Toons (talvez o que assisti mais), Batman do Futuro, Superman (a série animada) etc. Já na faixa de seriados, minha mãe é quem mais assistia (e eu acabava assistindo junto, só tínhamos uma televisão em casa, então tinha que ser compartilhado), mas eu acabei descobrindo trunfos pela programação que até hoje eu gosto!
Vamos lá!
Vou começar pelas comédias, pois o canal sempre priorizou esse gênero (no caso, as sitcoms).
Ilustração por W. Segundo: www.mundoalternativo.com.br |
1. Full House
Na TV, há sempre espaço para uma sitcom familiar completamente inofensiva, um gênero ideal para ver em dias cansativos ou momentos ruins da vida.
Aqui temos, o recém-viúvo e reporter de TV, Danny Tanner (interpretado por Bob Saget) que precisa de ajuda para criar as três filhas. A solução que ele encontra é que seus melhores amigos - o aspirante a estrela do rock Jesse Katsopolis (interpretado por John Stamos) e o comediante Joey Gladstone (interpretado por Dave Coulier), se mudem para sua casa, uma residência vitoriana de dois andares, mas apertada (para essa grande família), no bairro Lower Pacific Heights, em São Francisco, Califórnia. Os três homens tentam dar continuidade à carreira e ao, mesmo tempo, servir de exemplo para as filhas de Danny: D.J., Stephanie e Michelle.
A série recorreu aos típicos clichês das sitcoms, como mal-entendidos, rivalidade entre irmãos e mentirinhas bobas que acabam tomando outras proporções, mas, no final de cada episódio, tudo se resolve, graças ao poder do amor e da comprensão.
Full House mostra as dificuldades que todo pai encontra ao educar seus filhos durante a sua infância e adolescência, resolvendo as com amor, disciplina e humor. Através de divertidas situações, nesta casa localizada em São Francisco, também trata da incondicional amizade entre os adultos e a mútua aprendizagem que a convivência lhe traz, sem se importar com as diferentes idades.
Obs: a série foi reprisada pelo canal no aniversário de 20 anos em 2015, com episódios aleatórios.
2. Two of a Kind
Chamada de ''Dose Dupla'', pegando carona no sucesso de Full House e das gêmeas Olsen, essa série estrelada por elas mesmas contou a história de 2 irmãs gêmeas (dã) que apesar de serem quase idênticas fisicamente elas são completamente diferentes na personalidade.
Mary-Kate é uma "maria moleque", um de seus interesses é jogar um arremesso perfeito no basebol. Já Ashley é uma menina mais comportadinha e que na maioria do tempo só pensa em meninos e sempre tira nota boa na escola.
Já, Kevin é o pai das gêmeas e é um professor Universitário que acha que existe uma explicação científica para tudo, exceto como controlar as suas filhas. Até que chega Carrie Moore, uma estudante universitária que voltou para a universidade depois de ''curtir a vida'', e ela acaba virando a babá preferida das gêmeas. E ainda tem o vizinho da porta ao lado, chamado Max que é o melhor amigo de Mary-Kate.
Bom, a série era bem familiar e bobinha, mas eu gostava muitos das gêmeas e consumia tudo quanto era filme e série delas, inclusive o desenho animado ''Mary Kate e Ashley em Ação''. Já, Two of a Kind não durou muito, mas era regra acompanhar elas todas as quartas, triste foi o dia que sintonizei e já não encontrei a série em exibição.
obs: a série fazia dobradinha na grade com ''Jesse'' seriado protagonizado por Christina Applegate, mas que eu tenho pouquíssima recordação.
3. The Fresh Prince of Bel Air
O Novo Príncipe de Bel Air ou melhor ''Um Maluco no Pedaço'', já coloquei a série em várias listas aqui do blog, pois realmente foi marcante.
A estrutura da série é ainda mais marcante com a música-tema que não sai da cabeça, composta por Will Smith e seu DJ (um convidado ocasional) ''Jazzy Jeff''. O enredo, enviado pela mãe para a casa de parentes no elegante bairro californiano de Bel-Air, a postura descontraída e a imaturidade de Will contrastam com o gentil, mas rígido Tio Phil (interpretado por James Avery), o divertido mordomo Geoffrey (interpretado por Joseph Marcell) e o tenso primo Carlton (Alfonso Ribeiro, cuja dancinha marcou muito o seu personagem). No início Will não se dá muito bem, pois sendo um garoto humilde, não comporta-se de maneira inadequada, além de mostrar-se desinteressado pelos estudos e ainda arrumar várias atrapalhadas para a família de seus tios e primos na sofisticada casa.
A série em si nunca foi levada a sério, a escalação de outra atriz para interpretar a Tia Vivian, por exemplo, deu lugar a inúmeras piadas internas sobre sua nova aparência. O segredo do sucesso, contudo, é que, além de cômico, o seriado sempre teve sua dose de emoção.
Obs: a série foi reprisada pelo canal no aniversário de 20 anos em 2015, com episódios aleatórios.
4. Maybe It's Me
Molly Stage já está acostumada a viver com pessoas muito estranhas: sua mãe, Mary, que adora pegar dinheiro dos outros, e seu pai, Jerry, um doce homem cujo único objetivo na vida é realizar sua verdadeira paixão: treinar o time de futebol feminino de Molly. Os irmãos de Molly são Grant, que sonha se tornar um famoso astro do rock gospel, e Rick, um garoto briguento que adora passar trotes para a polícia e guarda Rolexes falsos no banheiro. Tudo isso sem contar suas irmãs gêmeas mais novas, as terríveis Mindy e Cindy, e seus avós. Para piorar a vida de Molly, sua mãe convida o garoto com quem ela gostaria de sair para um jantar em sua casa.
Um dos meus episódios favoritos foi o ''The Magic CD''. Na escola, Molly encontrava um CD com uma eclética seleção de músicas românticas escrito ''Músicas para Ela'', e tenta descobrir que foi que as gravou. Mary fica brava com Jerry mas não quer contar o motivo para ele. Enquanto Jerry tenta se desculpar com Mary usando o CD que Molly encontrou, Rick o usa para tentar conquistar as garotas.
Uma das diferenças da série, é que ela usava elementos gráficos que acompanham algumas cenas, dando um toque original e engraçado. E cenas reais dos ''pesadelos'' que Molly imaginava. Então é possível imaginar como a desolada Molly sofre com essa família e, consequentemente, vive um pesadelo. Or, maybe it’s just me.
Foi ao ar em meados de 2002/2003 pela Warner, até ser exibido também pelo SBT como ''Os Pesadelos de Molly'', até os dias de hoje guardo gravações dessa época. A série era legalzinha, mas hoje em dia revisitando alguns episódios, não era tão divertida assim. rs
5. What I Like About You
Outra comédia divertida e bobinha ao mesmo tempo que acompanhei bastante. Duas irmãs, dois mundos... e um só apartamento. Holly (Amanda Bynes, no auge de sua carreira), uma garota de 16 anos com boas intenções mas que sempre se mete em problemas, decide mudar-se com sua irmã Valerie (Jennie Garth, da prestigiada "Beverly Hills 90210"), logo que o pai de ambas é transferido para o Japão. Val, que com 28 anos conseguiu uma vida perfeita, recebe sua irmã em seu recém comprado apartamento, onde todas as loucuras desta comédia iniciam. Holly chegou na vida de sua irmã para muda-la por completo, enquanto a relação de ambas se coloca em prova com esta produção.
Assisti tanto na Warner, quanto nas manhãs de domingo do SBT, como um tempo depois começou a ser exibido nas noites do canal Boomerang. Achava muito divertido o humor da série, Jennie Garth e Amanda Bynes deram muito certo juntas.
Obs: a série foi lembrada e reprisaram o pilot em comemoração aos 20 anos do canal.
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Partindo para os dramas...
6. O Toque de um Anjo
(Touched by an Angel)
Mulheres também tem vez na TV americana. E O Toque de um Anjo mostrou isso durante muito tempo manteve um público feminino cativo, interessado no drama açucarado da série estrelada pelos anjos Tess e Monica, que desciam à Terra para ajudar mortais necessitados. A série chegou a entrar quatro vezes na lista semanal dos 10 programas mais assistidos dos EUA e sempre teve boa audiência.
Mônica (interpretada por Roma Downey) é um anjo-da-guarda moderno enviado constantemente à Terra para ajudar pessoas em situação adversa. Que precisam mudar suas vidas antes que seja tarde demais. Belíssima figura angelical, ela é uma espécie de assessora de Deus. As vezes, Mônica confia mais em seu talento do que na força dos milagres para cumprir suas missões divinas, inspirando os desiludidos com amor e esperança, administrando duras lições aos desencaminhados ou enfrentando o diabo em pessoa. Mônica acaba sempre se envolvendo apaixonadamente com a vida das pessoas que precisam de sua ajuda. Humanos que necessitam de um toque de anjo. Às vezes, entretanto, ela chega perto demais dos objetos de suas missões. É nestas ocasiões que o anjo supervisor, Tess (interpretada pela Della Reese), aparece para colocar Mônica de volta a suas tarefas divinas. Esperta e sarcástica, Tess não é facilmente enganada. Junto com elas, há Andrew (interpretado por John Dye), um amável anjo da morte que, apesar da função, não provoca medo, pois também ajuda na solução dos problemas. Quem quer que cruze pelo caminho de Mônica, Tess e Andrew acaba sentido realmente O Toque de um Anjo.
Todos os episódios traziam histórias sobre valores da vida humana, e, em alguns casos, estas acabam sendo engraçadas e divertidas de se assistir, dando aos telespectadores verdadeiras lições de vida sobre valores humanos e amor ao próximo.
No Brasil fez sucesso mesmo na grade de programação da Warner Channel por muitos anos. Conheci a série através da minha mãe que curtia cada episódio, um dos mais memoráveis foi o episódio ''Salmo 151'' da 5a temporada da série, exibido no Brasil em meados de 2001/2002/2003 (em reprises constantes). A série perdurou na grade do canal até 2006, desde então não foi mais exibida (uma pena!) mas foi exibida todas as nove temporadas e reprisada a exaustão também. Pena que até hoje nenhum outro canal exibiu a série, fico a espera de algum Streaming resgatar esse clássico.
7. Cold Case
Obs: a série foi lembrada e reprisaram o pilot em comemoração aos 20 anos do canal.
Obs: a série foi lembrada e reprisaram o pilot em comemoração aos 20 anos do canal.
Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman é uma série sobre o Homem de Aço que se tornou um verdadeiro clássico entre as séries. Ao contrário de muitas séries e filmes a respeito do Superman, onde ele é mostrado sempre como sendo um cara muito sério, bem típico das produções da DC Comics, no caso de Lois e Clark, o Superman é mostrado de forma um pouco mais divertida e até mesmo mostrando seu lado romântico.
Foi um dos grandes sucessos da DC Comics nos anos 90. Com uma trama estruturada e apresentando importantes vilões do Superman nos quadrinhos, a série focaria em abordar um pouco mais da relação de Lois e Clark. Que é um dos maiores baratos da série é essa louca relação entre Lois e Clark, cheia de brigas, momentos bonitinhos, implicâncias e companheirismo.
Falando da série em si, “Lois & Clark” (chamo assim porque a série ficou conhecida apenas por esse nome) aborda sempre a relação entre os dois protagonistas, sendo que em diversos momentos, Lois Lane tem mais destaque que o próprio Superman, já que ela é tratada como a intrépida jornalista que está sempre em busca das melhores matérias e que não mede esforço para consegui-las. Assistia muito acompanhado da minha mãe.
12. Smallville
Antes do herói e da lenda, havia um adolescente chamado por seus pais adotivos de Clark Kent. Um rapaz que conhecerá no futuro sua verdadeira missão. Agora, ele é somente um jovem com as dúvidas e inquietudes de um adolescente comum, mas que deve aceitar os desafios e entender seus superpoderes. Esta é a nova história sobre o mito do Super-Homem, um personagem clássico.
Clark não usa óculos, nem roupa de super-herói, e não pode voar. Um rapaz dividido entre uma vida normal e seu invitável destino em "Smallville".
Tudo começa há 12 anos atrás numa chuva de meteoros que causa modificações inesperadas nas vidas dos moradores de Smallville, Kansas. Uma tragédia natural que enche a cidade de medos e temores. Das cinzas surge Clark Kent, um adolescente que tentará entender seus superpoderes, os efeitos decorrentes da Kryptonita e os problemas da sua geração. Um rapaz que lutará contra os estranhos seres que invadiram a cidade após o desastre.
Jonathan e Martha Kent são os pais adotivos de Clark e os guardiões de sua identidade secreta. Após a chuva de meteoros, eles descobrem uma nave com uma criança e resolvem adotá-la. O menino cresce, leva uma vida normal, mas mesmo acompanhado de amigos como Pete Ross e Chloe Sullivan, Clark sentirá sempre uma solidão, devido às suas origens extra-terrestres.
Passou muitos e muitos anos na grade da Warner, sem falar nas constantes reprises do SBT e até mesmo na MTV Brasil.
13. Supernatural
O coração e a alma da série são os irmãos Winchester Sam e Dean (interpretados por Jared Padalecki e Jensen Ackles, respectivamente), cuja mãe foi morta por um demônio e cujo pai os colocou num rumo de enfrentamentos com monstros de outro mundo. A série nunca deixa de ser terror puro, com transmorfos parasitas sugando a força vital da mãe deles e algumas bruxas realmente terríveis, mas sua verdadeira força vem de uma história mais abrangente, que revela as origens de Sam e seu papel num apocalipse próximo.
Talvez seu maior destaque também seja a tendência de fazer humor com o texto e a linguagem do seriado. Quando ficamos sabendo que Sam e Dean são os heróis de uma série de livros narrando as aventuras que vemos na tela, a série faz graça consigo mesma e com os fãs.
Supernatural (ou Sobrenatural) realiza o difícil truque de contar histórias apocalípticas a sério, mas sempre ciente do absurdo do tema. Em um mundo em que o fantasmagórico só costuma ser derrotado pela classe média, é refrescante ver dois heróis de classe trabalhadora botando pra quebrar e curtindo rock clássico.
A série estreou na Warner por ali no final de 2005 (creio eu), permanecendo em exibições constantes, porém a série foi seguindo temporada por temporada e acabou sendo limada da programação, retornando depois sob protestos dos assinantes. Voltou a grade e permanece até os dias de hoje, sendo Supernatural a única série dessa lista que ainda está no ar na Warner.
(Bônus - Menção nostálgica) 14. Mortal Kombat
Baseada na popular saga de videogames Mortal Kombat, descobri essa série na época em que os jogos do Mortal Kombat estavam em alta (lembra do FATALITY?! hahaha), pois é, meu irmão e eu descobrimos a exibição zapeando. A série era bem confusa (não entendia muito, era bem novo) por isso acompanhei pouquissimos episódios (até porque a série não teve muito mesmo).
No enredo, após triunfar o Torneio de ''Mortal Kombat'' derrotando Shang Tsung e salvando o ''Domínio da Terra'', Kung Lao precisa treinar uma nova geração de guerreiros para o próximo Torneio. Enquanto isso, Shang Tsung que está no exílio, tenta impedi-lo contando com a ajuda de guerreiros sobrenaturais tais como o perigoso Scorpion e o traiçoeiro Sub-Zero. Pois é! O SBT também exibiu os episódios da série em forma de ''filmes'' (se eu não me engano, mas enfim...) essa é do fundo do baú mesmo, vale muito pela nostalgia.
A voz de uma geração.
Aluno tímido se transforma num locutor de uma rádio pirata, como Harry Hard, para “desabafar” e delatar o que acha de errado no dia a dia de sua escola. Ele revoluciona o pensamento de seus colegas, criando a maior confusão com professores, diretora, autoridades da cidade e repórteres. Será que ele conseguirá defender sua causa?
No dia 21 de setembro é comemorado o dia do adolescente. Então decidi trazer um filme ''Um Som Diferente'' com uma temática adolescente, porém com um enredo bem inteligente. Mostrando, de uma perspectiva adolescente, coisas como gravidez na adolescência, suicídio e depressão, sexo e dinâmica social no ensino médio.
De dia Mark Hunter (interpretado pelo Christian Slater) é um estudante tímido numa pequena cidade do Arizona. Mas à noite ele é Hard Harry, o cínico DJ sem censura de uma estação de rádio pirata que está incendiando a cidade com seus engraçados monólogos sobre sexo, amor e o rock.
Christian Slater como ''Hard Harry'' em ''Um Som Diferente'' |
Idolatrado por seus colegas de classe - que não sabem sua verdadeira identidade. Harry se torna um herói, inspirando seus ouvintes a descobrir suas próprias vozes de rebelião e individualismo. Mas quando ele denuncia a corrupta direta da escola, ela chama os policiais para calarem a voz de Harry.
Mark vive um estilo de vida semelhante ao do Superman. Ele é um geek durante o dia e até usa óculos para esconder sua identidade. À noite, ele tira os óculos e é um super-herói do microfone. Os alunos ligam para a linha tefonica de Harry com problemas tão variados que todos podem encontrar algo com que se identifiquem. Uma linda garota loira está cansada de fingir ser perfeita. Um adolescente gay fica frustrado com o bullying que sofre. Outra menina é expulsa da escola depois de descobrir que está grávida. Gay ou heterossexual, homem ou mulher, gordo ou magro, ''Harry'' sempre tem palavras de auto-afirmação de sabedoria para cada um deles.
O anonimato do programa de rádio e seu “codinome”(Hard Harry) deu-lhe a força para compartilhar seus pensamentos, seus gostos, suas opiniões e sua honestidade crua que conectava seus ouvintes em um nível pessoal e como um grupo. Harry canta sobre educação, poluição e falta de liderança na América. O filme convida os adolescentes a acordar, assumir o controle de suas vidas e fazer a diferença no mundo.
Um Som Diferente (no original, Pump Up the Volume) foi lançado em 1990. Isso foi antes do autor desse blog nascer e da internet e, que é um detalhe importante para lembrar quando você reassistir este filme, ou vê-lo pela primeira vez, porque a maneira como Mark se conecta pelas ondas do rádio usadas ilegalmente para alcançar a galera é algo que pode parecer antiquado agora. Mas, na época, era poderoso e inspirador, principalmente porque Mark, em seu cotidiano, “pessoalmente”, era um cara introvertido e isolado, o que faz muitos por aí se identificar com o personagem. Falando nisso, esse personagem do Christian Slater é ótimo e eu amo o quão tímido ele é em público e o quão legal ele é quando ele é o anônimo “Hard Harry” e simplesmente se solta. Eu mesmo gostaria de ser assim, eu acho que sou, talvez. Não sei! (rsrs). Eu era muito tímido quando adolescente e a ideia de dirigir anonimamente uma estação de rádio pirata realmente me atraía. Qual garoto ou garota não sonhou em ter um espaço anônimo onde pudesse falar o que quisesse, ser o que imaginasse, soltar todos os seus anseios e abrir sua alma? A internet veio como um sopro nesse vazio existencial, por isso vemos tantos fakes por aí.
É um filme com uma mensagem que defende a ideia de como a influência de todas as formas e tamanhos pode ser usada como uma ferramenta eficaz para a mudança, ''Um som diferente'' é uma celebração da livre expressão que faz a gente rir, curtir ótimas canções e pensar...
Não posso terminar esta análise sem mencionar a trilha sonora INCRÍVEL. A música era uma parte vital do programa de rádio de Mark e ajudou a fortalecê-lo, eliciar ressonância emocional e conectar suas palavras aos ouvintes. A música é uma força poderosa para a história, e as canções escolhidas para acompanhar o filme são inesquecíveis e emocionantes também. Somos apresentados a Leonard Cohen, que eu curto muito, apresentando uma ótima versão cover de sua canção ''Everybody Knows'', e uma mistura eclética de punk, alternativa e até hip-hop que reunidos em um álbum de uma poderosa trilhas sonora.
Encontre sua voz e use-a!
Dire Straits |
Vocalista do Switchfoot, Jon Foreman. |
"Nós gostamos de surfar e surfamos a vida toda, então para nós, esse nome faz sentido." (Jon Foreman responde durante entrevista a Jesus Freak Hideout)
U2 |
Keep on Rising, do Bent Fabric |
Creedence Clearwater Revival |
Level 42 |